Fundo Verde perde para o CDI em janeiro, mas Stuhlberger aproveita queda da bolsa para aumentar posição em ações brasileiras
De acordo com a gestão, um dos motivos para a queda foi o mês “horrendo” na bolsa chinesa, mas o cenário abriu uma oportunidade

Após um final de ano recheado de recordes que levaram o Ibovespa aos inéditos 134 mil pontos, o índice começou o ano no vermelho, registrando uma queda de quase 5% em janeiro que desapontou quem esperava que o rali continuasse. Mas não o lendário fundo Verde.
Apesar de ter registrados perdas na posição de bolsa local e em juros (tanto no Brasil quanto no exterior), o fundo gerido pela equipe de Luis Stuhlberger aproveitou o sell-off para aumentar mais uma vez a exposição à bolsa brasileira.
De acordo com a gestão, um dos motivos para a queda foi o mês "horrendo" na bolsa chinesa, que tombou 6,3% e puxou para baixo ativos cíclicos no mundo todo — incluindo o Ibovespa, cuja carteira tem nomes de peso com grande exposição a esse efeito dominó.
"Em geral os ativos brasileiros, apesar de pouca mudança nos fundamentos, tiveram um mês mais difícil,
fruto da reversão de posicionamento exagerado e de maior fragilidade em ativos cíclicos", escreveram os gestores da Verde Asset em carta divulgada nesta sexta-feira (9).
PODCAST TOUROS E URSOS - O ano das guerras, Trump rumo à Casa Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados
Como ficou a carteira do fundo Verde
O ajuste de portfólio dos investidores locais permitiu que o fundo aumentasse a exposição ao Brasil. Já a parcela global da carteira permaneceu praticamente inalterada. A exceção foi uma "pequena posição oportunística" em um índice de small caps chineses, comprada via opções.
A alocação em juros reais no Brasil e nos Estados Unidos também foi mantida, assim como uma "pequena alocação" em petróleo e exposição ao crédito high yield local e global.
Leia Também
"Em moedas mantivemos posições compradas no Real, no Peso mexicano e na Rúpia indiana, financiadas por posições vendidas no Euro, no Renmini chinês, além de uma nova posição vendida no Dólar de
Taiwan", explica a gestão.
Vale destacar que o desempenho do Verde ficou negativo em 0,28% em janeiro deste ano, contra alta de 0,97% do CDI.
Mas o fundo — criado em 2015 após uma cisão com o CSHG Verde, lançado em 1997 — bate o benchmark no retorno anualizado, atualmente em 22,6% contra 13,59% para o CDI.

A pressão vem de todos os lados: Trump ordena corte de juros, Powell responde e bolsas seguem ladeira abaixo
O presidente do banco central norte-americano enfrenta o republicano e manda recado aos investidores, mas sangria nas bolsas mundo afora continua e dólar dispara
O combo do mal: dólar dispara mais de 3% com guerra comercial e juros nos EUA no radar
Investidores correm para ativos considerados mais seguros e recaculam as apostas de corte de juros nos EUA neste ano
Carrefour Brasil (CRFB3): controladora oferece prêmio mais alto em tentativa de emplacar o fechamento de capital; ações disparam 10%
Depois de pressão dos minoritários e movimentações importantes nos bastidores, a matriz francesa elevou a oferta. Ações disparam na bolsa
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Cardápio das tarifas de Trump: Ibovespa leva vantagem e ações brasileiras se tornam boas opções no menu da bolsa
O mais importante é que, se você ainda não tem ações brasileiras na carteira, esse me parece um momento oportuno para começar a fazer isso
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa
Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”
Luis Stuhlberger: ‘Brasil saiu muito beneficiado’ após tarifas de Trump; dos ativos globais, bitcoin e ouro saem ganhando, e uma moeda se destaca
Em evento da Icatu Seguros, o gestor do fundo Verde analisou o impacto das tarifas recíprocas anunciadas ontem nos mercados globais e apontou ganhadores e perdedores
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Tarifas de Trump levam caos a Nova York: no mercado futuro, Dow Jones perde mais de 1 mil pontos, S&P 500 cai mais de 3% e Nasdaq recua 4,5%; ouro dispara
Nas negociações regulares, as principais índices de Wall Street terminaram o dia com ganhos na expectativa de que o presidente norte-americano anunciasse um plano mais brando de tarifas
Rodolfo Amstalden: Nos tempos modernos, existe ERP (prêmio de risco) de qualidade no Brasil?
As ações domésticas pagam um prêmio suficiente para remunerar o risco adicional em relação à renda fixa?
Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA
Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas
Natura &Co é avaliada em mais de R$ 15 bilhões, em mais um passo no processo de reestruturação — ações caem 27% no ano
No processo de simplificação corporativa após massacre na bolsa, Natura &Co divulgou a avaliação do patrimônio líquido da empresa
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Boletim Focus mantém projeção de Selic a 15% no fim de 2025 e EQI aponta caminho para buscar lucros de até 18% ao ano; entenda
Com a Selic projetada para 15% ao ano, investidores atentos enxergam oportunidade de buscar até 18% de rentabilidade líquida e isenta de Imposto de Renda
Trump Media estreia na NYSE Texas, mas nova bolsa ainda deve enfrentar desafios para se consolidar no estado
Analistas da Bloomberg veem o movimento da empresa de mídia de Donald Trump mais como simbólico do que prático, já que ela vai seguir com sua listagem primária na Nasdaq
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nova York em queda livre: o dado que provoca estrago nas bolsas e faz o dólar valer mais antes das temidas tarifas de Trump
Por aqui, o Ibovespa operou com queda superior a 1% no início da tarde desta sexta-feira (28), enquanto o dólar teve valorização moderada em relação ao real
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Não existe almoço grátis no mercado financeiro: verdades e mentiras que te contam sobre diversificação
A diversificação é uma arma importante para qualquer investidor: ajuda a diluir os riscos e aumenta as chances de você ter na carteira um ativo vencedor, mas essa estratégia não é gratuita