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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa cai 1% e volta aos 125 mil pontos com NY após ata do Fed; dólar sobe a R$ 5,15

RESUMO DO DIA: Os olhos dos investidores ficaram concentrados no exterior com a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). Por aqui, o Ibovespa acompanhou a deterioração das bolsas de Nova York, além da repercussão do noticiário corporativo local — que segue agitado com o fim da temporada de balanços.

O índice terminou o pregão com baixa de 1,38%, aos 125.650 pontos. O dólar subiu 0,77%, e fechou o dia a R$ 5,15 no mercado à vista.

A ata do Fed reduziu as apostas de cortes nos juros dos Estados Unidos em setembro. Os dirigentes do BC norte-americano afirmaram que o processo de desinflação segue em ritmo mais lento que o esperado e deram sinais de que as taxas devem permanecer restritivas por mais tempo.

O colegiado também não descartou a possibilidade de novas altas, ainda que esse não seja o cenário-base do Fed.

Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de audiência pública da Câmara dos Deputados. Entre os destaques, o chefe da pasta econômica afirmou que a meta de inflação é "exigentíssima para as condições do Brasil" e aumentou, mais um vez, a cautela do mercado sobre o cenário fiscal.

No ambiente corporativo, Minerva (BEEF3) figurou entre as maiores perdas do Ibovespa após o órgão regulador do Uruguai barrar a aquisição de plantas de abate da Marfrig (MRFG3) no país.

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Rede D'Or (RDOR3) também foi destaque após o fundo de private equity Carlyle zerar a participação na empresa em uma operação de venda de ações em bloco, conhecida como 'block trend', que movimentou cerca de R$ 2,2 bilhões.

Lá fora, o balanço da Nvidia, a gigante de tecnologia que dominou o mercado de Inteligência Artificial, esteve no radar. Os resultados da companhia devem ser divulgados ainda hoje após o fechamento dos mercados.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (22): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA HOJE

Na ponta positiva do Ibovespa, as ações das companhias de telecomunicações Telefônica Vivo (VIVT3) e Tim (TIMS3) lideraram os ganhos em movimento de recuperação.

Apesar da alta, os papéis ainda não zeraram as perdas da semanas, motivadas pela ameaça de entrada do Nubank no setor, mais especificamente no segmento pré-pago.

Petrobras (PETR4) também avançou a despeito do petróleo após o Cade aprovar as novas versões dos acordos com a estatal na área de refino e gás — o que autoriza a petroleira a manter cinco refinarias que estavam no plano de vendas desde 2019.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 46,071,79%
TIMS3Tim ONR$ 16,801,57%
PETR4Petrobras PNR$ 37,181,36%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,031,34%
ARZZ3Arezzo ONR$ 50,651,34%

As ações da Minerva (BEEF3) lideraram as perdas do Ibovespa desde o início do pregão.

Os papéis repercutiram a notícia de que "a Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec), autoridade concorrencial que equivale ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) brasileiro, não autorizou a compra, pela Minerva, de três estabelecimentos comerciais controlados pela Marfrig.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 6,34-8,65%
LWSA3LWSA ONR$ 4,13-7,19%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,13-6,95%
EZTC3EZTEC ONR$ 13,40-6,75%
PETZ3Petz ONR$ 4,07-6,22%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou em baixa de 1,38%, aos 125.650,03 pontos. Essa é a quarta queda consecutiva do índice.

Por aqui, os investidores acompanharam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou de audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Ele voltou a defender a harmonização política e fiscal. "Sempre defendi a tese de que a política fiscal e monetária têm que se harmonizar. São braços do mesmo organismo, não são organismos diferentes. Ou seja, elas têm que andar firmemente juntas", disse.

Haddad também afirmou que a mudanças no regime de meta de inflação foram necessárias "para ancorar melhor as expectativas". Em junho do ano passado, o ministro anunciou a alteração do regime de meta de inflação anual para o modelo de meta contínua a partir de 2025, o que ainda não foi oficializado por meio de um decreto.

Mas o cenário corporativo é o que concentrou as atenções.

Em destaque, a Rede D'Or (RDOR3) recuou mais de 6%, após o um 'block trade' de R$ 2,2 bilhões realizado mais cedo. O fundo de private equity Carlyle vendeu a totalidade da sua posição na companhia, que era de um pouco mais de 3%. Até agora, esse é a maior operação desse tipo na B3 em 2024.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Depois de sucessivas renovações de recordes históricos, o tom positivo das bolsas de Nova York ficou de lado, com novos temores sobre a trajetória dos juros. Os índices fecharam em baixa.

Após a ata da última reunião do Fed apontar que a inflação não está desacelerando no ritmo esperado, as apostas pela manutenção do juros na reunião de setembro do Federal Reserve (Fed) diminuíram.

Os traders agora veem 59% de chance de o banco central norte-americano cortar os juros em setembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (21), essa probabilidade era de 65,7%.

A inflação nos Estados Unidos continua preocupando o Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve. 

No documento, o colegiado observou que, nos últimos meses não houve progressos adicionais de desaceleração da inflação em direção à meta de 2% ao ano. "Os dados mensais recentes mostraram aumentos significativos nas componentes da inflação dos preços dos bens e dos serviços", diz a ata.

"Os dados recentes não aumentaram a confiança no progresso da inflação para 2% e, consequentemente, sugeriram que o processo de desinflação provavelmente demoraria mais tempo do que se pensava anteriormente", afirmam os dirigentes no documento.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • Dow Jones: -0,51%, aos 39.671,04 pontos;
  • S&P 500: -0,27%, aos 5.307,01 pontos;
  • Nasdaq: -0,18%, aos 16.801,54 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou o dia a R$ 5,1564, com alta de 0,77% no mercado à vista.

ATA DO FED

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) acabou com qualquer apetite por risco que ainda existia nos mercados financeiros na tarde desta quarta-feira (22).

Parte dos investidores esperava que os integrantes do Fomc, como é chamado o Copom do Fed, proporcionasse algum indício de que a taxa de juros nos EUA poderia começar a cair a partir de setembro.

Em vez disso, os dirigentes do Fed não emitiram nenhum sinal de que as taxas de referência começarão a cair tão cedo. Pelo contrário.

Em reação, as bolsas de valores de Nova York mantiveram-se no vermelho e o Ibovespa atingiu as mínimas da sessão.

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FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em queda pelo terceiro dia consecutivo. Além do cenário geopolítico no radar, os investidores repercutiram a alta nos estoques do petróleo nos Estados Unidos.

Os estoques de petróleo subiram 1,825 milhão de barris na semana encerrada no dia 17, a 458,845 milhões de barris, informou o Departamento de Energia norte-americano. O resultado contrariou expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 2 milhões de barris.

Hoje, os contratos futuros do petróleo Brent, com vencimento para julho, caíram 1,18%, a US$ 81,90 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Já os contratos futuros do petróleo WTI, com vencimento para o mesmo mês, recuaram 1,39%, a US$ 77,57 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.

BOLSAS NAS MÍNIMAS

Com a ata do Fed, as bolsas de Nova York firmaram queda e operam nas mínimas do dia.

Acompanhando a deterioração do exterior, o Ibovespa também cai e opera na casa dos 125 mil pontos, no menor nível desde 26 de abril — quando o índice atingiu os 124.650,92 pontos.

O Ibovespa cai 1,31%, aos 125.748 pontos.

CHANCES DE CORTES NOS JUROS NOS EUA

Após a ata da última reunião do Fed apontar que a inflação não está desacelerando no ritmo esperado, as apostas pela manutenção do juros na reunião de setembro do Federal Reserve (Fed) diminuíram.

Os traders agora veem 59% de chance de o banco central norte-americano cortar os juros em setembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (21), essa probabilidade era de 65,7%.

As apostas pela de corte de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, recuaram de 51,6% (ontem) para 49,7% hoje. Já as chances de um corte maior, de 50 pontos-base, caíram de 13,7% para 9,00%.

Em consequência, aumentaram-se as chances de manutenção dos juros, no nível atual de 5,25% a 5,50%, de 34,4% ontem para 41,0% hoje após a divulgação da ata.

REAÇÃO A ATA DO FED

Em reação à ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York acentuaram a queda.

O documento mostrou que o processo de desaceleração da inflação segue em ritmo mais lento do que o esperado, o que suscita mais incerteza sobre a trajetória dos juros e, consequentemente, o afrouxamento monetário.

Confira como operam os índices de Nova York após a ata:

  • Dow Jones: -0,47%;
  • S&P 500: -0,34%;
  • Nasdaq: -0,37%.

Os treasurys avançam. Os juros projetados para a dívida de 10 anos operam em alta a 4,434% e de 30 anos operam estáveis a 4,552% — antes em queda.

O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, acelerou levemente e sobe 0,17%, aos 104.840 pontos.

No Brasil, o Ibovespa intensificou o tom negativo, com queda de 1,17%, aos 125.918 pontos, na mínima do dia.

ATA DO FED

A inflação nos Estados Unidos continua preocupando o Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve. A ata da última reunião, realizada em 1º de maio, foi divulgada há pouco.

No documento, o colegiado observou que, nos últimos meses não houve progressos adicionais de desaceleração da inflação em direção à meta de 2% ao ano. "Os dados mensais recentes mostraram aumentos significativos nas componentes da inflação dos preços dos bens e dos serviços", diz a ata.

Vale lembrar que Fomc votou pela manutenção dos juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, de forma unanimidade.

"Os dados recentes não aumentaram a confiança no progresso da inflação para 2% e, consequentemente, sugeriram que o processo de desinflação provavelmente demoraria mais tempo do que se pensava anteriormente", afirma a ata.

ANTES DA ATA DO FED

Minutos antes da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York operam em queda.

  • Dow Jones: -0,35%;
  • S&P 500: -0,25%;
  • Nasdaq: -0,32%.

Os treasurys operam sem direção única. Os juros projetados para a dívida de 10 anos operam em alta a 4,418% e de 30 anos caem a 4,543%.

O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, tem alta de 0,13%, aos1 104.794 pontos.

No Brasil, o Ibovespa permanece em queda de 1,07%, aos 126.047 pontos. O dólar sobe a R$ 5,1528 (+0,70%) e os juros futuros operam nas máximas do dia.

MINERVA (BEEF3) CAI 8%

As ações da Minerva (BEEF3) lideram as perdas do Ibovespa com queda de 7,93%, a R$ 6,39.

Os papéis repercutem a notícia de que "a Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec), autoridade concorrencial que equivale ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) brasileiro, não autorizou a compra, pela Minerva, de três estabelecimentos comerciais controlados pela Marfrig.

PETROBRAS (PETR4) RECEBE SINAL VERDE DO CADE PARA MANTER CINCO REFINARIAS NO PORTFÓLIO

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (22) as novas versões dos acordos com a Petrobras (PETR4) na área de refino e gás, o que autoriza a estatal a manter cinco refinarias que estavam no plano de vendas desde 2019.

Em troca de ser liberada dos desinvestimentos, o que inclui preservar a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), a estatal se comprometeu a adotar compromissos majoritariamente comportamentais, o que foi aceito pelo órgão antitruste.

A obrigação de alienação de oito refinarias — três unidades foram vendidas — foi firmado entre o Cade e a Petrobras durante a gestão de Jair Bolsonaro, em resposta às preocupações do conselho em conter o risco de abuso de posição dominante pela petroleira.

Com o início do mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, contudo, a Petrobras indicou que não gostaria de seguir com o plano de vendas.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda pela quarta sessão consecutiva com foco no fiscal e no exterior. O principal índice da bolsa brasileira cai 0,72%, aos 126.492 pontos.

Por aqui, os investidores acompanharam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Ele voltou a defender a harmonização política e fiscal. "Sempre defendi a tese de que a política fiscal e monetária têm que se harmonizar. São braços do mesmo organismo, não são organismos diferentes. Ou seja, elas têm que andar firmemente juntas", disse.

Haddad também afirmou que a mudanças no regime de meta de inflação foram necessárias "para ancorar melhor as expectativas". Em junho do ano passado, o ministro anunciou a alteração do regime de meta de inflação anual para o modelo de meta contínua a partir de 2025, o que ainda não foi oficializado por meio de um decreto.

Mas o cenário corporativo é o que concentra as atenções.

A Rede D'Or (RDOR3) recua quase 5% desde o início do pregão, após o um 'block trade' de R$ 2 bilhões realizado mais cedo. O fundo de private equity Carlyle vendeu quase a totalidade da sua posição na companhia, que era de um pouco mais de 3%. Até agora, esse é a maior operação desse tipo na B3 em 2024.

O dólar voltou a ganhar força com a expectativa da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). Na comparação com o real, a moeda norte-americana sobe 0,56%, a R$ 5,1454.

Os juros futuros (DIs) operam em alta em toda a curva, na contramão do alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, e com apoio do dólar e reação às declarações de Haddad.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa encerraram o pregão em queda, na expectativa da ata da última reunião do Federal Reserve para dar pistas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

Além disso, o mercado repercutiu dados de inflação no Reino Unido, que avançou na base mensal e ficou acima do esperado na comparação anual. .

A inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido desacelerou em abril. O CPI subiu 2,3% em abril, após 3,2% em março, segundo dados do ONS, órgão de estatísticas do país.

O dado veio acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, que esperavam alta de 2,1%.

Na comparação mensal, o CPI do Reino Unido avançou 0,3% em abril, também maior que o esperado; a expectativa era de alta de 0,1%.

Confira como fecharam os principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): -0,24%, aos 18.682,11 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,56%, aos 8.369,07 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,65%, aos 8.088,54 pontos;
  • Stoxx 600: -0,37%, aos 521,04 pontos.
JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) operam em alta em toda a curva, na contramão do alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Por aqui, a desvalorização do real ante o dólar e as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência pública na Câmara dos Deputados contribuem para a abertura da curva de juros.

Há pouco, Haddad afirmou que a mudanças no regime de meta de inflação foram necessárias "para ancorar melhor as expectativas".

Em junho do ano passado, o ministro anunciou a alteração do regime de meta de inflação anual para o modelo de meta contínua a partir de 2025, o que ainda não foi oficializado por meio de um decreto.

Confira o desempenho dos juros futuros hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,39%10,36%
DI1F26DI Jan/2610,72%10,66%
DI1F27DI Jan/2711,08%11,02%
DI1F28DI Jan/2811,38%11,31%
DI1F29DI Jan/2911,58%11,50%
DI1F30DI Jan/3011,71%11,63%
DI1F31DI Jan/3111,78%11,69%
DI1F32DI Jan/3211,82%11,74%
DI1F33DI Jan/3311,83%11,76%
VALE (VALE3) SOBE

As ações da Vale (VALE3) operam em leve alta de 0,15%, a R$ 66,06, em dia de queda do Ibovespa.

Além do avanço do minério de ferro na China, a mineradora é impulsiona após a Anglo American rejeitar uma nova proposta de compra da BHP.

A eventual fusão das companhias poderia aumentar a competição do setor e impactar as margens da Vale (VALE3).

POR QUE AS AÇÕES DA XP DESPENCAM 12% HOJE?

Tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, a quarta-feira (22) é de forte queda para as ações da XP. Os papéis listados na Nasdaq tombaram mais de 16%, enquanto os BDRs XPBR31, negociados na B3, tiveram um recuo de 15,38%, a R$ 92,87 hoje.

A performance negativa repercute o balanço do primeiro trimestre da companhia, divulgado na noite de ontem. A XP reportou lucro líquido de R$ 1 bilhão no período, alta de 29% ante os R$ 796 milhões registrados no início do ano passado.

Os ativos totais de clientes, métrica operacional importante para compreender o desempenho de uma corretora de valores, avançou 20% na mesma base de comparação, para R$ 1,1 trilhão.

Já a captação líquida total, outro indicador chave do setor, ficou em R$ 15 bilhões, abaixo dos R$ 16 bilhões do 1T23.

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FALA, HADDAD

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o primeiro quadrimestre de 2024 foi "excepcional" para as contas públicas, mas ponderou que ainda não há dimensão do desafio econômico que será gerado pelas tragédias no Rio Grande do Sul.

"O Rio Grande do Sul, para nós, é uma questão que temos que enfrentar, questão humanitária, econômica, social. Não vamos nos furtar a atender o Rio Grande do Sul", disse Haddad, durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para discutir a política econômica do País.

Ele também voltou a defender a harmonização política e fiscal. "Sempre defendi a tese de que a política fiscal e monetária têm que se harmonizar. São braços do mesmo organismo, não são organismos diferentes. Ou seja, elas têm que andar firmemente juntas", disse.

Segundo o ministro, com políticas fiscal e monetárias mais saudáveis, é possível garantir um ciclo virtuoso à economia brasileira. [Estadão Conteúdo]

GIRO DO MERCADO

AMERICANAS (AMER3) ANUNCIA GRUPAMENTO DE AÇÕES E AUMENTO DE CAPITAL DE ATÉ R$ 40,7 BILHÕES

A Americanas (AMER3), empresa em recuperação judicial, anunciou na terça-feira (21) a aprovação do Conselho de Administração sobre o aumento de capital social de até R$ 40,7 bilhões.

Os acionistas também aprovaram a proposta de grupamento da totalidade das ações da empresa, na proporção de 100 para 1.

O objetivo é agrupar papéis ordinários e preferenciais, na proporção de 100 para 1, que se enquadram em um valor igual ou superior a R$ 1,00. Ou seja, cada lote de 10 ações deverá ser agrupado em uma única ação da mesma espécie.

A analista Larissa Quaresma, participa do Giro do Mercado desta quarta-feira (22) para comentar quais devem ser os impactos das duas notícias para a empresa e seus investidores.

ACOMPANHE AO VIVO:

XP REBAIXA RECOMENDAÇÃO DE EMBRAER (EMBR3) E AÇÕES CAEM

A Embraer (EMBR3) tem sido uma dos destaques entre as ações brasileiras, com avanço de mais de 79% desde janeiro deste ano.

Mas para os analistas da XP, a companhia fabricante de aeronaves deixou de atravessar os céus abertos e atingiu a ‘altitude de cruzeiro’ neste momento — por apenas um motivo.

Mesmo com a forte valorização das ações, impulsionada pelas notícias de renovação da aeronaves comerciais e negociações em andamento sobre o KC-390, a XP avalia o valuation da companhia como “assimétrico” para o lado negativo.

Hoje, o valor da companhia pelo seu Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e apreciação — potencial geração de caixa) esperado para 2025 está negociado a 7,6 vezes — o que na visão dos analistas “parece acima do que seria a combinação de crescimento e retorno da Embraer”.

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REDE D’OR (RDOR3) CAI 5% APÓS LEILÃO

As ações da Rede D'Or (RDOR3) operam em queda de 4,97%, a R$ 29,45.

Os papéis caem após uma hora e meia de leilão. Segundo fonte ao Valor Econômico, o fundo de private equity Carlyle vendeu uma participação de 1,6% na companhia, o que corresponde a cerca de R$ 1,1 bilhão.

O fundo reduziu a metade da sua participação na Rede D'Or. O Bank of America foi o banco que estruturou a operação, ainda de acordo com o Valor.

O QUE O MERCADO ESPERA DO BALANÇO DE NVIDIA

Depois de surpreender os analistas do mercado com um balanço melhor do que as projeções no quarto trimestre de 2023, a Nvidia (BDR: NVDC34 / Nasdaq: NVDA) irá publicar uma nova safra de resultados nesta quarta-feira (22), após o fechamento dos mercados. 

Ao mesmo tempo em que o mercado espera por números bastante sólidos, há quem diga que a Nvidia está sobrevalorizada. Inclusive, alguns analistas enxergam que ela é a protagonista de mais uma bolha no mercado financeiro.

Porém, nem todos concordam com isso. É o caso do Itaú, que publicou um relatório recentemente fazendo uma “dupla recomendação de compra” para a empresa de tecnologia. Também o Bank of America (BofA) acredita que há espaço para uma valorização ainda maior da Nvidia.

Veja alguns destaques do balanço anterior (4T23 x Expectativas): 

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa opera em queda nesta quarta-feira, com a aversão ao risco predominando no mercado nacional e internacional.

Na ponta negativa, as ações da Magazine Luiza ganham destaque. Confira as maiores quedas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,50-3,23%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,60-3,61%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,03-2,37%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,55-2,05%
AZUL4Azul PNR$ 10,23-1,92%

Já na ponta positiva, as ações da Yduqs estendem ganhos do pregão anterior. A divulgação do foward guidance da empresa segue animando investidores.

Veja as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,374,06%
TIMS3Tim ONR$ 16,700,97%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 45,570,68%
TOTS3Totvs ONR$ 29,750,51%
ABEV3Ambev ONR$ 12,100,67%
REDE D’OR EM LEILÃO ATÉ 11H

As ações da Rede D'or devem continuar em leilão até às 11 horas.

O horário foi estendido devido a uma operação direta da Merril Lynch com 37 milhões de ações, no valor de R$ 29,44 cada.

A operação deve movimentar R$ 1,08 bilhão, de acordo com levantamento da Broadcast. No entanto, segundo a Agência Bovespa, a oferta foi cancelada por conta de um erro operacional.

ABERTURA DE NOVA YORK

Wall Street amanheceu com o sentimento de aversão ao risco predominando entre investidores.

Os principais índices de NY abriram o pregão em queda, enquanto mercado se prepara para divulgação da ata da última reunião do Fed e do balanço da Nvidia, que será publicado apenas após fechamento do mercado.

Confira:

  • S&P 500: -0,07%
  • Dow Jones: -0,11%
  • Nasdaq: -0,01%
AMERICANAS (AMER3) APROVA GRUPAMENTO DE AÇÕES PARA DEIXAR DE SER 'PENNY STOCK'

Há pouco mais de um ano, a Americanas (AMER3) entrou em recuperação judicial e a crise atinge drasticamente as ações. 

Em janeiro de 2023, os papéis estavam cotados a cerca de R$ 12; hoje valem cerca de R$ 0,50. Com a drástica redução dos preços, a varejista tenta se livrar da condição de ‘penny stock’ — que são ações negociadas abaixo de R$ 1. 

Para isso, a companhia aprovou o grupamento de ações ordinárias na proporção de 100 para 1. Ou seja, grupos de 100 papéis AMER3 vão se unir para formar uma nova ação — e o preço também será multiplicado pelo mesmo fator. Um dos motivos para a medida é reduzir a volatilidade dos papéis. 

As ações ‘unidas’ começam a ser negociadas a partir de 17 de julho. A considerar o fechamento da última terça-feira (21), quando o AMER3 terminou o dia cotado a R$ 0,53, o valor de cada ação seria de R$ 53 com o grupamento. Siga os mercados.

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ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,40%, aos 126.904 pontos.

O principal índice da B3 acompanha o tom negativo das bolsas internacionais.

MUDANÇAS À VISTA NA DIRETORIA DA PETROBRAS

A futura presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, fará mudanças na diretoria da estatal, mas deve preservar parte dos executivos.

Um dos que devem permanecer no cargo, conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), é o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim.

Na terça-feira pela manhã, Tolmasquim se encontrou com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na Base Aérea do Galeão, no Rio.

Silveira acompanhava o embarque de eletricistas para auxiliar na reconstrução da rede no Rio Grande do Sul. O encontro foi um pedido do ministro, que queria falar de gás natural.

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ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em tom positivo, no pré-mercado em Nova York.

A alta do minério de ferro impulsiona os ADRs da Vale, que apresentam leve alta. Confira:

  • Petrobras (PBR): +1,17%, a US$ 15,20;
  • Vale (VALE): +0,08%, a US$ 12,89. 
MERCADO DE COMMODITIES

O temor com os juros dos EUA continua a pressionar os preços do petróleo.

Nesta quarta-feira, os contratos mais líquidos do petróleo WTI, com vencimento para julho, caem 0,88%, a US$ 77,97 o barril. Já os contratos futuros do petróleo Brent operam em queda de 1,03%, a US$ 82,03.

Por outro lado, o minério de ferro fechou em alta na bolsa de Dalian pelo terceiro pregão consecutivo. A commodity encerrou a sessão desta quarta-feira com valorização de 2,73%, a US$ 129,84.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

A diminuição do otimismo em relação à economia chinesa afetou negativamente os mercados regionais, levando a uma postura cautelosa entre os investidores nesta quarta-feira, especialmente em relação às ações de tecnologia, antes da divulgação dos resultados da Nvidia, uma das favoritas do mercado.

Ontem, Wall Street registrou um desempenho moderadamente positivo, mas enviou sinais fracos aos mercados asiáticos.

Paralelamente, várias autoridades do Federal Reserve expressaram preocupações de que a inflação persistente poderia prolongar o período de taxas de juros elevadas.

No entanto, impulsionados pelos ganhos no setor tecnológico, o S&P 500 e o Nasdaq alcançaram novos recordes, antecipando a publicação da ata do Fed e os resultados da Nvidia, ambos previstos para hoje.

Neste cenário, a maioria dos índices asiáticos apresentou quedas hoje, apesar dos dados do Japão indicarem um crescimento nas exportações em abril.

Contudo, a fraca demanda da China ofuscou esses resultados positivos.

Na Europa, os mercados abriram em baixa, refletindo uma postura similar nos futuros dos EUA, onde os investidores aguardam dados que possam sugerir um corte de juros mais iminente na Europa do que nos Estados Unidos.

Essas expectativas estão em linha com declarações recentes de Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra, e Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que mencionaram a "forte probabilidade" de um relaxamento monetário pelo BCE em junho.

Se confirmado, isso poderia aliviar a pressão sobre a curva de juros de países emergentes, como o Brasil.

A ver…

00:58 — Arrecadação boa, mas o clima ainda não é dos melhores

No Brasil, a atenção do mercado está voltada para a questão fiscal, com grande expectativa em torno da participação do ministro Fernando Haddad em uma comissão da Câmara pela manhã e a divulgação do segundo Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas pelo Ministério do Planejamento na parte da tarde.

Ontem, o Ibovespa registrou sua terceira queda consecutiva, com uma redução de 0,27%, fechando aos 127.412 pontos.

Esse desempenho negativo foi impulsionado pela queda nas ações de commodities e varejo.

Nem mesmo as ações da Vale, que tinham expectativas positivas devido aos estímulos econômicos na China, conseguiram apresentar ganhos, e as ações da Petrobras também recuaram acompanhando a baixa nos preços do petróleo.

Apesar desse cenário, um ponto positivo é a arrecadação federal, que continua robusta.

Em abril, a arrecadação totalizou R$ 228,87 bilhões, em comparação com R$ 190,6 bilhões em março, o que está alinhado com as expectativas e representa um aumento de 8,26% na base anual, o maior da série histórica.

No acumulado do ano até abril, a arrecadação atingiu R$ 886,6 bilhões, um crescimento de 8,33% em relação ao mesmo período de 2023.

No entanto, apesar da forte arrecadação, o crescimento dos gastos públicos supera proporcionalmente o da receita, dificultando a transformação do déficit primário em superávit num prazo razoável.

Embora os fundamentos econômicos do Brasil estejam mais robustos hoje do que no passado, é essencial que o governo mantenha a prudência e respeite os limites fiscais para evitar erros estratégicos.

01:45 — E esse resultado da Nvidia?

Nos Estados Unidos, após o Dow Jones atrair atenção ao atingir 40 mil pontos na semana passada, o S&P 500 e o Nasdaq voltaram ao centro das atenções.

Ontem, esses índices subiram 0,2%, com o S&P alcançando seu vigésimo quarto recorde de fechamento no ano.

Durante a maior parte do dia, as ações permaneceram estáveis, mas comentários de Christopher Waller, governador do Federal Reserve, sobre a política monetária impulsionaram ganhos nos três principais índices.

Waller criticou a ideia de reduzir as taxas de juros uma única vez e depois mantê-las inalteradas por seis meses, considerando essa abordagem impraticável.

Hoje promete ser ainda mais agitado. A divulgação dos resultados da Nvidia após o fechamento do mercado e a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) são aguardados com grande expectativa, pois qualquer um desses eventos pode desafiar os recentes recordes de mercado.

As ações já estão em alta, antecipando os resultados da Nvidia, líder no setor de semicondutores e no centro da revolução da inteligência artificial.

A expectativa é que a receita da Nvidia cresça significativamente, impulsionada pela crescente demanda em seus negócios de data center.

Investidores ao redor do mundo estão atentos para ver se os avanços na IA corresponderão às elevadas expectativas em torno dessa tecnologia.

02:32 — A tão aguardada ata do Fed

O principal evento econômico desta semana é a divulgação da ata da reunião de maio do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que decidiu manter as taxas de juros inalteradas.

Os investidores analisarão detalhadamente o documento, em busca de qualquer sinal sobre quando o banco central poderá começar a reduzir as taxas. Atualmente, o mercado ainda espera pelo menos dois cortes de juros em 2024.

Nos últimos dias, além da expectativa pela ata, diversos representantes do Fed fizeram comentários públicos.

Entre eles, Raphael Bostic, do Fed de Atlanta; Susan Collins, do Fed de Boston; e Loretta Mester, do Fed de Cleveland, todos adotando posturas cautelosas, embora com nuances diferentes.

Qualquer indício na ata de que um corte em setembro é possível certamente animará o mercado.

03:21 — "Vibecession"

Ainda nos EUA, quanto ao cenário macroeconômico de curto prazo, um tema discutido com certa frequência é que se tem chamado de "vibecession", destacando a desconexão entre a situação econômica do país e o ânimo dos agentes econômicos, incluindo consumidores e empresários.

No lado da demanda, os consumidores estão mais preocupados com o nível historicamente elevado dos preços do que com a taxa de inflação propriamente dita.

A percepção generalizada é que, nos últimos três anos, os preços subiram mais do que nos últimos dez, afetando inclusive as eleições.

Por outro lado, há um aumento na confiança no mercado de trabalho, sustentado por um cenário sem recessão iminente.

Este sentimento no mercado de trabalho sugere que, apesar das pressões inflacionárias, os consumidores acreditam na estabilidade e na continuidade de suas fontes de renda.

Essa dicotomia entre a percepção inflacionária e a confiança no mercado de trabalho exemplifica a complexidade do atual panorama econômico.

Enquanto os altos preços continuam a ser uma preocupação significativa, a ausência de uma recessão proporciona um alívio relativo, permitindo um otimismo moderado quanto ao futuro próximo.

04:17 — Guerra permanente

Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, em uma de suas primeiras decisões do novo mandato, substituiu o antigo ministro da Defesa, Sergei Shoigu, pelo economista Andrey Belousov.

Esta mudança foi vista como polêmica e chamou muita atenção. Qual a intenção por de trás dela?

Shoigu era considerado um homem de confiança de Putin, apesar de ser alvo de críticas de várias facções dentro do próprio exército russo.

Um exemplo notável foi o motim fracassado de Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, no ano passado.

A gestão de Shoigu sem dúvida frustrou o Kremlin por não conseguir uma vitória na Ucrânia em uma guerra que deveria ser curta. Mais de dois anos se passaram e ainda não há um vencedor claro, mesmo com o apoio à Ucrânia diminuindo.

Ao mesmo tempo, a ala dos economistas russos está ganhando prestígio. Liderados pela Chefe do Banco Central, Elvira Nabiullina, e pelo Ministro das Finanças, Anton Siluanov, conseguiram o que parecia impossível: manter a economia russa funcionando, apesar das sanções ocidentais.

Agora, a nomeação de um economista para o Ministério da Defesa levanta várias questões.

Parece que os russos estão se preparando para transformar o país em uma máquina de guerra, mantendo a sustentabilidade econômica enquanto continuam a invasão territorial.

O receio é que isso resulte em uma guerra eterna contra o Ocidente que seja economicamente sustentável para a Rússia, adicionando mais um capítulo a esta espécie de Nova Guerra Fria que estamos vivendo.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em alta em toda a curva, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasurys em Nova York e a valorização do dólar no mercado à vista.

Veja como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/2510,38%10,36%10,38%10,36%10,36%
DI1F26DI Jan/2610,71%10,66%10,71%10,66%10,66%
DI1F27DI Jan/2711,07%11,03%11,07%11,03%11,02%
DI1F28DI Jan/2811,36%11,32%11,36%11,33%11,31%
DI1F29DI Jan/2911,56%11,52%11,56%11,52%11,50%
DI1F30DI Jan/3011,69%11,65%11,69%11,65%11,63%
DI1F31DI Jan/3111,75%11,72%11,76%11,72%11,69%
DI1F32DI Jan/3211,79%11,79%11,79%11,79%11,74%
DI1F33DI Jan/3311,81%11,79%11,82%11,79%11,76%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista amanheceu em alta de 0,44%, a R$ 5,1393.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,19%, aos 127.970 pontos.

Em dia de agenda esvaziada, o índice acompanha os mercados internacionais, que perdem fôlego em meio à espera do balanço da Nvidia no 1T24.

Os investidores também calibram expectativas antes da divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve.

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros de Wall Street começam o dia no vermelho, à espera de sinalizações sobre a trajetória de juros nos Estados Unidos.

Além disso, há a expectativa com o balanço da Nvidia, que só deve ser divulgado após o fechamento do pregão.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,09%
  • Dow Jones futuro: -0,07%
  • Nasdaq futuro: -0,02%
BOLSAS DA EUROPA OPERAM EM BAIXA

Os principais índices europeus operam em baixa nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira.

A aversão ao risco acontece antes da publicação da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).

Também permanece no radar o balanço da Nvidia, a gigante de tecnologia que dominou o mercado de Inteligência Artificial.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): -0,41%
  • CAC 40 (Paris): -0,66%
  • FTSE 100 (Londres): -0,41%
  • Euro Stoxx 600: -0,36%
INFLAÇÃO DO REINO UNIDO ACELERA ALÉM DO ESPERADO

A inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido desacelerou em abril.

Dados do ONS, como é conhecido o órgão de estatísticas do país, mostram que a taxa anual subiu 2,3% no mês passado, abaixo dos 3,2% de março.

Contudo, o dado veio acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, que esperavam alta de 2,1%.

Na comparação mensal, o CPI do Reino Unido avançou 0,3% em abril. Neste caso, a projeção no levantamento da FactSet era de alta de 0,1%.

O núcleo do CPI britânico, que desconsidera preços de energia e alimentos, subiu 0,9% em abril. Na comparação anual, o núcleo do CPI teve alta de 3,9% no último mês.

Neste caso, a projeção da FactSet era de avanço de 3,6%

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM ÚNICO SINAL

Os principais índices asiáticos encerraram o pregão sem uma única direção.

Os investidores aguardam a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) em busca de sinais sobre a trajetória dos juros por lá.

Na China, o sinal foi positivo, enquanto o índice japonês terminou em baixa, pressionado pelo setor imobiliário.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: +0,02%
  • Tóquio: -0,86%
  • Hong Kong: -0,13%
  • Kospi: -0,003%
  • Taiwan: +0,06%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Em um dia marcado pela volatilidade na bolsa local e o avanço mais contido em Nova York, faltou combustível para a tentativa do Ibovespa de recuperar as perdas da sessão anterior.

O principal índice da bolsa brasileira fechou em baixa de 0,27%, aos 127.411 pontos. Já o dólar à vista ficou a R$ 5,11, com alta de 0,24%.

Por aqui, o cenário corporativo concentrou as atenções do dia. Na ponta positiva, Yduqs (YDUQ3) chegou a avançar mais de 11% na B3 com a divulgação das projeções da companhia para os próximos cinco anos.

Na outra ponta, Suzano (SUZB3) caiu com rumores de uma nova proposta bilionário pela International Paper (IP).

Além disso, a aprovação de Magda Chambriard à presidência da Petrobras (PETR4) está prevista para próxima sexta-feira (24), quando o conselho de administração se reúne .

Nos Estados Unidos, novos discursos de dirigentes do Federal Reserve continuaram no radar na véspera da divulgação da ata da última reunião do Fed, que manteve os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Também é esperado o balanço do primeiro trimestre de Nvidia.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (21).

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