🔴 VOCÊ PODE RECEBER R$ 200 PARA INVESTIR EM ATIVOS DIGITAIS – ENTENDA COMO

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
EMPIRICUS ASSET DAY

Por que investir no exterior é importante mesmo quando os rendimentos em renda fixa no Brasil estão tão atraentes?

Especialistas discutiram como os eventos globais estão moldando as estratégias de investimento e a importância da diversificação internacional

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
9 de setembro de 2024
19:58 - atualizado às 7:06
Piccioni, Pinheiro e Hatisuka, durante painel no Empiricus Asset Day
Piccioni, Pinheiro e Hatisuka, durante painel no Empiricus Asset Day - Imagem: Divulgação

Na última quinta-feira (5), a Empiricus, junto do BTG Pactual, promoveu o Empiricus Asset Day, reunindo especialistas para discutir estratégias de investimento com foco na diversificação internacional. 

Com as eleições americanas no horizonte e outros eventos globais em curso, o painel ‘Fortalecimento de Carteira com Investimentos Internacionais’ trouxe reflexões importantes sobre como investir no exterior pode ser crucial para a proteção e crescimento do patrimônio.

Do painel, participaram Eric Hatisuka, da Mirabaud Family Office, e João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, sob mediação de Vinícius Pinheiro, diretor de jornalismo dos portais Money Times e Seu Dinheiro.

Diversificação: um pilar fundamental em investimentos

Uma das questões centrais do debate foi: “Por que investir no exterior quando os rendimentos em renda fixa no Brasil estão tão atraentes?” 

Eric Hatisuka respondeu a essa questão destacando três pontos fundamentais para internacionalizar os investimentos, começando pela diversificação. 

"Investimentos lá fora são uma classe de ativos que a gente tem recomendado sempre. Primeiramente, por diversificação. O mantra dos investimentos faz muito sentido, e lá fora oferece um ambiente de diversificação e produtos mais diversos, então compõe melhor a carteira."

Leia Também

Além disso, Hatisuka mencionou o cenário favorável dos retornos internacionais, impulsionado por um ambiente de inovação e taxas de juros competitivas. "Os juros americanos de 5,5% que estão agora [...] a gente não via desde 2006. Entre 2006 e 2007, os juros americanos estavam em 5,25%, então você tem um ambiente [favorável] de retornos [...] mais que aqui, até em proporção."

Hatisuka também trouxe uma reflexão sobre o peso da economia brasileira no cenário global. "O Brasil hoje é aproximadamente 1,7% do PIB global. Do ponto de vista de investimentos, a pergunta talvez seja: a gente tem dinheiro aqui porque a gente mora aqui, a gente consome em reais, a gente vive no Brasil. Mas sendo 1,7% do PIB global, a gente é obrigado a diversificar para lá fora. Do ponto de vista do estrangeiro, o risco é estar aqui".

Ele concluiu sugerindo que alocar cerca de 30% da carteira no exterior já seria suficiente para aproveitar as vantagens da diversificação e buscar retornos mais sólidos.

Expectativa de corte de juros nos EUA: o que esperar do afrouxamento monetário?

Ao se aprofundarem no tema dos juros americanos, João Piccioni comentou sobre a desaceleração econômica observada nos últimos meses: 

"O que a gente está vendo agora nos últimos indicadores é uma desaceleração um pouco mais rápida do que eu particularmente estava enxergando no primeiro semestre."

Ele prosseguiu destacando os problemas nos dados de emprego e a pressão para que o Federal Reserve (FED) aja: "Os dados de emprego realmente começaram a mostrar problemas, [...] Vemos os números deteriorarem e, consequentemente, começam os pedidos, principalmente no mercado financeiro, para que o FED dê sinais de intervenção em política monetária."

Sobre o futuro dos juros, ele indicou esperar cortes ainda em 2024: "Eu estou com a cabeça que devem vir dois cortes de juros ainda, um agora em setembro e outro para o final do ano".

LEIA TAMBÉM: SD Select entrevista analista e libera carteira gratuita de ações americanas pra você buscar lucros dolarizados em 2024. Clique aqui e acesse.

Cenário de recessão nos EUA: soft landing ou um impacto mais profundo?

A discussão sobre a recessão nos EUA trouxe à tona a incerteza sobre o futuro da maior economia do mundo. Hatisuka explicou que o final de ciclos econômicos trazem sinais mistos que dificultam previsões: "O final do ciclo é sempre complicado. Você nunca sabe direito se ainda está no crescimento ou já está na recessão”. 

Ele também destacou que a inflação segue pressionando para cima, citando a geopolítica global e o impacto da desintegração comercial: "O padrão da inflação mudou. Estávamos num cenário pós-crise de 2008 em que a inflação estava sempre pressionando para baixo. Agora, vemos o oposto, com o mundo menos integrado, a geopolítica mais complicada".

No entanto, ele acredita em um cenário de soft landing para a economia americana, com cortes moderados nos juros: "A gente não acredita em hard landing, deve ser um soft landing. O juro terminal americano não deve cair muito abaixo dos 3,5%, um patamar que deve segurar os mercados".

Bolsa americana: Apple (AAPL34) e Google (GOGL34) na corrida da Inteligência Artificial

No painel, os especialistas também discutiram as perspectivas para a bolsa americana, destacando o impacto da inovação tecnológica e da geopolítica dos Estados Unidos.

Pinheiro abriu a discussão abordando a resiliência da bolsa americana, mesmo diante de crises como a pandemia e a alta histórica dos juros: "Os arautos do apocalipse vêm quebrando a cara sucessivamente em relação à bolsa americana" .

Piccioni concordou que os pessimistas provavelmente continuarão errando. Ele destacou o contínuo crescimento das empresas americanas, impulsionado pela inovação e pelo fluxo constante de investimentos: "A gente pode até ter alguns sustos de curto prazo, [...] mas não me parece que a gente tenha uma bolsa americana estruturalmente para baixo nos próximos anos"

Hatisuka ofereceu uma visão mais estrutural: "Para mim, a bolsa americana só cai estruturalmente no dia que o dólar perder o poder de reserva mundial". Ele conectou a força da bolsa ao poder geopolítico dos EUA e ao orçamento militar do país, destacando que essas variáveis estão interligadas.

Ao citarem as empresas de maior relevância, Piccioni destacou que a alocação em tecnologia continua a ser a maior prioridade na carteira de equities da empresa. 

Segundo Piccioni, o lançamento iminente do Apple Intelligence marca um ponto de virada: "As pessoas ainda não se deram conta disso: [...] eu posso conversar com a Inteligência Artificial e ela pode fazer esse debate aqui com a gente". 

Além da Apple, outros players como Alphabet também estão avançando rapidamente. Piccioni citou o lançamento do Pixel com o Gemini, que oferece funcionalidades semelhantes ao Apple Intelligence. 

Essas inovações, segundo ele, vão impactar diretamente o mercado: "O que a gente vai começar a ver é a entrada da Inteligência Artificial dentro do hall de pessoas físicas. Isso vai mudar muito a forma de entregar serviços".

Ele também mencionou o crescimento contínuo da NVIDIA (NVDC34), já previsto pelos investidores, mas destacou que novos saltos no uso da IA em outros segmentos podem surpreender.

Além disso, apontou a Qualcomm (QCOM34) ganhando mercado da Intel no fornecimento de chips para IA: "Intel está ficando para trás [...] eu iria com esses três cases".

Ethereum desafia o Bitcoin e as perspectivas para o mercado de criptomoedas

O mercado de criptomoedas está se tornando cada vez mais relevante, com um destaque crescente no cenário institucional. De acordo com Piccioni, "O mercado voltou a falar de criptomoedas lá fora, de uma forma mais institucional. A discussão de cripto agora está na mídia como uma classe de ativo normal". Esse reconhecimento está impulsionando o interesse e a inovação na área.

Ele também destacou que a criptomoeda pode oferecer oportunidades valiosas para a nova geração, especialmente em um cenário de mudanças demográficas e menciona o trabalho de Neal Howell, que prevê uma transformação significativa na pirâmide etária, com os millennials buscando novas formas de gerar riqueza. Nesse contexto, a criptomoeda surge como um meio para impulsionar a esperança e a ascensão econômica dos mais jovens.

Quando questionado sobre possíveis concorrentes do Bitcoin, Piccioni acredita que, embora seja difícil encontrar uma criptomoeda que o desafie diretamente, o "melhor posicionado hoje parece o Ethereum. A chave é como criar serviços dentro dessa plataforma, o que pode gerar valor em função do dólar". 

Ele ressaltou que, enquanto o Bitcoin pode funcionar como uma reserva de valor, o Ethereum e outras criptomoedas podem oferecer serviços inovadores que ampliam suas utilidades e valor no mercado.

No painel, os participantes também debateram sobre outras possibilidades de investimentos no exterior, como bolsa europeia e iniciativas de venture capital, bem como a visão deles em relação à China e países asiáticos. Para conferir as ideias na íntegra, assista ao vídeo abaixo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Conteúdo BTG

‘Gatilho’ a ser acionado nesta quarta-feira (18) pode beneficiar este grupo de ações, aponta o BTG Pactual

18 de setembro de 2024 - 14:00

Nos últimos 26 anos, este grupo de ações apresentou valorização superior ao de seus pares em 5 dos 6 ciclos de corte de juros, segundo o BTG

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?

18 de setembro de 2024 - 12:18

Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros

CRIPTOS HOJE

Aqui está o motivo por que os investidores de bitcoin (BTC) esperam pelo melhor no quarto trimestre de 2024

18 de setembro de 2024 - 9:30

A maior criptomoeda do mundo se aproxima do seu melhor trimestre histórico, com uma “tempestade perfeita” se formando à frente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Dia de uma super decisão: bolsas amanhecem voláteis em meio à espera das decisões sobre juros no Brasil e EUA

18 de setembro de 2024 - 8:17

Enquanto as apostas de um corte maior crescem nos Estados Unidos, por aqui o Banco Central está dividido entre manter ou elevar a Selic

VISÃO DO GESTOR

Inflação vai “explodir” e Selic voltar a 13,50% se Banco Central optar por ajuste gradual, diz Felipe Guerra, da Legacy

18 de setembro de 2024 - 6:13

Responsável pela gestão de R$ 20 bilhões, sócio-fundador da Legacy defende ajuste maior da Selic, mas espera alta de 0,25 ponto pelo Copom hoje

Transição energética

Evento em NY visa a atrair investidores estrangeiros para negócios verdes no Brasil; veja o potencial das principais oportunidades no país

17 de setembro de 2024 - 18:10

Brazil Climate Summit ocorre nesta quarta (18) e visa a “vender” o país como hub de soluções climáticas para o mundo

CRYPTO INSIGHTS

Como a decisão de juros do Fed nos EUA pode tirar o bitcoin (BTC) da faixa do “zero a zero” após o halving — e ainda iniciar novo rali das criptomoedas

17 de setembro de 2024 - 17:48

As decisões do Fed sobre os juros impactam diretamente o cenário macroeconômico, que influencia o desempenho dos ativos de risco

MERCADO FORTE

Gigante de eletrodomésticos da China, Midea Group faz maior IPO do ano em Hong Kong — mesmo com economia e bolsas patinando

17 de setembro de 2024 - 15:00

A listagem de US$ 3,98 bilhões da Midea ultrapassou a oferta pública inicial de US$ 315 milhões da Sichuan Baicha Baidao Industrial, gigante chinesa de lojas de chá, em abril

SD Select

‘O mundo pode mudar’ a partir da decisão do Fed, afirma estrategista: saiba se o seu patrimônio está preparado para a decisão de juro mais importante dos últimos anos

17 de setembro de 2024 - 14:54

Federal Reserve deve cortar juro depois de 4 anos e definir “um novo paradigma para os mercados”, afirma estrategista-chefe da Empiricus; entenda o que pode mudar

Conteúdo Money Times

Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir

17 de setembro de 2024 - 14:00

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos

CRIPTOS HOJE

Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump

17 de setembro de 2024 - 11:55

Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais

17 de setembro de 2024 - 8:01

Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais

17 de setembro de 2024 - 7:01

Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses

REPORTAGEM ESPECIAL

O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa 

17 de setembro de 2024 - 6:04

Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas

ESTADOS UNIDOS

BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro

16 de setembro de 2024 - 19:50

Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades

AUMENTA A FACA

Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.

16 de setembro de 2024 - 16:28

As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego

MERCADOS HOJE

Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA

16 de setembro de 2024 - 15:01

Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed

VOLATILIDADE ATACA

‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar

16 de setembro de 2024 - 14:40

O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses

A PREÇO DE…

Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir

16 de setembro de 2024 - 12:20

“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório

REBAIXAMENTO

Perdeu o sabor? Dólar alto e falta de espaço para reajuste de preços levam bancão a rebaixar M.Dias Branco (MDIA3)

16 de setembro de 2024 - 10:08

M.Dias Branco atravessa o pior momento entre as representantes do setor alimentício com capital aberto cobertas pelo JP Morgan

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar