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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

EM PARCERIA COM A B3

Nu Asset lançará dois ETFs de ações, um com foco em baixa volatilidade e outro voltado para papéis sensíveis à variação do Ibovespa

Gestora do Nubank estreará na próxima terça-feira (16) o Low Volatility (LVOL11) e o High Beta (HIGH11); veja como os novos fundos de índice devem funcionar

Camille Lima
Camille Lima
15 de julho de 2024
19:03
Nubank
Nubank - Imagem: Shutterstock

Os investimentos em ETFs conquistaram o coração dos investidores globais, que atingiram um volume total de US$ 12,6 trilhões distribuídos em mais de 12 mil fundos de índice listados em bolsa. 

Entretanto, no Brasil, a representação dos fundos de investimentos atrelados a índices ainda é incipiente. Considerando todos os fundos listados na B3, apenas 1% do volume total corresponde a ETFs.

Foi pensando nisso que o Nubank (ROXO34) decidiu lançar dois novos ETFs em parceria com a B3.

A Nu Asset Management, gestora do banco digital com mais de R$ 3,6 bilhões em ativos sob gestão, estreará na próxima terça-feira (16) dois novos fundos de investimentos atrelados a índices de ações da bolsa brasileira: o Low Volatility (LVOL11), com foco em papéis de baixa volatilidade, e o High Beta (HIGH11), que priorizará ações com maior sensibilidade em relação à variação do mercado (beta).

Ambos os fundos de índices terão valor de investimento inicial de R$ 100,00 por cota, com taxa de administração de 0,50% ao ano e sem taxa de performance. Já a cotização será de D+2 dias úteis.

“É trazer para o investidor, tanto pessoa física quanto institucional, uma forma mais eficiente e estratégica de estar alocado na bolsa”, afirmou Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset, em evento com jornalistas realizado na tarde desta segunda-feira (15), na sede do banco digital, em São Paulo.

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“ETFs são uma excelente solução para trazer, dentro de um envelope, uma solução  simples e organizada para o investidor de forma transparente, líquida e com referências bem construídas de metodologia”, disse Kikuchi.

Foco em baixa volatilidade

O ETF Low Volatility (LVOL11) acompanhará o índice Ibovespa Smart Low Volatility B3.

O novo indicador, que será lançado amanhã na bolsa brasileira, pretende registrar uma volatilidade 20% menor que a do Ibovespa.

Segundo Hênio Scheidt, gerente de índices da B3, o novo índice será dinâmico, com mudanças setoriais importantes dependendo da série de volatilidade das empresas.

“Nós damos mais um passo na B3 como provedora de índice. Os subíndices do Ibovespa eram um caminho muito forte a se seguir”, destacou Hênio.

O novo ETF da Nu Asset também pretende selecionar 28 companhias listadas na bolsa brasileira, desta vez, com o histórico de menor volatilidade no Ibovespa nos últimos 12 meses.

Já em relação ao peso de cada ação, a relação será inversa à volatilidade. Ou seja, as ações que registrarem menos oscilações no mercado terão maior participação na carteira.

“Existe uma anomalia no mercado de renda variável. Não necessariamente maiores retornos precisam de mais riscos”, afirmou Kikuchi. 

Segundo o diretor da Nu Asset, o objetivo do novo fundo de índice é “registrar retornos mais estáveis” em comparação com a carteira total do Ibovespa.

Confira as maiores posições do novo ETF Low Volatility B3 (LVOL11):

  1. Ambev (ABEV3)
  2. Bradesco (BBDC4)
  3. CPFL Energia (CPFE3)
  4. Itaú Unibanco (ITUB4)
  5. Hypera (HYPE3)
  6. Cemig (CMIG4)
  7. Equatorial (EQTL3)
  8. Copel (CPLE3)
  9. RD Saúde (RADL3)
  10. Klabin (KLBN11)

LEIA TAMBÉM: ‘100 milhões é pouco, é só 1,25% da população global’: o que vem a seguir para o Nubank (ROXO34), segundo o CEO, David Vélez

Um novo ETF mais sensível ao mercado

O segundo lançamento da Nu Asset é o High Beta (HIGH11), que replicará o outro novo índice da B3, Ibovespa Smart High Beta — que também será lançado amanhã —, com uma cesta de ações com maior sensibilidade a movimentos de mercado.

“O Brasil é feito de ciclos e a bolsa também. Esse fundo terá um aspecto muito mais tático de oportunidades para que o investidor possa se beneficiar de empresas com maior ciclo dentro de um ETF”, afirmou.

O objetivo do fundo é reunir as 28 empresas do Ibovespa com maiores históricos de betas dos últimos três anos. É por isso que a carteira do ETF possui grande exposição a empresas mais cíclicas, com os setores de consumo e de commodities marcando presença no portfólio. 

Veja a lista com as maiores posições do High Beta:

  1. Usiminas (USIM5)
  2. CSN (CSNA3)
  3. Metalúrgica Gerdau (GOAU4)
  4. Gerdau (GGBR4)
  5. Petrobras (PETR4)
  6. Banco do Brasil (BBAS3)
  7. Bradespar (BRAP4)
  8. Cyrela (CYRE3)
  9. Itaúsa (ITSA4)
  10. Bradesco (BBDC4)

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