🔴 DOSSIÊ DA SUPER QUARTA: ONDE INVESTIR APÓS AS DECISÕES DO COPOM E FED? SAIBA GRATUITAMENTE

Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
FUTURO DOS JUROS

Novo presidente do BC terá “oportunidade imperdível” de subir a Selic e ganhar a confiança do mercado, diz Rogério Xavier, da SPX

Na avaliação do sócio-fundador da SPX, um eventual pequeno ciclo de aumento de juros também traria um saldo positivo para o Brasil

Camille Lima
Camille Lima
20 de agosto de 2024
18:54
Rogério Xavier SPX
Rogério Xavier, sócio da SPX - Imagem: Leo Martins

É inegável que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a chefia do Banco Central encontram-se num cabo de guerra em relação ao futuro dos juros no Brasil. Mas para Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital, o sucessor de Roberto Campos Neto como presidente do BC terá uma “oportunidade imperdível” para elevar a Selic e ainda reconquistar a confiança do mercado.

“Não fazer [o aperto monetário] parece uma loucura, até porque é benefício dele, na relação da credibilidade, ser a pessoa guiando essa alta de juros”, afirmou Xavier nesta terça-feira (20), durante evento organizado pelo BTG Pactual.

Afinal, o Brasil encontra-se no quadro ‘ideal’ para uma nova escalada breve de juros: inflação distante do centro da meta proposta pelo governo, economia aquecida e mercado de trabalho “em pleno emprego” — isso tudo já somado à sinalização do Copom sobre a possibilidade de alta das taxas.

Na avaliação do gestor da SPX — que hoje possui aproximadamente R$ 59 bilhões em ativos sob gestão —, um eventual pequeno ciclo de aumento de juros também traria um saldo positivo para o Brasil: a possibilidade de acompanhar o afrouxamento no exterior já no ano que vem e sem perder a confiança do mercado.

“Você vai poder cortar os juros em 2025 e provavelmente sem esse déficit de credibilidade em relação a um ente tão importante como o Banco Central”, disse o economista.

Além disso, caso o novo presidente do BC eventualmente avaliasse que o aperto monetário foi excessivo e que os juros tivessem voltado a patamares muito restritivos, ele “não estaria proibido de cortar as taxas lá na frente”.

Leia Também

O próprio Campos Neto reforçou nesta terça-feira que o BC fará o que for preciso para convergir à meta de inflação, independentemente de quem estiver na presidência daqui a quatro meses, quando seu mandato acabar.

Apesar de não ter dado nenhuma pista concreta quanto à decisão da próxima reunião do Copom, marcada para 17 e 18 de setembro, o presidente do BC fez questão de frisar que a autarquia continuará tomando decisões técnicas, baseadas em dados e indicadores econômicos. 

Alta da Selic e a credibilidade do Banco Central

Para Rogério Xavier, independentemente de quem assumir a chefia da autarquia no fim do mandato de RCN, elevar a Selic significa acabar com os questionamentos do mercado sobre a independência do Banco Central.

“Passar os próximos quatro anos na dúvida se o atual Banco Central é de fato independente ou não seria muito ruim para o Brasil. Então eu vejo isso como uma oportunidade imperdível de puxar os juros.”

Relembrando, desde 2021, a lei de autonomia do Banco Central garante mandatos fixos ao presidente e diretores da autarquia de quatro anos, não coincidentes com o mandato do Presidente da República, com direito a uma recondução.

No caso de Roberto Campos Neto, esse prazo vence em dezembro de 2024 — e o economista já deixou claro que não tem a intenção de estender sua permanência como presidente do Banco Central até 2028.

Atualmente, o nome mais cotado para substituir Campos Neto à frente do BC é Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária da instituição.

“Na minha avaliação, se isso acontecer, nunca mais precisaremos discutir se o Banco Central comandado pelo Galípolo vai subir os juros ou não, porque esse questionamento vai ficar no passado. Isso tem um valor futuro gigantesco para a nova administração”, disse o gestor da SPX.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DESTAQUES DA BOLSA

JBS (JBSS3) com fome: ações sobem após empresa divulgar novas projeções para os resultados; hora de comprar?

17 de setembro de 2024 - 13:22

As ações da produtora de alimentos subiram quase 3% em reação ao novo guidance para 2024 e ficaram entre as maiores altas do Ibovespa

DESTAQUES DA BOLSA

É hora de vender São Martinho (SMTO3)? Morgan Stanley rebaixa ação na B3 — mas não é por causa das queimadas

17 de setembro de 2024 - 12:45

Os analistas ainda cortaram o preço-alvo das ações de R$ 35 para R$ 26, o que implica em uma leve desvalorização de 1,6% em relação ao último fechamento

CRIPTOS HOJE

Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump

17 de setembro de 2024 - 11:55

Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale

RETORNO AOS ACIONISTAS

Investidores da Microsoft em festa? Gigante da tecnologia eleva dividendos em 10% e vai abocanhar até US$ 60 bilhões em ações 

17 de setembro de 2024 - 11:27

A big tech declarou um provento trimestral de US$ 0,83 por ação, um aumento de 8 centavos em relação à remuneração paga aos investidores no trimestre anterior

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais

17 de setembro de 2024 - 8:01

Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais

17 de setembro de 2024 - 7:01

Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses

REPORTAGEM ESPECIAL

O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa 

17 de setembro de 2024 - 6:04

Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas

ESTADOS UNIDOS

BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro

16 de setembro de 2024 - 19:50

Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades

TEMPESTADE NA AVIAÇÃO

Demissões na Boeing vêm aí? Em crise, empresa defende corte de gastos durante greve por aumento de salário

16 de setembro de 2024 - 19:20

Greve dos funcionários na Boeing exige reajuste salarial de 40%, mas pode resultar em demissões temporárias e congelamentos de vagas

OTIMISMO RENOVADO

Localiza (RENT3) assustou com balanço pior que o esperado no 2T24 — mas bancão está confiante com a ação e prevê alta de 20% até 2025

16 de setembro de 2024 - 19:08

Goldman Sachs manteve recomendação de compra para as ações RENT3, com preço-alvo de R$ 52,60 para os próximos 12 meses

VENTOS FAVORÁVEIS

Lojas Renner (LREN3): agora vai? Ação da varejista saltou 20% no último mês e BTG vê espaço para mais

16 de setembro de 2024 - 17:36

A varejista que sofreu com o protagonismo das “gigantes” asiáticas pode ter trimestres mais positivos daqui para frente; BTG cita otimização logística e sinais mais positivos no crédito

CRISE NA VAREJISTA

Americanas (AMER3) vai dizer adeus à bolsa? Minoritários querem exclusão definitiva da varejista do Novo Mercado — e oferta por ações na B3

16 de setembro de 2024 - 16:37

Instituto que representa minoritários pediu à B3 um pedido de exclusão definitiva da Americanas do Novo Mercado e realização de OPA

AUMENTA A FACA

Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.

16 de setembro de 2024 - 16:28

As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego

MERCADOS HOJE

Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA

16 de setembro de 2024 - 15:01

Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed

VOLATILIDADE ATACA

‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar

16 de setembro de 2024 - 14:40

O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses

RECOMENDAÇÃO DE COMPRA

Estes dois fatores podem fazer com que as ações da Tenda (TEND3) saltem mais de 60% na bolsa, na visão do BTG Pactual

16 de setembro de 2024 - 14:39

O banco de investimentos reiterou hoje a recomendação de compra para a Tenda, que é sua favorita entre as construtoras de baixa renda listadas na bolsa brasileira

MELHOR DO QUE NADA?

Embraer (EMBR3) vai receber US$ 150 milhões da Boeing após acordo em processo de arbitragem – mas pagamento é menor do que o esperado e ações brasileira recuam

16 de setembro de 2024 - 14:10

O acordo entre as empresas de aviação põe fim a um processo de arbitragem movido pela Embraer após desistência da Boeing em negócio que visava a criação de joint venture no Brasil

REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDAS

Light (LIGT3) paga credores de debêntures de até R$ 30 mil — mas ainda há caminho a percorrer na recuperação judicial

16 de setembro de 2024 - 13:39

O pagamento era um dos termos do plano de reestruturação de dívidas, que determinava que os credores quirografários que detivessem créditos de até R$ 30 mil recebessem o valor “automaticamente”

VAI DECOLAR?

Um passo rumo à reestruturação? Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para quitar dívidas; ações lideram altas na bolsa

16 de setembro de 2024 - 13:00

A companhia aérea afirmou, no entanto, que as discussões seguem em andamento e não há documento vinculante até o momento

A PREÇO DE…

Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir

16 de setembro de 2024 - 12:20

“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar