China passa a investigar Nvidia (NVDC34) por acusações de prática de monopólio, e ações caem até 2% em Nova York
De acordo com a agência estatal de regulação do mercado, são examinadas algumas das ações recentes da fabricante de chips e semicondutores
Gigante do mercado de Inteligência Artificial (IA), a Nvidia (NVDC34; NVDA) está sendo investigada pelo governo da China sobre alegações de violação de regulamentos antimonopólio, disse a Televisão Central da China nesta segunda-feira (9).
De acordo com a agência estatal de regulação do mercado, são examinadas algumas das ações recentes da fabricante de chips e semicondutores. Entretanto, não foram detalhadas quais ações seriam essas ou que tipo de punição a empresa sofreria.
O que se sabe é que a investigação acontece em um momento difícil para a relação entre os Estados Unidos — e, consequentemente, suas empresas — e a China, com o acirramento das tensões comerciais entre os países, em especial no desenvolvimento de produtos relacionados à Inteligência Artificial.
Com isso, as ações da Nvidia chegaram a cair mais de 2% nas primeiras horas do pré-mercado em Nova York, mas reduziram a queda ao longo da manhã.
Nvidia vs. China — e alternativas
As restrições impostas por Washington em anos anteriores limitaram as vendas de chips avançados para empresas chinesas — uma medida que provocou críticas de Pequim.
Mesmo com os esforços da Nvidia para tentar se adequar às novas regras norte-americanas, a empresa ainda fornece ferramentas para desenvolver tecnologias relacionadas a IA para clientes chineses.
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Mas Pequim não ficou parada enquanto os EUA impunham sanções aos negócios. O país governado por Xi Jinping reclama a ilha de Taiwan para si, e a região é responsável por algo entre 60% a 90% da produção de semicondutores do planeta por meio da companhia TSMC.
Do mesmo modo, a China também vem explorando outras empresas para reduzir ou eliminar a dependência da Nvidia. Ao todo, são sete companhias — três conhecidas e quatro fora do radar — que estão sendo observadas para este fim.
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Já que o pessimismo virou o consenso, vou aqui argumentar por que de fato uma recessão é ainda improvável (com uma importante qualificação final)
