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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa recua com Vale (VALE3) e fraqueza de Wall Street; dólar cai a R$ 4,97

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25 de março de 2024
7:37 - atualizado às 17:15

RESUMO DO DIA: A semana mais curta com o feriado de Sexta-Feira Santa começou com os mercados mais voláteis. Se, de um lado, há ressaca das decisões de política monetária, do outro, os investidores esperam novos indicadores econômicos.

De olho nos dados que serão divulgados nos próximos dias, o Ibovespa fechou em leve queda de 0,08%, aos 126.931 pontos. O dólar terminou o dia a R$ 4,9734, com baixa de 0,50% no mercado à vista.

Por aqui, o tom negativo foi patrocinado pelas bolsas de Nova York, na falta de catalisadores. As perdas, porém, foram limitadas pelo forte avanço do petróleo no mercado internacional.  

A semana, por sua vez, promete ser agitada com a divulgação da ata da mais recente reunião do Copom, prévia da inflação de março (IPCA-15) e dados de emprego no Brasil. Nos Estados Unidos, as atenções serão direcionadas a eventos públicos com a presença de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e novos dados de inflação.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (25):

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BOEING ANUNCIA REESTRUTURAÇÃO DA DIRETORIA E SAÍDA DO CEO APÓS PROBLEMAS EM JATOS

O setor aéreo global está de pernas para o ar nesta segunda-feira (25) — e tudo por causa da dança das cadeiras causada na Boeing pela renúncia do CEO Dave Calhoun ao cargo.

O presidente da empresa anunciou hoje sua decisão de deixar a posição no fim de 2024 depois de mais de uma década na companhia — e em meio à crise na gigante aeroespacial após novos problemas em jatos da companhia.

Segundo a nota à imprensa, Calhoun permanecerá à frente da companhia ao longo deste ano para “concluir o trabalho crítico em andamento para estabilizar e posicionar a empresa para o futuro”.

“Os olhos do mundo estão voltados para nós e sei que passaremos por este momento como uma empresa melhor. Continuaremos totalmente focados em concluir o trabalho que fizemos juntos para devolver a estabilidade à nossa empresa após os extraordinários desafios dos últimos cinco anos, com segurança e qualidade na vanguarda de tudo o que fazemos”, escreveu Calhoun, em carta aos funcionários.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as companhias petroleiras figuram entre os maiores ganhos com apoio do avanço de mais de 1% do petróleo.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,303,47%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,972,87%
NTCO3Natura ONR$ 18,222,24%
PRIO3PRIO ONR$ 47,672,10%
BEEF3Minerva ONR$ 7,221,69%

Na ponta negativa, CCR figurou entre as maiores perdas após o UBS BB rebaixar a recomendação de compra para neutra, com corte de preço-alvo para R$ 16, o que ainda representa potencial valorização de quase 14% em relação ao fechamento anterior.

Casas Bahia caiu na expectativa dos resultados do quarto trimestre, que serão divulgados hoje depois do fechamento dos mercados.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 26,06-4,54%
CCRO3CCR ONR$ 13,60-3,20%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,60-2,94%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 50,24-2,84%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 24,73-2,56%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou com baixa de 0,08%, aos 126.931,47 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira acompanhou o tom negativo das bolsas de Nova York, além da pressão das ações da Vale (VALE3) após dados de exportações de aço em fevereiro.

A alta de mais de 1% do petróleo limitou as perdas.

Apesar da semana mais curta em razão ao feriado de Sexta-feira Santa, os próximos dias serão agitados para os investidores.

Por aqui, teremos a divulgação da ata da última reunião do Copom, com os motivos que levaram o colegiado a sinalizar apenas mais um corte de 0,50 ponto percentual em maio. Além disso, há a expectativa pela publicação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação e dados de emprego (Caged).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em queda:

  • Dow Jones: -0,41%, aos 39.313,64 pontos;
  • S&P 500: -0,31%, aos 5.218,19 pontos;
  • Nasdaq: -0,27%, aos 16.384,47 pontos.

Na semana mais curta, os investidores realizaram os ganhos após o rali em reação à decisão do Federal Reserve (Fed) de manter os juros inalterados e sinalizar flexibilização do aperto monetário até o fim deste ano.

Nos próximos dias, o mercado concentra a atenção nas falas de dirigentes do Fed e a divulgação do índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), indicador de inflação preferido do Banco Central dos Estados Unidos.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha a R$ 4,9734, com queda de 0,50%, no mercado à vista.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em alta, em meio ao enfraquecimento do dólar e a perspectiva de risco à oferta com a escalada dos conflitos entre Rússia e Ucrânia.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent avançaram 1,47%, a US$ 86,08 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI, referência para o mercado dos Estados Unidos, subiram 1,63%, com o barril a US$ 81,95, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

VALE (VALE3) RECUA

Acompanhando a realização do setor de mineração e siderurgia, as ações da Vale (VALE3) operam em queda e pressionam o desempenho do Ibovespa.

Além disso, os papéis repercutem a cautela dos investidores após dados do Instituto do Aço indicarem um cenário pior de exportações do aço do Brasil em fevereiro.

Segundo a instituição, a queda foi de cerca de 26% na comparação mensal.

VALE3 cai 0,11%, a R$ 60,88.

JUROS FUTUROS RECUAM

Os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva, na esteira do enfraquecimento do dólar na expectativa por novos dados de inflação no Brasil.

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,88%9,92%
DI1F26DI Jan/269,82%9,85%
DI1F27DI Jan/2710,05%10,09%
DI1F28DI Jan/2810,35%10,39%
DI1F29DI Jan/2910,54%10,59%
DI1F30DI Jan/3010,72%10,74%
DI1F31DI Jan/3110,80%10,83%
DI1F32DI Jan/3210,87%10,90%
DI1F33DI Jan/3310,91%10,95%
OI (OIBR3) SOBE COM NOVO PLANO DE RJ

Mais cedo, na abertura da assembleia de credores, o CEO da Oi, Mateus Affonso Bandeira, anunciou que a companhia e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fecharam um pré-acordo para que a empresa migre do atual regime de concessão para o de autorização, que tem menos obrigações regulatórias.

Bandeira não revelou os termos financeiros da negociação, que foi mediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O CEO disse apenas que o acordo "alcança em termos satisfatórios aquilo que a empresa esperava", mas o mercado especula que a Oi precisará fazer um investimento como contrapartida.

Bandeira destacou ainda que já há um documento pactuado entre a tele e a Anatel, mas o acordo ainda deve ser ratificado pela Advocacia Geral da União (AGU) antes de tornar-se válido.

Os papéis da Oi (OIBR3) sobem 11,43%, a R$ 0,78.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA GOL (GOLL4)

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse estar otimista sobre o processo de recuperação judicial da Gol. A expectativa do ministro é que a companhia saia dele "muito maior".

"Estou muito confiante de que esse processo da Gol vai permitir que ela funcione bem e comece a apresentar resultados significativos para a população brasileira", comentou nesta segunda-feira, 25, à imprensa.

Costa Filho disse ainda que outras companhias, como Delta, American Airlines e Latam, também enfrentarem recuperações judiciais e "hoje estão muito maiores do que estavam lá atrás".

As falas do ministro sobre a Gol ocorreram em meio à expectativa pelo lançamento de uma linha de crédito para as aéreas.

As ações da Gol (GOLL4) operam em queda de 2,86%, a R$ 1,70., no Ibovespa, devido a forte alta do petróleo que, em tese, aumenta os preços dos combustíveis.

MERCADOS AGORA

O Ibovespa zerou os ganhos e opera em queda de 0,11%, aos 126.890 pontos.

O tom negativo é impulsionado pelas bolsas de Nova York, em realização da alta recentes após a decisão do Federal Reserve (Fed). Há também a expectativa de novos dados de inflação e falas de dirigentes do Banco Central norte-americano.

As perdas são contidas, porém, pelo avanço do petróleo no mercado internacionais, que beneficia as ações da Petrobras (PETR4).

O dólar segue em queda a R$ 4,9750, com baixa de 0,47%, no mercado à vista.

POR QUE O FUNDO IMOBILIÁRIO XPPR11 DESPENCA 10% HOJE?

Nesta segunda-feira (25) não há disputa pela ponta negativa do IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3: por volta das 14h50, o XP Properties (XPPR11) detinha a liderança absoluta do pódio indesejado com um tombo de 10,49%, a R$ 23,04.

O mercado repercute, entre outros fatores, a notícia de que os cotistas discutirão em breve a possível venda de um dos três ativos do FII de escritórios, o edifício Faria Lima Plaza.

Vale destacar que o empreendimento é único da carteira que está localizado na cidade de São Paulo em uma região considerando premium para o mercado de lajes corporativas. Os outros dois ativos do FII ficam em Alphaville, Barueri — região que sofre com altas taxas de vacância.

A administradora e a gestora do XPPR11 convocaram uma assembleia geral extraordinária para debater a proposta recebida de outro fundo. O Capitânia Office ofereceu R$ 373,17 milhões por 75% de uma companhia em que o FII investe e por meio do qual detém uma participação de 30% no empreendimento.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa encerraram o pregão sem direção única, sem a divulgação de indicadores econômicos relevantes.

Em destaque, o índice de Frankfurt renovou máxima intraday histórica ao superar os 16 mil pontos.

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): +0,34%, aos 18.268,29 pontos;
  • CAC 40 (Paris): 0,00%, aos 8.151,60 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,17%, aos 7.917,57 pontos;
  • Stoxx 600: +0,05%, aos 509,87 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as companhias petroleiras figuram entre os maiores ganhos com apoio do avanço do petróleo.

Arezzo também sobe após a inclusão da companhia em uma carteira recomendada do Itaú BBA.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 31,112,84%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,902,55%
ARZZ3Arezzo ONR$ 62,032,29%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,342,23%
PRIO3PRIO ONR$ 47,541,82%

Na ponta negativa, CCR lidera as perdas após o UBS BB rebaixar a recomendação de compra para neutra, com corte de preço-alvo para R$ 16, o que ainda representa potencial valorização de quase 14% em relação ao fechamento anterior.

As ações da Gol recuam na esteira da valorização do petróleo, que, em linhas gerais, aumenta o preço dos combustíveis.

Casas Bahia cai na expectativa dos resultados do quarto trimestre, que serão divulgados hoje depois do fechamento dos mercados.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
CCRO3CCR ONR$ 13,59-3,27%
GOLL4Gol PNR$ 1,70-2,86%
BRKM5Braskem PNR$ 26,55-2,75%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,63-2,50%
DXCO3Dexco ONR$ 7,76-2,14%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tem testado alta na última hora, apoiado pelo avanço do petróleo no mercado internacional.

O principal índice da bolsa brasileira opera em linha de estabilidade aos 127.024 pontos.

Já o dólar recua a R$ 4,9820, com baixa de 0,33% no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) operam em queda, em toda a curva, à espera de novos dados econômicos locais.

Apesar da semana mais curta em razão ao feriado de Sexta-feira Santa, os próximos dias serão agitados para os investidores.

Por aqui, teremos a divulgação da ata da última reunião do Copom, com os motivos que levaram o colegiado a sinalizar apenas mais um corte de 0,50 ponto percentual em maio. Além disso, há a expectativa pela publicação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação e dados de emprego (Caged).

CHOCOLATES VÃO CONTINUAR CAROS MESMO DEPOIS DA PÁSCOA

A época da Páscoa perdeu um pouco a magia nos últimos anos. A alta no preço dos tradicionais ovos de chocolate deixou um gosto um pouco mais amargo na boca de quem precisa colocar um ou mais produtos na cesta de compras.

E se você é do time das barras, apesar de relativamente mais baratas, não há muito o que comemorar. A qualidade dos produtos realmente caiu e tudo tem a ver com a matéria-prima para a fabricação do chocolate: o cacau. 

Segundo um levantamento do Barchart, os preços dos contratos futuros do cacau negociados na bolsa de Nova York (ICE NY) tiveram uma alta de 4,44% somente na última sexta-feira (22).

Outros contratos, negociados na bolsa de Londres, Inglaterra, tiveram alta de 4,53% naquele mesmo dia. Com isso, ambos contratos registraram o maior preço do cacau da história.

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IBOVESPA TESTA ALTA

Com apoio das commodities, em especial do petróleo, o Ibovespa tenta driblar o tom negativo de Wall Street e testa alta.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,05%, aos 127.102 pontos.

OI (OIBR3) SOBE 14%

Na expectativa da assembleia com credores e após a divulgação de um novo plano de recuperação judicial, as ações da Oi (OIBR3) registram alta de 14,29% na B3, a R$ 0,80.

FUNDADOR DA INFRACOMMERCE (IFCM3) DEIXA PRESIDÊNCIA DA COMPANHIA; AÇÕES CAEM 8% NA B3

Cerca de quatro meses após fechar uma captação de R$ 400 milhões por meio de uma oferta de ações na B3, a Infracommerce (IFCM3)  anunciou mudanças no comando.

O cofundador da companhia, Kai Schoppen, deixará o cargo de diretor presidente (CEO) a partir de abril, após mais de uma década à frente dos negócios da empresa.

No lugar, o executivo Ivan Murias, ex-CEO da Valid, assume o posto. 

Durante o período, Schoppen conduziu a expansão das operações da Infracommerce em nove países, além do processo de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) em 2021 e listagem no Novo Mercado da B3. 

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GIRO DO MERCADO

A Ultrapar (UGPA3) anunciou a compra da participação de fundos da Hidrovias do Brasil (HBSA3), elevando sua fatia na companhia para 21,87%.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, fala sobre a compra de ações envolvendo as duas empresas.

As incorporadoras de capital aberto fecharam o 4T23 com expansão de receita, de volume de vendas e de lançamentos, em relação ao mesmo período do ano passado.

O analista Caio Araujo comenta o bom desempenho das incorporadoras e revela quais foram as empresas de maior destaque.

Acompanhe:

BOLSA ALEMÃ NA MÁXIMA

O principal índice da bolsa alemã, o DAX, renovou o recorde intraday histórico aos 18.253,83 pontos, há pouco.

O DAX é impulsionado pela forte alta das ações da companhia fabricante de aeronaves militares Dassault Aviation, após a empresa ter a recomendação elevada por banco.

PETROLEIRAS EM ALTA

As companhias de petróleo figuram entre as maiores altas do Ibovespa, com apoio do avanço da commodity no mercado internacional.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência global, operam com alta acima de 1%, em reação a ataques a uma refinaria na Rússia e a continuidade dos conflitos no Oriente Médio.

Confira o desempenho das petroleiras brasileiras no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,731,79%
PETR3Petrobras ONR$ 37,220,98%
PETR4Petrobras PNR$ 36,350,83%
PRIO3PRIO ONR$ 46,910,47%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,440,63%

ESTILHAÇOS DE DIAMANTE NA VIVARA (VIVA3): EMPRESA TROCA DE CEO (DE NOVO)

Os belos diamantes lapidados pela Vivara (VIVA3) parecem contrastar com o atual momento da empresa. Na bolsa, houve uma queda de mais de 12% das ações na última semana, após o anúncio do novo CEO. Mas ele não durou muito tempo no cargo.

A primeira rachadura na pedra preciosa da Vivara aconteceu na sexta-feira (15), após Paulo Kruglensky renunciar ao cargo de presidente da companhia. Quem assumiu foi o ex-CEO e fundador da empresa, Nelson Kaufman.

Sua reentrada conturbada fez os papéis da VIVA3 caírem mais de 15% naquela fatídica segunda-feira (18). Porém, na última sexta-feira (22), o conselho de administração perdeu dois membros com os pedidos de renúncia de Anna Andrea Votta Alves Chaia e Tarcila Reis Corrêa Ursini.

Chegamos, enfim, a esta segunda-feira (25), com uma reviravolta da reviravolta.

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ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de NY abriram em queda:

  • S&P 500: -0,22%;
  • Dow Jones: -0,21%;
  • Nasdaq:-0,40%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,362,51%
COGN3Cogna ONR$ 2,512,45%
ARZZ3Arezzo ONR$ 61,801,91%
YDUQ3Yduqs ONR$ 18,791,08%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,721,04%

E as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,88-2,08%
CCRO3CCR ONR$ 13,77-1,99%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 19,48-1,32%
BRKM5Braskem PNR$ 27,03-0,99%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,74-0,88%

Ibovespa cai 0,17%, aos 126.816 pontos.

IBOVESPA GANHA FÔLEGO

Após abrir em queda, o Ibovespa ganha fôlego com o avanço das commodities e opera em alta de 0,05%, aos 127.087 pontos.

BOA SAFRA (SOJA3) PRETENDE LEVANTAR R$ 200 MILHÕES EM OFERTA

Mais uma oferta de ações vem aí para movimentar o mercado de capitais brasileiro. A Boa Safra (SOJA3) pretende levantar mais dinheiro através de um follow-on milionário na B3.

Segundo o fato relevante enviado à CVM, a produtora de sementes espera captar pelo menos R$ 200 milhões com a oferta, mas o montante pode ser acrescido de acordo com os termos do negócio, que ainda serão definidos. 

A empresa contratou o BTG Pactual, a XP Investimentos, o Bradesco BBI e o Santander Brasil, além de outros prestadores de serviços, como assessores financeiros para a possível operação.

A ideia é que os bancos ajudem a estudar a viabilidade da transação e determinem os termos e estrutura da potencial oferta na bolsa brasileira.

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ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,02%, aos 127.005 pontos, após a abertura.

O índice acompanha o tom negativo de Wall Street, mas as perdas são limitadas com apoio das commodities.

Apesar da semana mais curta em razão ao feriado de Sexta-feira Santa, os próximos dias serão agitados para os investidores.

Por aqui, teremos a divulgação da ata da última reunião do Copom, com os motivos que levaram o colegiado a sinalizar apenas mais um corte de 0,50 ponto percentual em maio. Além disso, há a expectativa pela publicação do IPCA-15, considerado a prévia da inflação e dados de emprego (Caged).

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam novos dados de inflação e falas de dirigente do Federal Reserve (Fed) ao longo da semana.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York, acompanhando o desempenho das commodities.

  • Vale (VALE): +0,57%, a US$ 12,27;
  • Petrobras (PBR): +0,27%, a US$ 14,74.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em tom positivo no início desta semana.

O minério de ferro avançou 0,30% em Dalian, na China, com a tonelada a US$ 116,47.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 0,27%, a US$ 85,07 o barril, com os riscos geopolíticos no radar.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

ALINHANDO AS EXPECTATIVAS

A última semana destacou-se pelas declarações emitidas pelos bancos centrais mundiais.

O Banco do Japão (BoJ), por exemplo, iniciou os trabalhos com uma grande mudança, elevando as taxas de juros do território negativo após quase oito anos, marcando o primeiro aumento de juros em 17 anos.

O Federal Reserve (Fed) americano, por sua vez, apaziguou as inquietações do mercado frente aos dados inflacionários robustos deste início de ano, reafirmando a previsão de três reduções de taxas em 2024, porém deixou em aberto quando os cortes começariam.

Surpreendendo a todos, o banco central da Suíça iniciou o ciclo de cortes de juros na Europa, enquanto o Banco da Inglaterra (BoE) sinalizou uma transição significativa, com dois de seus membros anteriormente favoráveis a aumentos optando pela manutenção das taxas, abrindo o caminho para cortes a partir de meados do ano.

Nesta segunda-feira, as ações asiáticas mostraram-se relativamente estáveis, com o mercado em expectativa pelas importantes divulgações econômicas iminentes, especialmente após o Nikkei 225 do Japão recuar das máximas históricas registradas na semana anterior.

Na China, a situação foi menos otimista hoje, após o governo orientar entidades estatais a cessarem o uso de chips da Intel e da Advanced Micro Devices, além de flertar com o abandono do sistema operacional Windows da Microsoft.

Os mercados europeus iniciaram o dia em baixa, seguidos pelos futuros dos EUA.

A semana será mais curta devido ao feriado da Páscoa, que interrompe as atividades de mercado na sexta-feira.

Estamos atentos a qualquer esclarecimento adicional sobre o planejamento de cortes nas taxas de juros.

A ver…
00:54 — Sinais na ata

Nesta semana, a atenção do Brasil se concentra na iminente publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para amanhã.

Esse documento trará luz sobre os rumos futuros da política monetária determinados pelo Banco Central, aspecto que será rigorosamente avaliado pelos agentes de mercado.

Em sua recente reunião, o BC decidiu por uma diminuição da taxa Selic em 50 pontos-base e, adicionalmente, escolheu uma via mais adaptável para futuras decisões, ajustando sua comunicação ao retirar o plural do "forward guidance".

Tal ajuste, embora não elimine completamente a chance de mais reduções de 50 pontos na taxa após maio, sugere uma expectativa moderada.

Elementos adicionais, como o IPCA-15 desta terça-feira e o Relatório Trimestral de Inflação na quinta, desempenharão um papel crucial, refinando as projeções para a Selic terminal, que pessoalmente ainda prevejo em 9%.

O ambiente externo tem exercido uma influência determinante sobre o mercado brasileiro, especialmente notável na recente performance inferior das ações de commodities e empresas estatais.

Paralelamente, no âmbito doméstico, a situação fiscal do Brasil merece observação cuidadosa.

A última semana culminou com a oficialização de um bloqueio orçamentário, não um contingenciamento (ainda), de R$ 2,9 bilhões — abaixo das previsões iniciais de R$ 5 bilhões. Contudo, essa medida não foi capaz de aplacar as inquietudes do mercado, sobretudo pela indefinição de como o governo enfrentará os iminentes desafios fiscais.

Essa incerteza faz com que o Banco Central mantenha em aberto a possibilidade de ajustes adicionais pós-maio. Em um contexto onde a estabilidade fiscal permanece incerta, espera-se que a política monetária exerça seu papel de estabilizador (âncora monetária ao invés da fiscal).

01:47 — O ritmo de atividade

Em síntese, os Bancos Centrais das nações desenvolvidas têm manifestado uma inclinação crescente para iniciar ciclos de redução das taxas de juros a partir de meados do ano, proporcionando uma sensação de estabilidade aos mercados financeiros devido à interconexão global das políticas monetárias.

No entanto, as diferenças regionais quanto à execução dessas políticas revelam peculiaridades.

Nesta semana, abreviada pelo feriado, a atenção se volta para a divulgação do índice PCE de fevereiro, preferencial do Fed para mensurar a inflação, e para a atualização dos dados do PIB do último trimestre.

Além disso, aguarda-se ansiosamente por novas declarações de figuras-chave como Jerome Powell, cujos comentários poderão esclarecer ainda mais a direção futura da política monetária.

Há expectativa por insights adicionais que possam ajustar as projeções do mercado. Por exemplo, Raphael Bostic, um dos membros do Fed, sugeriu que um único corte nas taxas seria suficiente para este ano, levantando dúvidas sobre a prevalência de sua visão na próxima reunião.

O desafio, semelhante ao enfrentado no Brasil, é que novas informações possam desestabilizar a expectativa de três reduções na taxa de juros ao longo do ano.

Mantenho a perspectiva de que haverá três cortes de 25 pontos-base, iniciando em junho, seguido por setembro e dezembro.

02:36 — Regulando

Recentemente, a União Europeia deu um passo pioneiro ao ratificar a primeira legislação extensiva dedicada à inteligência artificial (IA), estabelecendo normas de segurança para circunscrever esta tecnologia avançada.

Prevista para vigorar em maio, esta regulamentação representa o culminar de três anos de deliberações (precedendo a era do ChatGPT) e categoriza as aplicações de IA conforme o nível de risco, variando de práticas "inaceitáveis" (ou seja, proibidas) a outras consideradas de baixo risco.

As infrações a esta lei podem acarretar penalidades severas para as corporações, incluindo as titãs americanas de tecnologia.

Especificamente, a nova lei veta o uso de IA em maneiras que possam infringir direitos fundamentais, como sistemas de reconhecimento facial construídos a partir de imagens obtidas online ou câmeras de vigilância, e programas capazes de analisar emoções em ambientes laborais.

Ademais, está previsto que conteúdos gerados por IA sejam devidamente identificados para prevenir a disseminação de desinformação por meio de falsificações avançadas, e que os algoritmos de IA respeitem as normativas europeias de direito autoral (com empresas como Microsoft e OpenAI enfrentando ações legais significativas por supostas violações desses direitos).

Este marco legislativo surge em uma conjuntura em que autoridades globais buscam regular uma tecnologia que evolui a passos largos. Uma porção considerável das corporações europeias já implementou algum tipo de IA, e cerca de 27% dos cidadãos americanos reportaram interações diárias com a tecnologia no último ano.

Gigantes da indústria, como Microsoft, OpenAI e Meta, participaram ativamente do processo legislativo, visando influenciar a formatação dessas normas.

As iniciativas regulatórias anteriores da UE já impuseram mudanças significativas nas operações das empresas de tecnologia americanas, marcando este evento como o início de um extenso e complexo debate sobre o futuro da IA.

03:22 — O R-estrela

Na reunião da semana passada, o Federal Reserve manteve sua perspectiva para 2024, mas revelou um ajuste significativo nas expectativas de longo prazo para o crescimento econômico e as taxas de juros, sugerindo uma abordagem mais cautelosa da política monetária nos anos vindouros.

Conforme os comentários de Powell, prevalece a sensação de que as taxas de juros não retornarão aos níveis historicamente baixos experimentados na década seguinte à crise financeira de 2008.

Esta noção foi reforçada pelo Sumário de Projeções Econômicas (SEP) do Fed, que manteve as projeções de taxas para 2024 consistentes com as anteriores, mas ajustou para cima as expectativas para os anos subsequentes.

O "gráfico de pontos", que reflete as previsões de membros do Fed sobre os principais indicadores econômicos, incluindo taxas de juros, para os próximos anos, evidenciou um aumento nas medianas para a meta da taxa de fundos federais até o final de 2025, 2026, e além, cada uma elevada em 25 pontos-base.

Essa revisão aponta para uma normalização mais gradual das elevadas taxas de juros, as mais altas em mais de duas décadas nos EUA, com a faixa-alvo para o final de 2025 ajustada para 3,75% a 4%, e para 2026, a 3% a 3,25%.

A projeção de médio prazo dos oficiais sugere uma faixa-alvo de 2,5% a 2,75%, indicativo de uma taxa de equilíbrio (R-estrela ou R*) superior, em antecipação a um crescimento econômico reforçado e inflação elevada.

Essa perspectiva ampliada sugere uma política monetária do Fed adaptada a um ambiente econômico mais robusto e inflacionário nos próximos anos.

04:15 — O atentado

A Rússia está em luto depois do ataque terrorista que matou pelo menos 137 pessoas na última sexta-feira em Moscou. Dezenas de outras pessoas também ficaram feridas no ataque.

O massacre foi reivindicado pelo Estado Islâmico, que ainda incendiou o complexo da sala de concertos com explosivos.

Vale lembrar que, no início deste mês, a Embaixada dos EUA alertou que um ataque do ISIS era iminente, depois de a Rússia ter afirmado ter frustrado um ataque planejado a uma sinagoga.

O governo russo, por sua vez, está fazendo tudo o que pode para passar a culpa aos ucranianos. As autoridades ucranianas negaram o envolvimento, mas o petróleo subiu devido ao crescente risco geopolítico, já flertando novamente com US$ 86 por barril.

A guerra na Ucrânia está longe de acabar, mas tragédias como essa podem servir de desculpa para o governo russo escalar o tom no conflito.

Caminhamos para uma possível divisão do território ucraniano, algo inédito em décadas.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abriram próximos da estabilidade com viés de alta em toda a curva.

Os DIs acompanham os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, na expectativa por novos dados de inflação.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,92%9,92%
DI1F26DI Jan/269,86%9,85%
DI1F27DI Jan/2710,08%10,09%
DI1F28DI Jan/2810,40%10,39%
DI1F29DI Jan/2910,60%10,59%
DI1F30DI Jan/3010,76%10,74%
DI1F31DI Jan/3110,86%10,83%
DI1F32DI Jan/3210,93%10,90%
DI1F33DI Jan/3310,98%10,95%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre em leve queda de 0,07%, a R$ 4,9949, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro iniciou o primeiro pregão da semana em alta de 0,12%, aos 127.800 pontos.

O índice acompanha o tom negativo dos mercados internacionais. Por lá, investidores aguardam falas dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) e dados de inflação nos Estados Unidos (PCE, na sigla em inglês), que serão divulgados no fim desta semana.

No Brasil, as expectativas giram em torno dos balanços do dia, enquanto o mercado aguarda o IPCA-15 de março.

ULTRAPAR VAI INVESTIR R$ 510 MILHÕES PARA SE TORNAR ACIONISTA DE REFERÊNCIA DA HIDROVIAS DO BRASIL

Dona de rede de postos de combustível Ipiranga, a Ultrapar (UGPA3) decidiu ampliar os investimentos em logística. O grupo vai pagar pouco mais de R$ 510 milhões para se tornar acionista de referência da Hidrovias do Brasil (HBSA3).

Criada em 2010 pelo Pátria Investimentos, a Hidrovias atua no transporte de mercadorias, terminais de carga, cabotagem e integração de serviços logísticos. Em 2020, a empresa abriu o capital em uma oferta pública inicial (IPO) na B3.

O Pátria vai agora vender a maior parte de suas ações à Ultrapar, que fechou acordo para comprar 128.369.488 ações da companhia, equivalente a 16,88% do capital da Hidrovias. Além da gestora, o acordo prevê a compra dos papéis que pertencem à Sommerville Investments, ligada ao governo de Singapura.

A Ultrapar vai pagar R$ 3,98 por ação aos vendedores, o que representa um prêmio de 11,8% em relação ao fechamento dos papéis da Hidrovias do Brasil (HBSA3) na sexta-feira e uma avaliação de R$ 3 bilhões da empresa como um todo.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das principais bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta segunda-feira (25).

Depois de ter acumulado ganhos na semana passada, Wall Street monitora hoje comentários públicos de dirigentes do Fed e dados de atividade econômica e do setor imobiliário.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,25%
  • Dow Jones futuro: -0,18%
  • Nasdaq futuro: -0,36%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO CLARA

As principais bolsas de valores abriram sem uma direção clara nesta segunda-feira.

No entanto, com o andamento da sessão e agenda esvaziada, os índices da região passaram a cair.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): -0,05%
  • CAC 40 (Paris): -0,38%
  • FTSE 100 (Londres): -0,35%
  • Euro Stoxx 600: -0,18%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta segunda-feira (25).

Enquanto a bolsa de Tóquio caiu 1,16% em meio a um movimento de realização de lucros, outros mercados da região estão na expectativa quanto a indicadores de atividade econômica previstos para os próximos dias na China.

A bolsa de Xangai, por sua vez, caiu 0,71%. Em outras partes da Ásia, as perdas foram modestas. As bolsas de Seul, Hong Kong e Taiwan recuaram 0,40%, 0,16% e 0,18%, respectivamente.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: -0,71%
  • Tóquio: -1,10%
  • Hong Kong: -0,16%
  • Kospi: -0,40%
  • Taiwan: -0,18%
IBOVESPA TERÁ SEMANA MAIS CURTA, MAS AGITADA

O Ibovespa inicia a semana mais curta da Páscoa em busca de gatilhos para recuperar-se das perdas recentes.

Apesar de o feriado da Sexta-Feira Santa encerrar a semana mais cedo, os próximos dias serão movimentados, com ata do Copom, IPCA-15 e Relatório Trimestral de Inflação.

Na última sexta-feira, o Ibovespa caiu 0,88%. No acumulado da semana passada, porém, a bolsa subiu 0,23%.

Já o dólar começa novamente a semana a um tropeço dos R$ 5,00.

Veja como foi o último pregão.

AGENDA DA SEMANA

A agenda da semana ser movimentada para os investidores brasileiros, com uma série de eventos econômicos nos próximos dias. Os destaques são sem dúvidas os últimos balanços da temporada de resultados, que serão divulgados ao longo da semana. 

No campo dos indicadores, o destaque fica para a divulgação do IPCA-15 de março, uma prévia importante da inflação oficial do país.

Além disso, os investidores estarão atentos aos dados sobre Transações Correntes e Investimentos Estrangeiros no Brasil em fevereiro, ambos programados para segunda-feira.

Vale lembrar que o Boletim Focus foi adiado de segunda-feira para terça-feira em virtude da operação padrão do Banco Central. 

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CASAS BAHIA (BHIA3) DIVULGA BALANÇO DO 4T23 HOJE E AQUI ESTÁ TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

A Casas Bahia (BHIA3) parece estar longe de avistar o fim do calvário. A varejista divulga nesta segunda-feira (25), após o fechamento dos negócios na B3, o balanço do quarto trimestre de 2023 — e a perspectiva geral do mercado é de céu fechado para a companhia.

Na última sessão, os papéis BHIA3 desabaram 12,93% e atingiram o menor patamar desde o grupamento de ações realizado no fim do ano passado, a R$ 6,80, pressionados pelos temores com o que está por vir no balanço.

É quase consenso entre os especialistas que o resultado da empresa continuará sendo penalizado pela deterioração na confiança dos investidores em relação ao setor de varejo — além de um ciclo de juros altos doloroso para as empresas ligadas a consumo e de uma maior restrição de crédito.

A expectativa é de que a varejista registre um prejuízo ajustado de R$ 836 milhões no quarto trimestre, segundo a média das projeções compiladas pela Bloomberg. Caso confirme a estimativa, a empresa vai aumentar em mais de 412% as perdas em relação aos últimos três meses de 2022.

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