🔴 ONDE INVESTIR EM JULHO? CONFIRA +20 INDICAÇÕES – DE GRAÇA!

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
O QUE MUDA

Quanto deve custar uma comprinha de R$ 100 na Shein, AliExpress e Shopee após a taxação aprovada na Câmara e o ICMS

Compras dentro do limite de US$ 50 são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros como Shopee, AliExpress e Shein

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
2 de junho de 2024
11:44 - atualizado às 9:37
Aplicativo e site da Shein exibidos em tela de celular e computador
Aplicativo e site da Shein exibidos em tela de celular e computador - Imagem: Divulgação

cobrança do Imposto de Importação de 20% para compras de até US$ 50 (equivalente a cerca de R$ 260) deve aumentar o preço das "blusinhas" e outros itens em lojas como Shein, AliExpress e Shopee. Mas qual o impacto das taxações?

A Agência Brasil fez as contas considerando também a alíquota de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O encargo estadual já incide hoje sobre as "comprinhas".

Nesse caso, o preço final de um produto de R$ 100 (com frete e seguro) incluindo a alíquota do Imposto de Importação mais o ICMS ficaria em R$ 140,40.

Lembrando que a medida deve passar pelo Senado nesta semana, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O tributo impacta, principalmente, compras de itens de vestuário feminino nas varejistas internacionais.

Entenda o imposto das "comprinhas"

A cobrança de imposto nas compras internacionais até US$ 50 faz parte do Projeto de Lei (PL) 914/24, que chegou ao Senado na última quarta-feira (29), um dia após a aprovação pela Câmara dos Deputados.

Originalmente, o PL trata do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), destinado ao desenvolvimento de tecnologias para produção de veículos que emitam menos gases de efeito estufa.

A taxação das compras internacionais foi incluída no PL por decisão do deputado Átila Lira (PP-PI), relator da matéria.

Assim que chegou ao Senado, o líder do Governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), requereu que a tramitação seja em regime de urgência, o que apressa a votação. O presidente da Casa informou que consultará as lideranças partidárias para que se defina se o projeto tramitará com ou sem urgência.

Como é atualmente

O debate sobre a taxação se iniciou em abril de 2023. Seria uma forma de o governo impedir que empresas burlassem a Receita Federal.

Isso porque remessas entre pessoas físicas até US$ 50, sem fins comerciais, não sofriam taxação. Assim, empresas estariam fazendo vendas como se fossem envios de pessoas físicas.

Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente de sites como Shopee, AliExpress e Shein.

Além disso, varejistas brasileiras pediam por alguma forma de cobrança desses produtos estrangeiros, alegando concorrência desleal.

Remessa Conforme

O anúncio da cobrança atraiu reações contrárias. Dessa forma, o governo criou o programa Remessa Conforme, que passou a valer em 1º de agosto de 2023.

Empresas que aderiram à regulamentação ficaram isentas de cobrança de imposto em produtos até US$ 50. Mas desde que obedecessem a uma série de normas, como dar transparência sobre a origem do produto, dados do remetente e discriminação de cobranças, como o ICMS e frete, para o consumidor saber exatamente quanto estava pagando em cada um desses itens.

Um dos efeitos do programa, que teve a anuência das principais empresas de market place, incluindo Shopee e Shein, é que as entregas ficaram mais rápidas, pois a fiscalização da Receita Federal ficou mais fácil com as informações fornecidas pelas empresas.

Itens entre US$ 50 e US$ 3 mil continuaram com alíquota de 60%. Acima desse valor, a importação é proibida pelos Correios e por transportadoras privadas.

A isenção proporcionada pelo Remessa Conforme incomodou setores da indústria e do comércio no Brasil. Entidades representativas apontam que a não cobrança de impostos permite um desequilíbrio na concorrência, que favorece empresas estrangeiras.

Ainda antes do início do Remessa Conforme, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentam ao ministro Haddad um estudo que estimava até 2,5 milhões de demissões por causa da isenção para empresas de fora do país.

O que deve mudar

A medida aprovada pelos deputados determina que compras internacionais de até US$ 50 passarão a ter a cobrança do Imposto de Importação (II), com alíquota de 20%.

A cobrança tratada pelo PL é um tributo federal. Fora isso, as compras dentro desse limite de US$ 50 recebem alíquota de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um encargo estadual.

Ainda de acordo com o PL, cobranças acima de US$ 50 e até US$ 3 mil terão alíquota de 60% com desconto de US$ 20 (cerca de R$ 100) do tributo a pagar.

VEJA TAMBÉM - HERANÇA EM VIDA? O PAI COMPROU O APARTAMENTO DELA, MAS IRMÃO NÃO GOSTOU DISSO

Shein critica imposto

Após a aprovação do PL 914/24 na Câmara dos Deputados, a empresa chinesa Shein, uma das principais beneficiadas pela isenção, chamou a aprovação de “retrocesso”. Apontando que 88% dos clientes da companhia são das classes C, D e E, a varejista afirmou ver risco para os consumidores.

“Com o fim da isenção, a carga tributária que recairá sob o consumidor final passará a ser de 44,5%, o que com a isenção se mantinha em torno de 20,82% devido à cobrança do ICMS, no valor de 17%", argumentou a Shein.

A varejista chinesa também fez as contas sobre o impacto da taxação. No caso de um vestido que o consumidor da Shein comprava no site por R$ 81,99 (com ICMS de 17% incluso), a compra passará a custar mais de R$ 98 com o Imposto de Importação de 20% mais o ICMS.

Varejo nacional defende medida

Enquanto isso, os varejistas nacionais defendem o fim da isenção para empresas estrangeiras. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a quantidade de itens de bens de consumo com valor de importação de até US$ 50 por unidade cresceu 35% em 2023.

Os produtos da China lideraram as encomendas (51,8% do total). O segmento com maior aumento foi o de itens de vestuário feminino, como calças, bermudas e shorts (alta de 407,4%).

“A isenção até US$ 50 é uma ofensa ao empresário brasileiro, que é o responsável por gerar emprego, renda e impostos para a economia brasileira”, disse o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

Ainda é pouco?

Em comunicado conjunto com a CNC, a CNI classifica de ineficiente a aprovação da alíquota de 20%.

“A decisão de taxar em apenas 20% as compras internacionais não é suficiente para evitar a concorrência desleal, embora seja um primeiro passo bastante tímido em direção à isonomia tributária e sua equiparação com a produção nacional”, diz o comunicado.

VEJA TAMBÉM - ACABARAM AS 'BLUSINHAS' NA SHEIN? TAXAÇÃO AJUDA OUTRAS EMPRESAS

*Com informações da Agência Brasil

Compartilhe

DEU O TOM

O Brasil vai quebrar? O que Lula falou dessa vez sobre responsabilidade fiscal e a situação econômica do País

5 de julho de 2024 - 18:53

O petista aproveitou um evento nesta sexta-feira (5) para rebater as críticas que recebeu nos últimos dias na imprensa por “falar demais” e causar uma disparada do dólar

LOTERIAS

Mega-Sena desencanta e faz 3 multimilionários; Lotofácil tem 2 ganhadores

5 de julho de 2024 - 5:52

Todos os ganhadores da Mega-Sena fizeram apostas simples e vão embolsar mais de R$ 50 milhões; os da Lotofácil se deram bem, mas não tanto

BALANÇO DOS RICAÇOS

Quem são os bilionários de tecnologia que entram US$ 150 bilhões mais ricos no 2º semestre — e o homem que mais ganhou dinheiro em 2024

4 de julho de 2024 - 18:45

O bom momento das ações de tecnologia em Wall Street levou alguns dos maiores ricaços do planeta a engordarem suas fortunas desde janeiro

Reforma tributária

PGBLs e VGBLs escaparam, mas fundos de pensão ainda podem ser taxados; veja o impacto no benefício na aposentadoria

4 de julho de 2024 - 17:57

Taxação dos fundos de pensão de estatais e daqueles que as empresas privadas oferecem aos funcionários ainda será debatida no Congresso no âmbito da reforma tributária

CAÇA AOS CHINESES

A BYD que se cuide: Europa vai taxar carros elétricos da China em quase 40% — mas nem tudo está perdido para o gigante asiático 

4 de julho de 2024 - 16:27

Enquanto as tarifas são provisórias, as negociações intensivas devem continuar entre o bloco e Pequim — em meio a ameaças de retaliação pelo dragão chinês

REFORMA TRIBUTÁRIA

Fundos imobiliários de papel e fiagros escapam de taxação na reforma tributária, enquanto FIIs de tijolo terão de escolher entre duas opções

4 de julho de 2024 - 14:14

Os FIIs de tijolo são chamados assim por investirem em ativos reais como galpões, shoppings e escritórios

MAIS FACILIDADE

‘Só encostar!’: Banco Central aprova regras do Pix por aproximação: saiba como vai funcionar

4 de julho de 2024 - 13:23

Nova função será lançada em fevereiro de 2025, segundo a autoridade monetária

Crédito para agropecuária

Para amansar produtores, governo anuncia Plano Safra de mais de R$ 400 bilhões

3 de julho de 2024 - 18:59

Valores reservados para o setor tem aumento de 10%; iniciativas sustentáveis terão desconto nas taxas

SAINDO DO VERMELHO

Desenrola Pequenos Negócios renegociou mais de R$ 2 bilhões em dívidas de empreendedores; veja como participar do programa

3 de julho de 2024 - 17:33

Os empreendedores têm até 31 de dezembro para participar do Desenrola Pequenos Negócios; até agora, mais de 60 mil clientes conseguiram renegociar as dívidas

LOTERIAS

Mega-Sena acumula e agora promete prêmio 100 vezes maior que o da Lotofácil, que tem 5 ganhadores

3 de julho de 2024 - 5:49

Cinco apostas faturam a Lotofácil e emperram funcionamento da “máquina de milionários” da Caixa Econômica Federal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar