Entrada maior e casas mais baratas: Minha Casa Minha Vida volta a apertar regras para limitar financiamentos de imóveis usados
Entre as novidades, uma das principais é o aumento na entrada exigida para a compra das casas e apartamentos no mercado secundário
Conforme antecipado pela imprensa, o governo voltou a alterar as regras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). As mudanças visam priorizar o financiamento de imóveis novos e frear o crescimento da representatividado dos contratos ligados a propriedades usadas dentro do programa.
Entre as novidades, uma das principais é a queda no percentual máximo de financiamento para quem está nas faixas mais elevadas do programa, com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil. Na prática, a medida aumenta a entrada exigida na compra das casas e apartamentos no mercado secundário.
Vale relembrar que essa regra já foi alterada em abril. Na ocasião, o governo subiu de 80% para 75% a 70% o teto de financiamento para propriedades no Sul e Sudeste. Com isso, a entrada exigida passou a ser 25% a 30%, a depender da renda dos compradores.
- Receber aluguéis na conta sem ter imóveis é possível através dos fundos imobiliários: veja as 5 top picks no setor para comprar agora, segundo o analista Caio Araujo
Agora, o percentual de financiamento é 70% para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 50% para o restante do país, de acordo com uma instrução normativa publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (6).
Ou seja, é preciso dar uma entrada de, no mínimo, 30% do valor do imóvel nas três primeiras regiões e de 50% para propriedades localizadas no Sul e Sudeste.
Outra mudança foi na limitação do valor máximo do imóvel usado a ser adquirido, que caiu de R$ 350 mil para R$ 270 mil para financiamentos nas cinco regiões brasileiras.
Leia Também
É importante destacar que as regras para as famílias das faixas mais baixas do Minha Casa Minha Vida, com renda inferior a R$ 4 mil, não foram modificadas.
Por que o governo voltou a mexer no Minha Casa Minha Vida?
A mudança ocorre graças ao sucesso do programa: a previsão é sejam financiados cerca de 600 mil contratos neste ano. O número inclui imóveis novos e usados e, se confirmado, marcará um novo recorde para o programa habitacional.
Mas, com o ritmo acelerado de contratações, surge um problema de orçamento. A maior parte dos recursos utilizado no MCMV vem do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode não conseguir manter o fluxo até o final do ano em meio ao ritmo alto de contratações.
Por isso, o governo quer priorizar o financiamento de imóveis novos. Casas e apartamentos que já estão prontos costumam ser mais baratos, mas geram menos empregos e não contribuem tanto para aquecer o mercado da construção civil.
- “Aluguel” de R$ até 4.432,62 com fundos imobiliários? Caio Araujo, analista de FIIs, encontrou 5 oportunidades que podem te render “aluguéis” todos os meses. Acesse AQUI o relatório.
Esse também foi o argumento utilizado pelas construtoras no pleito pela restrição ao financiamento de usados.
Representantes do setor pediram o endurecimento das regras desde o início do segundo trimestre, argumentando que os empréstimos para financiar a aquisição de imóveis usados vem ganhando participação no orçamento do FGTS.
Eles representavam em torno de 5% a 10% do volume total de empréstimos entre os anos de 2020 e 2022, mas passaram de 20% em 2023 e chegaram à marca de 35% no mês de abril, de acordo com levantamento do Bradesco BBI.
O primeiro encontro: Ibovespa reage à alta dos juros pelo Copom e à manutenção das taxas pelo Fed
Alta dos juros pesa sobre Ibovespa e ativos de risco em geral, mas é positiva para a renda fixa conservadora
Rodolfo Amstalden: IPCA 2025 — tem gosto de catch up ou de ketchup mais caro?
Se Lula estivesse universalmente preocupado com os gastos fiscais e o descontrole do IPCA desde o início do seu mandato, provavelmente não teria que gastar tanta energia agora com essas crises particulares
HGRU11 vende imóvel com lucro milionário – e os cotistas vão ver dinheiro pingar na conta
O fundo imobiliário HGRU11 vem mexendo no portfólio e anunciou a venda de um imóvel em Rondônia por mais de R$ 20 milhões
Penny stock nunca mais? Acionistas da PDG Realty (PDGR3) aprovam nova proposta de grupamento de ações; saiba como vai funcionar
A decisão foi tomada após uma reunião realizada em segunda convocação, com o objetivo de ajustar a proporção de ações a serem grupadas
Depois do bombardeio: Ibovespa repercute produção da Petrobras enquanto mundo se recupera do impacto da DeepSeek
Petrobras reporta cumprimento da meta de produção e novo recorde no pré-sal em 2024; Vale divulga relatório hoje
Felipe Miranda: Erro de diagnóstico
A essência do problema da conjuntura brasileira reside na desobediência às sinalizações do sistema de preços, que é um dos pilares do bom funcionamento do capitalismo
Avaliação negativa sobre Lula aumenta e polêmica com Pix ainda pressiona o governo – mas não é único motivo para desaprovação, indica pesquisa Genial/Quaest
Aprovação do presidente Lula diminui e maiores quedas são vistas na base eleitoral do governo – além de que tentativas de reverter o cenário têm sido mal avaliadas pela população
A semana vai pegar fogo: Maré vermelha nas bolsas emperra largada do Ibovespa em semana de Copom e Fed
Do Nasdaq Futuro às criptomoedas, investidores reagem mal a avanços anunciados por empresas chinesas no campo da inteligência artificial
Michelle e Eduardo Bolsonaro eram de grupo pró-golpe mais radical, diz Cid em delação premiada
O teor desse depoimento foi revelado pelo jornalista Elio Gaspari nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo
Não se esqueça: Ibovespa tenta reação em dia de IPCA-15 e reunião ministerial para discutir inflação dos alimentos
IBGE divulga hoje a prévia da inflação de janeiro; em Brasília, Lula reúne ministros para discutir alta dos preços dos alimentos
Todo vazio será ocupado: Ibovespa busca recuperação em meio a queda do dólar com Trump preenchendo o vácuo de agenda em Davos
Presidente dos Estados Unidos vai participar do Fórum Econômico Mundial via teleconferência nesta quinta-feira
Rodolfo Amstalden: A alegria de um banqueiro central seria o silêncio
Estamos nos aproximando da perigosa zona de dominância fiscal; ninguém sabe onde fica a fronteira exatamente, mas, marchando à frente de olhos vendados, são crescentes as chances de nos enroscarmos em uma cerca de arame farpado
Metralhadora giratória: Ibovespa reage às primeiras medidas de Trump com volta do pregão em Nova York
Investidores ainda tentam mensurar os efeitos do retorno de Trump à Casa Branca agora que a retórica começa a se converter em ações práticas
Trump e Lula podem ter algo em comum: veja o que pode aliviar a fúria do republicano e tirar o Brasil da mira dos EUA
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o cientista político e presidente da Eurasia, Ian Bremmer, aponta quais serão os pontos nevrálgicos da relação do Brasil de Lula com o governo de Trump 2.0
Donald Trump 2T1E: Ibovespa começa semana repercutindo troca de governo nos EUA; BC intervém no dólar pela primeira vez em 2025
Enquanto mercados reagem à posse de Trump, Banco Central vende US$ 2 bilhões em dois leilões de linha programados para hoje
Donald Trump volta à Casa Branca nesta segunda-feira; confira os preparativos e como acompanhar a posse do presidente dos EUA
A cerimônia de posse de Donald Trump contará com apresentações, discursos e a presença de líderes internacionais. Porém, até lá, o republicano participa de diversos outros eventos
Fundos Imobiliários e Fiagros serão taxados? Entenda o impasse gerado pelo veto de Lula na reforma tributária
A lei complementar da reforma tributária trouxe a possibilidade da taxação dos fundos; entidades de investidores criticaram a medida, que pode afetar os fundos imobiliários e Fiagros
Me separei, saí de casa, e meu ex continuou morando no imóvel; mas ele manteve o contrato de aluguel em meu nome e deixou dívidas
Leitora diz que ex não passou contrato de aluguel para o nome dele e deixou de pagar despesas do tempo em que morou sozinho no imóvel
A polêmica continua: 67% da população acredita que Pix ainda pode ser taxado – e a culpa da confusão é do governo, indica pesquisa Quaest
De acordo com o diretor da Quaest, a confusão sobre taxação do Pix gerou desconfiança da população em relação ao governo
Depois de um 2024 farto, cenário macro deve afetar os resultados da Allos (ALOS3) este ano — mas nem tudo será culpa da economia
Para o Itaú BBA, ritmo em 2025 será mais lento para a administradora de shopping; veja se ainda vale a pena comprar a ação