🔴 SAVE THE DATE – 25/11: MOEDA COM POTENCIAL DE 30.000% DE VALORIZAÇÃO SERÁ REVELADA – VEJA COMO ACESSAR

As ações da Vivara (VIVA3) deixaram de ser uma joia, mas será que ainda merecem um espaço na sua carteira?

Temos que admitir que, apesar da troca truculenta de comando, Nelson Kaufman é um profundo conhecedor do negócio que ele ergueu praticamente do zero

22 de março de 2024
6:11 - atualizado às 10:19
Nelson Kaufman, fundador da Vivara (VIVA3)
Nelson Kaufman, fundador da Vivara (VIVA3) - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / Divulgação

A Vivara (VIVA3) foi o grande assunto da semana dentro do universo de small caps, muito embora os motivos não tenham sido nada agradáveis para a companhia e muito menos para os seus acionistas.

Caso não tenha visto, na sexta-feira passada (15), Paulo Kruglensky apresentou uma surpreendente carta de renúncia ao cargo de CEO. Surpreendente porque ninguém esperava a saída de um CEO que estivesse há tão pouco tempo e entregando tão bons resultados.

Só a troca de supetão já mereceria uma boa dose de preocupação, mas a história fica pior…

O novo (velho) CEO

Quem (re)ocupará a cadeira será Nelson Kaufman, fundador e maior acionista da companhia após 13 anos longe do cargo – o que confirmou algumas apreensões (como a de que provavelmente houve um atrito no comando) e levantou uma série de outras preocupações sobre a governança e a futura alocação de capital.

Além de insistir que existem muitas coisas erradas na Vivara hoje – o que não condiz com os resultados entregues e nem com o preço (até então) recorde das ações –, e de algumas gafes em sua teleconferência de "boas-vindas" aos investidores, Kaufman disse que vai reassumir com o objetivo internacionalizar a companhia, e nós já estamos bastante calejados para saber que planos de internacionalização costumam se transformar em ralo de dinheiro.

Com todos esses sinais ruins, VIVA3 perdeu o status de "preciosa", e desabou 20% desde a renúncia de Kruglensky. A pergunta que fica agora é: depois da queda, ainda faz sentido investir nas ações?

Leia Também

Vivara: à primeira vista, sem grandes mudanças estratégicas

Não há dúvida de que, em termos de governança, a Vivara é hoje uma companhia bem pior do que na semana passada, mas ninguém sabe ainda qual será o impacto das mudanças nos resultados.

Ainda que Kaufman tenha dito que vai implementar mudanças nas lojas, obviamente, a nossa maior preocupação reside no plano de internacionalização, por conta do menor poder de marca da Vivara lá fora – um ambiente bem mais competitivo e menos conhecido.

Apesar de não sermos fãs da ideia, na tal teleconferência, Kaufman disse que o capex com planos internacionais será limitado a 5% do Ebitda (R$ 25 milhões/ano), o que não é bom, mas também não é um desastre – apenas como base de comparação, a companhia tem investido aproximadamente entre 21% e 26% em novas lojas e reformas no Brasil.

Fonte: Vivara

Kaufman também mencionou que a Vivara não vai abrir lojas em avenidas famosas no exterior, ou seja, serão lojas relativamente baratas e com o objetivo de tornar as joias mais acessíveis para um público de renda média, não muito diferente do que ela já faz no Brasil.

Além disso, o CFO Otávio Lyra disse que nenhuma grande mudança acontecerá na alocação de capital, o que indica que a estratégia atual, especialmente com foco nas lojas Life, deve continuar.

Se serão somente essas as mudanças, a queda de 20% realmente terá sido exagerada, mas isso só o tempo e os resultados futuros vão dizer.

Negócio de qualidade e aparentemente barato

O fato é que depois da derrocada, o valuation da companhia voltou para patamares bem mais atrativos, dado o nível de qualidade do negócio – menos de 12x lucros, contra 14x de Lojas Renner e do Grupo Soma, por exemplo, que estão em um setor muito mais arisco e competitivo.

Fonte: Bloomberg/ Elaboração: Seu Dinheiro

Um outro ponto que temos que admitir é que, apesar da troca truculenta de comando, Kaufman é um profundo conhecedor do negócio que ele ergueu praticamente do zero, e aqui entra um outro ponto importante.

Para nós, a Vivara tem um dos melhores modelos de negócios da bolsa brasileira, com marca forte, margens elevadas, resiliente, capacidade de crescimento, um ROIC muito acima do custo de capital, etc…

Em alusão à clássica frase de Warren Buffett, desconfiamos que esse seja um daqueles casos clássicos de negócios à prova de "gestões medianas".

Mas só o tempo vai confirmar essa suspeita.

Por ora, a VIVA3 segue na carteira do Microcap Alert, com um peso que já havia sido bastante reduzido no dia 27 de fevereiro, quando as ações estavam próximas das máximas históricas.

Mas é preciso entender que neste momento se trata de uma tese com maiores riscos de governança e piora na alocação de capital.

Por entender que ainda estamos diante de um modelo de negócios diferente, com margens elevadas e retornos sobre o capital investido (ROIC) muito acima da média do varejo brasileiro, manteremos uma exposição aos papéis, mas pequena como deve ser nesses casos de maiores incertezas.

Por outro lado, em casos no quais, além de um bom potencial de crescimento de lucros, também há maior confiança nos resultados futuros, gostamos de alocar uma parcela relevante da carteira.

Por exemplo, apenas duas empresas que gostamos muito são responsáveis por 50% do portfólio do Microcap Alert, não só porque contam com resultados resilientes, mas porque as ações ainda guardam um ótimo potencial de retorno.

Se quiser conferir essas duas teses, e todas as outras empresas que compõem a carteira, deixo aqui o convite.

Um grande abraço e até a semana que vem.

Ruy

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

SD Select

‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista

19 de novembro de 2024 - 10:29

Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais

COMPRAR OU VENDER

Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar

18 de novembro de 2024 - 17:42

O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

EM MINAS GERAIS

Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltam a ficar no radar das privatizações e analistas dizem qual das duas tem mais chance de brilhar

18 de novembro de 2024 - 10:31

Ambas as empresas já possuem capital aberto na bolsa, mas o governo mineiro é quem detém o controle das empresas como acionista majoritário

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

RESULTADOS FINAIS

Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços 

18 de novembro de 2024 - 6:01

Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas

DO ROXO AO VERMELHO

Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street 

15 de novembro de 2024 - 18:01

O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário

OS PLANOS DO BB

Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025 

15 de novembro de 2024 - 17:02

Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem

15 de novembro de 2024 - 16:16

Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro

O QUE DIZEM OS NÚMEROS

Ações do Alibaba caem 2% em Nova York após melhora dos resultados trimestrais. Por que o mercado torce o nariz para a gigante chinesa?

15 de novembro de 2024 - 14:03

Embora o resultado do grupo tenha crescido em algumas métricas no trimestre encerrado em setembro, ficaram abaixo das projeções do mercado — mas não é só isso que explica a baixa dos ativos

BOLSA NA SEMANA

Ação da Americanas (AMER3) dispara 200% e lidera altas fora do Ibovespa  na semana, enquanto Oi (OIBR3) desaba 75%. O que está por trás das oscilações?

15 de novembro de 2024 - 13:21

A varejista e a empresa de telecomunicações foram destaque na B3 na semana mais curto por conta do feriado de 15 de novembro, mas por motivos exatamente opostos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar