Maiores corretoras de criptomoedas do Brasil se unem em consórcio para criar stablecoin pareada com o real — e que deve integrar com o Drex
O consórcio espera chegar a um volume de R$ 100 milhões em BRL1 emitidos em um ano, cooperando com outras iniciativas
As stablecoins são uma das classes de criptomoedas mais importantes do mercado e um consórcio formado pelas principais empresas criptos nacionais quer lançar uma dessas com lastro em real.
Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest anunciam nesta segunda-feira (7) a criação de um consórcio para lançar a BRL1, uma stablecoin pareada ao real, nas principais redes (blockchain).
Assim, esse novo criptoativo estará disponível nas corretoras de criptomoedas (exchanges) ainda este ano, com o objetivo de facilitar as transações entre as plataformas da aliança e proporcionar uma experiência mais rápida e fluida para seus clientes.
Recapitulando um pouco da dinâmica do mercado, as stablecoins em dólar são utilizadas como uma “moeda padrão” entre as redes para reduzir as taxas, especialmente porque suas cotações são mais estáveis porque tem paridade com o dólar norte-americano, que já é uma moeda de referência internacional.
O consórcio espera chegar a um volume de R$ 100 milhões em BRL1 emitidos em um ano, cooperando com outras iniciativas como o Drex, o real digital.
Apesar de competidoras naturais no mercado, as três exchanges uniram esforços para promover o crescimento do ecossistema cripto brasileiro.
Leia Também
“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirma Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin.
- “Tenho um apartamento e sou casada em comunhão parcial de bens. Os filhos do meu marido têm direito a herdar meu imóvel?”: A Dinheirista responde essa e outras dúvidas sobre herança AQUI
Stablecoin nacional conta com ajuda internacional
Talvez o nome menos conhecido do consórcio seja do seu quarto integrante. A Cainvest é líder em serviços financeiros para instituições bancárias nas Ilhas Cayman, representando 60% do mercado bancário local. Atualmente, ela é a maior provedora de liquidez para o mercado institucional de criptomoedas no Brasil.
Assim, a Cainvest também fornecerá liquidez para pares de bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) que serão listados contra a BRL1 nas três exchanges, assim como outros pares a serem futuramente listados.
"Estamos totalmente comprometidos em desenvolver a infraestrutura necessária para o mercado cripto brasileiro, e a criação desta stablecoin por meio de um consórcio é um passo importante nesta jornada.", diz Charles Aboulafia, CEO da Cainvest.
"A criação conjunta do BRL1 é um passo natural em um ambiente cripto maduro como o brasileiro", diz Ricardo Dantas, CEO da Foxbit. Segundo o executivo, em um cenário desafiador para novas tecnologias, onde ainda há fricção entre o ecossistema cripto e o sistema financeiro tradicional.
Detalhes técnicos
A BRL1 será implementada inicialmente nas redes ethereum (ETH) e polygon (POL) e será integralmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com a primeira emissão de R$ 10 milhões.
“Essa configuração proporciona uma camada extra de segurança e estabilidade para nossa stablecoin, algo que ainda não fora atingido por iniciativas similares. Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, diz Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil.
O consórcio também terá parceiros estratégicos como a Fireblocks, que proverá a tecnologia para tokenização e custódia da stablecoin.
“Estamos orgulhosos de apoiar a criação do BRL1, fornecendo a infraestrutura de tecnologia segura de tokenização e de custódia para esta iniciativa”, disse Michael Shaulov, CEO e cofundador da Fireblocks.
Além disso, o escritório Pinheiro Neto Advogados é o assessor jurídico do projeto, garantindo conformidade regulatória em todas as etapas.
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Vai ter Disney? Dólar cai após BC começar o aperto da Selic, mas estes seis fatores devem determinar a trajetória do câmbio
Queda de juros nos EUA e estímulos chineses favorecem o real contra o dólar, mas risco fiscal e incerteza geopolítica pressionam as cotações; entenda
“Uptober” ou “Spooktober”: veja o que esperar do bitcoin (BTC) e das criptomoedas “no melhor mês” do ano para ativos digitais
Em outubro o bitcoin tende a ter uma valorização média maior do que todos os outros meses do ano — o que garante a alcunha de “Uptober” para este período
Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil
Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street
Bitcoin e ouro lideram novamente o ranking dos melhores investimentos em setembro, enquanto Ibovespa volta a amargar perdas; veja o ranking
Nem mesmo o corte de juros nos EUA e os estímulos econômicos na China foram capazes de animar a bolsa brasileira; veja o ranking dos melhores e piores investimentos do mês
Juros bem baixinhos nos EUA? S&P 500 fecha em recorde, mas Ibovespa não acompanha. O que fez a bolsa subir lá fora e cair aqui
O S&P 500 acumulou ganho de 2%, registrando o primeiro setembro positivo desde 2019. Já o Ibovespa perdeu mais de 3% no mês e foi acompanhado pelo dólar no mercado à vista
O que faz o bitcoin (BTC) cair mais de 3% hoje e puxar o mercado de criptomoedas para baixo?
Os investidores seguem a direção das bolsas internacionais, que amanheceram no vermelho na manhã de hoje
Após quatro meses, CZ, ex-CEO da Binance, deve deixar a prisão dois dias mais cedo; entenda o porquê
Mesmo fora da cadeia, o ex-magnata enfrenta uma série de restrições em relação à Binance e ao comando de empresas no território dos Estados Unidos
Euforia com a inflação dos EUA não dura e Ibovespa fecha em queda de 0,21%; dólar acompanha e baixa a R$ 5,4361
De acordo com especialistas, a inflação segue na direção certa — embora haja risco no caminho —, só que outro dado é a prioridade do banco central norte-americano agora e ele preocupa
Criptomoedas em alta: Saiba o que fez o bitcoin (BTC) saltar para os US$ 65 mil em poucas horas hoje
Analistas do mercado atribuem o movimento de alta ao ajuste de posições em bolsas e criptomoedas, juntamente com os dados positivos do dia
Vale (VALE3) leva a melhor no cabo de guerra com a Petrobras (PETR4) e ajuda Ibovespa a fechar em alta; dólar recua a R$ 5,4447
No mercado de câmbio, o dólar à vista opera em queda, mas longe das mínimas do dia
Relatório mostra que investidores já perderam US$ 1,3 bilhão em criptomoedas em ataques hacker — e mostra o setor mais frágil para prestar atenção
Dos ataques, o ambiente de finanças — que inclui as centralizadas (CeFi) e descentralizadas (DeFi) — foi o alvo preferido dos criminosos
Com janela de IPOs fechada na B3, Oceânica fecha captação de mais de R$ 2 bilhões com bonds em dólar no exterior
A própria Oceânica chegou a iniciar os estudos para realizar um IPO na bolsa brasileira em janeiro deste ano
China anuncia mais estímulos e yuan salta para maior valor contra o dólar em 16 anos; saiba por que essa é uma boa notícia para o Brasil
O aumento dos estímulos à economia chinesa deve aumentar a demanda do país por commodities, o que é positivo, por exemplo, para a Vale
As criptomoedas vão voar até o final de 2025 — e eu te ‘juros’ de pés juntos…
Não só o Fed está baixando juros, mas o próprio banco central europeu, e mais recentemente, o PBoC, da China
Gigante Asiático ‘na direção certa’: entenda o pacote de estímulos da economia da China que dá ânimo às ações da Vale (VALE3) e faz o dólar cair 1%
O banco central chinês divulgou uma série de medidas que pode “ressuscitar” a economia da China, e bolsas do mundo todo reagem com otimismo – veja o que você precisa saber
Trocando de mãos: gestoras de Wall Street deixam Nvidia de lado e estão migrando para este fundo — de criptomoedas
Os executivos estão migrando para cotas de um fundo de índice negociado em bolsa (ETF, em inglês) da iShares, focado em bitcoin (BTC)
Entre estímulos e desestímulos: corte de juros na China anima bolsas internacionais, mas Ibovespa espera a ata do Copom
Iniciativas do banco central chinês incluem a redução do compulsório bancário e corte de juros para financiamentos imobiliários e compra de um segundo imóvel
Em Nova York, Javier Milei promete eliminar controle cambial na Argentina — e abre brecha para um ataque especulativo contra o peso
Conforme o jornal Ámbito Financeiro, Milei argumentou que o cepo cambial poderá ser reduzido “sem nenhum problema” assim que a inflação induzida por capitais cair
‘Novo’ ETF nos Estados Unidos, Kamala pró-cripto e mais: veja o que fez o bitcoin (BTC) saltar para os US$ 64 mil hoje
Na visão dos analistas desse mercado, essa é mais uma oportunidade de entrar no mercado de criptomoedas, o que tende a afetar positivamente esse segmento