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‘GANHA-GANHA’

Netflix mais barato? Claro aposta em combo de streaming ‘na faixa’ para atrair clientes  — em tentativa de guinada no mercado de TV por assinatura

A oferta com quatro streamings será comercializada por R$ 119,90 se vendida solo. Caso o consumidor contratasse os planos separadamente, pagaria R$ 127 por tudo

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22 de agosto de 2024
17:35 - atualizado às 17:16
Loja da Claro
Imagem: Divulgação

Os fãs de streaming acabam de encontrar uma oportunidade para pagar mais barato em plataformas como a Netflix e Max (antigo HBO Max) — e tudo por uma “ajudinha” da televisão a cabo. A Claro está buscando consolidar um novo modelo de negócios para o segmento de TV por assinatura. 

A empresa anunciou nesta quinta-feira (22) a inclusão da Apple TV+ no pacote que já reunia em uma só plataforma Globoplay, Netflix e Max. Agora, o combo oferece um total de quatro serviços de streaming de vídeo, mais os 120 canais de televisão abertos e fechados.

A oferta pode ser contratada pelo aplicativo de vídeo da operadora (chamado Claro TV+) ou na caixinha que funciona via internet sem fio (Claro Box).

O combo será comercializado por R$ 119,90 se vendida solo, ou R$ 109,90 se combinada com algum plano de banda larga ou internet móvel. 

Há um apelo de preço aí. Caso o consumidor contratasse os streamings separadamente, pagaria R$ 127 por tudo, sem levar os canais.

A nova estratégia de streamings da Claro

O objetivo da Claro é estancar a perda de clientes e até mesmo voltar a crescer nesse mercado de TV por assinatura, que parecia fadado ao declínio.

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"O mercado de TV vem se transformando nos últimos anos. Já não falamos mais em 'TV por assinatura', mas sim em distribuição de conteúdo de vídeo. Por isso, estamos nos posicionando como um 'hub' de conteúdos. Se o cliente quiser ver os canais lineares, nós temos. Se ele quiser ver os streamings, temos também", disse Ricardo Falcão, diretor da Claro TV+, em entrevista. "Para isso, a nossa estratégia é focada em firmar parcerias."

Essa guinada começou há cerca de um ano, com a inclusão da Globoplay no pacote. Nos meses seguintes foram agregados Netflix, Max e, agora, Apple TV+. 

Neste novo modelo de negócios, a Claro reúne todo o conteúdo dos parceiros em uma só plataforma. Desse modo, os clientes poderão navegar pelo catálogo de canais, séries e filmes sem ter que pular de aplicativo em aplicativo. 

Essa plataforma vem sendo desenvolvida pela operadora há quase três anos e conta também com algoritmo de recomendação personalizada de conteúdo a partir das últimas visualizações do assinante.

A expectativa de Falcão é fechar pelo menos mais uma parceria até o fim do ano. "Buscaremos ter todos os conteúdos relevantes", afirmou.

Outros streamings, como Prime, Disney+ e Paramount, por exemplo, também podem ser contratados "a la carte" pelos assinantes da Claro, mas com conteúdo pago separadamente, e sem o acesso integrado à plataforma universal.

Eles são os próximos potenciais parceiros do “supercombo”, segundo o diretor da Claro TV+.

Em busca de crescimento

A Claro é a maior empresa da TV por assinatura no Brasil, com 5 milhões de assinantes, o equivalente a 48% do mercado.

No entanto, este segmento parece ter começado a perder relevância entre os brasileiros: nos últimos 12 meses, a base de clientes encolheu 12%, com uma perda de 700 mil assinantes, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Por sua vez, as operações da Claro TV+ e do Claro Box estão se movimentando no caminho inverso. 

Elas beiram 1 milhão de assinantes — cerca de 20% da base total da companhia —, dobrando de tamanho desde que as parcerias com streamings começaram a ser firmadas do ano passado para cá.

Segundo Falcão, este redesenho tem sido fundamental para contrabalancear a perda de clientes da TV tradicional e já começa a apontar para uma retomada do crescimento do negócio como um todo. 

"Acreditamos que a partir de 2025 voltaremos a crescer a base total", projetou o executivo.

Esta guinada representa não só ganho de receita, como também de um saldo positivo para as contas da Claro. 

Isso porque o principal custo é com o repasse de verbas para os fornecedores de conteúdo. Além disso, outro dispêndio relevante está na aquisição de equipamentos.

Deduzidas as despesas, a operação fica no azul até aí. Por sua vez, a maior parte do investimento na criação da plataforma única já foi feito e tende a se diluir à medida que o negócio ganha escala.

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Por que a estratégia é positiva para os streamings?

Na avaliação de Falcão, a estratégia da Claro é positiva também para as empresas de streaming, com possibilidade de ganho de assinantes e redução dos desligamentos (churn). 

Isso porque, no setor de streaming, é comum que os clientes migrem de um serviço para outro de acordo com o interesse na série da moda, segundo Falcão. Na média, os consumidores assinam só dois streamings.

"Esse é um bom caminho não só para TV paga, mas para streamings. O saldo para nós é positivo, com crescimento de receita e rentabilidade. O mercado vinha em decadência, perdendo receita. E era uma perda pulverizada, porque os clientes aderiam a vários streamings, com alternância", observou. 

"Estamos unindo forças em uma relação de 'ganha-ganha'".

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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