JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3): Ainda dá tempo de se servir do “banquete” após a disparada das ações na B3?
JP Morgan diz que sim. Analistas elevam o preço-alvo e reiteram a recomendação de compra tanto de JBS como de BRF
As produtoras de alimentos JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3) vêm servindo um verdadeiro banquete aos investidores na B3. Afinal, ambas as ações acumulam forte alta e estão entre os principais destaques do Ibovespa no ano.
Mas quem perdeu a rodada de valorização ainda tempo de pegar a "sobremesa", de acordo com o JP Morgan. Os analistas do banco norte-americano elevaram o preço-alvo e reiteraram a recomendação overweight (equivalente a compra) das ações.
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No caso da BRF (BRFS3), dona das marcas Sadia e Perdigão, o banco elevou a estimativa de preço das ações de R$ 25,50 para R$ 29,00. O novo valor representa um potencial de alta de 15% em relação ao fechamento de ontem.
Para a JBS (JBSS3), maior empresa de proteína animal do mundo, os analistas elevaram o preço-alvo de R$ 37,00 para R$ 43,00. Ou seja, um potencial de valorização da ordem de 23% sobre as cotações atuais.
JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3): prato quente na B3
O otimismo renovado do JP Morgan com as ações da JBS e BRF vem na esteira dos resultados das companhias no segundo trimestre de 2024.
A expansão global das margens do negócio de frango tem sido uma das principais razões para o forte desempenho das ações, de acordo com os analistas. Além disso, eles destacam melhorias em outras linhas de negócios e melhor execução.
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"Acreditamos que o cenário favorável de preços e margens permanecerá forte pelo menos no segundo semestre", escreveram os analistas, em relatório.
Embora o ciclo do frango esteja se aproximando do pico, o JP Morgan avalia que a demanda sólida, a queda dos preços do milho e a oferta comportada devem sustentar os resultados de JBS e BRF.
Gerando caixa
Além do preço-alvo das ações, o JP Morgan revisou para cima a estimativa de resultados das companhias. Entre eles, o fluxo de caixa livre (FCF), ou seja, o dinheiro que a empresa gera após realizar todos os investimentos.
Para a BRF, o banco prevê um fluxo de caixa livre de R$ 5,098 bilhões em 2024, o que representa um retorno (yield) de 12%. Enquanto isso, a JBS deve gerar R$ 12,317 bilhões neste ano, equivalente 16% de yield.
Por fim, vale destacar que as ações da JBS (JBSS3) já sobem 40% no acumulado do ano e as da BRF, 83%. No mesmo período, o Ibovespa registra alta de 2%.
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