Chapter 15: Light (LIGT3) pede reconhecimento de processo de recuperação judicial nos Estados Unidos
Objetivo é ingressar na lei de falências americana para aplicar nos Estados Unidos as medidas de reestruturação de dívidas aprovadas no Brasil
A Light (LIGT3) vem dando passos em direção ao fim de sua recuperação judicial no Brasil, mas a próxima etapa de reestruturação da empresa de energia com sede no Rio de Janeiro ainda deve envolver a Justiça dos Estados Unidos — e deve começar em breve.
Nesta quarta-feira (16), a Light informou, em comunicado ao mercado, que deu início ao pedido de reconhecimento do processo de recuperação judicial também nos EUA.
O pedido em questão foi feito com base no Chapter 15, a lei de falências americana destinada a processos e recuperação judicial originados em outros países.
Caso seja aprovado, a empresa vai poder aplicar, em território americano, as medidas de reestruturação de dívidas aprovadas no processo de recuperação judicial no Brasil.
Além disso, o pedido garante que sejam conferidos os plenos efeitos e eficácia do processo em curso no Brasil, como forma de proteger os ativos da empresa de energia também nos EUA.
A audiência que decidirá sobre o procedimento do Chapter 15 será realizada em data a ser designada pela Corte de Falências dos Estados Unidos, informou a Light no comunicado.
Leia Também
Segundo a companhia, “o procedimento do Chapter 15 representa mais uma etapa para a implementação das medidas previstas no plano de recuperação para a reestruturação do endividamento financeiro da companhia e equacionamento da sua estrutura de capital”.
O plano de recuperação judicial da Light (LIGT3)
Em meados de junho, a Justiça do Rio de Janeiro homologou enfim o plano de recuperação judicial da Light (LIGT3). Os termos já haviam sido acordados com os principais credores e detentores de títulos (bondholders) da Light no mercado internacional em maio deste ano.
Mas, para que os termos acordados sejam implementados no exterior, a Light ainda depende da instauração de procedimentos em outras jurisdições internacionais.
Por conta disso, a companhia deu início, em julho, ao chamado “scheme of arrangement” perante a High Court of Justice da Inglaterra e do País de Gales, no Reino Unido.
Basicamente, o “esquema de arranjo” é um acordo aprovado em tribunal para ajudar as companhias em dificuldades financeiras a chegarem a acordos com seus credores, permitindo a quitação das dívidas dentro de um período de tempo acordado.
A Justiça britânica determinou que a Light convocasse uma assembleia única dos credores para discutir os termos do “scheme of arrangement”. No entanto, a assembleia chegou a ser adiada duas vezes pela empresa, e agora está agendada para esta quinta-feira (17).
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Injeção de novos recursos
Além dos acordos com credores, o plano de recuperação judicial também inclui a injeção de novos recursos na empresa de, no mínimo, R$ 1 bilhão e, no máximo, R$ 3,7 bilhões.
Os acionistas de referência — Nelson Tanure, Beto Sicupira e Ronaldo Cezar Coelho — vão aportar ao menos R$ 1 bilhão na capitalização. O trio também assumiu o compromisso de subscrever eventuais sobras da operação e aumentar o tamanho do cheque.
Dinheiro sujo na energia limpa: bilionário indiano é indiciado nos EUA por contratos ilegais que renderam mais de US$ 2 bilhões
Gautam Adani já foi o homem mais rico da Ásia, mas acusações de corrupção estão “torrando” o patrimônio do indiano desde o começo do ano passado
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
G20: Ministério de Minas e Energia assina acordo com a chinesa State Grid para transferência de tecnologia
A intenção é modernizar o parque elétrico brasileiro e beneficiar instituições de ensino e órgãos governamentais
Setor favorito dos gigantes: 40% dos gestores preferem energia e saneamento; BTG revela ação que pode disparar com os holofotes
Ação de serviços básicos recomendada pelo banco pode saltar até 64% e pagar dividendos atrativos; veja qual é
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília
Por que o Warren Buffett de Londrina não para de comprar ações da MRV (MRVE3)? Gestor com mais de R$ 8 bilhões revela 15 apostas na bolsa brasileira
CEO da Real Investor, Cesar Paiva ficou conhecido por sua filosofia simples na bolsa: comprar bons negócios a preços atrativos; veja as ações no portfólio do gestor
Light (LIGT3) recebe luz verde para recuperação judicial nos Estados Unidos
A aprovação do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos permite que termos acordados com credores sejam implementados em território norte-americano e no Brasil
Trens movidos a vento? CCR e Neoenergia fecham acordo para usar energia eólica em linhas do Metrô e da CPTM em São Paulo
Grupo CCR adquire participação minoritária em parque eólico no Piauí, para otimizar custos e atender demanda elétrica do transporte público paulistano
Dividendos da Eletrobras (ELET3) vêm aí? Lucro da companhia dispara mais de 380% no 3T24 — e aqui estão os motivos para você comprar as ações, segundo analistas
Bancos mantiveram a recomendação de compra para os papéis da empresa após a divulgação do balanço, ressaltando o momento positivo no setor elétrico
Acionistas da Isa CTEEP aprovam mudança de nome e empresa passa a se chamar Isa Energia; código das ações também será alterado
Com isso, os papéis TRPL3 (ordinária) e TRLP4 (preferencial) passam a se chamar ISAE3 (ordinária) e ISAE4 (preferencial)
Taesa (TAEE11) sobe na B3 após anunciar R$ 230 milhões em dividendos e JCP e resultado sem surpresas no 3T24
O lucro líquido regulatório teve leve contração de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023, a R$ 307,3 milhões
Com aumento de mais de 230% no lucro, Vibra (VBBR3) “segue entregando tudo” e ações ficam entre as maiores altas do Ibovespa — vale a pena comprar agora?
A Vibra, maior distribuidora de combustíveis do país, apurou um lucro líquido de R$ 4,2 bilhões no 3T24, segundo dados divulgados ontem
Energia renovável: EDP compra mais 16 novas usinas solares por R$ 218 milhões
Empreendimentos estão localizados na Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, e somam 44 MWp de capacidade instalada
É oficial: AES Brasil e Auren (AURE3) criam a 3ª maior geradora de energia do país — mas maioria dos acionistas de AESB3 pula fora do negócio
Para além da combinação de negócios, as empresas de energia elétrica divulgaram ontem os balanços do terceiro trimestre de 2024; confira os números
O tempo parece voar: A uma semana das eleições nos EUA, Ibovespa repercute balanço do Santander e relatório de produção da Petrobras
Ibovespa subiu pouco mais de 1% ontem na esteira da expectativa com novas medidas de cortes de gastos pelo governo
Justiça do Reino Unido aprova acordo da Light (LIGT3) para reestruturação de dívidas com credores internacionais
Corte inglesa confirmou a proposta aprovada neste mês com 99,4% dos bondholders no âmbito do “scheme of arrangement”
Ações da AES Brasil (AESB3) desabam mais de 20% na B3 antes da incorporação pela Auren. O que está por trás da queda?
O tombo das ações acontece na semana de fechamento da combinação de negócios entre a AES e a Auren — que resultará no fim da negociação dos papéis AESB3 na bolsa
Luz no balanço da Enel em SP: lucro cresce 58% no terceiro trimestre e companhia cita apagão nos resultados
A empresa afirma que até o dia seguinte ao evento climático extremo, a energia já havia sido restabelecida para cerca de 80% dos consumidores afetados
Qual ação de energia vai brilhar no 3T24? O JP Morgan aponta a Eletrobras (ELET3) como a ‘vencedora’ em meio ao clima seco e bandeira vermelha na tarifa
Para os analistas, as perspectivas ainda são fortes para a distribuição de energia, com uma melhora de cenário para o segmento de geração de eletricidade
Com caixa reforçado após o follow-on, Eneva (ENEV3) está pronta para aquisições — e BofA agora vê potencial de alta de 24,8% para as ações
O Bank of America manteve recomendação de compra para os papéis e elevou o preço-alvo a R$ 18, o que implica em uma valorização de 24,8% frente ao último fechamento