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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa é arrastado pela baixa de NY e pela prévia de inflação e fecha no vermelho; dólar sobe

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26 de março de 2024
7:14 - atualizado às 17:15

RESUMO DO DIA: Na reta final de março, o Ibovespa até tentou retomar os 127 mil pontos. Mas novos indicadores locais, a queda das commodities e o tom negativo de Wall Street foram os verdadeiros obstáculos para o tom positivo.

O Ibovespa fechou em queda de 0,05%, aos 126.863 pontos. Já o dólar subiu 0,19% e terminou o dia cotado a R$ 4,9828 no mercado à vista.

Por aqui, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, veio acima do esperado para março, o que trouxe novas preocupações sobre a inflação do país.

Os investidores também digeriram a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com a atenções concentradas na mudança do 'forward guidance'. Contudo, o mercado manteve a estimativa de Selic terminal entre 9,50% e 9,00%.

O cenário corporativo também ganhou destaque, com o impasse da assembleia geral de credores da Oi (OIBR3) e o sexto prejuízo consecutivo da Casas Bahia (BHIA3).

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (26):

Leia Também

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, São Martinho liderou os ganhos após anunciar que quer levantar cerca de R$ 1 bilhão com a emissão de debêntures não conversíveis.

Localiza (RENT3) figurou entre as maiores altas com a divulgação dos números do quarto trimestre e a expectativa de recuperação do setor a níveis pré-pandemia no segundo semestre deste ano.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 29,504,13%
RENT3Localiza ONR$ 53,932,72%
LWSA3LWSA ONR$ 6,002,21%
NTCO3Natura ONR$ 18,622,20%
SUZB3Suzano ONR$ 62,972,19%

Na ponta negativa, Casas Bahia (BHIA3) e Minerva (BEEF3) recuaram em reação aos números dos resultados do quarto trimestre.

Totvs (TOTS3) registrou baixa após o JP Morgan rebaixar a recomendação da ação de compra para neutro. O banco também reduziu o preço-alvo para R$ 36.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,00-9,09%
BEEF3Minerva ONR$ 6,57-9,00%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,78-6,81%
TOTS3Totvs ONR$ 28,49-5,79%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,37-3,60%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fecha em baixa de 0,05%, aos 126.863,02 pontos.

O tom negativo foi uma reação à prévia da inflação, IPCA-15, de março acima do esperado e a ata da mais recente reunião do Copom limitam os ganhos.

O IPCA-15 de março, considerado uma prévia da inflação oficial, avançou 0,36%, acima da mediana das projeções de especialistas ouvidos pelo Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,32%.

Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, a média da inflação em três meses também piorou e deve pode repercutir sobre a próxima decisão de política monetária, de olho na ata do Copom divulgada hoje também.

Além disso, a preocupação com China após a queda de quase 4% do minério de ferro e a correção de ganhos recentes das bolsas de Nova York — à espera de dados de inflação nos Estados Unidos —pressionaram o Ibovespa.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York estenderam as perdas da sessão anterior.

Sem indicadores, os investidores aguardam as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e inflação dos Estados Unidos em março, medido pelo Índice de Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) — referência de inflação preferida do Fed.

Confira como fecharam os índices em Nova York:

  • S&P 500: -0,28%, aos 5.203,58 pontos;
  • Dow Jones: -0,08%, aos 39.282,33 pontos;
  • Nasdaq: -0,42%, aos 16.315,70 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha com alta de 0,19%, a R$ 4,9828, no mercado à vista.

AÇÃO DO GRUPO CASINO CAI QUASE 50% NA BOLSA DE PARIS

O processo de reestruturação do grupo Casino, ex-controlador do Grupo Pão de Açúcar, ganhou um novo capítulo e a resposta do mercado foi rápida — e sem nada para comemorar.

As ações da Casino Guichard-Perrachon despencaram 45% na Bolsa de Paris nesta terça-feira (26). No menor nível histórico e cotado a apenas 0,11 euros, o grupo integra o nada honroso grupo das “penny stocks” — papéis negociados a centavos na bolsa.  

O ex-poderoso grupo francês vale hoje irrisórios 12 milhões de euros na bolsa.

A queda brusca ocorreu após o Casino anunciar que emitirá bilhões em novas ações ordinárias para arrecadar valores equivalentes em euros.

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CEO DA CASAS BAHIA ESTÁ “CONFIANTE E ANIMADO” PARA 2024 — MAS MERCADO NÃO COMPRA IDEIA E AÇÃO BHIA3 CAI FORTE NA B3

Mais uma sirene de alerta soou no setor de varejo nesta terça-feira após os resultados da Casas Bahia (BHIA3) do quarto trimestre de 2023, que se traduziram em um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão e indicadores repletos de ajustes e fatores não recorrentes.

Na tarde de hoje, a conferência de resultados foi pautada por palavras de otimismo, mesmo após os números aquém das expectativas no fim do ano passado. Você confere aqui os principais números e a visão do mercado sobre o balanço.

Para o CEO Renato Franklin, o “pior ficou para trás” para o grupo  — que agora encontra-se “mais leve” após as fases iniciais do processo de reestruturação e com novo foco na estratégia de varejo para “fazer o básico bem feito”. 

“Como falamos na apresentação do processo, em agosto, o terceiro e quarto trimestres deveriam sentir os maiores efeitos do plano de transformação, então a gente não enxerga esses níveis de impacto daqui para frente”, disse Franklin.

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FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em queda, à medida que o dólar ganhou força ao longo do pregão. A escalada dos conflitos entre Rússia e Ucrânia e os riscos à oferta global seguem no radar dos investidores.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, terminaram o dia com queda de 0,52%, a US$ 85,63 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI, referência para o mercado norte-americano, recuaram 0,40%, com o barril a US$ 81,62, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

PIB DO BRASIL

A S&P Global Ratings melhorou as projeções para o crescimento econômico do Brasil, diante da expectativa de recuperação dos investimentos com a queda dos juros.

Segundo relatório divulgado mais cedo, a agência elevou a previsão para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, de 1,5% para 1,8%.

As estimativas também foram revisadas positivamente para 2025, de 1,9% para 2,0%, e 2026 de 2,0% para 2,1%.

Para 2027, a S&P projeta um crescimento de 2,2%.

BALANÇO DO FED

O balanço auditado do sistema do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) confirmou que a autoridade monetária dos Estados Unidos registrou uma perda operacional de US$ 114,3 bilhões no ano passado.

Em 2022, a instituição havia obtido um lucro líquido de US$ 58,8 bilhões. Os números estão em linha com o resultado preliminar divulgado em janeiro.

Segundo o documento divulgado hoje, os ativos do Fed caíram US$ 700 bilhões em 2023, a US$ 7,8 trilhões. A maior parte desse montante é formado por Treasuries, títulos de agência e títulos lastreados em hipotecas, que totalizam US$ 7,5 trilhões.

Entre os destaques, os juros pagos a reservas no balanço saltaram US$ 116,4 bilhões, a US$ 176,8 bilhões.

O prejuízo não afeta as operações diárias do Fed. Quando as despesas superam as entradas, o banco central americano pode criar em seu balanço uma espécie de nota promissória (IOU, na sigla em inglês), chamada de "ativo deferido". Esse rombo, então, é coberto assim que a instituição volta a apresentar resultado positivo. [Estadão Conteúdo]

MERCADO LIVRE (MELI34), MAGAZINE LUIZA (MGLU3) OU CASAS BAHIA (BHIA3): QUEM ESTÁ COM A BOLA CHEIA NO COMÉRCIO ELETRÔNICO?

A história conta que a rivalidade entre Brasil e Argentina começou em 1912, quando um combinado da Associação Argentina de Futebol enfrentou um combinado do São Paulo e o jogo terminou com placar favorável aos hermanos: 6 a 3. Mais de 100 anos depois, a seleção de Messi é a atual campeã do mundo e os nossos vizinhos vem dando um vareio fora dos campos.

Os dribles dos hermanos ultrapassaram as quatro linhas e chegaram ao varejo: o Mercado Livre (MELI34) fez as rivais canarinhas comerem poeira no quarto trimestre de 2023. 

Não bastasse o período de outubro a dezembro ter coroado um ano de desempenho espetacular para o Mercado Livre — um ritmo de crescimento que vem se repetindo nos últimos anos — em 2023, o lucro líquido do Meli saltou 156% e chegou a US$ 1,2 bilhão, um recorde.  

O plantel argentino também mostrou sua força no quesito vendas: o Mercado Livre passou por cima de Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) nos últimos três meses do ano passado. 

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram em alta, com o índice de Frankfurt renovando recorde histórico.

  • DAX (Frankfurt): +0,67%, aos 18.384,35 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,17%, aos 7.930,96 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,41%, aos 8.184,75 pontos;
  • Stoxx 600: +0,24%, aos 511,09 pontos.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Com apoio de Nova York, o Ibovespa tenta sustentar alta aos 127 mil pontos.

Contudo, a reação à prévia da inflação, IPCA-15, de março acima do esperado e a ata da mais recente reunião do Copom limitam os ganhos.

O IPCA-15 de março, considerado uma prévia da inflação oficial, avançou 0,36%, acima da mediana das projeções de especialistas ouvidos pelo Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,32%.

Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, a média da inflação em três meses também piorou e deve pode repercutir sobre a próxima decisão de política monetária, de olho na ata do Copom divulgada hoje também.

O Ibovespa sobe 0,135, aos 127.102 pontos.

O dólar á vista avança 0,27%, a R$ 4,9879.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva, em reação ao IPCA-15 e avanço do dólar.

COLUNA CRYPTO INSIGHTS

Saudações! Hoje, quem escreve o Crypto Insights sou eu, Marcello Cestari. Para aqueles que não me conhecem, sou o trader e analista responsável por todos os fundos de criptomoedas e criptoativos na Empiricus Gestão.

Além do trabalho na gestora, regularmente produzo conteúdo e análises aprofundadas sobre o mercado de criptoativos em meu Instagram @cestari.crypto e escreverei mais vezes aqui nos insights.

O halving do Bitcoin, um evento programado que ocorre a cada quatro anos, é visto como um momento crucial no mercado de criptomoedas e acontecerá em aproximadamente 25 dias, e agora?

O Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada, que não é emitida nem controlada por uma autoridade central, diferentemente das moedas soberanas comuns.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Vamos e Localiza avançam com a perspectiva de melhora no cenário de seminovos.

Mais cedo, o CEO da Movida, Gustavo Moscatelli, afirmou o setor deve ter uma recuperação ao níveis pré-pandemia no segundo semestre deste ano.

"O cenário de seminovos é bem melhor, não igual pré-pandemia, mas com certeza acima do segundo semestre de 2023", disse Moscatelli durante teleconferência de resultados.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
VAMO3Vamos ONR$ 8,763,55%
RENT3Localiza ONR$ 54,243,31%
SMTO3São MartinhoR$ 29,162,93%
ARZZ3Arezzo ONR$ 62,962,52%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,412,35%

Na ponta negativa, Minerva e Casas Bahia repercutem os números do balanço do quarto trimestre.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 6,52-9,70%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,05-8,33%
TOTS3Totvs ONR$ 28,81-4,73%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,86-2,62%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 26,04-2,18%
TOTVS (TOTS3) É REBAIXADA PELO JP MORGAN E AÇÃO CAI NA B3

Considerada até então uma das queridinhas da bolsa brasileira no setor de tecnologia, a Totvs (TOTS3) acaba de perder a liderança nos campeonatos do mercado financeiro, na visão do JP Morgan — enquanto um novo favorito gringo desponta na seleção dos analistas.

O banco revisou para baixo a recomendação para as ações TOTS3 de “outperform” — equivalente a “compra” — para “neutro” e reduziu o preço-alvo para R$ 36 para dezembro de 2024, mas ainda implica em um potencial de valorização de 19% em relação ao último fechamento.

Apesar do rebaixamento, a Totvs não caiu para a lanterna da seleção do JP Morgan. Na realidade, as ações TOTS3 ainda ocupam o segundo lugar no ranking de favoritos na cobertura de tecnologia dos analistas na América Latina.

Quem assumiu a liderança foi o Mercado Livre (MELI34), com recomendação de compra dos analistas para o papel, enquanto o terceiro lugar na tabela é puxado pela Locaweb (LWSA3), que possui avaliação neutra.

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GIRO DO MERCADO

O Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom. O documento aponta para as projeções da autoridade monetária sobre a economia e fatores que estão pesando no afrouxamento da taxa Selic.

O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, fala sobre o cenário macroeconômico, envolvendo questões como a Ata do Copom, Selic e IPCA-15.

O Grupo Soma (SOMA3) registrou um lucro líquido ajustado de R$113,2 milhões no 4T23, um aumento de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A analista Larissa Quaresma comenta o resultado da empresa e revela sua recomendação.

Acompanhe:

COMMODITIES METÁLICAS EM QUEDA

Com a queda de quase 4% do minério de ferro na China, as companhias de commodities metálicas recuam em bloco no Ibovespa, com destaque para a Vale (VALE3) — que tem significativa participação no índice.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 15,41-1,85%
VALE3Vale ONR$ 59,69-1,86%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,29-1,49%
GGBR4Gerdau PNR$ 21,28-1,34%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,88-0,90%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 9,98-0,89%
REAÇÃO AO BALANÇO: MINERVA (BEEF3)

A Minerva encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 19,8 milhões, um recuo de 25,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano de 2023, o lucro líquido somou R$ 395,5 milhões, queda de 39,6% ante o ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 605,9 milhões, com queda de 0,3% na base anual. No total, o Ebitda totalizou R$ 2,562 bilhões em 2023, 9,7% menor que o registrado em 2022.

Em reação, as ações da Minerva (BEEF3) operam entre as maiores quedas do Ibovespa, com recuo de 8,86%, a R$ 6,58.

Na avaliação da XP, o desempenho operacional foi ofuscado pelo ajuste de hiperinflação/câmbio da Argentina (não-caixa); nenhuma atualização do CADE, levando a uma alavancagem de 3,2x da dívida líquida/EBITDA (XPe), possivelmente no melhor (ou próximo) momento do ciclo do gado; e geração de caixa mais fraca do que o esperado.

"Esse é um final agridoce após um ano tumultuado, um sentimento que deve perdurar até que o negócio se concretize", escrevem os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, que assinam o relatório.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NOS EUA

O Índice de Confiança do Consumidor caiu a 104,7 em março, nos Estados Unidos, segundo dados divulgados há pouco pela Conference Board.

A queda foi maior que a esperada. A projeção era de 107,0.

O índice de fevereiro foi revisado de 106,7 para 104,8.

O índice de expectativas passou de 76,3 em fevereiro a 73,8 em março. Nesse parâmetro, abaixo de 80 sinaliza que "uma recessão estão por vir".

IBOVESPA TENTA RECUPERAÇÃO

O Ibovespa inverte sinal acompanhando o tom positivo das bolsas em Nova York e volta a operar acima dos 127 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,14%, aos 127.109 pontos.

AS PISTAS DA ATA DO COPOM

Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata da mais recente reunião, que aconteceu na semana passada. Na decisão, o colegiado reduziu a Selic de 11,25% para 10,75% ao ano.

A grande surpresa foi a mudança no 'forward guidance', com a menção a mais incertezas quanto ao cenário macroeconômico internacional.

Para o economista-chefe da Ativa Investtimentos, Étore Sanchez, o Copom trouxe uma mensagem clara e 'hawkish', em meio a sinais antagônicos da economia, local e internacional.

" A autoridade, no parágrafo 23, admite que “se a incerteza prospectiva permanecer elevada no futuro, um ritmo mais lento de distensão monetária pode revelar-se apropriado, para qualquer taxa terminal que se deseje atingir”. Em termos lógicos, isso significa que se a incerteza persistir, a autoridade vê motivos para reduzir o pace. Contudo, os riscos expostos sugerem que a autoridade pode ceder o juro mais do que deveria caso optasse por manter o direcionamento de 2 reuniões", afirma Sanchez.

Para o economista-chefe, a perspectiva de Selic terminal de 9,50% ao ano "ficou fora do que é avaliado como cenário central em observação do BC'', ou seja, talvez não seja mais tão plausível neste momento.

"Sempre receosos com o processo a capacidade de cumprimento da meta e com a desancoragem das expectativas, avaliamos que o BC irá cortar o juro em apenas mais 75bps, deixando a Selic em 10%, com cortes de 50 pontos-base e mais um de 25 pontos-base."

IPCA-15 ACIMA DO ESPERADO

O IPCA-15 de março, considerado uma prévia da inflação oficial, avançou 0,36%, acima da mediana das projeções de especialistas ouvidos pelo Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,32%.

Com o resultado, o IPCA-15 avança 1,46% no acumulado do ano e, em 12 meses, 4,14%.

Na visão de analistas, o avanço acima do esperado elevou as projeções de inflações, puxado pelo preços de alimentação e combustíveis

"Num primeiro olhar, alguns detalhes não foram muito bons", comenta Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez.

"Ficamos desapontados com o recuo da inflação de alimentação, gostaríamos de ter observado uma diminuição da inflação mais expressiva nesse conjunto de preços. Além disso, tivemos surpresas altistas difundidas em quase todos os principais grupos do IPCA. Nesse primeiro olhar do número como um todo, não achamos que foi um resultado tão favorável."

Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, a média da inflação em três meses também piorou e deve pode repercutir sobre a próxima decisão de política monetária, de olho na ata do Copom divulgada hoje também.

"Com a mensagem da ata hoje, tudo em aberto ainda, não é possível descartar um 0,50% em junho, mas é mais um argumento na direção que o BC tenha que reduzir o pace de corte de IPCA.

Segundo as analistas, o IPCA de março deve ter alta entre 0,20% a 0,26% na comparação mensal.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Suzano figura entre as maiores altas apoiada pelo avanço do dólar ante o real, o que favorece as exportadoras.

Confira as maiores altas da primeira hora do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 29,313,46%
SUZB3Suzano ONR$ 62,711,77%
PCAR3GPA ONR$ 3,051,67%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 25,561,63%
ABEV3Ambev ONR$ 12,381,23%

Na ponta negativa, Casas Bahia e Minerva lideram as perdas em reação aos números do quarto trimestre.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,00-9,09%
BEEF3Minerva ONR$ 6,63-8,17%
TOTS3Totvs ONR$ 29,00-4,10%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,88-1,57%
LWSA3LWSA ONR$ 5,79-1,36%
ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura, em movimento de correção das perdas da véspera.

  • S&P 500: +0,24%;
  • Dow Jones: +0,08%;
  • Nasdaq: +0,37%.
O QUE O MERCADO ACHOU DO PREJUÍZO BILIONÁRIO DA CASAS BAHIA

Ler um balanço corporativo nem sempre é fácil. Quando a empresa está em dificuldade, o grau de complexidade aumenta. Exemplo disso é o resultado do Grupo Casas Bahia (BHIA3) no quarto trimestre de 2023.

A varejista reportou prejuízo bilionário no período. O resultado veio muito pior do que se esperava e representou o sexto trimestre seguido da Casas Bahia no vermelho.

No entanto, a publicação do documento trouxe tantos ajustes e fatores não recorrentes que por pouco não confundiu os analistas mais experientes.

O que nenhum deles refuta é que os números vieram fracos e piores do que se esperava. Aqui você confere a prévia do resultado.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,17%, aos 126.718,68 pontos, após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira destoa do tom positivo dos índices de Nova York, digerindo dados locais e a forte desvalorização do minério de ferro.

Por aqui, os investidores reagem à ata da última reunião do Copom e à prévia da inflação, o IPCA-15, de março acima do esperado.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam sem direção única no pré-mercado em Nova York e acompanham o desempenho das commodities.

Vale cai com a queda de mais de 3% do minério de ferro na China, enquanto Petrobras sobe na esteira do petróleo.

  • Vale (VALE): -0,53%, a US$ 12,16;
  • Petrobras (PBR): +0,27%, a US$ 14,98
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única nesta terça-feira (26).

O minério de ferro encerrou as negociações em queda de 3,72%, com a tonelada a US$ 112,93, em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent operam estáveis, com viés de alta, a US$ 86,11 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O DITO PELO NÃO DITO: DESEMBRULHANDO A COMUNICAÇÃO DO BANCO CENTRAL

Bom dia, pessoal.

A atmosfera nos mercados internacionais se mantém cautelosa hoje, com os olhares voltados para a divulgação do índice PCE nos Estados Unidos, na sexta-feira, um indicador-chave para as decisões de política monetária do Federal Reserve.

Em uma sessão mista na Ásia, os índices oscilaram entre ganhos e perdas, refletindo uma realização de lucros em meio a incertezas globais.

Questões geopolíticas, como as tensões no Oriente Médio e na Rússia, têm impactado diretamente nos preços do petróleo, com o Brent se aproximando dos US$ 87 por barril.

Destacou-se também a situação em Gaza, com o Conselho de Segurança da ONU fazendo um apelo por um cessar-fogo, proposta da qual os EUA se abstiveram, causando descontentamento em Israel. Entretanto, a pressão atual no mercado de petróleo é influenciada principalmente pela possibilidade de intensificação do conflito na Ucrânia.

Após uma semana de ganhos expressivos, a melhor do ano para Wall Street, que culminou com recordes históricos para seus três principais índices, o mercado americano iniciou a semana com uma leve retração, ajustando-se depois da euforia recente.

Esta correção deixa o mercado em antecipação aos eventos chave da semana.

No entanto, os futuros americanos e as bolsas europeias apontaram para uma recuperação nesta manhã, sinalizando um otimismo cauteloso.

Para sustentar a trajetória ascendente do mercado, será essencial que mais empresas demonstrem um crescimento robusto nos lucros, o que justificaria os atuais níveis elevados dos preços das ações. No Brasil, a ansiedade é grande pelos dados..

A ver…

00:51 — Entre o IPCA-15 e a ata do Copom

Na sessão de segunda-feira, o Ibovespa encerrou praticamente estável, com os investidores na expectativa por dados como o IPCA-15 e as próximas comunicações do Banco Central, que poderão esclarecer hoje a direção futura da política monetária.

A alta do índice foi liderada pela Petrobras, cujas ações se valorizaram em resposta ao aumento dos preços do petróleo no cenário internacional.

Esse movimento também beneficiou outras companhias petrolíferas, como 3R, PetroReconcavo e Prio, que registraram significativas altas.

Para esta terça-feira, a expectativa geral pelo IPCA-15, que registrou uma alta de 0,36%, uma desaceleração em relação ao aumento de 0,78% observado em fevereiro.

Tal redução era esperada devido ao fim do impacto do reajuste das mensalidades escolares e a possíveis quedas nos preços de passagens aéreas, além de uma desaceleração nos preços de alimentos e bebidas.

Em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 4,14%, o que pode preocupar os investidores.

Adicionalmente, a ata do Copom e os dados sobre as contas do Governo Central, com previsão de um déficit primário de R$ 58,5 bilhões em fevereiro, são aguardados com interesse.

A ata deve fornecer mais clareza sobre a última decisão de política monetária do BC, incluindo possíveis referências à situação fiscal, ainda que sutilmente, dada a delicadeza do tema em um contexto de expansão fiscal no ano eleitoral sob o governo de Lula.

Apesar de a remoção do plural no "forward guidance" não indicar explicitamente o fim do ciclo de cortes ou uma desaceleração, essa mudança de linguagem introduz uma cautela diante de um panorama incerto.

Para a reunião de junho, permanece a possibilidade tanto de manutenção do atual ritmo de cortes quanto de uma redução na magnitude dos ajustes.

01:47 — Compasso de espera

No início de uma semana crucial, marcada pela expectativa da divulgação da medida de inflação preferencial do Fed na sexta-feira – dia em que os mercados estarão fechados por conta do feriado –, os índices americanos enfrentaram um momento de pausa para respirar.

O S&P 500 retrocedeu para menos de 5.220 pontos, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos avançaram cinco pontos-base, alcançando 4,25% (este movimento sugere um renovado foco nas questões fiscais dos EUA).

O ímpeto recente elevou o S&P 500 a múltiplos recordes, levantando questionamentos sobre a rapidez e magnitude da ascensão do mercado.

A sinergia entre dados econômicos favoráveis dos EUA, a antecipação de cortes nas taxas de juros pela Fed e o entusiasmo com os avanços em inteligência artificial resultou em um incremento de mais de 10% para o S&P 500 no acumulado do ano.

As ações tecnológicas sofreram impactos após a Comissão Europeia iniciar investigações sobre possíveis violações de conformidade por parte de gigantes como Apple, Meta Platforms e Alphabet.

Além disso, Intel e Advanced Micro Devices viram suas ações depreciarem após relatos do Financial Times de que a China estaria limitando o uso de seus semicondutores em equipamentos governamentais. Entre os destaques corporativos, a Boeing anunciou mudanças em sua liderança após enfrentar uma série de desafios de controle de qualidade.

Antes dos últimos pregões da semana, sem novidades significativas sobre a economia americana, os focos de tensão internacionais refletiram-se no comportamento dos mercados.

O dia também reserva a divulgação do Índice de Confiança do Consumidor, aguardado pelos investidores.

02:35 — Foi demais

Bill Gross, renomado investidor e cofundador da Pimco, recentemente aconselhou investidores a se prepararem para uma curva de rendimento mais achatada, destacando o fato de que os rendimentos dos títulos do Tesouro americano de 10 anos se mantêm nos mesmos patamares de duas décadas atrás, a 4,2%.

Gross antecipa que a atual curva de rendimento negativa, eventualmente, se ajustará para uma posição positiva, condição essencial para a sustentação de uma economia robusta.

Ele adota uma estratégia de compra em títulos de 2 anos, enquanto se posiciona contra os de 5 e 10 anos, expressando preocupações com as políticas fiscais.

Durante a última semana, a curva de rendimento entre títulos de 2 e 10 anos permaneceu invertida, um fenômeno observado pelo prolongado período, em um contexto de inflação crescente.

Paralelamente, o índice S&P 500 ultrapassou os 5.200 pontos, acumulando uma valorização superior a 30% nos últimos 12 meses, um feito notável dado o contexto de um dos mais rigorosos ciclos de aperto monetário presenciados nos EUA em décadas.

Este cenário tem elevado os retornos dos títulos de 10 anos, considerando a inflação, em aproximadamente 300 pontos-base nos últimos dois anos, indicativo de que os gastos governamentais e a empolgação em torno da inteligência artificial (IA) vêm impulsionando o mercado.

Essa tendência sugere um aumento do otimismo e da "exuberância irracional", ecoando as palavras do ex-presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan, que em 1996 cunhou a expressão "exuberância irracional" ao comentar sobre o fervor dos investidores pelo mercado acionário.

No entanto, compartilho da visão de que, embora o mercado dos EUA esteja bem aquecido, ainda não se configura uma bolha econômica.

As condições atuais podem predispor a formação de uma bolha se a ascensão do mercado persistir de forma acelerada, mas por ora, parece haver margem para crescimento adicional.

03:28 — Troca no comando da Boeing

Diante dos desafios de segurança que vêm se intensificando, a Boeing anunciou mudanças profundas em sua equipe de liderança, atendendo aos apelos por renovação feitos por clientes e pressionada por companhias aéreas líderes nos EUA.

A transformação na alta gestão envolve a saída anunciada do CEO David Calhoun até o final deste ano, acompanhada pela renúncia de Stan Deal, que gerencia a divisão comercial, e Larry Kellner, presidente do conselho.

Larry Culp da GE, Bill Brown, anteriormente na L3Harris Technologies, e Patrick Shanahan da Spirit AeroSystems emergem como potenciais sucessores para a posição de CEO.

Essa reviravolta na Boeing ecoa a insatisfação de seus clientes, angustiados com uma persistente crise de qualidade e segurança na produção que ainda busca uma solução.

Um evento marcante dessa crise foi o desprendimento da porta de um 737 Max 9 da Alaska Airlines em pleno voo, um incidente que levou a Administração Federal de Aviação a limitar a fabricação do modelo 737 MAX.

Este episódio foi apontado por Calhoun como um divisor de águas, impulsionando a companhia a revisar e fortalecer seus protocolos de segurança diante de uma vigilância regulatória e crítica pública crescentes.

Espera-se que as mudanças na companhia resultem em impactos consideráveis nos resultados do trimestre, devendo reportar prejuízo.

04:12 — Duas commodities em alta

Às vésperas da Páscoa, o mercado do cacau vivencia um pico nos preços, superando a marca dos 9.000 dólares por tonelada pela primeira vez, em meio a uma crise de abastecimento. Esta situação pressiona os produtores de chocolate, que disputam a escassa matéria-prima.

Em Nova Iorque, o preço dos futuros de cacau aumentou pelo quarto dia seguido, acelerado pelas notícias de que o Gana, segundo maior produtor global de cacau, enfrenta problemas financeiros.

O país está à beira de perder um importante mecanismo de financiamento devido à crise em sua produção de cacau, que resultou em uma escassez de grãos para assegurar os fundos necessários.

O Cocobod, autoridade reguladora da indústria de cacau ganesa, depende desse financiamento estrangeiro para remunerar os agricultores pelos grãos produzidos.

Além do cacau, os preços do petróleo também estão em ascensão, impulsionados pelo aumento das tensões geopolíticas e pela expectativa de que a Opep+ mantenha os cortes de produção atuais na próxima revisão do acordo.

As ameaças dos Houthis à Arábia Saudita se intensificam, especialmente se o país apoiar ações militares dos EUA, enquanto a Rússia busca envolvimento da Ucrânia em relação ao recente ataque terrorista.

Apesar do cessar-fogo em Gaza, fruto de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, o preço do petróleo persiste acima de US$ 86 o barril.

A relação entre EUA e Israel também enfrenta tensões, visto que a abstenção americana em uma votação recente sinaliza uma mudança no tradicional apoio ao aliado israelense.

JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) abriram em alta em relação ao fechamento anterior.

A abertura da curva brasileira deve-se à prévia da inflação de março acima do esperado. O IPCA-15 avançou 0,36%, ante alta de 0,32% esperados.

Além disso, o mercado faz ajustes de olho na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,90%9,89%
DI1F26DI Jan/269,85%9,82%
DI1F27DI Jan/2710,05%10,05%
DI1F28DI Jan/2810,39%10,36%
DI1F29DI Jan/2910,55%10,55%
DI1F30DI Jan/3010,77%10,71%
DI1F31DI Jan/3110,85%10,81%
DI1F32DI Jan/3210,91%10,87%
DI1F33DI Jan/3310,94%10,92%
ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,10%, aos 127.685 pontos, após abertura.

No mesmo horário, o dólar à vista recuava 0,03%, cotado a R$ 4,9719.

IPCA-15 VEM ACIMA DO ESPERADO PARA MARÇO

O IPCA-15 de março, considerado uma prévia da inflação oficial, avançou 0,36%, acima da mediana das projeções de especialistas ouvidos pelo Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,32%.

Com o resultado, o IPCA-15 avança 1,46% no acumulado do ano e, em 12 meses, 4,14%.

BOLETIM FOCUS SEMANAL

Inflação

  • IPCA 2024: de 3,79% para 3,75% (↓)
  • IPCA 2025: de 3,52% para 3,51% (↓)

Atividade Econômica

  • PIB 2024: de 1,80% para 1,85% (↑)
  • PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

  • Dólar 2024: manteve em R$ 4,95 (=)
  • Dólar 2025: manteve em R$ 5,00 (=)

Juros

  • Selic 2024: manteve em 9,00% (=)
  • Selic 2025: manteve em 8,50% (=)
AGENDA DO DIA
HoraPaísEvento
08h00BrasilAta da mais recente reunião do Copom
08h25BrasilBoletim Focus semanal
09h00BrasilIPCA-15 de março
09h30Estados UnidosPedidos de bens duráveis em fevereiro
11h00Estados UnidosConfiança do consumidor da Conference Board em Março
17h30Estados UnidosEstoques de petróleo bruto semanal da API
22h30ChinaLucro industrial acumulado no ano até fevereiro
Fonte: Investing.com

Balanços do dia

EmpresaTicker
ArmacARML3
Taurus ArmasTASA4
MultilaserMLAS3
Rede D'OrRDOR3
IMCMEAL3
JBSJBSS3
SimparSIMH3
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK APONTAM PARA ABERTURA EM ALTA

Os futuros de Nova York sinalizam uma abertura positiva nesta terça-feira.

Os investidores tentam reverter as perdas da véspera enquanto aguardam dados importantes da economia norte-americana no final desta semana, como o PCE, o índice de inflação preferido do Federal Reserve para balizar a decisão de juros.

Para hoje, a agenda reserva dados de encomendas de bens duráveis e o índice de confiança do consumidor do Conference Board.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,39%
  • Dow Jones futuro: +0,25%
  • Nasdaq futuro: +0,49%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM APÓS DADO DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DA ALEMANHA

As bolsas europeias começam o dia em alta moderada, de olho no noticiário local.

A pesquisa do instituto alemão Gfk aponta que o índice de confiança do consumidor na maior economia europeia subirá para -27,4 pontos em abril, de -28,8 pontos em março, leitura que foi revisada de -29 pontos originalmente.

Assim, o dado veio melhor do que as expectativas do mercado.

Os investidores ainda aguardam dados dos EUA, de olho na sexta-feira (29), com a divulgação do PCE, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): +0,43%
  • CAC 40 (Paris): +0,13%
  • FTSE 100 (Londres): -0,06%
  • Euro Stoxx 600: +0,13%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MISTAS DE OLHO EM TECNOLOGIA E IMOBILIÁRIAS

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira, com alguns mercados sustentados por ações de chips e do setor imobiliário.

Na China as bolsas subiram após o presidente do banco central chinês (PBoC), Pan Gongsheng, apontar "alguns sinais positivos" no mercado imobiliário. O destaque vai para incorporadoras como Country Garden (+2%) e Sunac China (+1,75%).

Em Tóquio, o japonês Nikkei ficou praticamente estável hoje, à medida que o avanço em ações ligadas a semicondutores compensaram quedas em ações de bancos e da indústria ferroviária.

As ações da fabricante americana de chips de memória Micron Technology saltaram 6,3% em Nova York a patamar recorde, em seu sétimo pregão consecutivo de ganhos, diante de expectativas de sólida demanda futura por chips de inteligência artificial (IA).

Veja:

  • Xangai: +0,17%
  • Tóquio: +0,12%
  • Hong Kong: +0,88%
  • Kospi: +0,72%
  • Taiwan: -0,18%
ASSEMBLEIA DE CREDORES DA OI CONTINUA HOJE

A assembleia geral de credores da Oi (OIBR3) foi suspensa no fim da noite de ontem sem que se chegasse a uma conclusão.

A Oi apresentou na manhã da segunda-feira uma versão atualizada do seu plano de recuperação judicial.

A assembleia começou às 11h e foi então suspensa até às 14h30 para que a companhia e os credores pudessem esclarecer e negociar os pontos do acordo.

Na volta, a reunião foi novamente postergada para 16h30, depois 17h30, 19h30 e 23h, quando o adiamento para esta terça foi aprovado por 72% dos credores.

A retomada da assembleia de credores está prevista para as 14h desta terça-feira (26). A Oi tem R$ 44,3 bilhões em dívidas.

PIB DA ESPANHA CRESCE NO RITMO ESPERADO

O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha cresceu no ritmo esperado no último trimestre de 2023.

A economia espanhola expandiu-se 0,6% na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, segundo dado revisado.

Na comparação anual, o PIB espanhol teve expansão de 2% entre outubro e dezembro.

No acumulado de 2023, a Espanha cresceu 2,5%.

Os dados vieram em linha com as estimativas dos analistas.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR ALEMÃO SINALIZA LEVE MELHORA

A confiança do consumidor na Alemanha deve apresentar leve melhora em abril, embora ainda seja forte o desconforto em relação à perspectiva econômica.

Pesquisa do instituto alemão Gfk aponta que o índice de confiança do consumidor na maior economia europeia subirá para -27,4 pontos em abril, de -28,8 pontos em março, leitura que foi revisada de -29 pontos originalmente.

O resultado de abril veio acima da expectativa de -27,8 pontos.

O GfK se baseia em dados do mês atual para projetar a confiança do consumidor no mês seguinte.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A semana mais curta com o feriado de Sexta-Feira Santa começou com os mercados mais voláteis.

Se, de um lado, há ressaca das decisões de política monetária, do outro, os investidores esperam novos indicadores econômicos.

De olho nos dados que serão divulgados nos próximos dias, o Ibovespa fechou em leve queda de 0,08%, aos 126.931 pontos. O dólar terminou o dia a R$ 4,9734, com baixa de 0,50% no mercado à vista.

Por aqui, o tom negativo foi patrocinado pelas bolsas de Nova York, na falta de catalisadores. As perdas, porém, foram limitadas pelo forte avanço do petróleo no mercado internacional.

A semana, por sua vez, promete ser agitada com a divulgação da ata da mais recente reunião do Copom, prévia da inflação de março (IPCA-15) e dados de emprego no Brasil.

Nos Estados Unidos, as atenções serão direcionadas a eventos públicos com a presença de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e novos dados de inflação.

Confira o que movimentou os mercados na última segunda-feira (25).

A JORNADA TORTUOSA DO BANCO CENTRAL

A última semana foi marcada por importantes comunicações dos principais bancos centrais ao redor do mundo, iniciando com uma decisão histórica do Banco do Japão (BoJ), que optou por encerrar quase uma década de taxas de juros negativas, promovendo seu primeiro aumento de juros em 17 anos.

Em resposta a preocupações com dados inflacionários mais vigorosos do início do ano, o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos tranquilizou o mercado ao reiterar a projeção de três cortes nas taxas para 2024, embora tenha mantido certa ambiguidade sobre o início desses ajustes.

Em um movimento inesperado, o banco central da Suíça tomou a dianteira dos cortes de juros na Europa, marcando um ponto de inflexão nas políticas monetárias europeias.

Paralelamente, o Banco da Inglaterra (BoE) exibiu uma mudança notável em sua abordagem, com dois dos seus integrantes que previamente defendiam aumentos nas taxas optando pela manutenção, pavimentando o caminho para potenciais cortes a partir do meio do ano.

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