3R Petroleum (RRRP3): A petroleira júnior cresceu após fusão com Enauta e ainda pode pagar dividendos; Itaú BBA eleva preço-alvo das ações
Banco eleva o preço-alvo das ações da 3R, com potencial de alta de 74%, e vê espaço para pagamento de dividendos
Com o casamento entre a 3R Petroleum (RRRP3) e a Enauta (ENAT3), as duas companhias podem deixar para trás o apelido de juniores. Após a fusão anunciada em maio e aprovada no mês passado, os analistas e investidores agora estão de olho no potencial da fusão, que vai formar uma das maiores operadoras de petróleo do Brasil.
Em um novo relatório divulgado nesta sexta-feira (23) com o título "Não Me Chame de Júnior”, o Itaú BBA revisou a estimativa de preço-alvo para a ação da 3R em 2025.
Para o BBA, o papel da petroleira pode chegar a R$ 47 em 2025 após a incorporação da Enauta, cujas ações saíram da B3 no fim de julho. O valor equivale a um potencial de valorização de 74% em relação ao fechamento de ontem, quando a ação era negociada a R$ 27,04.
Leia mais: BTG Pactual recomenda ação de empresa que triplicou o lucro no 2T24 e ‘tem espaço para mais’ na bolsa.
Por que o Itaú BBA elevou o preço-alvo de 3R Petroleum (RRRP3)
Segundo o Itaú BBA, a expectativa é que a empresa criada a partir da combinação de negócios ultrapasse a marca 110 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) em 2025.
O negócio também vai oferecer uma diversidade de ativos onshore e offshore, diferentes maturidades de campo, exposição aos mercados de petróleo e gás e blocos de exploração.
Leia Também
“Isso posiciona a empresa bem além de um status júnior e dá à nova equipe de gestão uma gama de opções para gerenciar os ativos de forma eficiente e criar valor para os acionistas”, afirmam os analistas da instituição.
Na visão do Itaú BBA, a empresa deve revisar seu plano estratégico nos próximos meses, o que vai permitir determinar prioridades de alocação de capital e otimizar o portfólio de ativos.
Com isso, é possível que a 3R faça ajustes nos investimentos dos campos em comparação com os planos atuais. Os analistas também apontam para um possível desinvestimento em ativos não essenciais para focar nos três principais campos operados (Atlanta, Papa Terra e Potiguar).
Atualmente, esses três ativos representam 87% da totalidade de 568 milhões de barris de óleo equivalente das reservas combinadas da nova companhia.
Vem dividendos por aí?
Para os analistas, apesar dos desafios na fase de integração, o potencial fluxo de caixa livre para o patrimônio líquido deve se manter em níveis atrativos para os próximos anos, mesmo considerando um cenário de produção abaixo das estimativas.
Para este ano, o Itaú BBA projeta que a 3R Petroleum negociará com um rendimento de 3% no fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE) — ou seja, os recursos que a empresa gera para os investidores após os investimentos. No entanto, o valor deve saltar para 29% em 2025, segundo o cenário projetado a partir das estimativas do banco.
Mesmo em um cenário em que a produção fique 10% abaixo das estimativas de 1P, o Itaú BBA calcula um rendimento de 23% no FCFE para 2025. “Isso deve permitir que a 3R reduza seus custos de dívida e, ao mesmo tempo, distribua dividendos”, afirma o BBA.
O Itaú BBA também destaca a captura de sinergias entre as empresas. A maioria está relacionada à alocação da capital, com estimativa entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, e tem grande chance de ser alcançada ainda este ano, segundo declarações da Enauta.
Além disso, a companhia espera que uma parcela significativa das sinergias de produção e eficiência (capex) aconteça dentro de 6 a 12 meses, enquanto as sinergias comerciais (opex) devem ocorrer dentro de 12 a 24 meses, dada a natureza dos contratos.
LEIA TAMBÉM: 5 ações para investir agora e poder receber dividendos na sua conta nos próximos meses.
A fusão entre 3R Petroleum e Enauta
Aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em julho, a nova empresa de petróleo deve se tornar a segunda ou terceira maior operadora de petróleo do Brasil — atrás apenas da Petrobras (PETR4), lado a lado com a Equinor e ultrapassando a Prio (PRIO3).
Pelos termos do acordo, a 3R ficou 53% da nova empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da Enauta ficaram com 47% do negócio.
Segundo a 3R, a incorporação irá formar “uma das principais e mais diversificadas companhias independentes atuantes na cadeia de petróleo e gás da América Latina, com escala, portfólio diversificado, balanceado e de alto potencial de crescimento nos próximos cinco anos, com resiliência a ciclos de preço e alta competitividade para expansão”.
Os reis dos dividendos: os 10 fundos imobiliários que mais distribuíram dinheiro aos investidores neste ano
Os FIIs de tijolo são maioria na metade superior do ranking, considerando o período entre janeiro e outubro de 2024
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear
No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta
Gerdau compra controle total da Gerdau Summit, por US$ 32,6 milhões; entenda a estratégia por trás disso
Valor da aquisição será pago à vista, com recursos próprios até o fechamento da transação, previsto para o início de 2025
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio
Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil
Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.
Petrobras (PETR4) antecipa plano de investimentos de US$ 111 bilhões com ‘flexibilidade’ para até US$ 10 bilhões em dividendos extraordinários
A projeção de proventos ordinários prevê uma faixa que começa em US$ 45 bilhões; além disso, haverá “flexibilidade para pagamentos extraordinários de até US$ 10 bilhões”
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental
Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário
Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025
Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos