Amazon Prime mais caro: preço do streaming vai subir no Brasil pela segunda vez; veja de quanto será o reajuste
A assinatura vai custar 33,5% mais por aqui, mas ainda será possível conseguir um “desconto”; saiba como
A Amazon Prime acaba de anunciar um novo aumento de preços nos planos da plataforma de streaming e varejo no Brasil.
A partir de 08 de março, a assinatura mensal vai ficar 33,5% mais cara, passando de R$ 14,90 para R$ 19,90.
Já o plano anual passará de R$ 119 para R$ 166,80 por ano — equivalente a R$ 13,90 ao mês —, em uma alta de 40,1% em relação ao preço atual.
Este é o segundo reajuste de preços dos planos no país. A última mudança aconteceu em 2022, quando os preços mensais subiram de R$ 9,90 para R$ 14,90 e os anuais, de R$ 89 para R$ 119.
Os novos preços serão aplicados a partir de 07 de abril de 2024, na próxima renovação do plano. Vale ressaltar que a atualização de preço será automática.
Para os assinantes do plano mensal, haverá a possibilidade de um “desconto” de 33% na assinatura. Se os usuários mudarem a assinatura para o plano anual até o dia 7 de março, poderão garantir o valor atual de R$ 119 por ano, pagando o equivalente a R$ 9,92 ao mês.
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É importante lembrar que a assinatura do Prime inclui benefícios como entrega grátis na Amazon, acesso ao streaming Prime Video, aplicativo de músicas Amazon Music Prime e a eBooks e revistas digitais.
A empresa destaca que, desde a última atualização de preços, a Amazon adicionou mais de 2 milhões de produtos com frete grátis e expandiu a seleção de produtos internacionais para membros Prime.
Por sua vez, o Prime Video lançou 23 conteúdos originais brasileiros, exibiu jogos ao vivo exclusivos da Copa do Brasil e da NBA e adicionou conteúdos novos diariamente.
Já no Amazon Music Prime, o catálogo sem anúncio aumentou para mais de 100 milhões de músicas.
“Continuaremos investindo para garantir que o Amazon Prime ofereça um valor excepcional para os membros”, promete a empresa.
Vale lembrar que, em meados de outubro, a Netflix encerrou o plano básico, que custava R$ 25,90, para novos assinantes.
Com a mudança, os usuários passaram a ter apenas três possibilidades de planos: o padrão com anúncios, com custo de R$ 18,90, a assinatura padrão, que custa R$ 39,90, e o premium, que sai por R$ 55,90.
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O balanço da Amazon no 4T23
O anúncio do reajuste no valor dos planos por aqui acontece dias depois de a Amazon publicar os resultados financeiros do quarto trimestre de 2023, quando a gigante do comércio eletrônico entregou um desempenho robusto.
A companhia registrou lucro líquido de US$ 10,62 bilhões entre outubro e dezembro, equivalente a um lucro por ação de US$ 1,00, em termos ajustados.
O valor ficou acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, que esperavam lucro por ação de US$ 0,80, e ainda superou o montante apurado no mesmo período de 2022, de US$ 0,03.
“Este quarto trimestre foi uma temporada recorde de compras natalinas e encerrou um 2023 robusto para a Amazon”, comemorou o CEO da Amazon, Andy Jassy, no comunicado enviado à imprensa.
Em 2023 como um todo, o lucro líquido da big tech foi de US$ 30,4 bilhões, ou de US$ 2,90 por ação. Vale lembrar que, no ano anterior, a companhia registrou um prejuízo de 0,27 por ação.
Para a XP Investimentos, a surpresa do balanço veio da receita da varejista, que subiu 13,9% no comparativo anual, a US$ 170 bilhões no quarto trimestre de 2023. O valor superou as expectativas dos analistas, que projetavam um valor de US$ 166,2 bilhões.
O segmento de computação em nuvem (AWS) teve uma receita de US$ 24,2 bilhões, em linha com as estimativas da XP.
“Este quarto trimestre foi uma temporada de compras de Natal recorde e encerrou um sólido 2023 para a Amazon. Embora tenhamos alcançado um progresso significativo em receita, lucro operacional e fluxo de caixa livre, o que mais nos agrada é a contínua inovação e melhorias na experiência do cliente em todos os nossos negócios”, afirmou Jassy.
A companhia ainda divulgou as projeções (guidance) para o primeiro trimestre de 2024. Confira:
- Receita: de US$ 138 bilhões a US$ 143,5 bilhões
- Lucro operacional: de US$ 8 bilhões a US$ 12 bilhões