Aqui está o motivo por que os investidores de bitcoin (BTC) esperam pelo melhor no quarto trimestre de 2024
A maior criptomoeda do mundo se aproxima do seu melhor trimestre histórico, com uma “tempestade perfeita” se formando à frente
As maiores criptomoedas do mundo operam sem um único sinal na manhã desta quarta-feira (18). O bitcoin (BTC) oscila próximo do patamar de US$ 60 mil, sem muita pressão para cima ou para baixo.
Os investidores esperam pela decisão de política monetária dos Estados Unidos. Às 15h de hoje, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) decidirá sobre um corte de 0,25 ou 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa de juros por lá.
É verdade que uma redução mais acentuada nos juros seria positiva para os mercados de maior risco, como é o caso das bolsas e das criptomoedas. Contudo, se o corte for menor do que o esperado, pode acontecer uma pressão vendedora sobre esses ativos.
- AMD, McDonalds e outras 8 ações americanas para comprar agora: analista especializado em BDRs libera carteira com 10 papéis de alto potencial. Clique aqui e acesse gratuitamente.
No caso das criptomoedas, há ainda um outro fator a ser considerado: o bitcoin se aproxima do seu melhor trimestre em termos de desempenho histórico.
Antes de explicar o porquê, confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Nome (Símbolo) | Preço (USD) | Variação 24h (%) | Variação 7d (%) | Variação YTD (%) |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 59.950,42 | 1,35% | 5,65% | 41,79% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 2.306,80 | -0,20% | -0,75% | 1,10% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | -0,03% | -0,02% | 0,03% |
4 | BNB (BNB) | US$ 541,50 | -0,15% | 5,50% | 73,34% |
5 | Solana (SOL) | US$ 129,48 | -2,23% | -1,62% | 27,55% |
6 | USDC (USDC) | US$ 1,00 | -0,02% | -0,03% | 0,00% |
7 | XRP (XRP) | US$ 0,5737 | -2,19% | 7,47% | -6,72% |
8 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1006 | -0,15% | -0,22% | 12,45% |
9 | Toncoin (TON) | US$ 5,55 | 2,26% | 5,63% | 140,03% |
10 | TRON (TRX) | US$ 0,1499 | -0,24% | -1,65% | 39,25% |
Bitcoin: um olho no passado…
Segundo dados do Cryptorank, o terceiro trimestre tende a ser o mais difícil para o bitcoin. Em 2024, a queda acumulada é de pouco mais de 4% — em anos anteriores, como 2014, por exemplo, a maior criptomoeda do mundo chegou a devolver os ganhos do intervalo imediatamente anterior.
Leia Também
Bitcoin (BTC) salta para US$ 62 mil e Ethereum (ETH) reverte as perdas do ano e sobe 6% após corte de juros nos EUA
Cada um tem seu momento: Ibovespa reage a decisões de política monetária no Brasil e nos EUA
Vale lembrar que ganhos ou perdas passadas não são uma garantia de que isso se repetirá no futuro, mas os analistas desse mercado enxergam o movimento como cíclico.
… E outro no futuro
Ainda segundo os mesmos dados históricos, o quarto trimestre tende a ser o oposto do terceiro — isto é, o melhor espaço de tempo para o preço das criptomoedas.
Parte dessa valorização tende a ser uma recuperação de preços do trimestre imediatamente anterior. Outra parte diz respeito à melhora da macroeconomia como um todo, tendo em vista que o BTC é sensível ao cenário internacional.
Para este ano, uma tempestade perfeita se forma para o quarto trimestre: o aumento da liquidez como efeito dos cortes de juros promovidos pelo Fed e o halving do segundo trimestre tendem a ter um efeito positivo no preço do BTC.
Mas vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e os investidores devem manter uma posição responsável em ativos digitais.
Fed inicia primeiro ciclo de alívio monetário em 4 anos nos EUA com corte de 0,50 ponto porcentual nos juros
O início de um ciclo de corte de juros em 2024 nos EUA vinha sendo antecipado pelos participantes do mercado desde o fim do ano passado
‘Gatilho’ a ser acionado nesta quarta-feira (18) pode beneficiar este grupo de ações, aponta o BTG Pactual
Nos últimos 26 anos, este grupo de ações apresentou valorização superior ao de seus pares em 5 dos 6 ciclos de corte de juros, segundo o BTG
Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?
Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros
Dia de uma super decisão: bolsas amanhecem voláteis em meio à espera das decisões sobre juros no Brasil e EUA
Enquanto as apostas de um corte maior crescem nos Estados Unidos, por aqui o Banco Central está dividido entre manter ou elevar a Selic
Inflação vai “explodir” e Selic voltar a 13,50% se Banco Central optar por ajuste gradual, diz Felipe Guerra, da Legacy
Responsável pela gestão de R$ 20 bilhões, sócio-fundador da Legacy defende ajuste maior da Selic, mas espera alta de 0,25 ponto pelo Copom hoje
Como a decisão de juros do Fed nos EUA pode tirar o bitcoin (BTC) da faixa do “zero a zero” após o halving — e ainda iniciar novo rali das criptomoedas
As decisões do Fed sobre os juros impactam diretamente o cenário macroeconômico, que influencia o desempenho dos ativos de risco
‘O mundo pode mudar’ a partir da decisão do Fed, afirma estrategista: saiba se o seu patrimônio está preparado para a decisão de juro mais importante dos últimos anos
Federal Reserve deve cortar juro depois de 4 anos e definir “um novo paradigma para os mercados”, afirma estrategista-chefe da Empiricus; entenda o que pode mudar
Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Donald Trump anuncia que vai emitir ‘token da liberdade’, mas ninguém sabe exatamente o que World Liberty Token vai fazer
Segundo o anúncio, o token WL será programado sobre a rede (blockchain) do ethereum para aproveitar a infraestrutura de segurança e escalabilidade
Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump
Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais
Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro
Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades
Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.
As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego
Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA
Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed
Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir
“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório
Não tem como fugir da Super Quarta: bolsas internacionais sentem baixa liquidez com feriados na Ásia e perspectiva de juros em grandes economias
Enquanto as decisões monetárias da semana não saem, as bolsas internacionais operam sem um único sinal
Agenda econômica: Decisões de juros no Brasil e nos EUA são destaque em “Super Semana” de decisões de política monetária
Além das decisões dos juros das principais economias globais, a agenda econômica também aguarda índices de inflação no Reino Unido, Zona do Euro e Japão
Fazenda atualiza estimativas e eleva previsão para inflação em 2024; veja quais são os ‘vilões’ do IPCA
Segundo o boletim macrofiscal, a expectativa da Fazenda é de que a inflação volte a cair no acumulado em doze meses após outubro