Aumento de capital da Alphaville (AVLL3) termina longe da faixa do bilhão, mas reduz dívidas e traz novo acionista de peso
Quando o aumento foi anunciado pela companhia, a intenção era levantar até R$ 1,2 bilhão, mas a cifra final ficou em R$ 685 milhões

O aumento de capital da Alphaville (AVLL3) superou por pouco a faixa mínima esperada, mas ainda levará milhões para o caixa da empresa. Segundo um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (24), a operação levantou R$ 685 milhões.
Quando a capitalização foi anunciada pela companhia, em dezembro do ano passado, a intenção era levantar, no mínimo, R$ 677 milhões e, no máximo, R$ 1,2 bilhão, de acordo com a demanda.
Mas, mesmo com a cifra próxima ao piso, a conclusão da operação era importante para a empresa, que ganhou fama com os condomínios de alto padrão na década de 70 e enfrentou dificuldades financeiras nos últimos anos.
Boa parte dos recursos será utilizada para controlar o endividamento e reforçar o caixa. De acordo com a Alphaville, a dívida líquida — que terminou o terceiro trimestre de 2023 em R$ 895 milhões — terá uma redução substancial de aproximadamente 80%.
O restante das obrigações financeiras foi renegociado e terá vencimento em dez anos, com carência de principal, juros de três anos e redução do custo financeiro, de acordo com comunicado enviado à imprensa.
Com isso, a urbanizadora poderá voltar a focar na recuperação da operação. “Nosso volume de lançamentos vem crescendo ano a ano. Apenas em 2023, lançamos R$ 1 bilhão. Além disso, possuímos um landbank de R$ 23 bilhões em potencial de lançamentos futuros”, ressalta, em nota, o CEO da empresa, Klaus Monteiro.
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Alphaville (AVLL3) ganha novo acionista
“A operação é um marco importante para a empresa, que passa a ter uma estrutura de capital mais adequada ao seu modelo de negócios, priorizando rentabilidade e geração de caixa, e uma maior capacidade de investimento na ampliação do volume de lançamentos e oferta de produtos”, afirma Eduardo Bruni, sócio da Ulbrex Asset — cujo fundo foi responsável por bancar a maior parte da operação.
A gestora, que ainda não investia na urbanizadora, já chegará ao quadro na posição de principal investidora com uma fatia de 40,49%.
Um fundo do Pátria, que era até então o maior acionista da Alphaville, também assinou parte do cheque, deixando a gestora com uma participação de 37,91% no capital social da empresa.
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