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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DE OLHO NO PREÇO

O Inter (INBR32) ficou caro? Por que a XP rebaixou o banco digital após lucro recorde no 2T24 — e o que esperar das ações

Na avaliação da XP, depois de mais do que dobrar de valor na B3 em um ano, o Inter agora confere uma “vantagem limitada” para quem quer investir na fintech

Camille Lima
Camille Lima
10 de setembro de 2024
13:30 - atualizado às 13:07
Fachada com o logo do banco Inter
Imagem: Divulgação

Depois de uma alta de 75% em Nova York e de 103% na bolsa brasileira desde janeiro, as ações do Inter (INBR32) deixaram de ser uma pechincha. Pelo menos essa é a visão da XP Investimentos, que cortou a recomendação para os BDRs (recibos de ações) negociados na B3 de “compra” para “neutro”.

O rebaixamento ocorre pouco mais de um mês depois que o banco digital apresentou um balanço de peso no segundo trimestre, com recordes de lucro e rentabilidade.

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No entanto, os analistas elevaram o preço-alvo dos BDRs do Inter de R$ 34 para R$ 44 por papel para 2025, implicando em uma valorização potencial de 10,4% em relação ao último fechamento.

Vale lembrar que o Inter migrou para Wall Street em 2022, onde possui ações listadas na Nasdaq sob o ticker INTR.

Acabou o otimismo com o Inter (INBR32)?

O corte de recomendação pelos analistas teve um “culpado” principal: o preço. Na avaliação da XP, depois de mais do que dobrar de valor na B3 em um ano, o Inter (INBR32) agora confere uma “vantagem limitada” para quem quer investir no banco digital.

Nas contas dos analistas, a fintech atualmente é negociada a um múltiplo de 13 vezes a relação entre preço e lucro para 2025 — acima dos bancões incumbentes, mas ainda abaixo de seu principal rival, o Nubank. 

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“Acreditamos que o prêmio atual em comparação com os operadores históricos reflete de forma justa o potencial de crescimento do banco”, afirmaram. 

O que falta para a volta do apetite?

Para a XP Investimentos, depois da forte valorização do Inter, o mercado começou a levar a sério o ambicioso plano 60-30-30 do banco digital.

Afinal, o guidance de cinco anos implicava mais do que duplicar a base de clientes, quadruplicar a carteira de crédito e alcançar uma taxa de rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROE) maior que a do Itaú. Tudo isso até o fim de 2027.

No entanto, apesar de verem uma  trajetória ascendente de lucros, os analistas ainda avaliam que existe um caminho a ser trilhado para que o Inter mereça um múltiplo mais alto. 

Na visão da XP, é preciso ver uma mudança mais clara no apetite ao risco para acreditar que o banco alcançará uma trajetória de crescimento de rentabilidade (ROE) mais acelerada.

Considerado um dos destaques positivos da safra de balanços do segundo trimestre, o Inter registrou um lucro líquido de R$ 223 milhões, alta de 247% na base anual, e um retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE, na sigla em inglês) de 10,4%.

“Existem oportunidades de crescimento, mas elas não parecem mover a agulha sem crédito”, afirmaram os analistas.

Segundo a XP, o grande desafio do banco ainda está concentrado na monetização e faturamento — e o Inter precisa demonstrar sua capacidade de aumentar o envolvimento do cliente, que se traduzirá em um “aumento mais significativo” na receita média mensal por cliente ativo (ARPAC). 

“Olhando para o futuro, não está claro qual será a estratégia do banco para aumentar a monetização do cliente. Em nossa opinião, o aumento do apetite pelo risco e, consequentemente, das concessões de crédito será crucial para isso”, escreveu a XP. 

Entretanto, os analistas avaliam que a proposta de valor para clientes de alto padrão do Inter é frágil.

Isso somado à “falta de vontade de oferecer mais crédito a clientes de baixa renda” deve atrasar a monetização dos clientes e adiar o cumprimento das metas de 2027 estabelecidas pelo “plano 60-30-30”.

“Vemos potencial tanto nas PMEs [pequenas e médias empresas] quanto na expansão internacional. No entanto, essas linhas parecem ter um mercado total limitado e estão navegando em mercados competitivos.”

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