Allos ganha cobertura do BB Investimentos, que vê potencial de alta de 52% para ALOS3 em 2025; saiba se vale a pena comprar a ação
Com presença em todas as regiões do Brasil, administradora de shoppings possui a maior relevância do segmento imobiliário no Ibovespa, representando 0,47% do índice
Com o maior portfólio de empreendimentos e relevância no setor imobiliário dentre as companhias listadas no Ibovespa, a Allos (ALOS3) conquistou espaço na carteira de ações do BB Investimentos (BB-BI). Em novo relatório divulgado nesta segunda-feira (16), o banco anunciou o início da cobertura da administradora de shoppings em grande estilo.
Com recomendação de compra para ALOS3, o BB-BI estabeleceu um preço-alvo de R$ 29 para o final de 2025. O valor indica um potencial de valorização de 52% em relação ao fechamento anterior da ação, que terminou na sexta-feira (13) cotada a R$ 19,06.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Por que o BB-BI recomenda a compra da Allos?
Com uma história que remonta aos anos de 1970, a Allos hoje é resultado de uma sequência de fusões e combinações de negócios entre outras já consolidadas no setor.
Primeiro, entre a Aliansce Shopping Centers e a Sonae Sierra Brasil S.A, em 2019, e na sequência abrangendo também a brMalls Participações, no ano de 2022.
Com presença em todas as regiões do Brasil, a Allos gerencia 47 shoppings próprios e 11 administrados, recebendo mais de 54 milhões de visitas mensais. Com isso, a presença nacional da companhia permite ganhos de escala e parcerias com grandes redes de lojas.
Na visão do BB-BI, a empresa também se beneficia da diversidade geográfica, uma vez que 40% da área bruta locável (ABL) própria está fora do eixo Sudeste, o que dá maior flexibilidade para captar melhorias nas condições econômicas em outras regiões.
Leia Também
Além disso, a Allos atende a diferentes classes sociais, com empreendimentos voltados para públicos de alta, média e baixa renda. Segundo os analistas, isso a coloca em uma posição vantajosa para aproveitar o aumento no consumo em diferentes segmentos.
VEJA MAIS: ação que pagou dividendos de 14% em 2024 pode saltar na bolsa graças a pagamento extraordinário
Reciclagem de ativos
Os analistas do BB ressaltam que a Allos implementou um plano de desinvestimento para reduzir sua exposição a ativos que não fazem parte de sua estratégia de longo prazo.
Dessa forma, a empresa tem vendido participações minoritárias e ativos de menor relevância para investidores institucionais e Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), gerando um fluxo relevante de capital e permitindo a redução de sua alavancagem.
Em novembro, a companhia anunciou a venda de mais quatro participações, que somam cerca de R$ 580 milhões. Desde a última combinação de negócios, a Allos já vendeu R$ 2,5 bilhões em participações, recursos direcionados para projetos com maior potencial.
Dividendos e recompra de ações
Entre as empresas do setor imobiliário, a Allos também tem se mostrado uma gigante quando o assunto é pagamento aos acionistas. Desde 2023, a companhia já distribuiu mais de R$ 1,05 bilhão em dividendos (equivalente a R$ 1,92 por ação) em três oportunidades.
A companhia também realizou dois programas de recompra de ações, adquirindo mais de 41 milhões de papéis. Já o terceiro programa aprovado este ano tem como objetivo recomprar até 4,1% das ações da Allos em circulação até setembro de 2025.
Para os analistas do BB Investimentos, essas ações em espacial refletem a estratégia da empresa de aumentar o valor para os acionistas desde a reestruturação de sua marca.
Outra iniciativa que reforça a recomendação de compra das ações da Allos pelos analistas do BB-BI é o investimento em mídia. No terceiro trimestre, esse segmento gerou R$ 46 milhões, o equivalente a 6,7% da receita bruta da companhia.
A Allos também tem implementado programas de fidelidade em seus shoppings, com a expectativa de expansão para todos os empreendimentos até 2025. Esses programas, atualmente individuais para cada shopping center, permitem que os consumidores acumulem pontos e troquem por produtos e serviços das lojas do empreendimento.
Além de fidelizar os clientes, os programas geram receita adicional por meio de publicidade para os lojistas, além de fornecer dados valiosos sobre os padrões de consumo, diz o BB.
Os riscos para a Allos, segundo o BB-BI
Entre os riscos que podem afetar os negócios da gigante do setor imobiliário, segundo o BB-BI, estão a reciclagem de portfólio. Isso porque as dificuldades do mercado atual de FIIs pode limitar as vendas de participações e desacelerar os investimentos futuros.
Além disso, os aluguéis dos shoppings são indexados a índices de preços, como o IGP-DI. Se esses índices não acompanharem o mercado, as receitas podem crescer mais lentamente, especialmente no caso de contratos de 60 meses, por exemplo.
E embora a Allos venha trabalhando com níveis de alavancagem cada vez mais baixos desde sua última combinação de negócios, o setor de imóveis tem ampla propensão à tomada de crédito no mercado. “As elevadas taxas de juros operadas no Brasil, combinadas com endividamento significativo tendem a comprometer substancialmente as margens líquidas da companhia, o que pode levar a um cenário de pressão em seus resultados”.
Este fundo imobiliário zerou os dividendos, mas quer distribuir dinheiro para os cotistas de outra forma; entenda a proposta do BLMG11
De acordo com o FII, uma mudança de interpretação nas regras para distribuição da CVM impediu o pagamento de proventos neste mês
Retorno de até 25% ao ano: como os escritórios de gestão de fortunas dos super-ricos investem em imóveis
Esses escritórios podem se tornar uma espécie de sócios dos empreendimentos logo que estão sendo criados, uma prática conhecida do ramo imobiliário
Log (LOGG3) salta 6% na bolsa após anunciar dividendos milionários para 2024 e dizer quanto deve pagar aos acionistas no ano que vem
A companhia decidiu que irá adotar a prática de distribuir dividendos trimestralmente no ano que vem, com o total distribuído equivalente a 50% da projeção para o lucro de 2025
Fundo imobiliário TRBL11 dispara 8% na bolsa com fim da interdição de imóvel alvo de impasse com os Correios
Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11) informou que os Correios poderão retomar as operações no imóvel a partir de hoje
Ações da MRV (MRVE3) disparam 8% e lideram altas do Ibovespa após anúncio de reestruturação que deve encolher as operações da Resia
O principal objetivo da revisão, que inclui venda de projetos e terrenos, é simplificar a estrutura da empresa e acelerar a desalavancagem do grupo MRV
‘Dividendos estáveis e confiáveis até 2062’: gestor do GRUL11 revela a tese do fundo imobiliário pioneiro que explora galpões no maior aeroporto do Brasil
O fundo nasceu para explorar uma tese inédita na bolsa até agora, com galpões localizados ao lado das pistas do Aeroporto de Guarulhos
Fundo imobiliário TRBL11 recua 5% na B3 após Correios abrir processo para rescindir locação de imóvel interditado
O contrato original entre as partes vai até setembro de 2034, mas a estatal já suspendeu as atividades no empreedimento em outubro
Tenda (TEND3) vai pagar dividendos pela primeira vez em três anos; veja quanto a construtora irá distribuir
Com o balanço mostrando lucro líquido novamente e resultado recorde, o conselho de administração da empresa aprovou a distribuição de R$ 21 milhões
Os dividendos do Maxi Renda (MXRF11) vão voltar a subir; veja quanto o maior fundo imobiliário da B3 pagará aos cotistas
O FII distribuirá cerca de R$ 0,10 por cota, o que representa uma alta de cerca de 11,1% em relação à cifra depositada nos últimos três meses
TVRI11: Por que um dos fundos mais tradicionais da bolsa quer o aval dos cotistas para transformar a carteira bancária em renda urbana? O gestor explica
A gestora convocou uma assembleia geral para discutir mudanças nas características do portfólio e taxas cobradas pelo fundo
Chega de fiador e seguro-fiança! Investimento no Tesouro Direto já pode ser usado como garantia de aluguel de imóvel
Projeto é fruto de uma parceria com a B3, o Banco Central, a Loft e a corretora Warren. Novo título terá correção pela Selic e poderá ser resgatado ao fim do contrato
Rumo ao crédito mais barato e aluguel sem fiador: Tesouro Direto lança o TD Garantia, plataforma que permite ao investidor usar títulos públicos como garantia de contratos
Primeiro produto que permite usar títulos públicos dessa maneira é garantia locatícia da plataforma imobiliária Loft, que substitui caução, fiador e seguro-fiança
Alto risco, alto retorno: BTG diz que ações desta construtora podem subir até 88% nos próximos meses e recomenda compra para os papéis
A companhia em questão negocia em um patamar de valor de mercado tão depreciado que, segundo o banco, mal reflete o valor de seu portfólio
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
Os reis dos dividendos: os 10 fundos imobiliários que mais distribuíram dinheiro aos investidores neste ano
Os FIIs de tijolo são maioria na metade superior do ranking, considerando o período entre janeiro e outubro de 2024
Fundo imobiliário RCRB11 fecha contrato com a V.tal, empresa controlada pelo BTG (BPAC11); veja quanto pode render cada cota
O contrato de locação foi firmado dois meses após a compra pelo fundo da laje vaga, em setembro deste ano
Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA
Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar
Só o crème de la crème: Allos (ALOS3) vende participação em mais um shopping; confira os detalhes desse acordo milionário
Na última semana, a companhia anunciou mais de R$ 500 milhões em vendas de participações em shoppings espalhados pelo País
Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA
A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Fiagro RURA11 explica o que fez os dividendos caírem 40% e diz quando deve voltar a pagar proventos maiores a seus 89 mil cotistas
De acordo com o relatório gerencial do fundo, o provento será reduzido durante três meses, contados a partir de outubro