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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa nas alturas: quem patrocinou mais um recorde da bolsa hoje — e a ação que tirou proveito dessa alta; dólar acompanha ganhos a R$ 5,4928

Lá fora, o Dow Jones chegou a avançar mais de 200 pontos e renovou máxima intradiária e de fechamento; entre as commodities, o petróleo teve alta de mais de 3% com tensões no Oriente Médio e ajudou as ações da Petrobras

Carolina Gama
26 de agosto de 2024
12:35 - atualizado às 17:31
imagem mostra bandeira do brasil e painel de mercados em alta
Mercados - Imagem: Shutterstock

Quem pensou que o Ibovespa teria dificuldades de alcançar novos recordes depois que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, abriu o caminho para o corte de juros nos EUA na sexta-feira (23), enganou-se. O principal índice da bolsa brasileira começou o dia em alta, renovou máxima durante a sessão e no fechamento.  

O Ibovespa subiu 0,94%, aos 136.888,71 pontos, depois de atingir a máxima intradiária dos 137.477,33 pontos. O dólar à vista, por sua vez, acompanhou os ganhos do principal índice da bolsa brasileira e também avançou: +0,24%, a R$ 5,4928. 

O principal patrocinador dos ganhos do Ibovespa hoje foi a Petrobras. As ações PETR3 e PETR4 encerram o dia nas primeiras posições do lado positivo do índice, subindo 8,96% e 7,26%, respectivamente. 

O Morgan Stanley elevou a recomendação de Petrobras de neutra para compra, com preço-alvo de US$ 20 para os American Depositary Receipts (ADR) da estatal — o que representa um potencial de valorização de 60% sobre o fechamento de sexta-feira (23).

Os analistas do Morgan justificam a melhora com o foco da companhia na remuneração dos acionistas, apontando positivamente o fato de que cálculos do mercado sugerem a possibilidade de distribuições extras aproximando-se de US$ 7 bilhões (R$ 38,7 bilhões) até o ano de 2025.

Os papéis da Petrobras também recebem os ventos favoráveis dos preços mais altos do petróleo. A commodity avançou no exterior apoiada na renovação de eventos geopolíticos.

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Na Líbia, o governo baseado no leste do país interrompeu toda a produção e as exportações e petróleo.  Com isso, o Brent — referência no mercado internacional — subiu 3,04%, a US$ 81,43, enquanto o WTI — usado no mercado norte-americano — avançou 3,46%, a US$ 77,42.

Esse salto também ajudou outros papéis do setor como Prio (PRIO3), que teve alta 0,43%, bem como 3R (+1,98%) e Petroreconcavo (+0,56%). 

Investidores digerem Galípolo

Além disso, os investidores digeriram as declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, que repetiu que todas as alternativas de política monetária estão na mesa.

Neste final de semana, o presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, falou no simpósio de Jackson Hole, o principal evento de política monetária no mundo. Lá, RCN fez questão de lembrar que o vilão para a inflação brasileira neste momento, aquilo que impede a taxa básica de juros de cair mais, é o mercado de trabalho aquecido.

A Selic tem sido mantida em 10,50% desde junho, e agora as perspectivas do mercado são de novas elevações, mesmo com a expectativa de cortes de juros pelo Fed a partir de setembro.

Campos Neto e Galípolo, cotado para ser o novo presidente do BC, têm sinalizado que o Copom aumentará os juros se necessário.

A inflação brasileira atingiu o teto da meta em julho, e os indicadores de atividade econômica vêm superando as estimativas. Dentro do índice, a pressão maior vem dos preços de serviços, o que está diretamente ligado ao emprego.

OS RECORDES DO IBOVESPA: O QUE FARIA SUBIR MAIS E O QUE ACABARIA COM A FESTA?

Dólar segue o Ibovespa e sobe

No mercado de câmbio, o dólar cedeu para a casa dos R$ 5,49 depois de operar durante boa parte da sessão na linha dos R$ 5,50, quando tocou na máxima intradiária de R$ 5,5130. 

A alta da moeda norte-americana por aqui acompanhou o sinal positivo do índice DXY e dos juros dos Treasurys, após aumento das encomendas de bens duráveis acima do esperado nos EUA em julho — um movimento contrário ao visto na sexta-feira (23), quando o dólar e as taxas caíram com a expectativa de corte de juros nos EUA em setembro. 

As bolsas lá fora

Em Nova York, o Dow Jones fechou na máxima depois de renovar o recorde intradiário, deixando para trás a liquidação do início de agosto. No horizonte dos investidores esteve o corte de juros do Fed. 

O índice de 30 ações, que chegou a subir mais de 200 pontos no pico da sessão, terminou o dia com alta de 0,16%, aos 41.240,52 pontos. Já o S&P 500 e o Nasdaq Composite encerraram a sessã na direção oposta, recuando 0,32% e 0,85%, respectivamente. 

As ações de Dow, Caterpillar, American Express, Chevron, 3M e Travelers impulsionaram o Dow para cima — cada uma delas chegou a avançar mais de 1% nas negociações desta manhã — com os investidores saindo da tecnologia e indo para outros segmentos do mercado. 

Na Europa, as bolsas operaram em território misto, enquanto os investidores digeriam as crescentes tensões no Oriente Médio após os conflitos entre Israel e Hezbollah no fim de semana. Na Ásia, as bolsas também terminaram o dia mistas.

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