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E Agora, Brasil?

Alívios e aflições: o que a vitória de Trump pode significar para 5 setores da economia brasileira

A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos provoca expectativas variadas para diferentes setores da economia brasileira; veja como eles podem nos afetar

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7 de novembro de 2024
9:01 - atualizado às 8:24
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, parado em frente a um púlpito
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump - Imagem: Shealah Craighead/Casa Branca - Imagem: Shealah Craighead/Casa Branca

Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, encerrando meses de expectativa em todo o mundo. Mas como o governo Trump 2.0 impacta o mercado brasileiro?

As expectativas são diferentes e dependem de cada área da economia.

Mesmo com a ameaça de aplicação de tarifas comerciais pelo futuro presidente, alguns setores estão bem posicionados nesse arranjo internacional.

Por isso reunimos a visão de alguns deles  e o que você deve saber para navegar nesse novo cenário.

O futuro do agronegócio brasileiro

As expectativas para o agronegócio brasileiro estão em alta. Ontem, em reação à vitória de Trump, 3tentos (TTEN3) subiu 3,9%, JBS (JBSS3) avançou 2,4% e SLC Agrícola (SLCE3) valorizou 3,2%.

Na visão de Régis Chinchila, analista-chefe do Terra Investimentos, o cenário pode beneficiar as ações da JBS, por conta do fortalecimento das exportações de carne, e da SLC Agrícola, devido ao aumento da demanda chinesa por soja e milho.

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A razão é a guerra comercial entre China e Estados Unido. A expectativa é de que o conflito se intensifique numa nova administração Trump. O presidente eleito ameaça aplicar uma tarifa de 60% sobre todas as importações chinesas.

Entretanto, ainda há uma série de incertezas em relação ao setor. “A intensificação do protecionismo e o aumento de tarifas comerciais podem reduzir as margens de lucro das empresas exportadoras, especialmente as que vendem produtos como soja, milho e carnes, dado que o Brasil já exporta 37% de seus produtos para a China”, diz Chinchila.

Trump e mineração: potencial benefício para o mercado de aço

Segundo analistas da XP Investimentos, as tarifas sobre as importações chinesas podem desestabilizar o mercado de aço. Como os EUA são um importante importador de ferro e aço, essa política poderia criar um desequilíbrio entre oferta e demanda, pressionando os preços desses materiais.

Eles ressaltam que, se a China não reduzir sua produção em resposta a essas tarifas, a demanda americana pelos itens pode se voltar a países como o Brasil, beneficiando empresas locais.

No setor, empresas como Gerdau e Aura Minerals podem ser impactadas por essas mudanças. Simultaneamente, há expectativa de aumento na competitividade brasileira nesse segmento, caso as tarifas norte-americanas à China prosperem.

Em especial, destaca-se nesta quarta-feira o desempenho da Gerdau (GGBR4) que pareceu ignorar a queda na Ibovespa e subiu mais de 9%.

Setor de petróleo: impactos de uma expansão de produção nos EUA

A XP Investimentos destacou que algumas políticas econômicas de Trump podem impactar o mercado brasileiro, afetando produtos como petróleo, aço semiacabado e café.

Entre essas políticas, está a proposta de facilitar regulamentações ambientais para expandir a produção de petróleo nos EUA. 

Esse aumento na oferta americana poderia pressionar os preços globais do petróleo para baixo e afetar diretamente empresas brasileiras de óleo e gás, que dependem de preços elevados da commodity para maximizar suas margens de lucro.

Transição energética e descarbonização

O governo de Joe Biden nos EUA investiu significativamente na substituição dos combustíveis fósseis, com incentivos para carros elétricos e produção de baterias.

Em contraste, a eleição de Donald Trump é considerada um balde de água fria sobre a transição energética.

Uma das frases mais repetidas por ele e seus correligionários há anos sobre o tema é "drill, baby, drill", um incentivo à perfuração de poços de óleo e gás.

Isso pode afetar setores que dependem da descarbonização. A Anfavea, associação das montadoras instaladas no Brasil, prevê possíveis mudanças nas rotas de descarbonização.

Na quarta-feira (6), o presidente da associação, Márcio de Lima Leite, observou que é difícil prever o caminho a ser tomado pelos EUA, já que Trump defende o aumento da produção de óleo e gás, mas está próximo de empresas "com viés de eletrificação", referindo-se, sem citar nomes, à Tesla, do empresário Elon Musk, aliado do presidente eleito.

Indústria brasileira e políticas de proteção

Com a eleição do candidato republicano, a Fiesp manifestou preocupação com a economia brasileira.

Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e primeiro vice-presidente da Fiesp, sugere que o Brasil adote medidas contingenciais e preventivas para fortalecer a indústria nacional diante das políticas fiscais de Trump.

“A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos exige imediata análise por parte das autoridades econômicas do Brasil, no sentido de adotar medidas contingenciais e preventivas no contexto das políticas fiscal, de investimentos, redução de impostos e de eventual aumento de tarifas aduaneiras, anunciadas pelo republicano na campanha eleitoral.”

*Com informações do Estadão Conteúdo e Money Times

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