O tamanho que importa: Ibovespa acompanha prévia do PIB do Brasil, enquanto mercados internacionais elevam expectativas para corte de juros nos EUA
O IBC-Br será divulgado às 9h e pode surpreender investidores locais; lá fora, o CME Group registrou aumento nas chances de um alívio maior nas taxas de juros norte-americanas
Perdoe o título espirituoso. Em uma sexta-feira (13), corro o risco de dar o azar e ser mal interpretado pelo leitor ou leitora.
Mas acontece que estamos falando do tamanho do corte de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA).
Isso porque o monitoramento do CME Group chegou a registrar um aumento nas chances de um alívio maior nas taxas na próxima reunião do Fomc, o Copom norte-americano, que acontece semana que vem.
Assim, as estimativas de redução de 0,50 ponto percentual saíram de 14% na última quinta-feira para 40% no próximo encontro, enquanto ainda era madrugada no Brasil. Ao mesmo tempo, as previsões de um corte de 0,25 ponto percentual recuaram de 86% para 61% no período.
Essa perspectiva de um alívio maior nos juros fez com que as bolsas da Europa abrissem em alta e os futuros de Nova York apontassem para um início de negociações também no campo positivo.
Já na Ásia, o fechamento foi misto, com o fortalecimento do iene frente ao dólar pressionando a ponta negativa do pregão.
Leia Também
Por aqui, o tamanho que importa diz respeito à prévia do PIB. O IBC-Br será divulgado às 9h e, se o índice repetir a divulgação da atividade econômica do segundo trimestre, os analistas podem voltar a se surpreender com a economia brasileira.
No pregão da última quinta-feira, o principal índice da bolsa local fechou com queda de 0,48%, aos 134.029,43 pontos, enquanto o dólar à vista terminou a sessão a R$ 5,6182, redução de 0,56%.
Em meio a questionamentos sobre o futuro dos juros brasileiros, existe um espaço para que a bolsa volte a subir com mais força e quebre os recordes estabelecidos neste ano.
É o que pensam os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch, da Neo Investimentos. Para ambos, ainda há espaço para uma valorização da ordem de 10% da bolsa brasileira em 2024 — o que levaria o Ibovespa para algo próximo dos 145 mil pontos.
O que você precisa saber hoje
MUDANÇA DE ROTA POWERED BY SD SELECT
Corte de juros nos Estados Unidos se aproxima e analista diz que o cenário possibilita uma “troca” nas carteiras internacionais: big techs dando espaço para ações tradicionais – veja a petroleira que é uma das favoritas do mês.
SEXTOU COM O RUY
A estratégia curiosa adotada por esta construtora proporcionou bons dividendos aos acionistas — e ainda tem muito mais por vir. O colunista Ruy Hungria avalia que, normalmente, os dividendos estão relacionados aos lucros obtidos pela atividade principal de uma companhia, mas não foi isso que aconteceu nesse caso.
CARNE BARRADA
Minerva (BEEF3), JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) podem ser afetadas? Europa suspende importação de carne do Brasil; analistas explicam os impactos no setor. A Europa alega que o Brasil utiliza hormônio nas carnes bovinas de gado fêmea e suspendeu a importação da proteína na região.
NOVIDADE NO PORTFÓLIO
De olho no Oriente Médio, Weg (WEGE3) fecha acordo para comprar fabricante de motores turca por quase R$ 500 milhões. A nova aquisição conta com uma “forte presença” no mercado da Turquia e exporta os produtos para outros países, especialmente da Europa, Oriente Médio e Ásia Central.
PREÇO IMPORTA
Banco eleva preço-alvo para o Nubank — mas explica por que você não deveria se animar (tanto) com as ações. Apesar do aumento do target de US$ 12,80 para US$ 15, a nova cifra implica um potencial de valorização de apenas 5% em relação ao último fechamento.
EXPECTATIVA PARA OS JUROS
‘O BC falou muito grosso e, ao meu ver, ajoelhou tem que rezar’: economista diz que Copom não tem escapatória e deve elevar a Selic para 11% ao ano. O aumento de 50 pontos serviria para fazer jus a posicionamentos recentes de dirigentes do Banco Central.
NÃO VAI NADA BEM
O que esperar das criptomoedas até o final do ano? CEO da Ripio traça perspectivas e diz como as eleições nos EUA devem afetar o mercado. Sebástian Serrano realizou uma coletiva de imprensa com jornalistas durante o evento Modular, promovido pela própria plataforma.
BALANÇO DA ANBIMA
FIDC atrai quase três vezes mais investimentos e capta R$ 4,5 bilhões em agosto e já superam resultado de 2023; CRIs, CRAs e FIIs registram queda. Nos oito primeiros meses de 2024, o valor chega a R$ 43,3 bilhões e já supera 2023 inteiro, mostram dados da Anbima.
DINHEIRO NO BOLSO
Copasa (CSMG3) aprova pagamento milionário de dividendos e JCP; veja quanto a companhia mineira vai depositar na conta dos acionistas. Terá direito a ambos os pagamentos quem estiver na base de acionistas da Copasa na próxima terça-feira (17).
GANHOU MAIS UM
Alupar (ALUP11) vence novo leilão de transmissão no Peru com projeto de US$ 42,8 milhões. A instalação abrange Junín, no planalto central do país; investimentos da Alupar na América Latina somam US$ 732,6 milhões até 2029.
RECOMENDAÇÃO DE COMPRA
Mercado Livre: BofA acredita que as ações devem subir ainda mais neste ano e eleva aposta de ganhos com MELI. Em relatório, o banco estabeleceu um novo preço-alvo de US$ 2.500 para os papéis MELI negociados em NY.
DE RECUPERAÇÃO
BofA eleva recomendação para Cogna (COGN3), mas indica outra ação para comprar no setor de educação. Analistas veem potencial de queda limitado para Cogna após queda de quase 60% no ano.
SOBE E DESCE
Itaú revisa projeção para Selic e agora vê juros a 12% em janeiro de 2025, mas espera dólar (um pouco) mais barato. Relatório do banco aponta ciclo de alta da Selic até atingir certa desaceleração da economia, podendo voltar a cair no final do ano que vem.
QUASE UMA DÉCADA DEPOIS
A Vale (VALE3) está em negociações avançadas em proposta de compensação por tragédia em Mariana — em acordo que pode chegar a R$ 167 bilhões. Nenhum valor foi informado pela empresa. Porém, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou os termos da negociação em entrevista.
ABRE O OLHO, NVIDIA
Na batalha da inteligência artificial, duas fabricantes de chips farão IPO na China para concorrer com a Nvidia. Movimento vem em meio a incentivos do governo chinês para a indústria local, enquanto os EUA impõem sanções para empresas como a Huawei.
PROBLEMAS DE BILIONÁRIO
Quem é Leo Kryss, o fundador da TecToy que entrou em uma briga com o bilionário da Amazon por uma mansão na Flórida. Considerado uma “lenda viva” por investidores, brasileiro processa corretor por ocultar compra de mansão por Jeff Bezos, reduzindo preço em US$ 6 milhões.
O CÉU É O LIMITE
Fundadora do ChatGPT pode ser avaliada em quase R$ 850 bilhões — e se consolidar entre as empresas mais valiosas do mundo. A OpenIA está planejando uma nova rodada de captação de recursos, que pode incluir investimentos de big techs como Apple, Microsoft e Nvidia.
‘O mundo pode mudar’ a partir da decisão do Fed, afirma estrategista: saiba se o seu patrimônio está preparado para a decisão de juro mais importante dos últimos anos
Federal Reserve deve cortar juro depois de 4 anos e definir “um novo paradigma para os mercados”, afirma estrategista-chefe da Empiricus; entenda o que pode mudar
Novo líder no clube dos super-ricos: China mais que dobra número de centimilionários, mas crescimento vem perdendo força
O crescimento no número de super-ricos na China foi impulsionado pelo setor tecnológico, mas o gigante asiático vem perdendo o fôlego desde 2020. Nos EUA, eleições devem impactar na criação de centimilionários
Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos
JBS (JBSS3) com fome: ações sobem após empresa divulgar novas projeções para os resultados; hora de comprar?
As ações da produtora de alimentos subiram quase 3% em reação ao novo guidance para 2024 e ficaram entre as maiores altas do Ibovespa
É hora de vender São Martinho (SMTO3)? Morgan Stanley rebaixa ação na B3 — mas não é por causa das queimadas
Os analistas ainda cortaram o preço-alvo das ações de R$ 35 para R$ 26, o que implica em uma leve desvalorização de 1,6% em relação ao último fechamento
Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump
Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale
Investidores da Microsoft em festa? Gigante da tecnologia eleva dividendos em 10% e vai abocanhar até US$ 60 bilhões em ações
A big tech declarou um provento trimestral de US$ 0,83 por ação, um aumento de 8 centavos em relação à remuneração paga aos investidores no trimestre anterior
Tem estudante trocando os livros pelo Jogo do Tigrinho e pelas bets — e esta é a nova ameaça às empresas de educação na B3
Banco BTG Pactual vê crescimento das bets como uma potencial ameaça às empresas de educação, mas tem uma ação preferida no setor
Para driblar sanções dos EUA, China busca alternativas locais à Nvidia — e 3 empresas conhecidas e 4 fora do radar despontam com potenciais substitutas
Em outubro de 2023, o Departamento de Comércio norte-americano afirmou que iria “restringir significativamente” as exportações de chips para China
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais
Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro
Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades
Demissões na Boeing vêm aí? Em crise, empresa defende corte de gastos durante greve por aumento de salário
Greve dos funcionários na Boeing exige reajuste salarial de 40%, mas pode resultar em demissões temporárias e congelamentos de vagas
Localiza (RENT3) assustou com balanço pior que o esperado no 2T24 — mas bancão está confiante com a ação e prevê alta de 20% até 2025
Goldman Sachs manteve recomendação de compra para as ações RENT3, com preço-alvo de R$ 52,60 para os próximos 12 meses
Lojas Renner (LREN3): agora vai? Ação da varejista saltou 20% no último mês e BTG vê espaço para mais
A varejista que sofreu com o protagonismo das “gigantes” asiáticas pode ter trimestres mais positivos daqui para frente; BTG cita otimização logística e sinais mais positivos no crédito
Americanas (AMER3) vai dizer adeus à bolsa? Minoritários querem exclusão definitiva da varejista do Novo Mercado — e oferta por ações na B3
Instituto que representa minoritários pediu à B3 um pedido de exclusão definitiva da Americanas do Novo Mercado e realização de OPA
Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.
As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego
Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA
Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed
Petrobras (PETR4) levanta US$ 1 bilhão em emissão de títulos globais e vê demanda superar a oferta em mais de 200%
A demanda superou a oferta em 3,2 vezes, com a participação de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina