🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Liliane de Lima
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.
RENDA VARIÁVEL

Onde Investir: A bolsa ainda está barata e estas 13 ações são as favoritas dos analistas para investir em 2024

Mesmo com alta de 22% em 2023, o Ibovespa ainda é negociado abaixo da média histórica e tem espaço para repetir o desempenho positivo neste ano

Liliane de Lima
3 de janeiro de 2024
6:52 - atualizado às 9:35
Imagem: Montagem Andrei Morais, Envato

O investidor da bolsa passou por poucas e boas ao longo de 2023, mas a persistência foi recompensada. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, encerrou o ano em alta de 22%, bem perto das máximas históricas.

Em momentos assim, é natural refletir se ficou tarde demais para entrar na bolsa ou se estamos apenas no começo de um movimento de alta que deve se estender para este ano.

Questionados pela reportagem para a série Onde Investir em 2024, os analistas foram unânimes: a bolsa continua “barata” e tem espaço para dar mais alegrias aos investidores.

Essa visão se baseia na comparação entre o preço e o lucro (P/L) das ações que compõem o Ibovespa. Esse indicador procura mostrar em quantos anos o investidor tem de volta o valor investido com base nos lucros das companhias. Ou seja, quanto menor o P/L, mais baratas estão as ações. 

De acordo com os especialistas, o P/L da bolsa brasileira está em aproximadamente 8 vezes — bem abaixo, portanto, da média histórica de 11 vezes. 

Mas isso não significa que dá para sair comprando qualquer ação na B3 de olhos fechados. Isso porque muitas empresas devem seguir lidando com seus próprios desafios ao longo do ano.

Leia Também

Então onde investir na bolsa em 2024? Nesta reportagem você encontra pelo menos 13 ações que prometem trazer alegrias aos investidores, além dos setores de destaque e os que devem ficar sob pressão ao longo do ano.

Para essa reportagem, o Seu Dinheiro conversou com Augusto Lange, gestor da Neo Investimentos; Isabel Lemos, gestora de renda variável do Fator; Leonardo Rufino, sócio e gestor de renda variável da Mantaro Capital;  Matheus Amaral, analista do Inter; Ricardo Peretti, estrategista de ações da Santander Corretora; e Victor Natal, estrategista de ações do Itaú BBA.

Esta matéria faz parte de uma série especial do Seu Dinheiro sobre onde investir em 2024. Eis a lista completa:

Bolsa: Onde Investir em 2024 

A visão para a renda variável neste ano é (quase) unânime: se for investir na bolsa, que seja em ações que se beneficiam do ciclo da economia doméstica. 

Em um cenário de desaceleração dos juros — com a perspectiva de taxa Selic terminal em torno de 8,5% a 9,5% ao ano — e início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos, apostar em ações mais sensíveis aos juros, com potencial retorno de crescimento, é o caminho, pelo menos para começar o ano na bolsa de valores brasileira. 

Na visão do Santander, por exemplo, a projeção é de que o lucro médio das empresas no Ibovespa cresça 10% em relação ao ano de 2023, com o ambiente de um juros menor. O que, como efeito prático, aumenta o apetite ao risco dos investidores, incluindo os estrangeiros.

“O nível de múltiplo ainda muito abaixo da média histórica faz com que mercados como o México e o Brasil se tornem mais atraentes”, diz Matheus Amaral, analista do Inter.

ESPECIAL DE NATAL A DINHEIRISTA - ELE FOI TRAÍDO PELA NOIVA E AGORA ELA AINDA QUER FICAR COM TUDO

13 ações para comprar na B3 — e alguns bônus

Entre os papéis mais citados pelos analistas está justamente um dos setores que mais sofreram com a aceleração dos juros nos últimos dois anos: o setor de varejo. 

“As ações do setor já perderam muito o seu valor em 2023. Neste ano, tem menos espaço para perder e mais para voltar a se valorizar”, afirma Ricardo Peretti, da Santander Corretora. “Dado o nível dos preços dos ativos, o investidor tende a ficar reticente em apostar contra o varejo.”

Contudo, ainda não é hora de investir nas chamadas companhias de varejo discricionárias, como Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3), que são empresas que precisam do consumo muito mais aquecido. 

Para os analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro, o considerado varejo “premium”, que é focado nas classes de renda A e B, é o mais atrativo para surfar o atual momento da economia.

Sendo assim, Vivara (VIVA3) aparece como a principal aposta para o setor. Arezzo (ARZZ3) e Lojas Renner (LREN3) também surgem entre as recomendações mais citadas. 

A alternativa para quem quiser se expor ao consumo, mas não diretamente ao setor de varejo, é investir em shoppings — que, na visão dos analistas, ainda estão muito descontados. Iguatemi (IGTI3) e Multiplan (MULT3) são os mais recomendados. 

O vento favorável do programa “Minha Casa, Minha Vida” ainda deve impulsionar as incorporadoras Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3). Lembrando que as incorporadoras já foram um dos destaques da B3 no ano passado.

No setor de transportes, o destaque é a Localiza (RENT3), líder absoluta em locação de automóveis no mercado brasileiro. 

Para completar a carteira, os papéis considerados mais conservadores também mantiveram algum espaço. Queridinha há muitos anos por vários gestores de fundos, Equatorial (EQTL3) é a mais citada pelos analistas, no setor energético. 

O Santander também vê potencial na Eletrobras (ELET6), que ainda não engrenou conforme o previsto após a privatização da companhia. 

Por fim, os bancos tendem a sentir uma redução significativa na inadimplência neste ano que se inicia. Para os analistas, Banco do Brasil (BBAS3) é a preferência no setor. Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPCA11) também conquistam o seu lugar ao sol, ou melhor, na carteira.

Além dessas 13 ações, Sabesp (SBSP3), Prio (PRIO3), Suzano (SUZB3), Hypera (HYPE3), Rumo (RAIL3), Cyrela (CYRE3), Totvs (TOTS3) e 3Tentos (TTEN3) são outros papéis citados como boas opções na bolsa no primeiro semestre de 2024. 

Um sinal amarelo para commodities 

E como ficam as blue chips Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)? Com o crescimento da China menor do que o esperado no ano passado e o temor de uma eventual recessão nos Estados Unidos, o setor de commodities como um todo passou a ser visto com mais cautela. 

Em consequência, as ações das exportadoras perderam um pouco de brilho com base na retrospectiva de desempenho em 2023 e as incertezas no curto prazo que já estão colocadas sobre a mesa. 

“A Vale passou por um ano difícil, com o minério de ferro desvalorizando ao longo do ano, principalmente por conta do mercado imobiliário na China que não respondeu”, afirma Victor Natal, do Itaú BBA. 

Além disso, a persistente dificuldade em aumentar a produção também prejudicou o desempenho das ações da mineradora, na visão do analista Leonardo Rufino, da Mantaro Capital. 

No caso da Petrobras (PETR4), o otimismo reduzido vem, entre outros fatores, do constante temor em relação a uma maior intervenção do governo federal na companhia.

Alguns sinais disso apareceram no plano de investimentos que a estatal divulgou em novembro. O documento traz um capex total de US$ 102 bilhões (cerca de R$ 495 bilhões, na cotação atual) para os próximos cinco anos. Os valores incluem investimentos em áreas nas quais a estatal havia decidido reduzir a atuação, como o refino.

Para os analistas, a Petrobras deveria distribuir o lucro na forma de dividendos aos acionistas em vez de investir em projetos com perspectiva de baixo retorno. 

Ainda que o risco de intervenção não se concretize, as cotações das ações da Petrobras hoje na B3 já refletem boa parte do cenário positivo, segundo o analista do Itaú BBA. De fato, os papéis da companhia ficaram entre as dez ações com melhor desempenho no Ibovespa, com valorização de 93,45% em 2023

Por outro lado, há uma grata surpresa no setor de commodities do ano passado que pode ganhar mais espaço em 2023. A forte valorização do papel e da celulose nos últimos seis meses se refletiu positivamente nas ações da Suzano (SUZB3) — o que garante a visão positiva, e unânime, dos analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro

Os riscos que não podem ser esquecidos 

Mais um ano começa com a incerteza sobre o crescimento da economia chinesa, que além de ser o principal parceiro comercial do Brasil, é também uma das grandes forças-motrizes da economia mundial. 

Por outro lado, o risco de recessão dos Estados Unidos também está no radar do mercado financeiro. A concretização da percepção do mercado de que a inflação na maior economia do mundo está desacelerando e o esperado “pouso suave”, com o corte gradual nos juros ao longo do ano, são os riscos a serem observados, na visão de Augusto Lange, da Neo Investimentos.

Isabel Lemos, do Fator, também lembra das eleições presidenciais na maior economia do mundo, que podem trazer alguma volatilidade no mercado a depender dos candidatos. 

Mas, para além dos fatores externos, no ambiente doméstico, o cenário fiscal é o principal ponto de atenção no Brasil. Nisso, estão as expectativas sobre o cumprimento da meta fiscal, de déficit zero. 

“O mercado já não acha que o governo vai conseguir zerar o déficit primário, mas que vai reduzi-lo o máximo possível”, diz Ricardo Peretti, do Santander Corretora. 

“Uma coisa é saber da dificuldade de atingir a meta, mas outra coisa é o governo jogar a toalha de forma muito antecipada. Isso poderia levar os investidores a acreditar que o compromisso fiscal nesse governo não é tão forte e, como efeito secundário, teríamos provavelmente uma disparada do dólar, uma inclinação de novo da curva de juros, e a gente veria a bolsa caindo.”

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NOVA AVENIDA DE CRESCIMENTO

Por que a JBS (JBSS3) anunciou um plano de investimento de US$ 2,5 bilhões em acordo com a Nigéria — e o que esperar das ações 

22 de novembro de 2024 - 11:50

O objetivo é desenvolver um plano de investimento de pouco mais de R$ 14,5 bilhões em cinco anos para a construção de seis fábricas no país africano

ACORDO NUCLEAR

Vitória da Eletronuclear: Angra 1 recebe sinal verde para operar por mais 20 anos e bilhões em investimentos

22 de novembro de 2024 - 11:26

O investimento total será de R$ 3,2 bilhões, com pagamentos de quatro parcelas de R$ 720 milhões nos primeiros quatro anos e um depósito de R$ 320 milhões em 2027

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad

22 de novembro de 2024 - 8:41

Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar