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Meios de pagamento

O real vai acabar? Para metade dos brasileiros, papel moeda vai desaparecer em dez anos

Pesquisa mostra que 78% das pessoas têm conta em alguma instituição financeira

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15 de julho de 2024
19:51 - atualizado às 18:45
dinheiro real cdi
Fazer tudo de forma online é apontado como fator para abertura de conta em fintech ou banco digital Imagem: Freepik

Uma pesquisa do Mercado Pago divulgada nesta segunda-feira (15) mostra que 50,5% dos brasileiros acreditam que o papel moeda vai acabar em 10 anos, mas há ainda incerteza sobre os meios de pagamento que serão usados no futuro.

Segundo a pesquisa, 46% do entrevistados dizem não saber se vão migrar rapidamente para o Drex, o sistema em criação pelo Banco Central que traz o real digital, a criptomoeda do BC.

Outros 39% não conseguem prever se as criptomoedas vão substituir o papel moeda como unidade de troca. A criação do real digital é vista por 36,5% das pessoas como benéfica para o Brasil, mostra a pesquisa.

"Ainda há dúvidas, as pessoas estão começando a formar uma opinião sobre o que vai acontecer no futuro", disse o vice-presidente de Banco Digital do Mercado Pago no Brasil, Ignacio Estivariz, em entrevista à imprensa para apresentar a pesquisa.

A visão sobre os bancos digitais

A pesquisa também quis saber das pessoas como veem os bancos digitais. "Os bancos digitais fizeram transformação gigante no sistema financeiro nos últimos anos", disse o diretor executivo do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), Max Stabile Mendes.

Segundo o levantamento, 66% dos brasileiros se consideram total ou parcialmente incluídos financeiramente. Como impacto do aumento da inclusão de serviços financeiros, a pesquisa identificou que, dos entrevistados, 78% já possuem conta em alguma instituição financeira.

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O estudo ainda revela um dos principais vetores que motivaram a porta de entrada para a inclusão financeira: a abertura de conta.

De acordo com a pesquisa, 35% dos brasileiros abriram sua primeira conta para receber salário ou bolsas, mas as inovações em pagamentos também foram alavancas, já que 32% responderam que abriram sua primeira conta para receber e fazer Pix.

“O brasileiro sente que tem cada vez mais acesso a serviços e produtos financeiros. Importante dizer que hoje também há uma grande oportunidade para ampliar o uso dessas soluções em prol do desenvolvimento econômico da população”, analisa Estivariz.

Impulso do Plano Real

“O Plano Real foi um importante vetor de alavancagem da jornada financeira dos brasileiros, uma vez que 77% - que opinam sobre a moeda - acreditam ter obtido mais acesso a produtos financeiros nesse período”, complementa o executivo.

Vale lembrar que as contas digitais e o Pix têm contribuído para a bancarização do brasileiro. Um relatório do Banco Central, divulgado em julho do ano passado, aponta que cerca de 190 milhões de pessoas possuíam conta corrente em 2022.

O dado mostra que 82% da população tinha acesso aos serviços bancários, especialmente a faixa de renda mais baixa. É um avanço significativo em relação à pesquisa anterior. Apenas cinco anos antes, em 2017, segundo o BC, eram 154 milhões com conta em uma instituição.

A chamada “bancarização” da população brasileira se deve, segundo o BC,  à implementação do Pix – que facilitou as transações financeiras, inclusive ultrapassando o dinheiro como modo de pagamento.

Outros fatores para a alta da bancarização foram o aumento da quantidade de bancos digitais, os quais possibilitaram a maior oferta de serviços financeiros à população, como cartão de crédito sem anuidade e contas sem limite de movimentação e tarifas, relata o site da TV CNN.

A cidadania financeira, ou inclusão bancária, é importante para o cidadão se organizar financeiramente, diz o BC, além de facilitar as transações de dinheiro e ter acesso a crédito. Outro benefício é a formalização das pessoas nos negócios, caso os indivíduos decidam abrir empresas ou microempresas.

Vida online e sem tarifas

Voltando à pesquisa do Mercado Pago, ela mostra que a principal razão das pessoas (para 34%) para abrir uma conta em uma fintech ou banco digital é conseguir fazer tudo de forma online, sem precisar ir a uma agência.

Outra razão é que é menos burocrático ser cliente em um banco digital e fazer serviços como um Pix; 28% argumentam que não ter que pagar taxas é a principal motivação.

Ainda entre as razões citadas para ser cliente de um banco digital está a possibilidade de conseguir um cartão de crédito mais rápido, e sem anuidade, comentou Stabile, na entrevista.

Sobre investimentos, 37% das pessoas responderam que fazem algum tipo de aplicação, enquanto 63% não investem. E a justificativa da maioria das razões de não investir é porque não sobra dinheiro.

Ainda neste tema, a pesquisa informa que a percepção das pessoas - 58% dos entrevistados - é que aplicações nos bancos digitais rendem mais do que nos bancos tradicionais.

A pesquisa chamada "Da Cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos", foi realizada pelo Mercado Pago em parceria com o IBPAD, em comemoração aos 30 anos do Real. O levantamento foi feito com 2004 pessoas entrevistadas em todo o País.

Mudança da moeda

Sobre o Plano Real, 38% dos entrevistados lembram de quando a moeda mudou para o real, 30% não lembram, mas já ouviram falar e 32% não lembram.

A partir da implementação do plano, em julho 1994, 77% das pessoas afirmam que tiveram mais acesso a serviços e produtos financeiros. Contudo, atualmente, um em cada três brasileiros ainda não se sente devidamente incluído no sistema financeiro. Já 66% se dizem incluídos.

*Com informações do Estadão Conteúdo e da TV CNN

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