Ataque do Irã poderia ter sido muito pior: não estamos diante da Terceira Guerra Mundial — mas saiba como você pode proteger seu dinheiro
Em outubro, após o ataque do Hamas, apontei para um “Kit Geopolítico” para auxiliar investidores a navegar por esse ambiente incerto
Desde o ano passado, venho apontando que as tensões geopolíticas seriam um fator chave em 2024, e isso se materializou dramaticamente no último fim de semana. Em resposta ao ataque de 1 de abril ao consulado iraniano na Síria, o Irã disparou mais de 300 drones e mísseis contra Israel no sábado.
Um porta-voz militar israelense declarou que o país está pronto para fazer "tudo o que for necessário" para se defender. Teerã, por outro lado, ameaçou escalar os ataques em caso de retaliação.
A resposta de Israel ainda é uma grande dúvida.
- VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.
Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023, Israel tem enfrentado adversários apoiados pelo Irã em várias frentes, incluindo os Houthis do Iêmen, que têm perturbado o tráfego marítimo no Mar Vermelho, e forças no Líbano, Iraque e Síria.
Resposta da resposta do ataque do Irã
Apesar da intensidade do ataque recente, este não atingiu o nível de catástrofe temido, em parte devido à eficaz defesa israelense e o apoio de aliados como EUA, Reino Unido, França, Alemanha e outros, neutralizando 99% da ofensiva. Aparentemente, até a Jordânia e a Arábia Saudita intervieram em apoio.
Israel sofreu danos mínimos e não houve vítimas. A grande questão agora é como isso afetará a região, a guerra Israel-Hamas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e as dinâmicas entre as grandes potências globais.
Leia Também
A resposta meticulosamente preparada de Israel ao ataque, que teve natureza mais simbólica que letal, permitiu que o Irã testasse as defesas israelenses, observasse as reações dos aliados de Israel e avaliasse como outras potências e entidades regionais responderiam a um confronto direto.
E o que Israel poderia fazer agora?
O presidente dos EUA, Joe Biden, incentivou o primeiro-ministro israelense, Netanyahu, a "celebrar a vitória" sem retaliação, mas Israel pode ver o ataque recente como uma razão para atacar instalações nucleares ou militares do Irã.
Seria um pesadelo.
Internamente, o gabinete de Netanyahu está dividido, com facções mais agressivas pedindo uma resposta mais forte. Benny Gantz, possível sucessor de Netanyahu, afirmou que Israel determinará a resposta ao Irã de acordo com sua conveniência.
Por outro lado, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, sugere que Israel deveria aproveitar o momento para fortalecer alianças estratégicas.
Após o ataque, Gantz enfatizou a importância de fortalecer cooperações regionais, indicando que, apesar de possíveis ações diretas contra o Irã estarem sobre a mesa, o gabinete pode optar por abordagens alternativas.
Uma excelente opção.
Tensões chegaram no ápice — e não foram além
Além disso, o ataque iraniano desviou a atenção da guerra em Gaza, melhorando a posição de Israel na arena global e reduzindo a pressão interna sobre Netanyahu. Com isso, dada a ausência de vítimas israelenses, o ataque pode ser visto como benéfico para Israel no curto prazo.
No fim das contas, o incidente pode ter representado o ápice das tensões regionais, com uma escalada adicional parecendo menos provável.
Israel mantém seu foco em Gaza, enfrentando o Hamas, enquanto o Irã considera seus objetivos alcançados. Nos EUA, Biden, enfrentando críticas por seu apoio a Israel, pode utilizar o incidente para reforçar seus esforços para prevenir um conflito maior.
Irã X Israel: E o mercado?
É provável que os efeitos nos mercados sejam limitados e temporários. No entanto, existe o risco de que o Irã possa retaliar a futuros ataques israelenses mirando o tráfego marítimo no Golfo Pérsico, o que teria implicações sérias para o fornecimento mundial de petróleo e gás.
Ainda assim, este não é o cenário mais esperado no momento.
Portanto, é essencial manter a calma e não se deixar levar pela histeria propagada pelos meios de comunicação tradicionais.
A menos que haja uma escalada que eleve drasticamente os preços do petróleo, é mais provável que as ações sejam influenciadas pelas notícias sobre lucros empresariais do primeiro trimestre do que pelos eventos do Oriente Médio nas próximas semanas.
Um olhar para além da guerra
Apesar dos preços do petróleo bruto terem aumentado ao longo do ano, com o Brent superando os 90 dólares por barril, devemos lembrar que estes já alcançaram os 120 dólares por grande parte de 2022.
Um retorno a esses níveis seria transformador para a economia global, mas atualmente não há motivos concretos para antecipar essa mudança.
Outras tensões globais também estão em jogo, como a retomada da demanda nos EUA e na China e a disposição dos principais exportadores da Opep+ em manter a estabilidade mundial. Eles já estão limitando a produção e poderiam aumentar a oferta se houver um pico de preços.
Um ataque israelense ao programa iraniano de enriquecimento de urânio poderia elevar o preço do petróleo acima dos 100 dólares, mas uma diminuição das tensões na região poderia rapidamente reduzir os preços para a faixa de 70-80 dólares por barril, impactando significativamente a inflação global e as taxas de juros.
Desdobramentos do ataque do Irã para investimentos
À medida que entramos em uma nova semana, os mercados financeiros estão sob nova pressão geopolítica, especialmente após o recente ataque do Irã a Israel, o qual poderia instigar uma série de retaliações.
Com os investidores já preocupados com a inflação persistente e a perspectiva de taxas de juros altas se mantendo, a crise no Oriente Médio pode intensificar a volatilidade do mercado.
Como falei antes, a questão crucial agora é como Israel responderá ao ataque.
Apesar de uma reação inicial que trouxe algum alívio, demonstrada pela abertura tranquila dos mercados, a incerteza ainda predomina.
Após ataque do Irã, como se preparar
Em outubro, após o ataque do Hamas, apontei para um "Kit Geopolítico" para auxiliar investidores a navegar por esse ambiente incerto, incluindo ativos internacionais que deveriam compor de 15% a 30% de uma carteira total, além de ativos domésticos.
Diante dos recentes desenvolvimentos, manter essa recomendação parece prudente.
- O analista Matheus Spiess recomenda: em caso de incerteza, proteja sua carteira. Por sorte, existem vários BDRs no mercado capazes de oferecer proteção e ainda GERAR VALOR. A Empiricus Research selecionou os 10 melhores para investir nesse cenário – clique AQUI para conferir a carteira GRATUITAMENTE.
Quanto à liquidez, tanto no Brasil quanto nos EUA, manter posições em caixa é uma estratégia segura. Além disso, não podemos esquecer do ouro, que tem se valorizado desde a minha última recomendação.
As criptomoedas, apesar de sua recente volatilidade, também devem ser consideradas, mesmo que em menor proporção, especialmente com a proximidade do evento de "halving".
Finalmente, incluir o petróleo, como por meio de ETF no exterior, por exemplo, parece sensato. Todas essas posições têm se mostrado eficazes desde que foram recomendadas inicialmente.
Diante das incertezas globais, manter um portfólio que inclua esse conjunto de ativos, de forma complementar e ajustada ao perfil de risco do investidor, com diversificação adequada e as devidas proteções, continua sendo uma abordagem prudente.
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo
Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio
Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil
Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil
A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias
No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental
Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário
Azeite a peso de ouro: maior produtora do mundo diz que preços vão cair; saiba quando isso vai acontecer e quanto pode custar
A escassez de azeite de oliva, um alimento básico da dieta mediterrânea, empurrou o setor para o modo de crise, alimentou temores de insegurança alimentar e até mesmo provocou um aumento da criminalidade em supermercados na Europa
Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025
Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ação da Americanas (AMER3) dispara 200% e lidera altas fora do Ibovespa na semana, enquanto Oi (OIBR3) desaba 75%. O que está por trás das oscilações?
A varejista e a empresa de telecomunicações foram destaque na B3 na semana mais curto por conta do feriado de 15 de novembro, mas por motivos exatamente opostos
Oi (OIBR3) dá o passo final para desligar telefones fixos. Como ficam os seis milhões de clientes da operadora?
Como a maior parte dos usuários da Oi também possui a banda larga da operadora, a empresa deve oferecer a migração da linha fixa para essa estrutura*
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Na lista dos melhores ativos: a estratégia ganha-ganha desta empresa fora do radar que pode trazer boa valorização para as ações
Neste momento, o papel negocia por apenas 4x valor da firma/Ebitda esperado para 2025, o que abre um bom espaço para reprecificação quando o humor voltar a melhorar
Está com pressa por quê? O recado do chefão do BC dos EUA sobre os juros que desanimou o mercado
As bolsas em Nova York aceleraram as perdas e, por aqui, o Ibovespa chegou a inverter o sinal e operar no vermelho depois das declarações de Jerome Powell; veja o que ele disse
A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas
As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião