🔴 NOVA META: ALCANÇAR R$ 1 MILHÃO NOS PRÓXIMOS 12 MESES COM CRITPO RWA – CONHEÇA O PLANO

Qual será o impacto da alta de juros nos fundos imobiliários?

Ultimos movimentos de elevação de juros, obviamente, mostraram uma correlação inversa com os fundos imobiliários, mas desta vez pode ser diferente

1 de setembro de 2024
7:35 - atualizado às 9:21
Casas e prédios de madeira com uma lupa representando a busca por um imóvel ou fundos imobiliários
Choveram dúvidas envolvendo os possíveis impactos nos fundos imobiliários de uma alta da Selic - Imagem: Canva

Os comentários e questionamentos em torno da provável alta da Taxa Selic nos próximos meses têm dominado as discussões no universo dos fundos imobiliários. 

Após discursos mais rigorosos do Banco Central, especialmente do futuro presidente Gabriel Galípolo, os integrantes do mercado começaram a projetar elevações sequenciais nos juros, que em alguns casos podem atingir 12% ao ano.

Com isso, choveram dúvidas envolvendo os possíveis impactos nos fundos imobiliários. 

Para responder a essas questões, primeiro olhamos para o passado. Os últimos movimentos de elevação de juros, obviamente, mostraram uma correlação inversa com os fundos imobiliários.

Além do impacto na economia, uma Taxa Selic alta torna os produtos de renda fixa, principalmente os pós-fixados, mais atraentes.

Nem tudo está perdido para os fundos imobiliários

No entanto, devido ao curto histórico do IFIX (desde 2010), não conseguimos encontrar uma comparação histórica plausível. Os ciclos iniciados em 2013 e 2021, por exemplo, ocorreram em contextos e com magnitudes completamente diferentes do que se prevê para este breve intervalo de altas.

Leia Também

Além disso, a composição do índice imobiliário mudou consideravelmente nos últimos anos. Os fundos de papel, que possuem títulos de crédito em seus portfólios, representam cerca de 40% do IFIX atualmente e têm remuneração atrelada aos indexadores da renda fixa.

O resumo da história é que essa correlação inversa talvez esteja se enfraquecendo. É possível que esse breve ciclo de alta dos juros reforce essa tendência. Em agosto, apesar da expectativa de alta na próxima reunião do Copom (setembro), o IFIX registrou uma alta de 0,9%.

Ao avaliarmos a relação histórica entre o IFIX e os juros de curto prazo (Swap DI x Pré 360 dias), encontramos uma correlação negativa entre as séries que, mesmo afetada por diversos fatores externos, se atenua nas janelas móveis de 36 e 48 meses.

Mercado desaquece

Um evento que deve ocorrer é a redução no ritmo de oferta de FIIs. Até julho, o volume de emissões encerradas foi de R$ 31,1 bilhões, superando todo o montante captado em 2023.

Até aqui, ofertas de fundos de tijolo e híbridos foram os propulsores – destaque para o BTG Logística (BTLG11) e XP Malls (XPML11), que levantaram R$ 1,5 bilhão e R$ 1,8 bilhão, respectivamente.

Para o restante do ano, fundos de crédito devem permanecer no radar dos investidores, tal como observado nos últimos dois anos. Inclusive, as últimas duas ofertas analisadas no Empiricus Renda Imobiliária pertencem à categoria.

A performance setorial de agosto já ilustra um pouco deste cenário, com fundos de crédito superando quase todos os segmentos no período. No ano, a composição acumula alta de aproximadamente 5,2%, praticamente o dobro do Ifix.

KNSC11: para suportar ventos mais fortes

O Kinea Securities (KNSC11) é um fundo de recebíveis imobiliários tocado pela tradicional gestão da Kinea. Vale destacar a experiência da casa no processo de originação/estruturação de operações, sendo referência no crédito, o que favorece o monitoramento do portfólio pela equipe do FII.

O fundo conta com uma carteira de CRIs bastante diversificada, com quase 70 operações. No geral, encontramos operações com perfil high grade/mid grade.

Atualmente, a carteira de CRIs do KNSC11 apresenta uma distribuição equilibrada entre os indexadores, com uma exposição ao IPCA (55,5%) e CDI (40,1%).

É interessante pontuar que o fundo possui mandato flexível, o que possibilita alterar o percentual alocado entre os diferentes indexadores – um diferencial importante para a dinâmica apresentada pelos indicadores do mercado de crédito nos últimos anos.

Fonte: Kinea (julho)

Em termos de remuneração, estamos tratando de um portfólio com taxa média contratada de IPCA + 7,18% e CDI + 3,58% – remuneração razoável, principalmente quando consideramos o risco de crédito controlado da carteira. Marcada a mercado, a carteira do fundo indexada à inflação apresenta taxa média líquida de IPCA + 8,97% ao ano.

Caso a atual emissão de cotas (5ª) seja bem-sucedida, bem como sua alocação de recursos, a gestão estima uma elevação da taxa média da carteira e um dividend yield de 11,6% para os próximos 12 meses.

Um abraço,

Caio

Assista também: FUNDOS IMOBILIÁRIOS: O QUE FAZER SE A SELIC CHEGAR A 12%? I TOUROS E URSOS

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Debates e embates: Ibovespa acompanha IPCA de agosto em dia de debate entre Donald Trump e Kamala Harris

10 de setembro de 2024 - 8:11

Principal índice da B3 tenta manter os ganhos do dia anterior na esteira dos dados de agosto, que serão conhecidos às 9h desta terça-feira

NÃO DEU PRA SEGURAR

Boletim Focus se rende ao mercado e eleva projeção da Selic para 2024 pela primeira vez em onze semanas 

9 de setembro de 2024 - 10:31

Com isso, a perspectiva de juros passou de 10,5% ao ano para 11,25% ao ano, uma alta de 0,75 ponto percentual (p.p.)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Round 2 da bolsa: Ibovespa acompanha inflação dos EUA em preparação para dados do IPCA

9 de setembro de 2024 - 8:15

Nos EUA, aumentam as apostas por um corte de juros maior; por aqui, inflação persistente sinaliza aumento das taxa Selic

Conteúdo Empiricus

Não é CXSE3 e nem BBSE3: analista recomenda seguradora que se beneficia de alta da Selic, está barata e pode aumentar dividendos

7 de setembro de 2024 - 14:00

Ação é capaz “suavizar momentos de estresse do mercado” e está entre as melhores pagadoras de dividendos da bolsa para comprar agora, segundo analistas

Fundação Dom Cabral

Médio porte no vermelho: Pedidos de recuperação judicial das médias empresas têm salto com juros e inadimplência, aponta FDC

7 de setembro de 2024 - 9:03

Levantamento feito pela Fundação Dom Cabral mostra salto de 68% em três anos nos pedidos de RJ entre as empresas de porte médio no Brasil

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA

5 de setembro de 2024 - 8:13

Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O mês do cachorro louco mudou? Depois das máximas históricas de agosto, Ibovespa luta para sair do vermelho em setembro

4 de setembro de 2024 - 8:15

Temores referentes à desaceleração da economia dos EUA e perda de entusiasmo com inteligência artificial penalizam as bolsas

O FUTURO DOS JUROS

Galípolo indicou que não vai subir a Selic? Senador diz que sim e pede sabatina de apontado de Lula à presidência do BC ainda neste mês

3 de setembro de 2024 - 17:28

Otto Alencar, que é líder do PSD na Casa, afirmou ainda que Galípolo disse a ele ver um cenário econômico melhor do que estava previsto por especialistas

"Efeito Rashomon"

Existe espaço para o real se fortalecer mesmo que o Banco Central não suba a Selic — e aqui estão os motivos, segundo a Kinea Investimentos

3 de setembro de 2024 - 16:05

Apesar do “efeito Rashomon” nos mercados, gestora se mantém comprada na moeda brasileira e no dólar norte-americano

ME DÊ MOTIVO

Brasil tem PIB Tim Maia no segundo trimestre (mais consumo, mais investimentos, ‘mais tudo’) — mas dá o argumento que faltava para Campos Neto subir os juros

3 de setembro de 2024 - 11:06

PIB do Brasil cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre com avanço em praticamente todas as áreas; na comparação anual, a alta foi de 3,3% e deve estimular revisão de projeções

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não deve ser hoje: Ibovespa aguarda PIB em dia de aversão ao risco lá fora e obstáculos para buscar novos recordes

3 de setembro de 2024 - 8:11

Bolsas internacionais amanhecem no vermelho com temores com o crescimento da China, o que também afeta o minério de ferro e o petróleo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Setembro finalmente chegou: Feriado nos EUA drena liquidez em início de semana com promessa de fortes emoções no Ibovespa

2 de setembro de 2024 - 8:04

Agenda da semana tem PIB e balança comercial no Brasil; nos EUA, relatório mensal de emprego é o destaque, mas só sai na sexta

POLÍTICA MONETÁRIA

Gestores veem Copom aumentando os juros, mas quanto? Tubarões do mercado revelam apostas para o futuro da Selic até o fim de 2024

31 de agosto de 2024 - 18:24

Na avaliação de Rodrigo Azevedo, da Ibiuna, e de André Jakurski, da JGP, a Selic pode superar a marca de 12% nos próximos meses

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Campos Neto e o ‘vilão’ da inflação, ‘Ozempic’ mais barato e o que acontece se os juros subirem a 12%; confira as notícias mais lidas do Seu Dinheiro

31 de agosto de 2024 - 10:23

Notícias sobre Campos Neto, o Banco Central e o rumo dos juros no Brasil figuraram entre as mais lidas pelo público do Seu Dinheiro na última semana

DEDO NO GATILHO

Vem mais intervenção aí? Dólar dispara pelo quinto dia seguido, Banco Central entra com leilões e Campos Neto diz o que pode acontecer agora

30 de agosto de 2024 - 15:34

Além de fatores técnicos e da valorização da moeda norte-americana no exterior, um conjunto de questões locais colabora com a escalada da divisa em relação ao real

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Em dia de caos na bolsa, Ibovespa consegue sustentar os 136 mil pontos e garante ganhos na semana; dólar sobe a R$ 5,6350

30 de agosto de 2024 - 13:49

A queda do principal índice da bolsa brasileira acontece mesmo após dado crucial de inflação nos Estados Unidos vir em linha com as expectativas dos economistas; os percalços do mercado brasileiro são locais

MACROECONOMIA EM FOCO

Campos Neto revela os “vilões” que podem pressionar a inflação no Brasil e no mundo — e adiar a queda de juros global

30 de agosto de 2024 - 13:15

Por aqui, a resiliência da inflação de serviços e o aquecimento do mercado de trabalho se mostram como alguns dos maiores pontos de atenção, segundo presidente do BC

PANELA DE PRESSÃO

Campos Neto diz o que pensa sobre os juros e seu sucessor: “vai passar pelo que eu passei” — e manda recado para Lula

29 de agosto de 2024 - 20:57

RCN participou na noite desta quinta-feira (29) do CNN Talks e gastou o verbo para falar sobre pressão no BC, Bolsonaro e a questão fiscal brasileira — ele ainda deu uma pista sobre o que pode acontecer com a Selic daqui para frente

BOLSA E CÂMBIO

Dólar belisca a casa dos R$ 5,66, mas encerra o dia a R$ 5,6231; na contramão, Ibovespa cai 0,95%. O que mexeu com os mercados aqui e lá fora?

29 de agosto de 2024 - 12:49

As bolsas em Nova York operaram em alta na maior parte do dia, mas tiveram que lidar com perdas da Nvidia — que também pressionou os mercados na Ásia; Europa celebrou dados de inflação na região

SOBE OU NÃO SOBE

“O Banco Central está com o dedo no gatilho”: a declaração da última hora de Campos Neto sobre o que pode acontecer com os juros e o dólar

28 de agosto de 2024 - 13:58

O presidente do BC brasileiro contou, durante participação em evento nesta quarta-feira (28), que esteve perto de intervir no câmbio e diz que segue pronto para ajustar a política monetária se for necessário

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar