Férias sem volta? Diretor financeiro da CVC faz as malas e ações CVCB3 caem na bolsa
Carlos Wollenweber deixa o cargo quase um ano após assumir a cadeira; Felipe Gomes entra no lugar a partir de maio

A três meses das férias escolares do meio do ano, muitas pessoas já começam a planejar as viagens nas empresas de turismo — entre elas, a CVC (CVCB3). Até a companhia entrou no "clima" e um dos diretores já fez as malas, mas sem previsão de volta.
A saída de Carlos Wollenweber não agradou o mercado. Os papéis da CVC (CVCB3) caíam mais de 3%, a R$ 2,59, na B3, por volta das 13h (horário de Brasília). Em apenas nove dias de abril, as ações acumulam queda superior a 10%. Acompanhe os mercados.
O executivo, que concentrava os cargos de diretor financeiro (CFO), diretor de Relações com Investidores (DRI) e diretor de Governança Corporativa e Compliance, deixará a companhia cerca de um ano após assumir as cadeiras.
Como CFO e DRI, Carlos Wollenweber liderou o processo de oferta pública de ações (follow-on) da CVC que movimentou R$ 550 milhões, em junho do ano passado.
No lugar, Felipe Pinto Gomes assume os cargos de CFO e DRI, a partir de 01 de maio. Já a diretoria de Governança Corporativa e Compliance fica com Karin Regina da Rocha Demarques Cruz — que já assumiu nesta segunda-feira (8), segundo comunicado da companhia.
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As contínuas trocas na diretoria no alto escalão trazem incertezas sobre o plano estratégico da empresa, que enfrenta um longo processo de reestruturação das dívidas.
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Vale lembrar que em maio de 2023, o então CEO, Leonel Andrade Neto, renunciou ao cargo, um mês depois de Marcelo Kopel deixar o cargo de CFO. Desde então, Fabio Godinho assumiu a presidência da companhia de turismo e Carlos Wollenweber ingressou como diretor financeiro.
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Números da CVC (CVCB3)
A nova mudança no alto escalão da companhia acontece após duas semanas da divulgação dos resultados do quarto trimestre.
A CVC registrou prejuízo líquido de R$ 74,5 milhões entre setembro e dezembro de 2023. O número representa um recuo de 23,1% em relação ao prejuízo líquido de R$ 96,8 milhões reportado no mesmo período de 2022.
Mesmo com a redução do prejuízo, o resultado ficou acima das projeções do Citi, de R$ 43 milhões.
O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) da companhia totalizou R$ 54,3 milhões entre outubro e dezembro de 2023, uma redução de 34,3% na base anual. No ano anterior, o Ebitda era de R$ 86,4 milhões no mesmo período.
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