Chegou a hora de comprar Klabin (KLNB11)? Itaú BBA eleva recomendação, mas ainda prefere a Suzano (SUZB3)
O banco também revisou o preço-alvo da companhia de R$ 22 para R$ 24, uma potencial valorização de 8,4% em relação ao fechamento da última quinta-feira (11)

Os dias de dólar em queda podem ser positivos para quem planeja viajar para fora, mas são um verdadeiro pesadelo do investidor em exportadoras. Mas nem a desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real é capaz de derrubar as ações da Klabin (KLBN11) hoje.
Os papéis da produtora de papel e celulose subiram quase 3% na primeira parte da sessão na B3, mas os ganhos foram arrefecendo ao longo do dia. Ainda assim, por volta de 15h40 (horário de Brasília) KLBN11 registrava alta de 1,31% a R$ 22,46.
A animação do mercado com os papéis da companhia, desta vez, está relacionada à revisão de expectativas do preço médio da celulose — com melhora das projeções e visão sobre a empresa.
Os investidores também reagem a um relatório do Itaú BBA, que elevou a recomendação de venda dos papéis para marketperform — o equivalente a manutenção. O preço-alvo da companhia também aumentou de R$ 22 para R$ 24, uma potencial valorização de 8,4% em relação ao fechamento da última quinta-feira (11).
Apesar da melhora da perspectiva, a Klabin ainda não é a preferida do setor. Suzano (SUZB11) ainda se mantém como a top pick do Itaú BBA.
E, mesmo com a recomendação de compra, o Itaú BBA reduziu o preço-alvo para as ações SUZB3 de R$ 66 para R$ 63, o que ainda representa uma potencial valorização de 16% em relação ao fechamento anterior. No pregão de hoje, os papéis da Suzano operam em queda de 0,54%, a R$ 53,87. Acompanhe o que movimenta os mercados.
Leia Também
- A DINHEIRISTA - FUI AMANTE DE UM HOMEM RICO E ELE MORREU. NÃO TEMOS FILHOS. TENHO DIREITOS, DINHEIRISTA?
O que o BBA vê na Klabin (KLBN11) — e o que esperar
Mas o assunto principal do relatório do Itaú BBA é Klabin. O banco elevou a estimativa para o preço de celulose de fibra curta de US$ 585 por tonelada para aproximadamente US$ 600. O que, em linhas gerais, significa maior receita para a companhia e a ampliação das margens de lucro.
Mas não é só isso. A visão do banco também leva em consideração o aumento nas vendas de kraftliner — que é um mix de fibras usado em embalagens e impressões — e papelão para o mercado externo.
Além disso, vale lembrar que em novembro do ano passado, a Klabin anunciou a compra de 150 mil hectares de área de terra da Arauco por US$ 1,16 bilhão (aproximadamente R$ 5,8 bilhões), para completar a expansão do terreno para o projeto Puma II no Paraná.
O que, na visão do BBA, “após o ciclo atual, a Klabin terá excesso de área florestal que poderá eventualmente rentabilizar”, ou até mesmo acelerar o processo de redução do endividamento (desalavancagem) da companhia.
Logo, a aquisição recente de terras produtivas e a consolidação da máquina MP 28 — produtora de cartões voltado para o segmento de embalagens — são outros pontos considerados favoráveis para o crescimento da companhia.
De olho nesse movimentos, o banco atualizou as projeções e espera que a Klabin tenha um lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) e R$ 6,4 bilhões neste ano, o que representa um aumento de 3% em relação a projeção de 2023 — já que o resultado final do ano ainda não foi apresentado.
Sem tirar o risco da mesa
Apesar da melhora na perspectiva sobre o setor de papel e celulose, o Itaú BBA não deixa de enumerar os potenciais riscos para Klabin e Suzano.
Entre eles, a demanda, principalmente da China e reajustes dos preços da celulose ao longo do ano.
“Esperamos que os compradores chineses comecem a pressionar os preços da celulose antes do início do Projeto Cerrado no segundo trimestre de 2024, levando potencialmente a quedas nos preços nos próximos meses.”, escrevem os analistas, em relatório.
De todo modo, embora o banco espere por preços mais baixos para a celulose, eles podem ser mais altos do que em ciclos de baixa anteriores devido à inflação de custos.
Trump preocupa mais do que fiscal no Brasil: Rodolfo Amstalden, sócio da Empiricus, escolhe suas ações vitoriosas em meio aos riscos
No episódio do podcast Touros e Ursos desta semana, o sócio-fundador da Empiricus, Rodolfo Amstalden, fala sobre a alta surpreendente do Ibovespa no primeiro trimestre e quais são os riscos que podem frear a bolsa brasileira
Michael Klein de volta ao conselho da Casas Bahia (BHIA3): Empresário quer assumir o comando do colegiado da varejista; ações sobem forte na B3
Além de sua volta ao conselho, Klein também propõe a destituição de dois membros atuais do colegiado da varejista
Ex-CEO da Americanas (AMER3) na mira do MPF: Procuradoria denuncia 13 antigos executivos da varejista após fraude multibilionária
Miguel Gutierrez é descrito como o principal responsável pelo rombo na varejista, denunciado por crimes como insider trading, manipulação e organização criminosa
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Tarifaço de Trump aciona modo cautela e faz do ouro um dos melhores investimentos de março; IFIX e Ibovespa fecham o pódio
Mudanças nos Estados Unidos também impulsionam a renda variável brasileira, com estrangeiros voltando a olhar para os mercados emergentes em meio às incertezas na terra do Tio Sam
Itaú BBA revela as ações com baixa volatilidade que superam o retorno do Ibovespa — e indica seis papéis favoritos
O levantamento revelou que, durante 13 anos, as carteiras que incluíam ações com baixa volatilidade superaram a rentabilidade do principal índice da bolsa brasileira
Mais valor ao acionista: Oncoclínicas (ONCO3) dispara quase 20% na B3 em meio a recompra de ações
O programa de aquisição de papéis ONCO3 foi anunciado dias após um balanço aquém das expectativas no quarto trimestre de 2024
Ainda dá para ganhar com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11)? Não o suficiente para animar o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para os papéis BBAS3 e BPAC11, de “outperform” (equivalente à compra) para a atual classificação neutra
Casas Bahia (BHIA3) quer pílula de veneno para bloquear ofertas hostis de tomada de controle; ação quadruplica de valor em março
A varejista propôs uma alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill dias após Rafael Ferri atingir uma participação de cerca de 5%
Tanure vai virar o alto escalão do Pão de Açúcar de ponta cabeça? Trustee propõe mudanças no conselho; ações PCAR3 disparam na B3
A gestora quer propor mudanças na administração em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” — a começar pela destituição dos atuais conselheiros
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
O e-commerce das brasileiras começou a fraquejar? Mercado Livre ofusca rivais no 4T24, enquanto Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia apanham no digital
O setor de varejo doméstico divulgou resultados mistos no trimestre, com players brasileiros deixando a desejar quando o assunto são as vendas online
Nova York em queda livre: o dado que provoca estrago nas bolsas e faz o dólar valer mais antes das temidas tarifas de Trump
Por aqui, o Ibovespa operou com queda superior a 1% no início da tarde desta sexta-feira (28), enquanto o dólar teve valorização moderada em relação ao real
Não é a Vale (VALE3): BTG recomenda compra de ação de mineradora que pode subir quase 70% na B3 e está fora do radar do mercado
Para o BTG Pactual, essa mineradora conseguiu virar o jogo em suas finanças e agora oferece um retorno potencial atraente para os investidores; veja qual é o papel
TIM (TIMS3) anuncia pagamento de mais de R$ 2 bilhões em dividendos; veja quem tem direito e quando a bolada cai na conta
Além dos proventos, empresa anunciou também grupamento, seguido de desdobramento das suas ações
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Não existe almoço grátis no mercado financeiro: verdades e mentiras que te contam sobre diversificação
A diversificação é uma arma importante para qualquer investidor: ajuda a diluir os riscos e aumenta as chances de você ter na carteira um ativo vencedor, mas essa estratégia não é gratuita
Após virar pó na bolsa, Dotz (DOTZ3) tem balanço positivo com aposta em outra frente — e CEO quer convencer o mercado de que a virada chegou
Criada em 2000 e com capital aberto desde 2021, empresa que começou com programa de fidelidade vem apostando em produtos financeiros para se levantar, após tombo de 97% no valuation
Tarifas de Trump derrubam montadoras mundo afora — Tesla se dá bem e ações sobem mais de 3%
O presidente norte-americano anunciou taxas de 25% sobre todos os carros importados pelos EUA; entenda os motivos que fazem os papéis de companhias na América do Norte, na Europa e na Ásia recuarem hoje
JBS (JBSS3) pode subir 40% na bolsa, na visão de Santander e BofA; bancos elevam preço-alvo para ação
Companhia surpreendeu o mercado com balanço positivo e alegrou acionistas com anúncio de dividendos bilionários e possível dupla listagem em NY