Bitcoin (BTC) salta para US$ 62 mil e Ethereum (ETH) reverte as perdas do ano e sobe 6% após corte de juros nos EUA
As taxas de juros podem ser encaradas como o “preço do dinheiro”: se elas estão mais elevadas, ele fica mais caro — e o inverso também é verdade
Depois de passar algumas semanas sem conseguir superar o patamar psicológico de US$ 60 mil, o bitcoin (BTC) passou a subir mais de 4% nesta quinta-feira (19) e é negociado na faixa de US$ 62 mil.
Quem animou o mercado de ativos digitais foi o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), que cortou os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.), deixando a taxa dos Fed Funds na faixa entre 4,75% e 5,00% ao ano pelos próximos 45 dias.
As taxas de juros podem ser encaradas como o “preço do dinheiro”: se elas estão mais elevadas, ele fica mais caro — e o inverso também é verdade.
Essa foi a primeira vez em quatro anos que o Fed reduziu a intensidade do aperto monetário por lá. E vale dizer que, em 2021, o mercado de criptomoedas registrou seus melhores momentos históricos até aquele momento.
Em outras palavras, o mercado espera que a volta dos juros mais baixos consiga animar os investidores em ativos digitais. Confira desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Nome (Símbolo) | Preço (USD) | Var 24h (%) | Var 7d (%) | Var YTD (%) |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 62.341,78 | 4,06% | 7,60% | 47,45% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 2.427,23 | 5,29% | 3,48% | 6,37% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,03% | 0,02% | 0,04% |
4 | BNB (BNB) | US$ 556,53 | 2,58% | 2,19% | 78,15% |
5 | Solana (SOL) | US$ 138,64 | 7,13% | 3,18% | 36,58% |
6 | USDC (USDC) | US$ 1,00 | 0,01% | 0,00% | -0,01% |
7 | XRP (XRP) | US$ 0,5843 | 2,24% | 8,45% | -4,99% |
8 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1043 | 3,81% | 2,48% | 16,59% |
9 | Toncoin (TON) | US$ 5,73 | 3,54% | 5,94% | 148,11% |
10 | TRON (TRX) | US$ 0,1505 | 0,41% | 2,37% | 39,75% |
- O prejuízo de Neymar: criptomoedas compradas pelo jogador derretem 90% em dois anos e especialista explica: “ativos meramente especulativos”; saiba mais
Além do bitcoin (BTC): ethereum (ETH) volta a ser estrela
O destaque do dia vai para o ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do planeta. Particularmente, não por seu desempenho hoje, mas pelo histórico recente do token.
Leia Também
Sistema do “dinheiro esquecido” do BC tem R$ 2,52 bilhões guardados — mas eles são de pessoas falecidas; e agora?
Cada um tem seu momento: Ibovespa reage a decisões de política monetária no Brasil e nos EUA
Recapitulando, no melhor momento do ano, tanto o bitcoin quanto o ethereum chegaram a registrar ganhos acumulados em 2024 na casa dos dois dígitos. No entanto, a dinâmica do mercado se reverteu e o ETH chegou a devolver os ganhos no ano.
Além disso, a plataforma vem sendo questionada pelo aumento da centralização das decisões dos desenvolvedores da Ethereum Foundation, o que influencia na percepção sobre a rede.
Isso se reflete também na demanda pelo token ETH e, consequentemente, nos preços à vista da criptomoeda.
Ainda assim, o ethereum é a segunda maior moeda virtual do mundo e é o principal projeto de layer 2 (L2 ou segunda camada), e não tende a perder o posto tão cedo.
Por fim, também vale dizer que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e o investidor deve manter uma parcela responsável dos seus recursos em ativos digitais.
Fed inicia primeiro ciclo de alívio monetário em 4 anos nos EUA com corte de 0,50 ponto porcentual nos juros
O início de um ciclo de corte de juros em 2024 nos EUA vinha sendo antecipado pelos participantes do mercado desde o fim do ano passado
‘Gatilho’ a ser acionado nesta quarta-feira (18) pode beneficiar este grupo de ações, aponta o BTG Pactual
Nos últimos 26 anos, este grupo de ações apresentou valorização superior ao de seus pares em 5 dos 6 ciclos de corte de juros, segundo o BTG
Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?
Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros
Aqui está o motivo por que os investidores de bitcoin (BTC) esperam pelo melhor no quarto trimestre de 2024
A maior criptomoeda do mundo se aproxima do seu melhor trimestre histórico, com uma “tempestade perfeita” se formando à frente
Dia de uma super decisão: bolsas amanhecem voláteis em meio à espera das decisões sobre juros no Brasil e EUA
Enquanto as apostas de um corte maior crescem nos Estados Unidos, por aqui o Banco Central está dividido entre manter ou elevar a Selic
Inflação vai “explodir” e Selic voltar a 13,50% se Banco Central optar por ajuste gradual, diz Felipe Guerra, da Legacy
Responsável pela gestão de R$ 20 bilhões, sócio-fundador da Legacy defende ajuste maior da Selic, mas espera alta de 0,25 ponto pelo Copom hoje
Como a decisão de juros do Fed nos EUA pode tirar o bitcoin (BTC) da faixa do “zero a zero” após o halving — e ainda iniciar novo rali das criptomoedas
As decisões do Fed sobre os juros impactam diretamente o cenário macroeconômico, que influencia o desempenho dos ativos de risco
‘O mundo pode mudar’ a partir da decisão do Fed, afirma estrategista: saiba se o seu patrimônio está preparado para a decisão de juro mais importante dos últimos anos
Federal Reserve deve cortar juro depois de 4 anos e definir “um novo paradigma para os mercados”, afirma estrategista-chefe da Empiricus; entenda o que pode mudar
Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Donald Trump anuncia que vai emitir ‘token da liberdade’, mas ninguém sabe exatamente o que World Liberty Token vai fazer
Segundo o anúncio, o token WL será programado sobre a rede (blockchain) do ethereum para aproveitar a infraestrutura de segurança e escalabilidade
Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump
Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais
Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro
Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades
Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.
As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego
Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA
Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed
Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir
“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório
Não tem como fugir da Super Quarta: bolsas internacionais sentem baixa liquidez com feriados na Ásia e perspectiva de juros em grandes economias
Enquanto as decisões monetárias da semana não saem, as bolsas internacionais operam sem um único sinal
Agenda econômica: Decisões de juros no Brasil e nos EUA são destaque em “Super Semana” de decisões de política monetária
Além das decisões dos juros das principais economias globais, a agenda econômica também aguarda índices de inflação no Reino Unido, Zona do Euro e Japão