Na dúvida, Cade busca esclarecimentos sobre parceria entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4)
Necessidade ou dispensa de notificação ao Cade desperta dúvidas desde anúncio de acordo de compartilhamento de malhas da Azul e da Gol
A área técnica do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já está analisando os contratos da parceria anunciada entre a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) para avaliar se a operação precisará ou não ser notificada ao Cade, segundo apurou o Broadcast.
A necessidade ou dispensa de notificação no caso despertou dúvidas ao longo da sexta-feira, quando repercutiu a notícia sobre o acordo de compartilhamento de malhas aéreas entre as duas companhias.
Conselheiros já citavam a possibilidade de a Superintendência-Geral (SG) do órgão pedir esclarecimentos sobre a parceria.
Foi o que ocorreu na noite de sexta-feira, quando os contratos foram enviados para essa análise do corpo técnico.
A chegada da operação ao Cade não se trata de uma notificação, ou seja, ainda não é possível saber se o conselho precisará ou não dar aval prévio à parceria.
Ao anunciar parceria com a Gol, Azul nem citou o Cade
Em comunicado ao mercado sobre o acordo com a Gol, a Azul não mencionou o órgão antitruste e ainda previu que a parceria estaria disponível aos clientes já a partir do fiml de junho.
Leia Também
O pedido de esclarecimentos pelo órgão antitruste, por sua vez, gerou uma espécie de "pré-notificação".
Segundo fontes, nesta fase, a área técnica analisa os contratos e mantém conversas com os advogados das empresas envolvidas para tomar uma posição sobre a necessidade ou não de notificação ao conselho.
O mérito do negócio não é avaliado. Ou seja, nessa fase, não é avaliado se, por exemplo, a operação seria aprovada ou não pelo Cade.
A avaliação no momento se volta a entender se o acordo tem potenciais problemas concorrenciais.
O que chamou a atenção do Cade
Nos anúncios de Gol e Azul, chamou atenção dentro do conselho a informação das companhias de que a oferta estará disponível nos canais de vendas de ambas as empresas. Acendeu o alerta também a previsão de compartilhamento do programa de fidelidade.
O debate deve girar em torno da existência ou não de compartilhamento de risco dentro da parceria entre as duas companhias aéreas.
Há uma resolução do Cade que dispensa o envolvimento do órgão em alguns contratos associativos, como em negócios com menos de dois anos ou sem compartilhamento de risco.
Integrantes do conselho apontam também desde ontem que, mesmo que se entenda que a notificação não é obrigatória no caso, o Cade pode determinar seu envolvimento se entender que a operação gera risco potencial.
A possibilidade está prevista na lei de defesa da concorrência, que faculta ao órgão, no prazo de um ano a contar da data de consumação, requerer a submissão dos atos de concentração ao conselho.
Foi o que aconteceu em outubro do ano passado, quando o tribunal decidiu que a fusão das empresas 123Milhas e Maxmilhas precisará passar pelo crivo do Cade, mesmo após a operação ter sido consumada em dezembro de 2022.
As ações da Azul e da Gol tiveram forte alta após o anúncio de parceria entre as companhias. Ajudou na reação positiva a avaliação de que a operação irá trazer sinergia operacional e de custos, sem os pontos negativos de uma eventual fusão direta - algo que precisaria de aprovação do Cade.
Pronta para decolar? Gol (GOLL4) anuncia acordo com o grupo Abra e projeta sair da recuperação judicial em 2025
A companhia aérea está sob processo de recuperação judicial nos Estados Unidos desde janeiro deste ano no âmbito do Capítulo 11 da lei norte-americana de falências
Azul consegue nova rodada de empréstimos de R$ 2,85 bilhões em acordo com credores; ações AZUL4 saltam quase 10% na bolsa hoje
Em comunicado enviado à CVM, a companhia aérea celebrou a captação de novos recursos junto aos credores no valor de até US$ 500 milhões
Governo envia ao Congresso proposta bilionária para socorrer companhias aéreas — mas valor é bem menor do que se esperava
A previsão é de que os empréstimos sejam operacionalizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Seu saque-aniversário do FGTS pode te dar uma passagem de avião; entenda
É possível antecipar até 10 anos do saque-aniversário para viajar
Temporada de balanços do 3T24: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
A temporada de balanços do 3T24 começa já neste mês, com a Vale (VALE3) estreando o período das divulgações na quinta-feira (24)
Azul (AZUL4) salta 14% após abertura depois de acordo para trocar quase R$ 3 bilhões em dívidas com arrendadores e fabricantes por ações da aérea
Os lessores e OEMs receberão até 100 milhões de novas ações AZUL4 — isto representa um preço de R$ 30 por ação, seis vezes maior do que o valor de tela da Azul atualmente
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
A Gol (GOLL4) pode ‘voar’ de novo? BB Investimentos eleva recomendação para as ações, mas faz alerta sobre a companhia aérea
Instituição vê a aprovação do Chapter 11 e o plano apresentado pela companhia como fatores cruciais para recuperação financeira
Salvação das companhias aéreas? Governo Lula ‘engorda’ o financiamento para as empresas do setor e fundo chega a R$ 6 bilhões
Financiamento para recuperação do segmento deve ter taxas de juros mais baixas e com maior prazo de financiamento; ações das empresas despencam na bolsa em 2024
Ação da Azul (AZUL4) salta mais de 14% com notícias de potencial acordo com arrendadores — mas queda na B3 ainda supera os 60% em 2024
De acordo com a Exame IN, a companhia já fechou acordo com 90% dos arrendadores e pode concluir a negociação nos próximos dias
Dia agitado na bolsa: Ibovespa reage a RTI, Campos Neto, PIB dos EUA, Powell e estímulos na China
Relatório Trimestral de Inflação vem à tona um dia depois de surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro
Operação de R$ 7,5 bilhões entre Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) foi aprovada pelo Cade, mas o órgão receitou alguns ‘remédios’
A negociação da Marfrig e da Minerva já estava no radar do Cade há um ano e envolve 16 ativos na América do Sul – veja como ficou o acordo
Azul (AZUL4): Mais uma agência de risco corta nota de crédito da aérea em meio a incertezas sobre futuro da empresa
A Moody’s cortou ratings de dívida corporativa da aérea devido ao perfil de liquidez rígido de Azul e à dependência da empresa de renegociações adicionais com arrendadores de aeronaves
Azul (AZUL4) tem ‘dilema de diluição’ na negociação de dívidas com credores – XP calcula qual pode ser a perda para o acionista
Ações da aérea têm alta volatilidade nos últimos meses com rumores sobre recuperação judicial e recente acordo com credores; como fica o investidor?
Dia de uma super decisão: bolsas amanhecem voláteis em meio à espera das decisões sobre juros no Brasil e EUA
Enquanto as apostas de um corte maior crescem nos Estados Unidos, por aqui o Banco Central está dividido entre manter ou elevar a Selic
Ações da Azul (AZUL4) já sobem mais de 47% nos últimos dias e companhia diz o que está por trás da disparada na bolsa
A aérea respondeu um ofício da B3 que solicitou esclarecimentos a respeito das fortes oscilações registradas na cotação dos papéis desde o início do mês
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
Um passo rumo à reestruturação? Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para quitar dívidas; ações lideram altas na bolsa
A companhia aérea afirmou, no entanto, que as discussões seguem em andamento e não há documento vinculante até o momento
Ações da Yduqs (YDUQ3) saltam mais de 13% e lideraram as altas do Ibovespa na semana; Azul (AZUL4) fica com a medalha de prata
O movimento foi impulsionado pela notícia de que a gestora SPX, de Rogério Xavier, aumentou a posição na companhia
Azul (AZUL4) sobe 22,5% com notícia de que empresa deve ‘pagar’ US$ 600 milhões em dívidas com suas ações
Aérea negocia com credores e tenta evitar pedido de recuperação judicial; ações veem queda de 70% no ano, sendo mais de 40% desde que rumores de RJ começaram