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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Balanço do mês

É bronze! Ibovespa retorna ao pódio dos melhores investimentos em julho, acompanhado do ouro e do bitcoin; veja o ranking completo

Em clima Olímpico, bolsa brasileira segue em recuperação no mês; títulos públicos renascem, mas alguns ainda ocupam lanterna da lista

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
31 de julho de 2024
19:30 - atualizado às 14:38
Medalhas Gráfico
Imagem: Shutterstock, com intervenção de Andrei Morais

Com o mundo em clima de Olimpíadas, tivemos mais uma disputa de medalha nesta quarta-feira (31), último dia útil de julho. E desta vez teve Brasil no pódio, com o Ibovespa continuando sua recuperação e ficando com a medalha de bronze no ranking dos melhores investimentos do mês.

Depois do forte tombo em maio, o principal índice de ações da bolsa brasileira fechou seu segundo mês seguido em alta e, desta vez, conseguiu ser o terceiro melhor investimento do mês, atrás de dois gringos: o quase imbatível (neste ano) bitcoin e o ouro, que levou a medalha de ouro.

O Ibovespa fechou julho em alta de 3,02%, aos 127.651 pontos, enquanto o bitcoin subiu cerca de 5% em reais e o ouro avançou 6,37% (levando em consideração o desempenho do ETF brasileiro GOLD11).

Embora não tenham medalhado, os títulos públicos prefixados e indexados à inflação também foram destaques positivos no mês. Após meses de sangria, os papéis passaram a ver uma recuperação e conseguiram fechar o mês em alta em bloco pela primeira vez em 2024.

Ainda assim, dois deles tiveram desempenho negativo e ficaram na lanterna da lista. Veja a seguir o ranking completo dos melhores investimentos de julho:

Os melhores investimentos de julho

InvestimentoRentabilidade no mêsRentabilidade no ano
Ouro (GOLD11)6,37%37,24%
Bitcoin5,06%79,46%
Ibovespa3,02%-4,87%
Dólar PTAX1,87%16,97%
Índice de Debêntures Anbima Geral (IDA - Geral)*1,48%6,68%
Tesouro IPCA+ 20351,23%-3,88%
Dólar à vista1,20%16,52%
Tesouro Selic 20290,91%6,34%
Tesouro Selic 20260,90%6,27%
CDI*0,87%6,13%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20400,82%-2,38%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20350,82%-1,56%
Poupança antiga**0,59%4,05%
Poupança nova**0,59%4,05%
IFIX0,52%1,61%
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 20350,44%-
Tesouro Prefixado 20310,31%-
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20550,16%-5,69%
Tesouro IPCA+ 20290,06%0,10%
Tesouro Prefixado 2027-0,10%-
Tesouro IPCA+ 2045-1,11%-10,90%
(*) Até dia 30/08. (**) Poupança com aniversário no dia 26.
Todos os desempenhos estão cotados em real. A rentabilidade dos títulos públicos considera o preço de compra na manhã da data inicial e o preço de venda na manhã da data final, conforme cálculo do Tesouro Direto.
Fontes: Banco Central, Anbima, Tesouro Direto, Broadcast e Coinbase, Inc..

Virada de cenário

Em julho, o cenário macroeconômico passou por uma virada, tanto local quanto globalmente, o que possibilitou um alívio nos juros futuros brasileiros e uma certa retomada do apetite por risco.

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Isso favoreceu um início de recuperação dos títulos públicos prefixados e indexados à inflação, que tendem a se valorizar quando os juros futuros caem, bem como o avanço do Ibovespa, que também reagiu aos primeiros balanços corporativos da temporada de resultados do segundo trimestre.

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Corte de juros pelo Fed à vista

No cenário externo, consolidou-se a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) finalmente vai começar a cortar os juros em setembro, e agora o mercado espera dois ou três cortes ainda em 2024.

Os dados econômicos, bem como as falas do presidente e dos diretores do banco central americano, passaram a apontar na direção de que o alívio monetário está próximo.

Importante ressaltar a rotação de carteiras que vem ocorrendo nos EUA, com a mudança de foco dos investidores das ações mais ligadas a tecnologia (especialmente as big techs) para segmentos econômicos mais tradicionais.

Neste mês, o S&P 500 apresentou uma alta modesta de 1,13%, enquanto o Dow Jones, mais voltado para esses segmentos avançou 4,41%. O Nasdaq, que tem maior peso de ações de tecnologia, caiu 0,75%.

Por um lado, os investidores têm a percepção de que o segmento tecnológico talvez já esteja caro com o forte avanço recente, o que foi corroborado por alguns resultados trimestrais que decepcionaram um pouco o mercado – casos de Tesla e Alphabet, dona do Google.

Por outro lado, empresas de setores mais tradicionais, cujas ações ficaram para trás, se beneficiam da perspectiva de juros mais baixos em breve e da eleição para presidente de Donald Trump, que tende a ser mais protecionista em relação a esses negócios e focado na desregulamentação dos mercados.

Ouro continua a brilhar

Lembrando que a perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos é algo que também tende a favorecer o ouro, que geralmente perde a atratividade diante de títulos públicos americanos pagando taxas altas.

No entanto, o metal precioso passa também por uma alta mais estrutural, na medida em que as tensões geopolíticas em regiões economicamente importantes se mantêm (Ucrânia, Israel e Taiwan) e os bancos centrais globais procuram diversificar suas reservas a fim de não ficarem tão dependentes do dólar americano, num mundo repleto de sanções por parte dos EUA em resposta a essas tensões.

Risco fiscal alivia, mas ainda assombra o câmbio

Já no cenário doméstico, o que contribuiu para o alívio dos juros futuros e a alta da bolsa foi a manifestação de compromisso com o cumprimento do arcabouço fiscal por parte do governo brasileiro, com a autorização de corte de R$ 25,9 bilhões nas contas públicas e o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento 2024. Os temores em relação ao fiscal têm sido o principal detrator dos ativos de risco locais neste ano.

A melhora na bolsa e nos juros futuros, no entanto, não foi acompanhada de um alívio no câmbio. O real permaneceu pressionado pelo déficit superior ao esperado em junho, pela dinâmica ruim para as moedas ligadas a commodities – dadas as incertezas em torno da economia chinesa – e também por razões técnicas envolvendo moedas latinoamericanas.

Com isso, o dólar à vista fechou o mês em alta de 1,20%, a R$ 5,66, e o dólar PTAX avançou 1,87%, a R$ 5,66.

Maiores altas do Ibovespa em julho

EmpresaCódigoDesempenho no mês
EmbraerEMBR321,30%
WEGWEGE320,15%
SabespSBSP316,45%
VivaraVIVA314,85%
VamosVAMO314,00%
VibraVBBR312,63%
PetroreconcavoRECV311,54%
DexcoDXCO311,28%
TIMTIMS310,20%
EletrobrasELET310,10%
Fonte: B3/Broadcast

Maiores quedas do Ibovespa em julho

EmpresaCódigoDesempenho no mês
UsiminasUSIM5-21,37%
CognaCOGN3-14,12%
São MartinhoSMTO3-9,30%
TotvsTOTS3-8,64%
CSNCSNA3-8,44%
MarfrigMRFG3-8,17%
Magazine LuizaMGLU3-7,97%
IRBIRBR3-7,50%
BRFBRFS3-7,28%
CVCCVCB3-7,14%
Fonte: B3/Broadcast

Bitcoin tocou os US$ 70 mil

Após uma queda em junho, o bitcoin apresenta uma recuperação em julho, mês marcado pelo lançamento dos primeiros ETFs de Ethereum à vista nos Estados Unidos.

A principal criptomoeda do mundo chegou a tocar a cotação de US$ 70 mil nos últimos dias, animado pela perspectiva de cortes de juros nos EUA a partir de setembro e de eleição de Donald Trump para a presidência americana, dado que o candidato tem se mostrado bastante favorável ao mercado cripto.

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