🔴 CHANCE DE MULTIPLICAR O SEU INVESTIMENTO EM ATÉ 14,5 VEZES – CONHEÇA A ESTRATÉGIA

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
ANTES DA DESPEDIDA

A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas

As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
14 de novembro de 2024
17:32 - atualizado às 16:53
Montagem mostrando o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, escalando uma montanha, sinalizando o ciclo de alta da Selic, a taxa básica de juros do Brasil, promovido pelo Copom
Imagem: Unsplash/Agência Brasil; montagem Andre Morais

O objetivo de todo alpista é chegar ao cume, mas, no caso da Selic, essa missão está difícil de ser alcançada — o próprio presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que a inflação no Brasil tem mostrado dificuldade em convergir à meta

"Temos números de IPCA um pouco piores na ponta", disse RCN, enfatizando, porém, que o BC tem a preocupação de fazer um ciclo que permita às expectativas voltarem à meta.

"As expectativas são a parte que gera mais preocupação", acrescentou. 

As primeiras declarações públicas de Campos Neto depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião. Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano.

Os documentos trouxeram a revisão de 3,5% para 3,6% na projeção do BC para a inflação no horizonte relevante da política monetária mesmo considerando mais 1 ponto porcentual na taxa de juros.

A questão, de acordo com Campos Neto, é que a inflação implícita, a diferença entre as taxas de juros nominal e real, tem uma desancoragem grande. A atividade no Brasil, segundo ele, está muito forte e levando a surpresas consecutivas.

Leia Também

A disparada do dólar é combustível para juros altos, Campos Neto?

A escalada do dólar rumo aos R$ 6 ainda está fresca na memória do mercado — a moeda norte-americana chegou à casa dos R$ 5,90 na máxima intradia no início do mês e, desde então, ainda flutua em patamares elevados. 

Mas o presidente do Banco Central disse que essa disparada ocorrida na esteira da eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos deve afetar menos o Brasil do que outros emergentes. Segundo ele, China e México tendem a sentir os maiores impactos.

"Minha percepção é a de que é óbvio que, se você tiver um dólar forte, isso vai afetar os outros países com mercados emergentes, mas a minha visão era de que o Brasil seria menos afetado", disse Campos Neto. "Ele será afetado, mas em menor intensidade."

O banqueiro central repetiu que os principais debates em torno das eleições norte-americanas já apontavam para uma inflação mais alta no futuro.

TRUMP ELEITO: Como ficam DÓLAR, JUROS e em quais AÇÕES INTERNACIONAIS apostar

Um ponto de inflexão na política fiscal

Campos Neto também disse que a política fiscal brasileira atingiu um "ponto de inflexão" em que começa a gerar muitos prêmios de risco. Nesse cenário, apertos fiscais podem produzir um efeito expansionista para as condições financeiras e o crescimento econômico, afirmou.

 "Você diminui o prêmio de risco, e isso tem um peso maior no investimento e na forma como as pessoas se comportam do que o próprio fiscal", disse o presidente do BC. "Nós estamos, eu acho, nesse ponto de inflexão em que às vezes mais é menos."

A declaração ecoa uma mensagem que já havia aparecido na ata do Copom de novembro. 

O colegiado afirmou: "A redução de crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode inclusive ser indutor de crescimento econômico no médio prazo por meio de seu impacto nas condições financeiras, no prêmio de risco e na melhor alocação de recursos."

Campos Neto disse que um aumento dos gastos sociais, por exemplo, pode resultar em crescimento econômico menor, devido à elevação dos prêmios de risco. Ele repetiu que, globalmente, a dívida e os juros cresceram após a pandemia de Covid-19, o que tem extraído liquidez dos mercados.

Mais cedo, em entrevista à Folha de S.Paulo, RCN disse que o governo Lula precisa agir rapidamente para cortar despesas e garantir que o arcabouço fiscal seja sustentável em longo prazo. 

"O que poderia ser capaz de reverter esse prêmio de risco é um conjunto de medidas que tenham duas dimensões. A primeira é gerar um corte de gastos na carne no ano de 2025, que seja relevante. E, depois, medidas que indiquem aos agentes econômicos que estruturalmente o arcabouço fica mais sustentável para a frente", afirma Campos Neto.

Sobre o tempo que o governo tem para implementar essas ações, ele argumenta que quanto mais rápido, melhor: "Quanto mais se espera, depois mais você acaba tendo que fazer. Vai gerando uma dinâmica de piora. O choque que precisa ser produzido depois é maior". 

Ele ressalta que a demora nas medidas fiscais pode causar sérios impactos no mercado, como investimentos perdidos e oportunidades desperdiçadas: "É gente que não investe, é alguém que fez um hedge, é um investimento que vinha para o Brasil e não veio. É sempre bom voltar a um preço melhor, mas não é verdade que a trajetória não influencia. O ideal é você se antecipar e não agir depois que o mercado já piorou muito."

Além de juros e inflação: a autonomia do BC com Galípolo

RCN afirmou ainda esperar que seu sucessor no cargo consiga aprovar a autonomia financeira da autarquia — ele será substituído pelo atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, no início de 2025.

"A gente fez a autonomia operacional e, infelizmente, não conseguimos avançar na autonomia financeira. Espero que meu sucessor consiga avançar nisso, acho que é muito importante para o Banco Central ter esse ciclo completo", disse.

O banqueiro central citou como marca da sua gestão o aumento da eficiência da intermediação financeira, com iniciativas como Pix e Open Finance.

Outro legado, segundo ele, é a transparência. Campos Neto disse que tentou abrir mais as informações e mostrar que as decisões do BC são técnicas.

"Espero que a gente continue nesse movimento de inovação, continue nesse movimento de transparência e continue nesse movimento de autonomia", afirmou Campos Neto.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE…

Lula ainda vence a direita? Pesquisa CNT/MDA mostra se o petista saiu arranhado das eleições municipais ou se ainda tem lenha para queimar

12 de novembro de 2024 - 15:45

Enquanto isso, a direita disputa o espólio de Bolsonaro com três figuras de peso: Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e Pablo Marçal

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quantidade ou qualidade? Ibovespa repercute ata do Copom e mais balanços enquanto aguarda pacote fiscal

12 de novembro de 2024 - 8:11

Além da expectativa em relação ao pacote fiscal, investidores estão de olho na pausa do rali do Trump trade

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado

12 de novembro de 2024 - 7:01

Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo

O ‘TRUMP TRADE’ DO VERDE

Stuhlberger compra bitcoin (BTC) na véspera da eleição de Trump enquanto o lendário fundo Verde segue zerado na bolsa brasileira

11 de novembro de 2024 - 17:50

O Verde se antecipou ao retorno do republicano à Casa Branca e construiu uma “pequena posição comprada” na maior criptomoeda do mundo antes das eleições norte-americanas

FOME DE AQUISIÇÕES

Mubadala não tem medo do risco fiscal: “Brasil é incrível para se investir”, diz diretor do fundo árabe

11 de novembro de 2024 - 17:12

O Mubadala Capital, fundo soberano de Abu Dhabi, segue com “fome de Brasil”, apesar das preocupações dos investidores com o fiscal

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Em ritmo de festa: Ibovespa começa semana à espera da prévia do PIB; Wall Street amanhece em alta

11 de novembro de 2024 - 8:01

Bolsas internacionais operam em alta e dão o tom dos mercados nesta segunda-feira; investidores nacionais calibram expectativas sobre um possível rali do Ibovespa

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA

11 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

BOMBOU NO SD

Campos Neto acertou, mudanças na previdência privada, disparada do Magazine Luiza (MGLU3) e mais: confira os destaques do Seu Dinheiro na semana

9 de novembro de 2024 - 14:07

Na matéria mais lida da semana no portal, André Esteves, do BTG Pactual, afirma que o presidente do BC, está correto a respeito da precificação exagerada do mercado sobre o atual cenário fiscal brasileiro

TOUROS E URSOS #197

Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures 

9 de novembro de 2024 - 8:00

No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades

RECOMENDAÇÕES

7% ao ano acima da inflação: 2 títulos públicos e 10 papéis isentos de IR para aproveitar o retorno gordo da renda fixa

8 de novembro de 2024 - 17:58

Com a alta dos juros, taxas da renda fixa indexada à inflação estão em níveis historicamente elevados, e em títulos privados isentos de IR já chegam a ultrapassar os 7% ao ano + IPCA

SD Select

Selic sobe para 11,25% ao ano e analista aponta 8 ações para buscar lucros de até 87,5% ‘sem bancar o herói’

8 de novembro de 2024 - 13:44

Analista aponta ações de qualidade, com resultados robustos e baixo nível de endividamento que ainda podem surpreender investidores com valorizações de até 87,5% mais dividendos

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA META

Carne com tomate no forno elétrico: o que levou o IPCA estourar a meta de inflação às vésperas da saída de Campos Neto

8 de novembro de 2024 - 11:27

Inflação acelera tanto na leitura mensal quanto no acumulado em 12 meses até outubro e mantém pressão sobre o BC por mais juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você quer 0 a 0 ou 1 a 1? Ibovespa repercute balanço da Petrobras enquanto investidores aguardam anúncio sobre cortes

8 de novembro de 2024 - 8:17

Depois de cair 0,51% ontem, o Ibovespa voltou ao zero a zero em novembro; índice segue patinando em torno dos 130 mil pontos

ONDE INVESTIR

O que comprar no Tesouro Direto agora? Inter indica títulos públicos para investir e destaca ‘a grande oportunidade’ nesse mercado hoje

8 de novembro de 2024 - 8:02

Para o banco, taxas como as que estamos vendo atualmente só ocorrem em cenários de estresse, que não ocorrem a todo momento

MERCADOS HOJE

Ibovespa segue com a roda presa no fiscal e cai 0,51%, dólar fecha estável a R$ 5,6753; Wall Street comemora pelo 2° dia

7 de novembro de 2024 - 18:15

Por lá, o presidente do BC dos EUA alimenta incertezas sobre a continuidade do ciclo de corte de juros em dezembro. Por aqui, as notícias de um pacote de corte de gastos mais modesto desanima os investidores.

TÁ DANDO FAROL ALTO

Com Trump pedindo passagem, Fed reduz calibre do corte de juros para 0,25 pp — e Powell responde o que fará sob novo governo

7 de novembro de 2024 - 16:10

A decisão acontece logo depois que o republicano, crítico ferrenho do banco central norte-americano, conseguiu uma vitória acachapante nas eleições norte-americanas — e na esteira de dados distorcidos do mercado de trabalho por furacões e greves

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Jogando nas onze: Depois da vitória de Trump, Ibovespa reage a Copom, Fed e balanços, com destaque para a Petrobras

7 de novembro de 2024 - 8:17

Investidores estão de olho não apenas no resultado trimestral da Petrobras, mas também em informações sobre os dividendos da empresa

COM A PALAVRA

Lula fala em aceitar cortes nos investimentos, critica mercado e exige que Congresso reduza emendas para ajuda fazer ajuste fiscal

7 de novembro de 2024 - 8:04

O presidente ainda criticou o que chamou de “hipocrisia especulativa” do mercado, que tem o aval da imprensa brasileira

SOB PRESSÃO

Trump vai fazer os juros caírem na marra? Fed deve cortar a taxa hoje, mas vai precisar equilibrar pratos com a volta do republicano à Casa Branca

7 de novembro de 2024 - 7:02

Futuro de Jerome Powell à frente do BC norte-americano está em jogo com o novo governo, por isso, ele deve enfrentar uma enxurrada de perguntas sobre a eleição na coletiva desta quinta-feira (7)

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Lula terá uma única e última chance para as eleições de 2026

6 de novembro de 2024 - 20:01

Se Lula está realmente interessado em se reeleger em 2026, ou em se aposentar com louvor e construir Haddad como sucessor, suspeito que sua única chance seja a de recuperar nossa âncora fiscal

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar