O novo salário mínimo vem aí: Lula assina decreto que reajusta valor em 7,5%, para R$ 1.518
Presidente também assinou decretos de nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central e dos novos diretores indicados à autoridade monetária
Os trabalhadores brasileiros entrarão em 2025 recebendo um pouco mais. Nesta segunda-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que institui o novo valor do salário mínimo: R$ 1.518.
O montante representa um aumento de 7,5%, ou R$ 106, em relação ao salário mínimo atual e supera a inflação acumulada no período. O novo valor deve entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2025.
Vale lembrar que Lula havia sancionado a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030.
O cálculo para o novo salário mínimo considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro mais os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o representa ganho real acima da inflação.
“É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Para o ministro, seria uma "tragédia" se não houvesse a política de valorização do salário mínimo que foi aprovada em 2023. A expectativa de Marinho é que em 2025 o país continue com o seu ciclo de crescimento.
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Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo. Cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem o valor do salário mínimo.
Lula assina decreto que coloca Galípolo no BC
Além do novo salário mínimo, Lula também assinou nesta segunda-feira (30) os decretos de nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central e dos novos diretores indicados à autoridade monetária.
Para a assinatura, Lula se reuniu com Galípolo e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, hoje no Palácio da Alvorada.
Galípolo, que é diretor de Política Monetária, já substitui o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, na função neste final de ano.
Seu mandato como chefe da autoridade monetária começa só em 1 de janeiro, assim como os mandatos de Nilton David para a diretoria de Política Monetária, de Izabela Correa para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, e de Gilneu Vivan para a diretoria de Regulação do Sistema Financeiro.
*Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil
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