Com ação ‘virando pó’ na B3, PDG Realty (PDGR3) tem nova proposta de grupamento de ações rejeitada por acionistas; entenda
A empresa imobiliária convocará uma nova assembleia geral extraordinária para deliberar sobre uma proposta revisada do fator de grupamento
A PDG Realty (PDGR3) continua na saga para deixar de ser penny stock, termo em inglês para apontar uma ação negociada por centavos.
Depois de aprovar uma primeira proposta de grupamento de ações em julho, a segunda maior empresa do setor imobiliário do Brasil tenta emplacar junto aos acionistas um novo fator de grupamento, mas sem sucesso.
Na quarta-feira (27), a incorporadora informou que os acionistas rejeitaram a proposta de retificação do fator de grupamento das ações da companhia durante assembleia.
Segundo o fato relevante divulgado pela empresa, o fator proposto de 250 ações para formação de 1 ação foi considerado excessivo pelos acionistas.
Por conta disso, a PDG informou que convocará uma nova assembleia geral extraordinária para deliberar sobre uma proposta revisada do fator de grupamento.
A nova proposta da empresa imobiliária busca atender aos parâmetros estabelecidos para empresas listadas na B3. Isso porque a bolsa brasileira impõe limites para as companhias com ações abaixo de R$ 1 e que possuem volatilidade alta no mercado.
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A primeira proposta de grupamento de ações da PDG Realty foi aprovada pelo conselho da empresa em julho deste ano. À época, foi aprovado o grupamento na proporção de 10 ações que seriam transformadas em um único papel, com efetivação em agosto.
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O que está acontecendo com a PDG Realty (PDGR3)?
Desde a primeira proposta de grupamento, as ações da PDG acumulam queda de 94,44% na bolsa brasileira. No último fechamento, na quarta-feira, os papéis PDGR3 custavam apenas R$ 0,01. A PDG vale aproximadamente R$ 17,43 milhões na bolsa.
A desvalorização das ações acontece em meio a um processo de reestruturação de dívida, com queima de caixa e aumento de capital. Vale lembrar que, três anos atrás, a PDG havia saído de uma recuperação judicial com uma dívida de mais de R$ 5 bilhões.
Em setembro, a incorporadora homologou o aumento de capital de R$ 416,4 milhões e distribuiu 1,66 bilhão de novas ações aos seus credores como parte da reestruturação.
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