Embraer (EMBR3) dispara 8% após balanço do 2T24; Itaú diz que “avisou” e bancos recomendam compra
Mercado reage bem a aumento de 50% de lucro e manutenção do guidance; ações da Embraer (EMBR3) são um dos principais destaques do Ibovespa no ano
Como se fosse um dos jatos da empresa, a ação da Embraer (EMBR3) amplia a altitude na bolsa no pregão desta quinta-feira (8), após os bons números relativos ao segundo trimestre divulgados ontem (7).
Às 12h32, o papel da fabricante de aeronaves — que é um dos destaques do Ibovespa no ano — era negociado a R$ 41,11, alta de quase 8% em relação ao fechamento de quarta-feira. o ano, a ação é um dos principais destaques na B3, com alta de 86%.
A Embraer reportou um lucro líquido ajustado de R$ 415 milhões, 50% maior que no mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou prejuízo de R$ 63 milhões.
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Além dos bons números, a Embraer manteve o guidance para este ano, prevendo a entrega de 72 a 80 aviões comerciais e de 125 a 135 jatos executivos. Segundo a companhia, trata-se de uma projeção conservadora, motivada pelos riscos nas cadeias de suprimento.
A principal turbulência foi a queima de caixa de US$ 215 milhões, por conta da necessidade de capital de giro para cumprir as entregas da segunda metade deste ano.
Isso acabou contribuindo no aumento da dívida, de US$ 866 milhões no 1T24 para US$ 1,15 bilhão no 2T24.
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Em relatório divulgado após o balanço, o Itaú BBA reiterou a recomendação de compra para a Embraer e “se gabou” de ter previsto um Ebtida ajustado em linha com o que foi apresentado, 43% acima das projeções gerais de mercado.
Já o BTG Pactual classificou os resultados de Embraer como sólidos e maiores do que o projetado, mas ponderou sobre o aporte milionário no capital de giro. O banco de investimento também recomenda a compra da fabricante de aviões.
O JP Morgan tomou caminho parecido: destacou o Ebtida acima do consenso, manteve a projeção overweight (performance acima da média), mas colocou “um pé atrás” com a queima de caixa de US$ 215 milhões.
O banco americano ainda viu com bons olhos um provável ganho de US$ 300 a R$ 400 milhões em uma disputa de arbitragem contra a Boeing.
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