🔴 RETORNOS REAIS DE ATÉ 8,67% AO ANO, ISENTO DE IR – CONHEÇA A RENDA FIXA ‘TURBINADA’

Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

UMA LUZ NOS NEGÓCIOS

Após compra da AES Brasil, chegou a hora do ‘amanhecer de uma nova era’ para a Auren (AURE3)? Ações saltam na bolsa depois de bancão responder a essa pergunta

Na publicação, os analistas do Itaú BBA mantiveram recomendação neutra para as ações da Auren, mas elevaram o preço-alvo do papel

Renan Sousa
Renan Sousa
4 de dezembro de 2024
12:00 - atualizado às 0:05
Logo da Auren (AURE3)
Logo da Auren (AURE3) - Imagem: Divulgação

Auren (AURE3) e a AES Brasil (AESB3) definiram a combinação de negócios que forma a terceira maior empresa de geração de energia do país no último dia de outubro deste ano. A fusão gerou um vai e vem no mercado, com as ações da primeira empresa acumulando queda de 22,8% desde o começo de 2024. 

Vale dizer que as ações AESB3 deixaram de ser negociadas no mesmo dia da fusão com a Auren. Isso porque a AES Brasil foi incorporada pela ARN Holding Energia que, por sua vez, foi incorporada pela Auren.

Mas, nesta quarta-feira (4), a empresa está na ponta positiva do Ibovespa, com uma alta de 2,18% por volta das 10h30 de hoje, com as ações negociadas a R$ 9,83. No mesmo horário, o principal índice da B3 avançava 0,2%, aos 126.149 pontos. 

Uma das explicações está em um relatório do Itaú BBA, publicado na manhã de hoje — com o título “o amanhecer de uma nova e desafiadora era para Auren.”

Na publicação, os analistas mantêm a recomendação equivalente à neutra (market perform) para as ações, mas com uma elevação do preço-alvo de R$ 14,20 para R$ 15,10, o que representa um potencial de alta de 56,7% em relação ao fechamento da última terça-feira (3). 

Entenda o que o bancão viu de positivo na Auren — e o que pode melhorar a partir da fusão com a AES:

Leia Também

A hora da Auren (AURE3) após a fusão

A elevação do preço-alvo leva em conta não apenas a aquisição da AES Brasil, mas também os mais recentes resultados trimestrais da Auren. 

No trimestre encerrado em setembro, o lucro líquido da empresa de energia atingiu os R$ 270,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 838,1 milhões no mesmo período de 2023. A receita também aumentou para R$ 2,046 bilhões, alta de 25,8% no mesmo intervalo. 

Além disso, a alavancagem (relação entre a dívida líquida e a geração de caixa da empresa, medida pelo Ebitda) vem reduzindo ao longo dos últimos trimestres, ainda que o impacto da aquisição da AES Brasil tenha afetado o indicador. 

A expectativa do Itaú BBA é de que a alavancagem atinja os 6 vezes a relação dívida/Ebitda em 2024, mas caia para 4,5 vezes em 2025, 4,4 vezes em 2026 e 3,7 vezes em 2027.

Essa melhora contínua deve ser impulsionada pela geração de caixa livre (free cash flow, ou FCF), que sempre foi um ponto forte da Auren e deve ser impulsionada após a fusão, dizem os analistas.

Nem tudo que reluz…

Ainda que a incorporação da AES Brasil seja vista com bons olhos, toda aquisição tende a gerar um impacto no caixa e nas operações da empresa.

Somando isso ao ambiente macroeconômico pouco favorável projetado para os próximos anos, os analistas do Itaú BBA destacam que é preciso cautela daqui para frente.

“Embora reconheçamos as capacidades de gestão da Auren e seu compromisso com uma sólida recuperação, o ponto de partida de uma empresa com alavancagem esperada próxima a 6x até o final de 2024 é inegavelmente desafiador”, escrevem os analistas.

Além da alavancagem estar elevada, os dividendos também podem estar ameaçados no curto prazo — lembrando que o setor de energia é historicamente um segmento que paga proventos regulares, o que pode colocar a Auren para trás na preferência dos investidores mais impacientes.

Por fim, a Auren está exposta aos riscos naturais de qualquer fusão, exigindo foco na melhoria da gestão dos ativos e passivos, bem como na redução de despesas operacionais.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ENTREVISTA EXCLUSIVA

Após virar pó na bolsa, Dotz (DOTZ3) tem balanço positivo com aposta em outra frente — e CEO quer convencer o mercado de que a virada chegou

27 de março de 2025 - 21:46

Criada em 2000 e com capital aberto desde 2021, empresa que começou com programa de fidelidade vem apostando em produtos financeiros para se levantar, após tombo de 97% no valuation

NOVIDADE NO CÂMBIO

Do Pix ao câmbio online: Itaú anuncia transferências e pagamentos instantâneos em moeda estrangeira direto pelo app

27 de março de 2025 - 17:14

Funcionalidade é fruto da parceria entre o Itaú e a Wise Platform e permite tanto a transferência quanto pagamentos online, com rastreio das operações.

EFEITO COLATERAL

Tarifas de Trump derrubam montadoras mundo afora — Tesla se dá bem e ações sobem mais de 3%

27 de março de 2025 - 16:38

O presidente norte-americano anunciou taxas de 25% sobre todos os carros importados pelos EUA; entenda os motivos que fazem os papéis de companhias na América do Norte, na Europa e na Ásia recuarem hoje

GIGANTE DAS CARNES

JBS (JBSS3) pode subir 40% na bolsa, na visão de Santander e BofA; bancos elevam preço-alvo para ação

27 de março de 2025 - 15:58

Companhia surpreendeu o mercado com balanço positivo e alegrou acionistas com anúncio de dividendos bilionários e possível dupla listagem em NY

ENTREVISTA EXCLUSIVA

CEO da Americanas vê mais 5 trimestres de transformação e e-commerce menor, mas sem ‘anabolizantes’; ação AMER3 desaba 25% após balanço

27 de março de 2025 - 14:58

Ao Seu Dinheiro, Leonardo Coelho revelou os planos para tirar a empresa da recuperação e reverter os números do quarto trimestre

ACORDO COMERCIAL

Oncoclínicas (ONCO3) fecha parceria para atendimento oncológico em ambulatórios da rede da Hapvida (HAPV3)

27 de março de 2025 - 10:38

Anunciado a um dia da divulgação do balanço do quarto trimestre, o acordo busca oferecer atendimento ambulatorial em oncologia na região metropolitana de São Paulo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo

27 de março de 2025 - 8:20

Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Buy the dip, e leve um hedge de brinde

26 de março de 2025 - 19:58

Para o investidor brasileiro, o “buy the dip” não só sustenta uma razão própria como pode funcionar também como instrumento de diversificação, especialmente quando associado às tecnologias de ponta

DESTAQUES DA BOLSA

Braskem (BRKM5) salta na bolsa com rumores de negociações entre credores e Petrobras (PETR4)

26 de março de 2025 - 14:06

Os bancos credores da Novonor estão negociando com a Petrobras (PETR4) um novo acordo de acionistas para a petroquímica, diz jornal

REAÇÃO AO RESULTADO

JBS (JBSS3): Com lucro em expansão e novos dividendos bilionários, CEO ainda vê espaço para mais. É hora de comprar as ações?

26 de março de 2025 - 11:26

Na visão de Gilberto Tomazoni, os resultados de 2024 confirmaram as perspectivas positivas para este ano e a proposta de dupla listagem das ações deve impulsionar a geração de valor aos acionistas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump

26 de março de 2025 - 8:22

Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair

REPORTAGEM ESPECIAL

Azzas cortadas? O que está por trás da disputa que pode separar o maior grupo de moda da América Latina

26 de março de 2025 - 6:28

Apesar da desconfiança sobre o entrosamento entre os líderes, ninguém apostava num conflito sem solução para a Azzas 2154, dona de marcas como Hering e Arezzo

DESTAQUES DA BOLSA

Não é só o short squeeze: Casas Bahia (BHIA3) triplica de valor em 2025. Veja três motivos que impulsionam as ações hoje

25 de março de 2025 - 16:10

Além do movimento técnico, um aumento da pressão compradora na bolsa e o alívio no cenário macroeconômico ajudam a performance da varejista hoje; entenda o movimento

DESTAQUES DA BOLSA

É hora de comprar a líder do Ibovespa hoje: Vamos (VAMO3) dispara mais de 17% após dados do 4T24 e banco diz que ação está barata

25 de março de 2025 - 12:42

A companhia apresentou os primeiros resultados trimestrais após a cisão dos negócios de locação e concessionária e apresenta lucro acima das projeções

GANHANDO POPULARIDADE

Hapvida (HAPV3) salta na B3 com Squadra reforçando o apetite pela ação. É o nascer de uma nova favorita no setor de saúde?

25 de março de 2025 - 12:36

A Squadra Investimentos adquiriu 388.369.181 ações HAPV3, o equivalente a 5,15% da companhia de saúde

TÁ NA ATA

Sem sinal de leniência: Copom de Galípolo mantém tom duro na ata, anima a bolsa e enfraquece o dólar

25 de março de 2025 - 12:10

Copom reitera compromisso com a convergência da inflação para a meta e adverte que os juros podem ficar mais altos por mais tempo

ATENÇÃO, INVESTIDOR

Dividendos e JCP: Magazine Luiza (MGLU3) e TIM (TIMS3) vão depositar mais de R$ 700 milhões na conta dos acionistas

25 de março de 2025 - 10:46

A festa de proventos da bolsa brasileira acaba de receber mais dois nomes de peso; saiba como ter direito às remunerações e quando receber os dividendos

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Dedo no gatilho

24 de março de 2025 - 20:00

Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.

DEPOIS DE UMA DÉCADA

Goldman Sachs de saída da Oncoclínicas? Banco vende maior parte da fatia em ONCO3 para gestora de private equity; operação reacende discussão sobre OPA

24 de março de 2025 - 14:45

O banco norte-americano anunciou a venda de 102.914.808 ações ordinárias ONCO3, representando 15,79% do capital social total da Oncoclínicas

DEPOIS DO SUSTO

Investir em Petrobras ficou mais arriscado, mas ainda vale a pena colocar as ações PETR4 na carteira, diz UBS BB

24 de março de 2025 - 14:16

Mesmo com a visão positiva, o UBS BB cortou o preço-alvo para a petroleira estatal, de R$ 51,00 para os atuais de R$ 49,00

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar