🔴 VOCÊ PODE RECEBER R$ 200 PARA INVESTIR EM ATIVOS DIGITAIS – ENTENDA COMO

Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais

Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses

17 de setembro de 2024
7:01 - atualizado às 6:28
Roberto Campos Neto e Jerome Powell, presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos
Roberto Campos Neto e Jerome Powell, presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos - Imagem: Divulgação

Esta semana marca um ponto decisivo em setembro, com o foco global voltado para a próxima reunião do Federal Reserve. A expectativa geral é que o comitê de política monetária dos EUA realize o primeiro corte nas taxas de juros desde 2020, dando início a um ciclo de flexibilização após um longo período de políticas monetárias extremamente restritivas, as mais severas em décadas. A grande questão é o tamanho desse corte: será de 25 ou 50 pontos-base?

Além da decisão do Fed, o Banco da Inglaterra e o Banco do Japão também devem divulgar suas respectivas resoluções de política monetária nesta semana.

No Brasil, o cenário ganha ainda mais relevância com a chegada da "Super Quarta", que trará tanto a decisão do Federal Reserve quanto a do Banco Central do Brasil.

  • VEJA MAIS: Renda fixa ‘premium’ cresce 19% e tem título que rende IPCA +10%, com isenção de IR e aporte inicial de cerca de R$ 1 mil; saiba como investir.

Comecemos com o rumo dos juros no Brasil.

Ao contrário da tendência de cortes de juros que vem sendo observada em outras economias, espera-se que o Copom aumente a Selic em 25 pontos-base, mantendo o ciclo de aperto monetário em andamento.

Nas últimas semanas, a volatilidade tem sido uma constante nos mercados financeiros, e é provável que essa instabilidade continue, uma vez que as especulações sobre as futuras ações das autoridades monetárias seguem influenciando o comportamento dos investidores.

No caso do Copom, espera-se um aumento de 25 pontos-base, elevando a Selic para 10,75% ao ano.

Leia Também

Esse ajuste reflete uma evolução na comunicação do Banco Central, que tem sido moldada pelos recentes desenvolvimentos econômicos.

O comunicado que acompanhará essa decisão provavelmente destacará uma postura mais cautelosa, sublinhando a necessidade de monitoramento constante do cenário macroeconômico.

Embora, em outro momento, uma postura mais assertiva pudesse ter mantido a Selic inalterada, as declarações recentes do Banco Central indicam que um aumento, mesmo que moderado, é inevitável.

Juros vão subir mais por aqui?

O ajuste de 25 pontos-base parece ser a escolha mais prudente, evitando uma alta mais agressiva de 50 pontos.

Ainda assim, é improvável que esse seja o último aumento, e o caminho dos juros a partir de agora permanece incerto, dependendo de dados econômicos futuros e das ações de outros bancos centrais ao redor do mundo.

O Boletim Focus já reflete uma série de revisões pessimistas, com expectativas mais altas para a inflação, um câmbio mais elevado e uma Selic superior nos próximos anos.

Apesar dessas projeções, o Banco Central mantém uma postura cautelosa em relação às previsões de mercado, que estimam uma taxa terminal de 11,65% para este ano e 12,25% no final do ciclo de aperto.

Fonte: Boletim Focus.

Adicionalmente, o Brasil tem adotado medidas fiscais que se distanciam das diretrizes tradicionais do arcabouço oficial.

Exemplos notáveis incluem a flexibilização na contabilização de precatórios, a exclusão de despesas relacionadas à recuperação fiscal do Rio Grande do Sul e a inclusão de receitas de origem duvidosa nas contas públicas.

Essas práticas trazem à tona memórias da chamada "contabilidade criativa", já utilizada no passado.

Como resultado, o mercado tem demonstrado ceticismo quanto às projeções de superávit fiscal, especialmente diante das recorrentes exceções adotadas.

Essa desconfiança tem impactado diretamente a curva de juros, uma vez que a incerteza fiscal alimenta a necessidade de manutenção de taxas de juros mais elevadas.

E qual é o caso americano?

Nos Estados Unidos, por outro lado, observou-se um aumento significativo nas expectativas de que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) reduzirá as taxas de juros nesta quarta-feira de maneira mais arrojada.

Há apenas uma semana, a probabilidade de um corte de 50 pontos-base era de 30%, mas agora essa estimativa mais que dobrou, com mais de 60% do mercado antecipando uma redução de 0,5 ponto percentual.

Dada a tradição do Fed de evitar surpreender o mercado, a possibilidade de um corte de 50 pontos-base torna-se cada vez mais provável.

Fonte: CME.

Seja como for, mais relevante do que o tamanho do primeiro corte — que acredito ser mais provável de 25 pontos-base devido às pressões do mercado — será a trajetória dos juros a partir dessa redução.

É fundamental lembrar que, na quarta-feira, o Federal Reserve divulgará suas novas projeções econômicas, elaboradas pelos membros do comitê. Essas previsões deverão refletir o impacto da magnitude do corte inicial.

Se o corte for de 25 pontos-base, é provável que as projeções indiquem uma redução acumulada de pelo menos 75 pontos-base ao longo do ano.

Já no caso de um corte de 50 pontos-base, a expectativa é que o Fed sinalize uma queda total de pelo menos 100 pontos-base até o final do ano.

Fonte: CME.

Conforme apontado, as atuais projeções de mercado sugerem que as taxas de juros podem ser reduzidas para a faixa de 2,75% a 3,00% ao ano até o final de setembro de 2024, representando um corte acumulado de mais de 200 pontos-base em 12 meses. Embora essa possibilidade exista, ela não é necessariamente a mais provável.

Powell concederá entrevista coletiva após decisão de juros nos EUA

Por isso, será fundamental acompanhar de perto a coletiva de imprensa de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que deve trazer informações relevantes sobre os próximos passos da política monetária.

O mercado está atento não apenas ao primeiro corte, mas, sobretudo, à trajetória que será adotada posteriormente, pois o ritmo e a profundidade dessas reduções nas próximas reuniões serão decisivos para moldar o cenário econômico nos próximos meses.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?

18 de setembro de 2024 - 12:18

Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros

SD Select

Às vésperas do Copom, mercado projeta Selic a 11,25% em 2024; veja como investir nesse cenário

18 de setembro de 2024 - 10:00

Analistas acreditam que alta dos juros pode ser positivo para a Bolsa, mas investidor precisa estar preparado; confira dossiê com recomendações e análises de onde investir

CRIPTOS HOJE

Aqui está o motivo por que os investidores de bitcoin (BTC) esperam pelo melhor no quarto trimestre de 2024

18 de setembro de 2024 - 9:30

A maior criptomoeda do mundo se aproxima do seu melhor trimestre histórico, com uma “tempestade perfeita” se formando à frente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Dia de uma super decisão: bolsas amanhecem voláteis em meio à espera das decisões sobre juros no Brasil e EUA

18 de setembro de 2024 - 8:17

Enquanto as apostas de um corte maior crescem nos Estados Unidos, por aqui o Banco Central está dividido entre manter ou elevar a Selic

VISÃO DO GESTOR

Inflação vai “explodir” e Selic voltar a 13,50% se Banco Central optar por ajuste gradual, diz Felipe Guerra, da Legacy

18 de setembro de 2024 - 6:13

Responsável pela gestão de R$ 20 bilhões, sócio-fundador da Legacy defende ajuste maior da Selic, mas espera alta de 0,25 ponto pelo Copom hoje

CRYPTO INSIGHTS

Como a decisão de juros do Fed nos EUA pode tirar o bitcoin (BTC) da faixa do “zero a zero” após o halving — e ainda iniciar novo rali das criptomoedas

17 de setembro de 2024 - 17:48

As decisões do Fed sobre os juros impactam diretamente o cenário macroeconômico, que influencia o desempenho dos ativos de risco

SD Select

‘O mundo pode mudar’ a partir da decisão do Fed, afirma estrategista: saiba se o seu patrimônio está preparado para a decisão de juro mais importante dos últimos anos

17 de setembro de 2024 - 14:54

Federal Reserve deve cortar juro depois de 4 anos e definir “um novo paradigma para os mercados”, afirma estrategista-chefe da Empiricus; entenda o que pode mudar

Conteúdo Money Times

Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir

17 de setembro de 2024 - 14:00

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos

CRIPTOS HOJE

Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump

17 de setembro de 2024 - 11:55

Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais

17 de setembro de 2024 - 8:01

Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa

REPORTAGEM ESPECIAL

O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa 

17 de setembro de 2024 - 6:04

Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas

ESTADOS UNIDOS

BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro

16 de setembro de 2024 - 19:50

Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades

AUMENTA A FACA

Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.

16 de setembro de 2024 - 16:28

As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego

MERCADOS HOJE

Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA

16 de setembro de 2024 - 15:01

Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed

A PREÇO DE…

Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir

16 de setembro de 2024 - 12:20

“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não tem como fugir da Super Quarta: bolsas internacionais sentem baixa liquidez com feriados na Ásia e perspectiva de juros em grandes economias

16 de setembro de 2024 - 8:09

Enquanto as decisões monetárias da semana não saem, as bolsas internacionais operam sem um único sinal

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Decisões de juros no Brasil e nos EUA são destaque em “Super Semana” de decisões de política monetária

16 de setembro de 2024 - 6:37

Além das decisões dos juros das principais economias globais, a agenda econômica também aguarda índices de inflação no Reino Unido, Zona do Euro e Japão

MAIS CARO

Fazenda atualiza estimativas e eleva previsão para inflação em 2024; veja quais são os ‘vilões’ do IPCA

13 de setembro de 2024 - 20:00

Segundo o boletim macrofiscal, a expectativa da Fazenda é de que a inflação volte a cair no acumulado em doze meses após outubro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O tamanho que importa: Ibovespa acompanha prévia do PIB do Brasil, enquanto mercados internacionais elevam expectativas para corte de juros nos EUA

13 de setembro de 2024 - 8:19

O IBC-Br será divulgado às 9h e pode surpreender investidores locais; lá fora, o CME Group registrou aumento nas chances de um alívio maior nas taxas  de juros norte-americanas

VISÃO DO GESTOR

O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30

13 de setembro de 2024 - 6:11

Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar