🔴 ONDE INVESTIR EM ABRIL? CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES DE GRAÇA – ACESSE AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

SAINDO DO CORNER

Campos Neto vai pagar essa conta? Cotado para substituir RCN no Banco Central volta a falar que não hesitará em subir os juros

Gabriel Galípolo também comentou sobre o suposto racha com Campos Neto e sobre a autonomia do Banco Central nas decisões de política monetária

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
22 de agosto de 2024
18:34
Roberto Campos Neto, presidente do BC
Imagem: Flickr: Banco Central do Brasil

Se os mercados globais esperam um sinal do Federal Reserve (Fed) sobre o futuro dos juros nos EUA, por aqui, no que depender de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), a mensagem é clara: não haverá hesitação para subir os juros

Participando de um evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo, o possível substituto de Roberto Campos Neto (RCN) disse que a situação difícil para o Comitê de Política Monetária (Copom) não é ser obrigado a subir os juros e sim "ter a inflação acima da meta com a expectativa desancorando".

Galípolo ainda afirmou que a autonomia do BC não significa fazer o que bem entender, como bem entender. 

"Autonomia do BC não significa virar as costas para a sociedade ou para o governo democraticamente eleito. Muito pelo contrário: a autonomia quer reforçar isso. A autonomia do BC é para cumprir a sua meta, que foi estabelecida pelo poder democraticamente eleito", disse. 

Ele ainda comentou as notícias sobre um racha com Campos Neto, afirmando que recebeu "uma série de memes ironizando” a relação entre ambos.  

“Ainda que tenham perspectivas similares, cada diretor vai ter um estilo de comunicação e fala”, disse Galípolo, acrescentando que "isso não provoca disputa entre diretores". 

Leia Também

Ele também afirmou que "Campos Neto tem zelo em preservar a institucionalidade do BC".

Galípolo precisa se explicar sobre a alta da Selic

O diretor do BC precisou explicar as declarações que ele mesmo deu mais cedo, enquanto participava de evento na Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) — que não foram bem atendidas, "por culpa dele mesmo".

"Acho que teve duas figuras de linguagem em que tentei fazer algum tipo de comunicação que não foram felizes, a partir da interpretação”, disse Galípolo na FGV. 

“Acho que é importante dizer que quando falei sobre sancionar preços no mercado, [...] eu disse que não sanciono nem a expectativa do Focus, nem o que está na curva", esclareceu.

Segundo ele, o boletim Focus mostra que o mercado espera a Selic inalterada em 10,50% até fim do ano, enquanto na curva é possível ver projeção de alta.

"Tenho reafirmado que é importante que nos atenhamos à comunicação oficial", disse ele, acrescentando que nenhuma de suas falas se contrapõem à avaliação de que o cenário atual é desfavorável. "A expressão que usei hoje foi que podia haver dúvida sobre dois cenários."

Galípolo mencionou ainda que fez uma fala sobre “ganhar graus de liberdade” que gerou uma impressão equivocada.

SELIC AOS 12%? POR QUE OS JUROS DEVEM VOLTAR A SUBIR AINDA ESTE ANO, SEGUNDO EX-BC

O que Galípolo disse na Fenabrave

Galípolo participou mais cedo do 32º Congresso e Expo Fenabrave, onde falou por quase uma hora.

Lá, o diretor de política monetária do BC disse que não há qualquer tipo de modulação ou gradação em suas declarações recentes e que gostaria de reafirmar seus posicionamentos feitos ao longo desta e da última semana

Vale lembrar que a interpretação do mercado sobre a alta da Selic fez o Ibovespa renovar três máximas seguidas no fechamentouma sequência que foi interrompida apenas hoje.

"Não há qualquer tipo de modulação ou gradação nas mensagens que transmiti e falei ao longo deste ciclo após a divulgação da última ata do Copom", disse.

"Chego aqui com o sentimento que se eu, eventualmente, não falar do Comitê de Política Monetária, isso também possa ser uma mensagem, e uma mensagem que pode ir no sentido contrário àquela que eu pretendo passar", acrescentou. 

Galípolo chegou a elogiar os veículos de imprensa, dizendo que estão passando bem a sua mensagem e que está satisfeito com as interpretações de suas falas recentes.

Ele repetiu a analogia que sempre faz do BC com "aquela pessoa chata que no melhor da festa pede para baixar o som e corta as bebidas" para enfatizar que a disposição de o BC aumentar juro, se preciso for, será guiada por critérios técnicos.

O diretor de política monetária disse ainda que o banco central não está endossando a abertura da curva de juros, mas passou a mensagem de que a projeção do BC de inflação a 3,2% no horizonte de 18 meses está acima da meta e que o crescimento da economia tem surpreendido.

"Não estamos torcendo para a economia parar de crescer, mas esperamos que desacelere. O crescimento tem nos surpreendido e o BC é o chato da festa que baixa o som e corta a bebida", afirmou. 

"Queremos absorver todos os dados para chegarmos ao Copom com informações, até para elevar os juros. O BC tem que fazer como música de Paulinho da Viola; no nevoeiro o marinheiro leva o barco devagar", disse.

Campos Neto também falou sobre os juros

Na terça-feira (20), Campos Neto participou do Macro Day, evento realizado pelo BTG Pactual, e disse que o Banco Central vai fazer o que for preciso para convergir à meta de inflação, independentemente de quem vai estar na presidência daqui a quatro meses, quando seu mandato acabar. 

"O Banco Central vai subir os juros se for preciso, independentemente de eu estar ou não no BC", declarou. “Nossa tarefa é não olhar para ruído de curto prazo e pensar qual mensagem queremos passar (...) Faremos o que tivermos de fazer.”

Na ocasião, embora não tenha dado nenhuma pista concreta quanto à decisão da próxima reunião do Copom, marcada para os dias 17 e 18 de setembro, o presidente fez questão de frisar que a autarquia continuará tomando decisões técnicas, baseadas em dados e indicadores econômicos.

Confira todos os detalhes das declarações de RCN no evento do BTG.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MERCADOS HOJE

Nova York em queda livre: o dado que provoca estrago nas bolsas e faz o dólar valer mais antes das temidas tarifas de Trump

28 de março de 2025 - 14:15

Por aqui, o Ibovespa operou com queda superior a 1% no início da tarde desta sexta-feira (28), enquanto o dólar teve valorização moderada em relação ao real

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA

28 de março de 2025 - 8:04

O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo

27 de março de 2025 - 8:20

Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump

26 de março de 2025 - 8:22

Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair

conteúdo EQI

Selic em 14,25% ao ano é ‘fichinha’? EQI vê juros em até 15,25% e oportunidade de lucro de até 18% ao ano; entenda

25 de março de 2025 - 14:00

Enquanto a Selic pode chegar até 15,25% ao ano segundo analistas, investidores atentos já estão aproveitando oportunidades de ganhos de até 18% ao ano

TÁ NA ATA

Sem sinal de leniência: Copom de Galípolo mantém tom duro na ata, anima a bolsa e enfraquece o dólar

25 de março de 2025 - 12:10

Copom reitera compromisso com a convergência da inflação para a meta e adverte que os juros podem ficar mais altos por mais tempo

SD Select

Com a Selic a 14,25%, analista alerta sobre um erro na estratégia dos investidores; entenda

25 de março de 2025 - 10:00

A alta dos juros deixam os investidores da renda fixa mais contentes, mas este momento é crucial para fazer ajustes na estratégia de investimentos na renda variável, aponta analista

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom

25 de março de 2025 - 8:13

Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Inocentes ou culpados? Governo gasta e Banco Central corre atrás enquanto o mercado olha para o (fim da alta dos juros e trade eleitoral no) horizonte

25 de março de 2025 - 6:39

Iminência do fim do ciclo de alta dos juros e fluxo global favorecem, posicionamento técnico ajuda, mas ruídos fiscais e políticos impõem teto a qualquer eventual rali

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Dedo no gatilho

24 de março de 2025 - 20:00

Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano

24 de março de 2025 - 8:05

Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Ata do Copom, IPCA-15 e PIB nos EUA e Reino Unido dividem espaço com reta final da temporada de balanços no Brasil

24 de março de 2025 - 7:03

Semana pós-Super Quarta mantém investidores em alerta com indicadores-chave, como a Reunião do CMN, o Relatório Trimestral de Inflação do BC e o IGP-M de março

MACRO EM FOCO

Juros nas alturas têm data para acabar, prevê economista-chefe do BMG. O que esperar do fim do ciclo de alta da Selic?

23 de março de 2025 - 12:01

Para Flávio Serrano, o Banco Central deve absorver informações que gerarão confiança em relação à desaceleração da atividade, que deve resultar em um arrefecimento da inflação nos próximos meses

O PESO DO MACRO

Co-CEO da Cyrela (CYRE3) sem ânimo para o Brasil no longo prazo, mas aposta na grade de lançamentos. ‘Um dia está fácil, outro está difícil’

23 de março de 2025 - 10:23

O empresário Raphael Horn afirma que as compras de terrenos continuarão acontecendo, sempre com análises caso a caso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços

21 de março de 2025 - 8:21

Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção

SEXTOU COM O RUY

Deixou no chinelo: Selic está perto de 15%, mas essa carteira já rendeu mais em três meses

21 de março de 2025 - 5:42

Isso não quer dizer que você deveria vender todos os seus títulos de renda fixa para comprar bolsa neste momento, não se trata de tudo ou nada — é até saudável que você tenha as duas classes na carteira

O ORÁCULO DE OMAHA

Warren Buffett enriquece US$ 22,5 bilhões em 2025 e ultrapassa Bill Gates — estratégia conservadora se prova vencedora

20 de março de 2025 - 14:51

Momento de incerteza favorece ativos priorizados pela Berkshire Hathaway, levando a um crescimento acima da média da fortuna de Buffett, segundo a Bloomberg

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom

20 de março de 2025 - 8:18

Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: As expectativas de conflação estão desancoradas

19 de março de 2025 - 20:00

A principal dificuldade epistemológica de se tentar adiantar os próximos passos do mercado financeiro não se limita à já (quase impossível) tarefa de adivinhar o que está por vir

E DEVE CONTINUAR

Renda fixa mais rentável: com Selic a 14,25%, veja quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI

19 de março de 2025 - 19:51

Conforme já sinalizado, Copom aumentou a taxa básica em mais 1,00 ponto percentual nesta quarta (19), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar