Alpargatas (ALPA4) e Yduqs (YDUQ3) lideram as perdas do Ibovespa hoje: veja o que decepcionou os investidores no balanço das empresas
Os investidores são sensíveis a quaisquer sinalizações de números negativos na temporada de resultados
A temporada de balanços continua a movimentar os mercados nesta sexta-feira (9). Enquanto o Ibovespa sobe 1,20%, aos 130.202 pontos, e o dólar arrefece a R$ 5,5081 com uma queda de 0,73%, algumas ações lideram as perdas do principal índice de B3 hoje. São elas: Alpargatas (ALPA4) e Yduqs (YDUQ3), com recuos de 2,98% e 2,71% respectivamente.
Começando pela dona da marca Havaianas, a Alpargatas conseguiu reverter o prejuízo registrado no segundo trimestre de 2023 para um lucro de R$ 23,4 milhões no mesmo intervalo de 2024.
Além disso, a receita líquida atingiu R$ 1,016 bilhão no trimestre, aumento anual de 9,7%. O aumento nos volumes de pares vendidos pela operação de Havaianas Brasil foi o principal impulsionador desse crescimento, de acordo com a companhia.
Por último, a dívida líquida ficou em R$ 128,2 milhões no trimestre encerrado em junho contra os R$ 925,6 milhões registrado um ano antes. A alavancagem (dívida líquida/Ebitda normalizado) foi 0,4 vez, uma melhora de 1,9 p.p. ante o registrado no segundo trimestre de 2023.
Então, o que explica a queda do dia, sendo que o balanço, em um primeiro momento, parece positivo? De acordo com analistas da XP, a empresa ainda apresenta impactos pontuais e operações internacionais pressionadas.
“Os volumes internacionais ainda estão negativos, com queda de 3% em relação ao ano anterior, embora estejam evoluindo sequencialmente”, descrevem os analistas.
Leia Também
- Receba em primeira mão as análises dos balanços do 2T24. Clique aqui e acesse relatórios de investimentos gratuitos, feitos pelos profissionais da Empiricus Research.
Além da Alpargatas (ALPA4): Yduqs (YDUQ3) também cai
Outra empresa que também figura no lado negativo do principal índice da B3 é a Yduqs (YDUQ3). Diferentemente da Alpargatas, a queda das ações se deve a um recuo de 22,5% do lucro em 12 meses do conglomerado de educação.
Na apresentação dos resultados, a empresa reportou lucro líquido de R$ 24,8 milhões no segundo trimestre.
Mesmo assim, a base total de alunos da companhia subiu 2,9%, para 1,43 milhão, com alta nos três segmentos: presencial (+2%), ensino digital (+2,9%) e premium — que inclui os estudantes de medicina e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) (+19,2%).
O crescimento do segmento premium é visto com bons olhos pelos analistas do Itaú BBA, que estimam uma recuperação no crescimento do ticket médio, o que consequentemente deve elevar as margens.
Na visão dos analistas, os resultados vieram em linha com as expectativas — mas os investidores ajustam suas posições após a queda do lucro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Um passo rumo à reestruturação? Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para quitar dívidas; ações lideram altas na bolsa
A companhia aérea afirmou, no entanto, que as discussões seguem em andamento e não há documento vinculante até o momento
Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir
“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório
É hora de comprar PETR4: Mais um bancão eleva recomendação para as ações da Petrobras — e dividendos estão por trás do otimismo
Os analistas do Itaú BBA calculam um potencial de retorno com dividendos (dividend yield) da estatal de 14% para 2025
Perdeu o sabor? Dólar alto e falta de espaço para reajuste de preços levam bancão a rebaixar M.Dias Branco (MDIA3)
M.Dias Branco atravessa o pior momento entre as representantes do setor alimentício com capital aberto cobertas pelo JP Morgan
Não tem como fugir da Super Quarta: bolsas internacionais sentem baixa liquidez com feriados na Ásia e perspectiva de juros em grandes economias
Enquanto as decisões monetárias da semana não saem, as bolsas internacionais operam sem um único sinal
Ações da Yduqs (YDUQ3) saltam mais de 13% e lideraram as altas do Ibovespa na semana; Azul (AZUL4) fica com a medalha de prata
O movimento foi impulsionado pela notícia de que a gestora SPX, de Rogério Xavier, aumentou a posição na companhia
O céu é o limite? Grupo SBF (SBFG3) dispara 62% na bolsa em 2024; veja se ainda vale a pena comprar as ações do dono da Centauro
Entenda o que explica a alta “estelar” da varejista em 2024 e se ainda tem espaço para mais, segundo analista
Prejuízo da Marisa (AMAR3) cresce e vai a R$ 100 milhões no segundo trimestre; dívida líquida dobra e já supera os R$ 650 milhões
A companhia, que passa por um processo de reestruturação dos negócios, apresentou um prejuízo de R$ 102 milhões entre abril e junho
Quem recebe stock options (opções de ações) como parte da remuneração no trabalho deve passar a pagar menos imposto de renda
Decisão do STJ nesta última semana isenta o profissional de pagar IR pela tabela progressiva ao receber as stock options; tributação agora irá se limitar aos lucros com a venda das ações caso as opções sejam exercidas
Azul (AZUL4) sobe 22,5% com notícia de que empresa deve ‘pagar’ US$ 600 milhões em dívidas com suas ações
Aérea negocia com credores e tenta evitar pedido de recuperação judicial; ações veem queda de 70% no ano, sendo mais de 40% desde que rumores de RJ começaram
Grupo Mateus (GMAT3) ganha cobertura de grande banco estrangeiro, que vê potencial de alta de 18% para as ações
Ainda que enxerguem uma chance de valorização, os analistas do JP Morgan recomendaram manter uma posição neutra em relação aos papéis da varejista
Vulcabras (VULC3): Santander corta preço-alvo da ação, mas expectativa de aumento nos dividendos mantém o interesse pela dona da Mizuno e Olympikus
Os analistas do banco destacam a busca por novos lançamentos e a falta de oportunidades para acelerar o crescimento por meio de aquisições
Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) ou Brava (BRAV3)? BTG Pactual elege principal escolha no setor de petróleo da bolsa
BTG Pactual avalia que apenas duas empresas do setor continuariam a se destacar em um cenário de petróleo depreciado – e escolheu a preferida entre elas
Sem acordo: funcionários da Boeing fazem primeira greve em 16 anos, e ações caem mais de 4% hoje
O acordo com o sindicato, que representa mais de 32 mil trabalhadores no noroeste dos Estados Unidos, foi desaprovado por 94,6% dos participantes
O tamanho que importa: Ibovespa acompanha prévia do PIB do Brasil, enquanto mercados internacionais elevam expectativas para corte de juros nos EUA
O IBC-Br será divulgado às 9h e pode surpreender investidores locais; lá fora, o CME Group registrou aumento nas chances de um alívio maior nas taxas de juros norte-americanas
A estratégia curiosa adotada por esta construtora proporcionou bons dividendos aos acionistas — e ainda tem muito mais por vir
Normalmente os dividendos estão relacionados aos lucros obtidos pela atividade principal de uma companhia, mas não foi isso que aconteceu nesse caso
O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30
Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira
Banco eleva preço-alvo para o Nubank — mas explica por que você não deveria se animar (tanto) com as ações
Apesar do aumento do target de US$ 12,80 para US$ 15, a nova cifra implica um potencial de valorização de apenas 5% em relação ao último fechamento
Mercado Livre: BofA acredita que as ações devem subir ainda mais neste ano e eleva aposta de ganhos com MELI
Em relatório publicado mais cedo, o banco estabeleceu um novo preço-alvo de US$ 2.500 para os papéis MELI negociados em NY
Petróleo em queda pressiona Petrobras (PETR4) na B3, mas este banco segue animado com as ações — e com os dividendos extraordinários
Goldman Sachs mantém recomendação de compra para as ações e ADRs da Petrobras, mas corta preço-alvo diante de perspectivas mais fracas para o petróleo