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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Com Petrobras (PETR4) e Wall Street, Ibovespa fecha em alta; dólar cai e volta para o nível abaixo de R$ 5,20

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22 de abril de 2024
6:54 - atualizado às 10:29

RESUMO DO DIA: A Petrobras (PETR4) deu o tom do pregão mais uma vez e impulsionou o principal índice a bolsa brasileira, mas sem desprezar o apoio de Wall Street.

O Ibovespa fechou em alta de 0,36%, aos 125.573 pontos. Já o dólar seguiu a trajetória de queda e fechou a R$ 5,1687, com baixa de 0,59% no mercado à vista.

A "surpresa" dos proventos da Petrobras veio na última sexta-feira (19), quando o conselho de administração da estatal aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023, que estavam congelados. A decisão será votada em assembleia dos acionistas na próxima quinta-feira (25).

A expectativa pelos proventos foi acompanhada pelas falas do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Ele afirmou que haverá uma normalização da distribuição dos dividendos para os próximos balanços.

Além de Prates, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também falou. Ele reafirmou que a autoridade monetária pode reduzir o ritmo de cortes da Selic a depender das incertezas econômicas. O corte de 0,25 ponto percentual em maio já está sendo precificado pelo mercado. 

Lá fora, Wall Street tentou recuperar as fortes perdas da semana anterior enquanto os investidores aguardam a divulgação do PCE, o índice de inflação preferido do Federal Reserve.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (22): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, as ações da Petz (PETZ3) lideraram os ganhos do Ibovespa pela segunda vez consecutiva, ainda em reação ao anúncio da fusão da empresa com a Cobasi.

CVC (CVCB3) avançou após a forte queda da semana anterior. A companhia foi beneficiada pelo alívio na curva de juros futuros (DIs).

Confira as maiores do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,3411,25%
CVCB3CVC ONR$ 2,1310,94%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,123,31%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,293,28%
ARZZ3Arezzo ONR$ 53,002,93%

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,55-2,84%
KLBN11Klabin unitsR$ 24,09-2,15%
SBSP3Sabesp ONR$ 82,79-2,01%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,20-1,89%
PRIO3PRIO ONR$ 48,00-1,64%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou com alta de 0,36%, aos 125.573,16 pontos.

Os investidores reagiram ao anúncio de distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4).

A distribuição dos proventos congelados foi aprovada pelo conselho de administração da estatal na última sexta-feira (19) e deve passar pelo crivo dos acionistas na assembleia geral ordinária (AGO), prevista para a próxima quinta-feira (25).

Hoje, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, afirmou que haverá uma normalização da distribuição de dividendos para os próximos balanços. Ele falou com jornalistas após a participação no Seminário Brasil Hoje, evento realizado pela Esfera Brasil.

Prates disse também que a decisão de reter os proventos referentes ao quarto trimestre foi a primeira de um novo mecanismo que a estatal está implementando a fim de estabilizar a remuneração aos acionistas.

Ainda de acordo com o CEO da Petrobras, a "conta de equalização do capital" deve reduzir a volatilidade no pagamento de dividendos.

A Vale (VALE3) puxa as quedas do Ibovespa e do setor de mineração e siderurgia, na esteira do recuo do minério de ferro e da potencial mudança no arcabouço legal da mineração para forçar empresas do setor a explorarem as unidades produtivas.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou o quadro de incertezas sobre a trajetória dos juros nas principais economias do mundo e reafirmou os possíveis cenários para os próximos passos do Copom.

"Se a incerteza diminuir, voltamos para a forma que tínhamos começado. Outra forma é o aumento da incerteza ficar mais tempo e criar ruídos crescentes, então teremos que trabalhar como seria o 'pace', teríamos que diminuir o 'pace'", afirmou Campos Neto.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em tom negativo em movimento de recuperação da forte quedas dos índices na semana passada.

Os índices ganharam impulso das ações de tecnologia, com avanço de mais de 4% de Nvidia.

  • S&P 500: +0,87%, aos 5.010,60 pontos;
  • Dow Jones: +0,67%, aos 38.239,98 pontos;
  • Nasdaq: +1,11%, aos 15.451,31 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 5,1687, com baixa de 0,59%, no mercado à vista.

DÓLAR X IENE

O dólar se aproxima da marca de 155 ienes e alcança o maior nível desde julho de 1990.

A forte desvalorização do iene acontece após o presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, afirmar que as condições financeiras do país continuarão mais acomodadas por algum tempo, o que justifica a postura da autoridade monetária em elevar os juros pela primeira vez em 17 anos.

O dólar opera com alta a 154,83 ienes.

REFORMA TRIBUTÁRIA

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que os dois projetos de lei complementar que vão regulamentar a Reforma Tributária devem ser enviados esta semana ao Congresso Nacional.

Ele se reuniu há pouco com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com líderes do governo para tratar sobre a tramitação das pautas econômicas no Legislativo.

Padilha reforçou que a expectativa do governo é concluir a regulamentação da reforma tributária, promulgada no ano passado pelo Congresso, até o fim dos mandatos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que se encerram em fevereiro de 2025.

O ministro enfatizou que Lira e Pacheco vão querer deixar como "legado" a aprovação das propostas.

Em relação à agenda de votação na Câmara nesta semana, Padilha disse que a expectativa é de que seja apreciado o projeto de lei que reformula o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e a medida provisória que limita as chamadas compensações tributárias. [Estadão Conteúdo]

DIVIDENDOS DA PETROBRAS (PETR4)

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, afirmou que haverá uma normalização da distribuição de dividendos para os próximos balanços. Ele falou com jornalistas após a participação no Seminário Brasil Hoje, evento realizado pela Esfera Brasil.

Prates disse também que a decisão de reter os proventos referentes ao quarto trimestre foi a primeira de um novo mecanismo que a estatal está implementando a fim de estabilizar a remuneração aos acionistas.

Ainda de acordo com o CEO da Petrobras, a "conta de equalização do capital" deve reduzir a volatilidade no pagamento de dividendos.

"Isso é importante porque você pode ter uma expectativa de distribuição de dividendos menor, o que impulsiona a queda nas ações. Com esse mecanismo, o acionista se sente confortável sabendo que há recursos que ele deve receber ao longo do ano ou em um período maior", disse Prates.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo encerrou as negociações em queda, com o abrandamento das tensões no Oriente Médio.

Os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent com vencimento em junho, referência para o mercado internacional, terminaram com baixa de 0,33%, a US$ 87,00 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do petróleo WTI com vencimento em junho, referência apenas para o mercado norte-americano, caíram 0,39%, a US$ 81,90 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

GERDAU (GGBR4) SOBE

A despeito do setor de mineração e siderurgia, as ações da Gerdau (GGBR4) avançam e operam entre as maiores altas do Ibovespa.

Os papéis sobem 3,28%, a R$ 19,85. Tullett Prebon (TPBZ), Genial e Ativa lideram a ponta compradora das ações.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) acentuaram a queda em toda a curva acompanhando o alívio do dólar ante o real e em meio à desaceleração dos Treasurys — que ainda seguem em alta.

Por aqui, os investidores já precificam um corte menor, de 0,25 ponto percentual, na Selic na próxima reunião do Copom e uma Selic terminal próximo a dois dígitos, após falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e perspectiva sobre os juros nos Estados Unidos.

Confira o desempenho dos juros futuros (DIs):

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,30%10,36%
DI1F26DI Jan/2610,47%10,53%
DI1F27DI Jan/2710,76%10,80%
DI1F28DI Jan/2811,03%11,05%
DI1F29DI Jan/2911,22%11,23%
DI1F30DI Jan/3011,36%11,37%
DI1F31DI Jan/3111,43%11,43%
DI1F32DI Jan/3211,51%11,48%
DI1F33DI Jan/3311,51%11,52%
PETROBRAS (PETR4): O QUE FAZER COM AS AÇÕES APÓS LUZ VERDE DE LULA PARA OS DIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOS?

A bola dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) estava quicando no campo dos acionistas e, finalmente, na noite de sexta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apitou para a estatal avançar na distribuição dos proventos. A pergunta que muito investidor pode estar fazendo agora é se vale entrar em campo e comprar as ações da estatal agora. 

E cada banco tem uma visão sobre ter os papéis da companhia em carteira neste momento — o consenso é não se desfazer deles. 

O Goldman Sachs, por exemplo, reiterou a recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo de R$ 49,40 por ação ON e R$ 44,90 por PN — o que representam potenciais de valorização de 15,6% e 10%, respectivamente, sobre o fechamento de sexta-feira (19).

O Goldman calcula que a potencial distribuição de 50% de dividendos extraordinários pela Petrobras, do montante originalmente definido para a conta de reservas, deve criar um potencial de alta de cerca de 4,2 pontos porcentuais (p.p.) ante o cenário-base do banco, de rendimento de dividendos de 12% para o ano fiscal de 2024.

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Com apoio de Petrobras (PETR4), o Ibovespa vem renovando máximas e mira os 126 mil pontos.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,65%, aos 125.933 pontos.

O dólar à vista renovou mínima há pouco e opera em queda de 0,37%, a R$ 5,1800.

GESTOR DO QUASAR AGRO (QAGR11) ACUSA CAPITÂNIA DE 'ESTRATÉGIA PREDATÓRIA' EM DISPUTA SOBRE FII

Os movimentos de ativismo não são novidade no mercado de fundos imobiliários, incluindo aqueles que provocam trocas na equipe por trás da condução dos FIIs. Mas as explicações da Capitânia sobre porque solicitou uma assembleia para discutir a substituição na gestão do Quasar Agro (QAGR11) não foram bem-recebidas pela Quasar Asset, atual gestora do fundo.

Segundo documento ao qual o Seu Dinheiro obteve acesso com exclusividade, a Quasar questionou a Capitânia, que detém cerca de 34% das cotas do fundo imobiliário, e a VBI Real Estate — apontada para assumir a gestão do FII, com R$ 246,2 milhões em valor de mercado — sobre o movimento e considerou as respostas de ambas “insuficientes” e “evasivas”.

De acordo com a Quasar, nenhuma das gestoras considerou “pertinente ou relevante” fornecer esclarecimentos ou “explicações aprofundadas” sobre as questões levantadas. A gestora questiona, por exemplo, se há ou houve algum contrato ou entendimento entre a Capitânia e a VBI quanto ao QAGR11.

“A verdade mesmo é que a Capitânia não tem interesse em boa gestão. O que ela efetivamente deseja é uma oportunidade fácil de obter ganhos rápidos, expressivos e indevidos – se preciso for, às custas de terceiros. Uma estratégia predatória”, escreve a Quasar, no documento.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tenta sustentar alta com apoio de Petrobras (PETR4), mas Vale (VALE3) limita os ganhos.

Os investidores reagem ao anúncio de distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4).

A distribuição dos proventos congelados foi aprovada pelo conselho de administração da estatal na última sexta-feira (19) e deve passar pelo crivo dos acionistas na assembleia geral ordinária (AGO), prevista para a próxima quinta-feira (25).

A Vale (VALE3) puxa as quedas do Ibovespa e do setor de mineração e siderurgia, na esteira do recuo do petróleo e a potencial mudança no arcabouço legal da mineração para forçar empresas do setor a explorarem das unidades produtivas.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou o quadro de incertezas sobre a trajetória dos juros nas principais economias do mundo e reafirmou os possíveis cenários para os próximos passados do Copom.

"Se a incerteza diminuir, voltamos para a forma que tínhamos começado. Outra forma é o aumento da incerteza ficar mais tempo e criar ruídos crescentes, então teremos que trabalhar como seria o 'pace', teríamos que diminuir o 'pace'", afirmou Campos Neto.

Lá fora, as bolsas de Nova York operam em alta em recuperação das perdas da semana passada.

Confira:

  • Ibovespa: +0,43%, aos 125.656 pontos;
  • Dólar: -0,14%, aos R$ 5,1921.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam em alta, com alívio das tensões geopolíticas. O principal índice da bolsa de Londres, FTSE 100, renovou a máxima histórica de fechamento.

Confira como fecharam os principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): +0,64%, aos 17.851,39 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,22%, aos 8.040,36 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +1,62%, aos 8.023,87 pontos;
  • Stoxx 600: +0,60%, aos 502,30 pontos.

PETZ (PETZ3) AVANÇA 10%

As ações da Petz (PETZ3) lideram os ganhos do Ibovespa pela segunda vez consecutiva, ainda em reação ao anúncio da fusão da empresa com a Cobasi.

Os papéis entraram em leilão há pouco com alta de 10,62%, a R$ 5,31.

EMBRAER (EMBR3) SOBE NA B3 APÓS ANUNCIAR MAIOR CARTEIRA DE PEDIDOS EM 7 ANOS. É HORA DE COMPRAR A AÇÃO?

Em uma sessão morna para a bolsa brasileira, as ações da Embraer (EMBR3) iniciaram o pregão entre as maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira (22), mas arrefeceram os ganhos no início da tarde.

Por volta das 12h30, os papéis subiam 0,71%, negociados a R$ 31,14. No acumulado de 2024, a valorização da fabricante de aeronaves na bolsa brasileira chega a 39%.

Os papéis repercutem os dados operacionais nas alturas, referentes ao  primeiro trimestre de 2024 e publicados no fim de sexta-feira (19).

A empresa entregou 25 jatos entre janeiro e março deste ano, um aumento de 67% em relação às 15 entregas feitas no mesmo período de 2023. 

Leia mais.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York sustentam o tom positivo da abertura em movimento de recuperação da forte quedas dos índices na semana passada.

S&P 500, por exemplo, sobe após seis quedas consecutivas e recuo de 3%.

Confira o desempenho das bolsas de NY:

  • S&P 500: +0,31%, aos 4.982,72 pontos;
  • Dow Jones: +0,14%, aos 38.038,42 pontos;
  • Nasdaq: +0,40%, aos 15.343,02 pontos.
CORTES NA SELIC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou o quadro de incertezas sobre a trajetória dos juros nas principais economias do mundo e reafirmou os possíveis cenários para os próximos passados do Copom.

"Se a incerteza diminuir, voltamos para a forma que tínhamos começado. Outra forma é o aumento da incerteza ficar mais tempo e criar ruídos crescentes, então teremos que trabalhar como seria o 'pace', teríamos que diminuir o 'pace'", afirmou Campos Neto.

"Outro cenário seria o crescimento da volatilidade da incerteza subir mais ainda e começar a afetar o balanço de riscos. Em outro cenário, chega um ponto em que muda as variáveis de tal forma que faz com que a realidade que projetamos não seja mais verdadeira, muda o que chamamos de cenário-base."

Na semana passada, com as declarações do chefe do BC e dados recentes da economia brasileira, o mercado começou a precificar um corte de 0,25 pontos percentuais já na reunião de maio. O Copom se reúne nos dias 7 e 8 de maio.

GIRO DO MERCADO

COSAN (CSAN3) VENDE 33,5 MILHÕES DE AÇÕES DA VALE (VALE3) | PÓS HALVING: E AGORA?

A Cosan (CSAN3) comunicou, após o fechamento do mercado na sexta-feira (19), que vendeu 33,5 milhões de ações da Vale (VALE3). Com isso, a Cosan passou a deter participação direta de 4,14% do capital social total votante da Vale, enquanto a participação atrelada ao collar financing foi completamente liquidada.

A analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, nos conta o por que a empresa está diminuindo sua participação na Vale e o que a Cosan pode fazer com esse dinheiro.

O 4° halving aconteceu nessa última sexta-feira (19) e o bitcoin (BTC) amanheceu em alta nesta segunda-feira (22). Assim, os mineradores agora recebem 3,125 bitcoins por bloco que descobrem usando máquinas intensivas em energia, em vez de 6,25 BTCs.

O analista Marcello Cestari comenta o pós-halving e revela o que esperar de agora em diante.

Acompanhe AO VIVO:

FALA, CAMPOS NETO

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o Ibovespa tem tido uma performance pior do que a de outros países emergentes.

Para ele, isso pode ser explicado, em parte, pelo juros altas no país e pelo prêmio de risco fiscal. "O risco de prêmio que entra na bolsa pelo fiscal tem piorado um pouco", disse Campos Neto em evento, em São Paulo.

O dirigente do BC também chamou atenção para o bom desempenho do S&P 500, com impulso de empresas relacionadas à inovação e inteligência artificial.

Segundo Campos Neto, a dinâmica do índice dos Estados Unidos é diferente das bolsas emergentes, nas quais o setor de tecnologia pesa menos sobre a bolsa.

PETROBRAS (PETR4) SOBE

As ações da Petrobras sobem mais de 1% em reação ao anúncio do pagamentos dos dividendos congelados do quarto trimestre.

A distribuição dos proventos foi aprovada no conselho de administração e encaminhada para a assembleia geral ordinária, que está prevista para quinta-feira (25). Segundo o comunicado da estatal, o pagamento será de 50% dos dividendos do 4T23 previsto, na ordem de R$ 43 bilhões.

Na avaliação do Itaú BBA, "a decisão marca uma reviravolta na decisão do Conselho, que não apenas concorda agora com a proposta original de pagar 50% da reserva como dividendos extraordinários, mas também discutirá o pagamento dos 50% restantes ao longo do ano."

O banco estima dividendos ordinários de R$ 47 bilhões (dividend yield de 9,0%) neste ano, com adição de um dividendo extraordinário de R$ 22 bilhões (dividend yield de 4,2%), referente a 50% das reservas de capital.

Confira o desempenho das ações da Petrobras no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 43,361,50%
PETR4Petrobras PNR$ 40,991,14%
DÓLAR ABAIXO DE R$ 5,20

O dólar, que operava acima de R$ 5,20 na primeira hora da sessão, perdeu a força há pouco e inverteu o sinal para queda.

A moeda norte-americana cai 0,08%, a R$ 5,1956, na mínima intradiária.

CVC (CVCB3) ENTRE AS MAIORES ALTAS DO IBOVESPA E DA B3

As ações da CVC (CVCB3) operam entre as maiores altas do Ibovespa e da B3, com alta superior a 4% e papéis a R$ 2,01. Esse é a melhor desempenho dos papéis da companhia desde 2020.

Sem notícias sobre a companhia, o movimento trata-se de uma recuperação das fortes perdas recentes, iniciada na última sexta-feira (19) após passar por dez quedas consecutivas.

Em abril, a companhia acumula recuo de quase 31%. No ano, a baixa de superior a 42%.

OURO CAI

Depois de recordes históricos nas últimas duas semanas, o ouro opera em queda nesta segunda-feira (22).

Com o alívio das tensões entre Israel e Irã, os investidores voltam a buscar mais risco no mercado e o ouro, considerado um ativo de proteção, perde força.

Os contratos mais líquidos do ouro com vencimento em junho caem quase 3%, a US$ 2.348,30 onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa iniciou o pregão em alta, mas zerou as perdas com o tom negativo das commodities a despeito da recuperação de Nova York.

Na ponta positiva, CVC lidera os ganhos após a forte queda da semana anterior. A companhia é beneficiada pelo alívio na curva de juros futuros (DIs).

Petz ainda repercute o anúncio da combinação de negócios com a Cobasi. A fusão está submetida à análise do Cade.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,004,17%
TOTS3Totvs ONR$ 28,802,49%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,362,25%
PETZ3Petz ONR$ 4,902,08%
AZUL4Azul PNR$ 10,131,91%

Na ponta negativa, Bradespar, que é acionista da Vale, puxa as quedas do Ibovespa e do setor de mineração e siderurgia.

As companhias ligadas às commodities lideram as perdas com desempenhos do minério de ferro e petróleo negativos nesta segunda-feira (22).

Confira as maiores quedas do Ibovespa nessa primeira hora de negociações:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRAP4Bradespar PNR$ 20,73-2,17%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,27-1,91%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,20-1,89%
CSNA3CSN ONR$ 14,42-1,77%
PRIO3PRIO ONR$ 47,95-1,74%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o dia em tom positivo, na tentativa de recuperar as fortes perdas da semana anterior, com menor risco geopolítico — e sem novos ataques entre Israel e Irã.

  • S&P 500: +0,46%;
  • Dow Jones: +0,27%;
  • Nasdaq: +0,66%.
IBOVESPA CAI

O Ibovespa zerou os ganhos da abertura com o tom negativo de Vale (VALE3), na esteira do minério de ferro e a potencial mudança em política setorial.

O governo estuda mudar o arcabouço legal da mineração para forçar empresas do setor a explorarem das unidades produtivas, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

O principal índice da bolsa brasileira cai 0,20%, aos 124.875,70 pontos.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,24%, aos 125.422,97 pontos após a abertura.

O anúncio da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras dão um fôlego ao Ibovespa e ajudar na tentativa de zerar as perdas do mês, enquanto a semana reserva uma bateria de dados de inflação no Brasil e no exterior.

Na última sexta-feira (19), o conselho de administração da estatal aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023, que estavam congelados.

Os proventos devem passar pelo crivo dos acionistas na assembleia geral ordinária, prevista para a próxima quinta-feira (25).  

Além disso, novas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em eventos ao longo do dia devem dar novas pistas sobre a trajetória da Selic.

Na semana passada, o chefe do BC brasileiro afirmou que o corte nos juros para maior deve ser menor do que o antes projetado, ou seja, a expectativa agora é de redução de 0,25 ponto percentual.  

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York.

Os papéis acompanham o tom negativo dos futuros norte-americanos, que tentar recuperar a forte queda da semana anterior, e destoam do desempenho das commodities.

  • Vale (VALE): +0,25%, a US$ 12,23
  • Petrobras (PBR): +0,18%, a US$ 16,50
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em queda.

O minério de ferro fechou em leve queda de 0,06%, com a tonelada a US$ 119,68 por tonelada em Dalian, na China.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent caem 0,94%, a US$ 86,46 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

SEMANA QUENTE DE RESULTADOS CORPORATIVOS

Internacionalmente, os mercados iniciam a semana com uma postura levemente mais otimista, refletida pela alta nos índices de ações, uma desvalorização do dólar e uma certa estabilidade no mercado de commodities.

Por outro lado, as taxas de juros nos Estados Unidos ainda estão em ascensão, com os rendimentos dos títulos de 10 anos acima de 4,65%.

Para piorar, no panorama geopolítico, os Estados Unidos aprovaram durante o final de semana um pacote de ajuda militar à Ucrânia superior a US$ 60 bilhões, exacerbando as tensões internacionais.

Paralelamente, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma medida proibindo a empresa chinesa TikTok, um projeto que agora será analisado pelo Senado, reafirmando as preocupações que discutimos na última semana sobre a continuidade dos conflitos internacionais.

Na agenda desta semana, destaque para a divulgação dos resultados financeiros de grandes empresas de tecnologia, após recentes correções nos principais índices dos EUA.

Espera-se resultados de empresas como Microsoft, Meta Platforms, Alphabet e Tesla, que fazem parte do grupo conhecido como "Magnificent Seven"(ou Sete Magníficas), as gigantes da tecnologia.

A questão que se coloca é se os lucros dessas empresas podem fomentar uma recuperação dos mercados.

Além disso, teremos dados importantes nos EUA, como o indicador preferido de inflação do Fed e a primeira estimativa do PIB americano para o 1T24.

No Brasil, as atenções estarão voltadas para os reflexos desses desenvolvimentos globais, ao mesmo tempo que o país segue de olho na agenda fiscal do governo e no início da temporada de resultados corporativos.

A ver…
00:52 — O clima não está legal em Brasília

Nesta semana no Brasil, daremos início à temporada de resultados corporativos, destacando-se a divulgação dos balanços de empresas importantes como Usiminas amanhã, Assaí, Neoenergia e Vale na quarta-feira, seguidos por Klabin e Multiplan na quinta-feira, e Quero-Quero e Hypera na sexta-feira.

Além disso, na sexta-feira também será divulgado o IPCA-15, um indicador que poderá ajustar as expectativas dos investidores brasileiros em relação às próximas ações do Banco Central.

Também está em pauta a atenção para os desdobramentos da decisão da Petrobras sobre a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários anteriormente retidos, com decisão final marcada para a assembleia em 25 de abril.

Este pagamento proporcionará cerca de R$ 6 bilhões adicionais em caixa para a União.

Porém, este valor está longe de ser suficiente para o governo lidar com as urgentes pautas fiscais no Legislativo, que já totalizam um impacto financeiro de R$ 70 bilhões.

Além das questões imediatas, o mercado está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade das contas públicas do país.

As credibilidades dessas contas, já questionáveis, foram ainda mais comprometidas pelo ambiente político tenso e pelas recentes revisões orçamentárias para 2025.

As projeções indicam que o aumento nas despesas obrigatórias continuará pressionando o sistema fiscal.

O esforço necessário para gerenciar essa situação será substancial e contínuo, com o governo necessitando de um adicional de R$ 50 bilhões até agosto deste ano.

Embora estejam sendo consideradas novas medidas, como a possível sobretaxa de até 25% sobre o aço importado, essas ações ainda parecem insuficientes.

Um ajuste fiscal que se baseie apenas no aumento da arrecadação parece improvável de resolver a questão.

01:45 — Crescimento econômico, inflação de março e resultados corporativos

Nos Estados Unidos, os holofotes desta semana estão voltados para a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre e do índice de Preços para Consumo Pessoal (PCE) de março, indicador de inflação preferencial do Federal Reserve. Uma leitura elevada neste último poderia intensificar as tensões nos mercados financeiros.

Esses desenvolvimentos ocorrem em um momento delicado para os títulos do Tesouro, que estão a caminho de registrar seu pior mês do ano.

De fato, a semana anterior foi particularmente desafiadora para o mercado de ações, especialmente para as empresas de tecnologia voltadas para inteligência artificial, que vinham apresentando crescimento robusto nos últimos 18 meses.

O índice Nasdaq recuou 2% apenas hoje, acumulando uma perda semanal de 5,5%, marcando sua pior performance desde novembro de 2022 e a quarta semana consecutiva de declínios. O S&P 500 também não ficou atrás, com uma queda semanal de 3%.

Além disso, a atual temporada de resultados financeiros ainda não conseguiu dissipar as preocupações em relação às taxas de juros. Espera-se que mais de 150 empresas do S&P 500 apresentem seus resultados nesta semana, com SAP e Verizon abrindo as divulgações na segunda-feira.

Na sequência, teremos anúncios importantes de empresas como Freeport-McMoRan, GE, Lockheed Martin, PepsiCo, Spotify, Tesla e Visa na terça-feira. AT&T, Boeing, Chipotle e Meta estão programados para quarta-feira, enquanto Alphabet, Intel e Microsoft farão suas divulgações na quinta-feira, finalizando a semana com Chevron e Exxon Mobil na sexta-feira.

Especial atenção será dada às grandes corporações de tecnologia. Os lucros do grupo conhecido como Magnificent 7, que inclui Apple, Amazon e Nvidia, devem apresentar um crescimento de 38% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, destacando-se do crescimento geral de 2,4% nos lucros esperados ano a ano para o S&P 500.

Um desempenho acima do esperado dessas gigantes poderia oferecer o suporte necessário para uma recuperação das ações.

02:38 — Drogas de emagrecimento

Desde 1990, a incidência global de obesidade aumentou significativamente, com a taxa entre crianças quadruplicando e duplicando entre adultos, conforme revela uma nova pesquisa divulgada na revista The Lancet.

Atualmente, medicamentos baseados no peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1 (GLP-1), como Ozempic e Wegovy, estão sendo utilizados tanto para o tratamento clínico da obesidade quanto para perda de peso por motivos estéticos por indivíduos não obesos. Essa variedade de aplicações traz distintas consequências econômicas.

De forma geral, os consumidores desses medicamentos estão redirecionando seus gastos, favorecendo a indústria farmacêutica em detrimento de outros setores econômicos.

Isso pode levar a uma diminuição nas taxas de poupança, já que os fundos são realocados para cobrir os custos da medicação, resultando em um impulso econômico líquido modesto.

Além disso, espera-se que a produtividade da população obesa que faz uso desses tratamentos aumente, com mais indivíduos podendo participar ativamente do mercado de trabalho.

A previsão é que, somente nos Estados Unidos, mais de 70 milhões de pessoas farão uso desses medicamentos nos próximos anos, gerando um impacto significativo na economia e na sociedade.

03:21 — Repercutindo os encontro em Washington na semana passada

Na semana passada, ocorreram as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial em Washington, D.C., que contaram com uma série de discussões prolongadas sobre vários temas econômicos globais.

Um dos assuntos mais prementes foi o crescimento contínuo da dívida global, que vem causando preocupações significativas por potencialmente restringir o crescimento econômico futuro e sustentar um ambiente de taxas de juros elevadas por um período prolongado.

Um desafio particularmente grave é a demografia, que impacta diretamente a dinâmica da dívida.

A diminuição da base de contribuintes e o encolhimento do crescimento econômico, em um contexto de endividamento significativamente mais alto que antes da Crise Financeira Global, levantam sérias questões sobre a sustentabilidade fiscal.

Neste cenário, a imigração é vista como uma solução viável para os países desenvolvidos, especialmente na Europa, para mitigar a escassez de mão de obra.

No entanto, essa solução gera consequências para os países em desenvolvimento, que frequentemente perdem seus trabalhadores mais qualificados.

Além disso, discutiu-se o descolamento entre a economia real e o sentimento dos consumidores, que estão enfrentando um nível elevado de preços.

Isso indica que o Federal Reserve poderá ter espaço para reduzir as taxas de juros no futuro, apesar de enfrentar um cenário com uma taxa terminal potencialmente mais alta neste ciclo.

As próximas eleições americanas também foram um tópico de interesse, com previsões apontando para uma corrida eleitoral ainda mais acirrada do que em 2020.

Donald Trump lidera as pesquisas, mas como um azarão, enquanto Joe Biden conta com o suporte de uma estrutura partidária democrata bem mais organizada.

04:16 — Dia da Terra

No Dia da Terra, é essencial refletir sobre os custos das condições climáticas extremas, que estão se tornando cada vez mais frequentes.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o ano passado foi marcado por 28 desastres meteorológicos e climáticos que resultaram em perdas de pelo menos US$ 1 bilhão cada, estabelecendo um novo recorde anual.

Olhando para os últimos 40 anos, os Estados Unidos sofreram prejuízos acumulados superiores a US$ 2,6 trilhões devido a esses desastres, incluindo danos de US$ 110 bilhões causados apenas pelo furacão Ian na Flórida em 2022.

A frequência crescente desses eventos está diretamente ligada à crise climática que intensifica condições extremas.

O ano de 2023 foi o mais quente já registrado e marcou o quarto ano consecutivo em que os EUA enfrentaram mais de 18 desastres com custos na casa dos bilhões.

Um estudo recente destacou que a crise climática custa globalmente US$ 391 milhões por dia, equivalente a US$ 16 milhões por hora.

O impacto dessas condições climáticas extremas vai além dos danos imediatos. As alterações climáticas causam estragos em infraestruturas e culturas agrícolas, elevando os preços dos alimentos e disparando os prêmios de seguro, especialmente em regiões mais vulneráveis.

Companhias de seguros têm recuado da cobertura em estados mais propensos a desastres.

Além disso, o aquecimento dos oceanos potencializa os furacões, sugerindo que temporadas de tempestades mais intensas e custosas possam se tornar o novo normal.

Projeções indicam que, até a metade deste século, a crise climática poderá custar à economia global trilhões de dólares anualmente.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abriram com viés de queda em toda a curva com os investidores reagindo ao anúncio de distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4).

A distribuição dos proventos congelados foi aprovada pelo conselho de administração da estatal na última sexta-feira (19) e deve passar pelo crivo dos acionistas na assembleia geral ordinária (AGO), prevista para a próxima quinta-feira (25).

Se aprovado, cerca de US$ 6 bilhões em dividendos serão destinados à União, o que pode ajudar a equipe econômica a cumprir a meta de déficit zero para este ano.

Lá fora, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, avançam após os deputados norte-americanos aprovarem um novo pacote de US$ 95 bilhões para ajuda à Ucrânia, a Israel e Taiwan.

O dólar também volta a ganhar força.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,34%10,36%
DI1F26DI Jan/2610,52%10,53%
DI1F27DI Jan/2710,79%10,80%
DI1F28DI Jan/2811,04%11,05%
DI1F29DI Jan/2911,21%11,23%
DI1F30DI Jan/3011,37%11,37%
DI1F31DI Jan/3111,44%11,43%
DI1F32DI Jan/3211,47%11,48%
DI1F33DI Jan/3311,54%11,52%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista inicia a semana em leve alta de 0,18%, aos R$ 5,2090.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro amanheceu nesta segunda-feira (22) em alta de 0,35%, aos 127.260 pontos.

O índice acompanha Wall Street, enquanto investidores repercutem decisão da Petrobras (PETR4) sobre pagamento de dividendos extraordinários.

FUTUROS DE WALL STREET COMEÇAM O DIA EM ALTA

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta na manhã desta segunda-feira, sugerindo que pode haver uma recuperação das perdas recentes.

Na sexta-feira (19), tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq caíram pelo sexto pregão consecutivo.

A agenda dos EUA de hoje traz balanço da Verizon e o índice de atividade nacional do Fed de Chicago. 

Ao longo dos próximos dias, serão publicados os números do PIB e da inflação dos EUA, medida pelo PCE, o índice preferido do Fed para balizar a decisão sobre juros. 

Veja:

  • S&P 500 futuro: +0,60%
  • Dow Jones futuro: +0,50%
  • Nasdaq futuro: +0,75%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM COM ALÍVIO NO ORIENTE MÉDIO

As bolsas europeias abriram majoritariamente em alta nesta segunda-feira, tentando ganhar força após uma semana de persistentes tensões no Oriente Médio e reprecificação de expectativas para taxas de juros.

A agenda de hoje traz dados de confiança do consumidor da zona do euro e participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em evento promovido pela Universidade de Yale. 

Além disso, os investidores aguardam a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMIs, em inglês) ao longo da semana.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): +0,60% 
  • CAC 40 (Paris): +0,29%
  • FTSE 100 (Londres): +1,48%
  • Euro Stoxx 600: +0,46%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM ÚNICO SINAL

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com parte delas se recuperando em meio a um alívio das tensões no Oriente Médio.

As chinesas, porém, caíram após o banco central local mais uma vez deixar suas principais taxas de juros inalteradas.

O índice japonês Nikkei reverteu parte do tombo de mais de 2,5% de sexta-feira (19), quando surgiram notícias de que Israel havia lançado um pequeno ataque retaliatório a uma base aérea no Irã, sem causar danos significativos. A avaliação, no entanto, é a de que israelenses e iranianos não querem se envolver em um conflito de grande escala.

Em outras partes da Ásia, o dia também foi de recuperação.

Na China continental, por outro lado, os mercados ficaram no vermelho após o BC do país, o PBoC, deixar seus juros principais intocados pelo segundo mês seguido, embora o Produto Interno Bruto (PIB) chinês tenha crescido bem mais do que o esperado no primeiro trimestre.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: -0,67%
  • Hong Kong: +1,77%
  • Taiwan: -3,81%
  • Tóquio: +0,99%
  • Kospi: +1,45%
JUROS DA CHINA PERMANECEM ESTÁVEIS, DECIDE PBOC

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) manteve as principais taxas de juros, chamadas LPRs, inalteradas nesta segunda-feira (22).

A LPR de 1 ano foi mantida em 3,45%, enquanto a de 5 anos permaneceu em 3,95%.

Em fevereiro, o PBoC reduziu a taxa de juros de referência de 5 anos de 4,20% para 3,95%, a primeira alteração realizada desde agosto.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA?

Embora a tempestade que assombrou a semana não tenha se dissipado totalmente, o Ibovespa conseguiu emplacar a segunda alta consecutiva com apoio de Petrobras (PETR4) — que fez o índice reduzir as perdas dos últimos pregões.

O Ibovespa fechou com alta de 0,75%, aos 125.124 pontos. Na semana, o recuo foi de 0,65%.

Já o dólar voltou ao nível abaixo dos R$ 5,20 em movimento de ajuste. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 5,1994, com baixa de 0,97% no mercado à vista.

Nos 5 últimos pregões, o dólar acumulou alta de 1,53%.

Por aqui, o cenário corporativo trouxe grandes destaques. A Petz confirmou a fusão com a Cobasi e em reação, PETZ3 avançou mais de 50% durante o pregão.

Além disso, os credores da Oi aprovaram na madrugada o plano de recuperação judicial da companhia.

Há ainda a expectativa sobre o pagamento dos dividendos da Petrobras (PETR4) referentes ao quarto trimestre de 2023.

O anúncio da distribuição dos proventos deve acontecer na próxima quinta-feira (25), quando acontece a assembleia geral de acionistas.

Lá fora, ataques retaliatório de Israel ao Irã concentraram as atenções, com o compromisso dos dois lados de que não haverá escalada de tensão no Oriente Médio.

As incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e balanços corporativos, como o da Netflix, movimentaram o pregão em Wall Street.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (19).

AGENDA DA SEMANA

A semana que se aproxima é recheada de eventos para os mercados financeiros, tanto no cenário doméstico quanto internacional. Os holofotes sobre o Brasil apontam para a divulgação do IPCA-15 e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Lá fora, o destaque dos Estados Unidos é o PCE, o dado de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) para balizar a decisão de juros. 

Além disso, a temporada de balanços ganha tração na próxima semana, com o início das publicações dos resultados aqui no Brasil. Lá fora, é a semana das big techs, as grandes empresas de tecnologia. 

O momento não poderia ser mais oportuno, já que o tema da inteligência artificial (IA) ainda ferve nos mercados. 

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