🔴 SAVE THE DATE – 25/11: MOEDA COM POTENCIAL DE 30.000% DE VALORIZAÇÃO SERÁ REVELADA – VEJA COMO ACESSAR

Um ano após o atentado: o mercado de petróleo volta a mostrar sinais de alerta e “kit geopolítico” pode proteger o investidor

Diante de um cenário de incertezas, com potencial para ganhar ainda mais escala, a inclusão de ativos defensivos na carteira é fundamental

8 de outubro de 2024
6:08 - atualizado às 18:32
Barril de petróleo e mapa-múndi.
Barril de petróleo e mapa-múndi. - Imagem: Shutterstock

No Oriente Médio, o dia 7 de outubro de 2023 marcou o início de um conflito devastador, provocado pelos ataques do Hamas contra Israel. Nessa data, extremistas invadiram o território israelense, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas, configurando o dia mais sangrento dos 76 anos de história de Israel. Além disso, 250 pessoas foram sequestradas, das quais mais de 100 ainda permanecem em cativeiro em Gaza.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva massiva em Gaza com o objetivo de desmantelar o Hamas. Esse evento teve grandes repercussões na política internacional, afetando inclusive as eleições presidenciais dos EUA, com o presidente Joe Biden demonstrando uma capacidade limitada de influenciar a resposta israelense. 

Um ano depois, fica evidente o impacto transformador desse ataque no cenário político e militar da região. Atualmente, Israel enfrenta conflitos em múltiplas frentes. Além da luta contínua contra o Hamas em Gaza, o país está envolvido em embates no norte, onde o Hezbollah, do Líbano, também apoia ataques, e no Mar Vermelho, onde os rebeldes Houthis do Iêmen vêm atacando embarcações israelenses e ocidentais, além de lançar drones e mísseis contra Israel, apesar da considerável distância geográfica.

O petróleo no centro de uma guerra de retaliações

Recentemente, o Irã elevou ainda mais as tensões ao ameaçar uma intervenção direta no conflito, um desenvolvimento com potencial de repercussões devastadoras tanto regionais quanto globais.

Após o assassinato de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, o Irã retaliou lançando 200 mísseis balísticos contra Israel. Apesar dos danos terem sido contidos, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu uma retaliação firme, enfrentando forte pressão doméstica para agir decisivamente.

Podemos argumentar com firmeza, portanto, que os ataques terroristas do ano passado desencadearam uma profunda crise geopolítica, colocando Israel em um conflito multifacetado e de resolução incerta.

Leia Também

A escalada das tensões regionais elevou os preços do petróleo, que voltaram a se aproximar dos US$ 80 por barril, refletindo os riscos que essa situação representa para a cadeia global de suprimentos.

O mundo agora observa atentamente enquanto Israel prepara uma possível retaliação contra o Irã. Nesse ínterim, as forças israelenses têm intensificado suas operações militares, com ataques aéreos recentes que atingiram depósitos de armas ao sul de Homs, na Síria, e armazéns de foguetes em áreas rurais. Além disso, alvos no sul do Líbano e em Beirute também foram neutralizados, ampliando o escopo do conflito.

Estamos atentos a dois principais riscos de escalada que podem impactar o mercado:

  • a possibilidade de interferência iraniana no transporte de petróleo, especialmente no Estreito de Ormuz; e
  • potenciais ataques direcionados à produção e exportação de petróleo, tanto por Israel quanto pelo Irã, incluindo instalações e infraestruturas críticas.

Esses cenários trazem à tona o risco de um novo choque de oferta de petróleo, semelhante ao observado no início da invasão russa na Ucrânia.

O fechamento do Estreito de Ormuz seria mais provável se Israel atacasse as instalações de produção e exportação de petróleo iranianas. O segundo risco, envolvendo um confronto direto mais intenso entre Israel e Irã, dependeria de uma escalada militar significativa.

O "kit geopolítico" como defesa para o investidor

Apesar desses perigos, tanto os EUA, aliados de Israel, quanto China e Rússia, que apoiam o Irã, têm interesse em evitar que o conflito se expanda além da região.

Mesmo assim, diante desse cenário de incertezas, é fundamental revisitar e fortalecer o "kit geopolítico" que venho recomendando. Segue válida a inclusão de ativos defensivos como uma estratégia para proteger as carteiras diante da instabilidade geopolítica.

Moedas fortes, caixa robusto, metais preciosos e, em menor proporção, criptomoedas, devem compor uma carteira bem balanceada. Além disso, manter uma exposição ao petróleo continua sendo uma estratégia prudente para blindar as carteiras contra a volatilidade dos mercados.

Embora fatores como a demanda global também influenciem os preços do petróleo, o desempenho econômico positivo dos EUA e os pacotes de estímulo recentemente anunciados pela China indicam que a demanda pelo petróleo ainda deve se manter não impeditiva.

Dessa forma, considerando os desdobramentos geopolíticos, manter uma exposição moderada ao setor de petróleo permanece uma estratégia coerente.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
BALANÇO

Petrobras (PETR4) além das previsões e do prejuízo: lucro sobe 22,3% no 3T24 e dividendo extraordinário não vem — mas estatal ainda vai distribuir mais de R$ 17 bilhões aos acionistas

7 de novembro de 2024 - 20:15

A petroleira deve divulgar no próximo dia 22 o plano estratégico 2025-2029 e a expectativa do mercado é de aumento dos dividendos extraordinários e redução de investimentos

E Agora, Brasil?

Alívios e aflições: o que a vitória de Trump pode significar para 5 setores da economia brasileira

7 de novembro de 2024 - 9:01

A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos provoca expectativas variadas para diferentes setores da economia brasileira; veja como eles podem nos afetar

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Caminhos opostos: Fed se prepara para cortar juros nos EUA depois das eleições; no Brasil, a alta da taxa Selic continua

5 de novembro de 2024 - 7:11

Eleições americanas e reuniões de política monetária do Fed e do Copom movimentam a semana mais importante do ano nos mercados

PROJETOS COLOSSAIS

Dubai já era? Arábia Saudita faz investimentos bilionários para se tornar a nova capital do luxo do mundo e se livrar da dependência do petróleo

30 de outubro de 2024 - 12:35

Edifícios colossais e experiências turísticas de primeira linha fazem parte da Visão 2030 do país

SD Select

Nem Petrobras (PETR4), nem Brava (BRAV3): outra petroleira é ‘a grande compra que o mercado está oferecendo no momento’, aponta analista

30 de outubro de 2024 - 8:00

Queda recente do petróleo abriu oportunidades no setor – principalmente em uma empresa que, além de estar barata, têm um gatilho importante para valorização, segundo analista

COMPRAR OU VENDER

Braskem: vendas crescem no 3T24, mas analistas mantêm o pé no freio e reduzem o preço-alvo para BRKM5; ainda vale a pena comprar a ação?

29 de outubro de 2024 - 14:15

BB-BI revisou o potencial de valorização dos papéis da petroquímica de R$ 27 para R$ 24, equivalente a uma alta de 34%

ESQUENTA DO BALANÇO

Ações da Petrobras (PETR4) caem com produção menor no 3T24 — e analistas dizem o que esperar do próximo anúncio de dividendos da estatal

29 de outubro de 2024 - 13:45

Com base nos dados operacionais divulgados, os grandes bancos e corretoras dizem o que pode vir por aí no dia 7 de novembro, quando a estatal apresenta o resultado financeiro do terceiro trimestre

DADOS OPERACIONAIS

Petrobras (PETR4) produz 8,2% menos petróleo no 3T24 e também vende menos gasolina na comparação com o 3T23; confira os números da estatal

28 de outubro de 2024 - 19:30

No pré-sal, a companhia também registrou uma queda na extração entre julho e setembro em base anual

DESTAQUES DA BOLSA

Guerra no Oriente Médio: por que o petróleo despenca 5% hoje e arrasta a Petrobras (PETR4) e outras ações do setor

28 de outubro de 2024 - 12:15

O setor de petróleo e gás protagoniza o campo negativo da bolsa brasileira nesta segunda-feira (28), com os mais diversos tons de vermelho tingindo as ações das petroleiras locais pela manhã. A Prio (PRIO3) é quem lidera as perdas no Ibovespa, com recuo de 3,24% por volta das 11h45. Por sua vez, a Petrobras (PETR4) […]

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O saldão da eleição: Passado o segundo turno, Ibovespa se prepara para balanços dos bancões

28 de outubro de 2024 - 8:14

Bolsas internacionais repercutem alívio geopolítico, resultado eleitoral no Japão e expectativa com eleições nos Estados Unidos

INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

Braskem (BRKM5): maior volume de vendas no mercado nacional e exportações mais fracas; veja os principais números do relatório de produção

24 de outubro de 2024 - 11:30

Venda de resinas caiu 2% na comparação anual; exportações dos principais produtos químicos da Braskem caíram

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia

23 de outubro de 2024 - 8:10

Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa reage à Vale em meio a aversão ao risco no exterior

16 de outubro de 2024 - 8:09

Investidores repercutem relatório de produção da Vale em dia de vencimento de futuro de Ibovespa, o que tende a provocar volatilidade na bolsa

MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS

Menos investimentos e mais dividendos em 2025: o que esperar do novo plano estratégico da Petrobras (PETR4), segundo analistas do Santander

15 de outubro de 2024 - 13:05

Com anúncio previsto para novembro, o novo plano estratégico da petroleira para os próximos cinco anos será o primeiro sob a gestão da CEO Magda Chambriard

DESTAQUES DA BOLSA

Petróleo tomba no exterior com guerra no Oriente Médio e demanda mais fraca no radar — e ações da Petrobras (PETR4) acompanham queda na B3

15 de outubro de 2024 - 12:49

O esfriamento da guerra no Oriente Médio faz sombra sobre a commodity hoje após notícias de que Israel teria prometido aos EUA que não atacaria instalações de petróleo e nucleares do Irã

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O (mercado) brasileiro não tem um dia de sossego: Depois da alta da véspera, petróleo ameaça continuidade da recuperação do Ibovespa

15 de outubro de 2024 - 8:18

Petróleo tem forte queda nos mercados internacionais, o que tende a pesar sobre as ações da Petrobras; investidores aguardam relatório de produção da Vale

O QUE VEM POR AÍ…

Petrobras (PETR4) vai liberar mais dividendos? Por que a notícia de redução de investimento pode ser ruim para o governo, mas é boa para os investidores

14 de outubro de 2024 - 18:00

Outra notícia positiva veio de um executivo da petroleira, que confirmou que a estatal está revendo o caixa mínimo de US$ 8 bilhões no próximo plano estratégico 2025-29; entenda por que tudo isso pode ser bom para que tem ação da companhia

OTIMISMO COM CAUTELA

O que a Opep prevê para o PIB e a produção de petróleo no Brasil

14 de outubro de 2024 - 10:44

Opep mantém projeções otimistas para o país, mas alerta para alguns gatilhos negativos, como inflação e aumento nos custos da produção offshore

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços

14 de outubro de 2024 - 8:14

Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil divide holofotes com decisão de juros do BCE e início da temporada de balanços nos EUA

14 de outubro de 2024 - 7:01

A agenda econômica desta semana ainda conta com relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e PIB da China

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar