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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
DE OLHO EM MEDICINA

Cruzeiro do Sul (CSED3) vai às compras pela primeira vez desde o IPO, em negócio de R$ 171 milhões. Foi uma boa pedida?

De olho nos vestibulares de medicina, a companhia fechou a compra de 100% do Centro de Ensino de Pinhais — e BTG Pactual vê negócio com bons olhos; confira

Camille Lima
Camille Lima
7 de junho de 2024
10:28 - atualizado às 10:30
Cruzeiro do Sul, Campus Paulista - Imagem: Divulgação / Cruzeiro do Sul

Na noite da última quinta-feira (6), a Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) decidiu ir às compras — e anunciou sua primeira aquisição desde a abertura de capital (IPO), em 2021.

De olho nos vestibulares de medicina, a companhia fechou a compra de 100% do Centro de Ensino de Pinhais, por meio de sua subsidiária Positivo.

Localizado no Paraná, o Centro de Ensino de Pinhais possui um valor de firma (enterprise value) estimado de aproximadamente R$ 184,3 milhões, considerando as dívidas.

A cifra representa um pagamento de aproximadamente R$ 1,197 milhão por vaga autorizada ou R$ 1,002 milhão por vagas totais, considerando as autorizadas, Prouni e FIES. 

Segundo fato relevante enviado à CVM, a transação representa um “importante passo para a CSED na região metropolitana de Curitiba”, já que permitirá a expansão da atuação da companhia para o lado leste da região.

“Além de reforçar sua presença em uma das principais capitais do país, a CSED ampliará a oportunidade de matrículas em medicina em seu concorrido vestibular na região”, disse a empresa. 

Isso porque a transação acrescentará 154 vagas de medicina ao portfólio da Cruzeiro do Sul — em adição às 169 vagas já autorizadas no campus Ecoville da Universidade Positivo. Com isso, a operação da companhia em cursos de medicina subiu para 839 vagas.

As ações da Cruzeiro do Sul abriram em alta nesta sexta-feira (7). Por volta das 10h15, os papéis subiam 3,04%, negociados a R$ 4,07. No ano, os ativos ainda marcam desvalorização da ordem de 23%.

Quanto a Cruzeiro do Sul (CSED3) vai desembolsar na compra 

Controlada da Cruzeiro do Sul (CSED3), a Positivo se comprometeu a pagar inicialmente cerca de R$ 171,25 milhões aos vendedores. 

Desse total, aproximadamente R$ 161,25 milhões serão desembolsados na conclusão da operação, enquanto os R$ 10 milhões restantes serão pagos em até 10 dias úteis após a definição do valor do ajuste de preço, corrigidos pelo CDI.

A cifra ainda poderá ser acrescida de R$ 11,31 milhões, atualizada pela inflação (IPCA), em uma parcela adicional caso não haja contingências a partir do anúncio da aquisição;

Os vendedores também poderão receber um valor adicional, a título de earn-out, na quantia de até R$ 167,9 milhões, atualizada pelo IPCA e que poderá ser paga em três parcelas anuais.

O earn-out está condicionado à obtenção do direito de ofertar até 146 vagas adicionais no curso de medicina.

O que dizem os analistas?

Na avaliação do BTG Pactual, a compra do Centro de Ensino de Pinhais foi “um grande negócio” para a Cruzeiro do Sul (CSED3).

“Esse movimento parece a aquisição mais barata no segmento de medicina nos últimos quatro anos”, destacam os analistas, em relatório.

Além disso, o negócio pode aumentar as expectativas dos investidores para mais movimentos inorgânicos nesse sentido, segundo o banco.

O BTG manteve a recomendação de compra para os papéis CSED3, com preço-alvo de R$ 6,50 para os próximos 12 meses, implicando em um potencial de valorização de xx% em relação ao último fechamento.

Para os analistas, a companhia oferece uma “boa combinação” de exposição diversificada a diferentes segmentos de ensino superior, um rendimento sólido de fluxo de caixa livre (FCF) de mais de 10% em 2024, um balanço menos alavancado.

Além disso, o banco vê um valuation atrativo na companhia, que atualmente negocia a um múltiplo de 4 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda (EV/Ebitda) de 2024 e a 6 vezes a relação preço/lucro (P/E) deste ano.

Já para o Itaú BBA, a cifra de R$ 1,2 milhão por assento parece “um múltiplo atraente” em relação aos montantes já pagos por cadeiras de medicina no país.

“A transação ressalta a estratégia da empresa em direção a cursos de alta qualidade e reforça o modelo de negócios resiliente da Cruzeiro do Sul”, escreveu o banco.

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