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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar perde força e fecha abaixo de R$ 5,20; Ibovespa reduz as perdas da semana com “empurrão” de Petrobras (PETR4)

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19 de abril de 2024
6:50 - atualizado às 17:28

RESUMO DO DIA: Embora a tempestade que assombrou a semana não tenha se dissipado totalmente, o Ibovespa conseguiu emplacar a segunda alta consecutiva com apoio de Petrobras (PETR4) — que fez o índice reduzir as perdas dos últimos pregões.

O Ibovespa fechou com alta de 0,75%, aos 125.124 pontos. Na semana, o recuo foi de 0,65%.

Já o dólar voltou ao nível abaixo dos R$ 5,20 em movimento de ajuste. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 5,1994, com baixa de 0,97% no mercado à vista. Nos 5 últimos pregões, o dólar acumulou alta de 1,53%.   

Por aqui, o cenário corporativo trouxe grandes destaques. A Petz confirmou a fusão com a Cobasi e em reação, PETZ3 avançou mais de 50% durante o pregão. Além disso, os credores da Oi aprovaram na madrugada o plano de recuperação judicial da companhia. 

Há ainda a expectativa sobre o pagamento dos dividendos da Petrobras (PETR4) referentes ao quarto trimestre de 2023. O anúncio da distribuição dos proventos deve acontecer na próxima quinta-feira (25), quando acontece a assembleia geral de acionistas.   

Lá fora, ataques retaliatório de Israel ao Irã concentraram as atenções, com o compromisso dos dois lados de que não haverá escalada de tensão no Oriente Médio. As incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e balanços corporativos, como o da Netflix, movimentaram o pregão em Wall Street. 

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (19): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Petz (PETZ3) avançou e liderou os ganhos semanais do Ibovespa, com alta somente neste pregão após a fusão com a Cobasi.

Petrobras (PETR4) subiu durante a semana com a expectativa de pagamento de 100% dos dividendos referentes ao quarto trimestre, enquanto o mercado monitora a reunião do conselho de administração que aconteceu nesta sexta-feira (19).

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo de hoje, "tudo caminha" para que a distribuição integral dos proventos, no valor de R$ 43,9 bilhões, seja anunciada na próxima semana, após a assembleia geral dos acionistas — prevista para o próximo dia 25.

Confira as maiores altas do Ibovespa na semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
PETZ3Petz ONR$ 4,8031,15%
PETR3Petrobras ONR$ 42,726,00%
BRFS3BRF ONR$ 17,054,92%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,304,54%
SBSP3Sabesp ONR$ 84,494,50%

CVC (CVCB3) recuou pressionada pelo fortalecimento do dólar ao longo da semana.

Confira as maiores quedas do Ibovespa na semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
CVCB3CVC ONR$ 1,92-14,29%
AZUL4Azul PNR$ 9,94-10,93%
COGN3Cogna ONR$ 1,97-10,05%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,22-9,33%
VAMO3Vamos ONR$ 7,39-8,77%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Petz (PETZ3) foi o destaque do dia após o anúncio com a fusão com Cobasi. A operação ainda deve passar pelo crivo do Cade.

Após recuar por dez pregões consecutivos, as ações da CVC (CVCB3) também ensaiaram recuperação.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 4,8037,14%
CVCB3CVC ONR$ 1,926,67%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,005,88%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 24,454,85%
PCAR3GPA ONR$ 2,474,66%

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 30,92-2,86%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 25,25-2,66%
JBSS3JBS ONR$ 22,12-1,38%
AZUL4Azul PNR$ 9,94-1,29%
RENT3Localiza ONR$ 50,27-1,26%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,75%, aos 125.124,30 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira destoou do tom misto de Nova York e avançou com apoio de Petrobras (PETR4).

Os destaques do dia viera do cenário corporativo. Petz (PETZ3) subiu quase 50% e liderou os ganhos do Ibovespa e da B3 durante todo o pregão com o anúncio da fusão com Cobasi. Os credores da Oi (OIBR3) aprovaram o novo plano da segunda recuperação judicial.

As ações da Petrobras (PETR4) subiram com a expectativa de pagamento de 100% dos dividendos referentes ao quarto trimestre, enquanto o mercado monitorou a reunião do conselho de administração nesta sexta-feira (19).

Segundo a coluna do Lauro Jardim n'O Globo, "tudo caminha" para que a distribuição integral dos proventos, no valor de R$ 43,9 bilhões, seja anunciado na próxima semana, após a assembleia geral dos acionistas — prevista para o próximo dia 25.

Na semana, o Ibovespa recuou 0,65%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, em dia de atenções concentradas no conflito do Oriente Médio e reação aos balanços corporativos.

As ações da Netflix caíram mais de 9%, mesmo depois que os lucros trimestrais superaram os resultados financeiros esperados.

  • S&P 500: -0,88%, aos 4.967,23 pontos;
  • Dow Jones: +0,56%, aos 37.986,40 pontos;
  • Nasdaq: -2,05%, aos 15.282,01 pontos.

Na semana, o S&P 500 teve o pior desempenho semanal desde março de 2023, com queda de mais de 3%. Essa também é a terceira semana de recuo consecutivo.

Nasdaq registrou queda pelo sexto dia seguido.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fecha a R$ 5,1994, com queda de 0,97%.

Na semana, a moeda norte-americana com avanço de 1,53%.

EMAE (EMAE4) É PRIVATIZADA

A Empresa Metropolitana De Águas e Energia (EMAE4) foi privatizada por R$ 1,04 bilhão há pouco, em leilão em São Paulo.

O fundo Phoenix venceu o leilão com a proposta de R$ 70,65 por ação, com ágio de 33,68% em relação ao preço mínimo de R$ 780 milhões. Com o leilão, a última estatal do setor elétrico passou para controle do setor privado.

Após o leilão, as ações da Emae (EMAE4) recuam 15,79%, a R$ 64. Com pouca liquidez, o papel conta apenas com 342 negociações até o momento.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em alta após uma sessão marcada por volatilidade em decorrência da retaliação de Israel ao Irã na madrugada, mas com a perspectiva de que o conflito não tenha uma escalada de tensão.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento em junho, terminaram o dia com alta de 0,21%, a US$ 87,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, o Brent caiu 3,49%.

Já os contratos mais líquidos do petróleo WTI, com vencimento em junho, subiram 0,15%, a US$ 82,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o WTI recuou 3,11%.

MERCADOS AGORA

O Ibovespa sustenta alta e destoa do tom misto de Nova York. Por aqui, o avanço é sustentado por Petrobras (PETR4) e a expectativa de distribuição de 100% dos dividendos referentes ao quarto trimestre.

As ações preferenciais da petroleira sobem mais 2% no Ibovespa.

Além da estatal, Petz (PETZ3) é o destaque do dia com avanço superior a 41% após o anúncio com a fusão com Cobasi. A operação ainda deve passar pelo crivo do Cade.

Lá fora, as incertezas sobre a trajetória dos juros, os resultados dos balanços corporativos do primeiro trimestre e o monitoramento dos desdobramentos do ataque de Israel em retaliação ao Irã recaem sobre os índices.

Confira o andamento dos principais índices:

  • Dow Jones (EUA): +0,31%, aos 17.893,57 pontos;
  • S&P 500 (EUA): -1,05%, aos 4.958,26 pontos;
  • Nasdaq (EUA): -2,25%, aos 15.245,96 pontos.
  • Ibovespa (BR): +0,52%, aos 124.843 pontos;
  • Dólar (US$/R$): R$ -1,07%, a R$ 5,1936.
PETZ MIRA MODELO "RAIA DROGASIL" EM FUSÃO COM COBASI

Petz (PETZ3) e Cobasi, as duas redes que lideram o varejo dedicado aos animais de estimação, assinaram um acordo prévio para unir as operações — um dos eventos mais esperados nos últimos anos pelo mercado. 

“Finalmente essa transação tão aguardada que já havíamos comentado em diferentes contextos caminha para a conclusão,” disse Sergio Zimerman, fundador, principal acionista e CEO da Petz em teleconferência com analistas esta manhã. Ninguém da Cobasi, que não tem ações na Bolsa, participou da reunião.

O executivo apresentou as bases de um memorando de entendimentos entre as companhias, mas não deu detalhes sobre sinergias ou planos futuros. Isso vai acontecer somente depois que o negócio for assinado, dentro de até 90 dias. Nesse período, as companhias farão diligências e manterão conversas exclusivas. 

Zimerman entrou nesse negócio, há 22 anos, inspirado na Cobasi, criada pela família Nassar, em meados dos anos 80. “Agora temos a oportunidade de estarmos juntos, consolidando as duas líderes de mercado”, disse. 

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SUZANO (SUZB3): REAJUSTE DE PRÇOS NO EXTERIOR

A Suzano (SUZB3) vai aumentar os preços de celulose na Ásia, Europa e América do Norte a partir de maio. Esse é o quarto reajuste de preços realizado em 2024 — e o terceiro consecutivo para o continente asiático.

DÓLAR ABAIXO DE R$ 5,20

O dólar reduziu os ganhos da semana com queda de mais e 1% hoje, em meio a melhor do humor dos investidores no mercado doméstico.

A moeda norte-americana opera a R$ 5,1931, com baixa de 1,09% no mercado à vista.

MINÉRIO DE FERRO É PROMISSOR — E VALE3 GANHA COM ISSO

Em meio às empresas ligadas à mineração na Bolsa brasileira, como CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR3), destaca-se a Vale (VALE3). A empresa está pagando dividendos gordos na faixa de 9% de dividend yield além de recomprar suas ações, o que mostra a confiança da companhia em si mesma. 

Inclusive, é um dos papéis mais relevantes dentre as 13 ações com potencial de crescimento da carteira Market Makers, que entregamos à nossa Comunidade e que está rendendo 150% do Ibovespa

Pois bem. Na terça (16), a Vale divulgou os dados de produção do 1º trimestre de 2024 e mostrou uma produção 3% acima do consenso. Excluindo efeito de compras de terceiros, a produção também aumentou ano contra ano. 

Estocagem um pouco maior do que o esperado (4,3 milhões de toneladas), resultando em vendas de 63,8mt. Com preço realizado forte no relativo (~$101/ton vs $119/ton spot), existe espaço para revisão no EBITDA do consenso pro 1T24 entre 5%-10%.

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PETRÓLEO SOBE

O petróleo voltou a operam em tom positivo, em uma sessão marcada pela volatilidade e monitoramento dos desdobramentos do ataque de Israel em retaliação ao Irã.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento para junho, sobem 0,33%, a US$ 87,41 o barril.

NASDAQ CAI MAIS DE 1%

Nasdaq acelera as perdas com forte quedas das ações da Netflix, que divulgou balanço primeiro trimestre de 2024. O índice cai 1,81%, aos 15.318,95 pontos.

Como recuo, Nasdaq caminha para o sexto dia de queda consecutiva, a maior sequência negativa desde outubro de 2022.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em alta, na tentativa de recuperar as perdas da semana, e ignora o tom misto de Nova York.

O destaque do dia é o cenário corporativo. Petz (PETZ3) sobe 44% e lidera os ganhos do Ibovespa e da B3 após o anúncio com a fusão com Cobasi. Os credores da Oi (OIBR3) aprovaram o novo plano da segunda recuperação judicial.

Lá fora, os investidores monitoram o conflito entre Israel e Irã, com a retaliação israelense, com a perspectiva de que não haverá uma escalada da tensão.

Nos Estados Unidos, ainda pesa a perspectiva de que os juros fiquem elevados por mais tempo após as declarações dos dirigentes das unidades do Federal Reserve de Atlanta e de Nova York na véspera.

Confira o desempenho de:

  • Ibovespa: +0,79%, aos 125.173 pontos;
  • Dólar: -0,74%, a R$ 5,2120;
  • Os juros futuros operam em queda em toda a curva.

 

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam sem direção única, com o conflito entre Israel e Irã e falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em evento do FMI.

A dirigente disse que o processo desinflacionário em curso deve continuar nos próximos meses.

  • DAX (Frankfurt): -0,53%, aos 17.742,36 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,24%, aos 7.895,85 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,01%, aos 8.022,41 pontos;
  • Stoxx 600: -0,11%, aos 499,16 pontos.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da Petz (PETZ3) lideram as maiores altas do Ibovespa e da B3 com avanço de quase 40%.

Os investidores repercutem o anúncio da fusão da varejista com a Cobasi, que estava em negociação desde o ano passado.

Rede D'Or avança após a elevação da recomendação de neutra para compra pelo Citi.

Após recuar por dez pregões consecutivos, as ações da CVC (CVCB3) também ensaiam recuperação.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 4,8638,86%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,177,88%
CVCB3CVC ONR$ 1,947,78%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 24,726,00%
PCAR3GPA ONR$ 2,505,93%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,20-0,95%
EMBR3Embraer ONR$ 31,56-0,85%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,30-0,71%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 48,51-0,45%
JBSS3JBS ONR$ 22,34-0,40%
PETROBRAS (PETR4) SOBE COM DIVIDENDOS NO RADAR

As ações da Petrobras (PETR4) avançam mais de 2% com a expectativa de pagamento de 100% dos dividendos referentes ao quarto trimestre, enquanto o mercado monitora a reunião do conselho de administração que acontece nesta sexta-feira (19).

Segundo a coluna do Lauro Jardim n'O Globo, "tudo caminha" para que a distribuição integral dos proventos, no valor de R$ 43,9 bilhões, seja anunciado na próxima semana, após a assembleia geral dos acionistas — prevista para o próximo dia 25.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 42,082,51%
PETR4Petrobras PNR$ 40,712,16%

GIRO DO MERCADO

GIGANTE DO MERCADO PET: COBASI E PETZ (PETZ3) SELAM FUSÃO

Petz (PETZ3) e Cobasi, empresas de produtos para animais, assinaram um memorando para a fusão das duas companhias. O acordo prevê R$450 milhões em pagamentos da Cobasi aos acionistas da Petz. Em conjunto, as empresas possuem um faturamento de quase R$7 bilhões.

O analista Henrique Cavalcante, da Empiricus Research, fala sobre o potencial da fusão e o que acontece com as ações.

ACOMPANHE AO VIVO:

DIVIDENDOS RECORDES NO XP MALLS (XPML11)

Quem é cotista do XP Malls (XPML11) não tem do que reclamar quando se trata dos dividendos de 2024 até agora. Após anunciar o maior pagamento de sua história em janeiro, o FII atualizou a segunda posição em seu 'top 3' de proventos.

De acordo com comunicado enviado ao mercado na noite de quinta-feira (18), o XPML11 distribuirá R$ 0,91 por cota neste mês.

A cifra só fica atrás da já citada distribuição de janeiro, garantindo assim a posição de segundo maior provento pago pelo FII desde sua criação, em 2017. Confira o histórico dos últimos 12 meses:

Fonte: XP Malls

Terá direito ao pagamento quem estava na base de cotistas do FII ao final do pregão de ontem. O depósito na conta dos cotistas está marcado para o dia 25 de abril.

Leia mais.

DÓLAR PRÓXIMO A R$ 5,20

Após fechar a R$ 5,25 na véspera, o dólar opera em queda ante o real e no exterior.

Por aqui, a moeda norte-americana perde força com desmonte de posições defensivas no mercado futuro e ajuste ao movimento de alta recente. O dólar cai a R$ 5,2165, com queda de 0,63% no mercado à vista.

Na comparação com moedas mais fortes, o dólar recua com a perspectiva de que a retaliação de Israel ao Irã como ataque pontual e declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

A dirigente disse que o processo desinflacionário em curso deve continuar nos próximos meses.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de divisas globais como euro e libra, cai 0,23%,

JUROS NA ZONA DO EURO

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Edward Scicluna, afirmou que junho é o mês "mais provável" para o início de cortes na Zona do Euro, em entrevista à CNBC.

Para ele, não há motivo para manter as taxas nos níveis atuais, já que a inflação tem desacelerado e convergido próximo à meta de 2%.

REDE D’OR (RDOR3) SOBE QUASE 6%

As ações da Rede D'Or (RDOR3) avançam como a segunda maior alta do Ibovespa.

RDOR3 sobe 5,49%, a 24,60, após o Citi elevar a recomendação neutra para compra dos papéis. Para o banco, as margens hospitalares da companhia continuam supreendendo positivamente — o que deve ajudar no crescimento dos lucros da Rede D'Or.

Apesar da revisão positiva, o Citi cortou o preço-alvo da ação de R$ 30 para R$ 28, o que ainda representa uma potencial valorização de 20% em relação ao fechamento da última quinta-feira (18).

RECUPERAÇÃO DE CVC (CVCB3)?

Após recuar por dez pregões consecutivos, as ações da CVC (CVCB3) operam em forte alta e 7,22%, a R$ 1,93, em reação das perdas recentes.

OI (OIBR3) SOBE APÓS APROVAR PLANO COM CREDORES

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da Oi (OIBR3) sobem 2,82%, a R$ 0,73.

Os investidores repercutem a aprovação do plano de recuperação judicial da companhia pelos credores, após quase 14 horas de assembleia.

Entre os destaques do plano está o compromisso assumido pela companhia em vender ativos para trazer dinheiro ao caixa. O valor mínimo buscado para a ClientCo, unidade de fibra da Oi, por exemplo, será de R$ 7,3 bilhões.

O documento também prevê mecanismos para obter financiamentos de, no mínimo, R$ 650 milhões, para garantir a liquidez enquanto a tele negocia os ativos.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, os juros futuros recuam em toda a curva. Há também a continuidade do movimento de ajustes da véspera e a perda de força do dólar.

Confira o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,39%10,42%
DI1F26DI Jan/2610,59%10,68%
DI1F27DI Jan/2710,87%10,95%
DI1F28DI Jan/2811,12%11,18%
DI1F29DI Jan/2911,31%11,35%
DI1F30DI Jan/3011,44%11,47%
DI1F31DI Jan/3111,52%11,53%
DI1F32DI Jan/3211,55%11,58%
DI1F33DI Jan/3311,58%11,59%
LOG (LOGG3) FAZ NOVA VENDA DE GALPÕES PARA FUNDO DO BTG

As duas principais estratégias de crescimento da Log (LOGG3)diversificação geográfica e reciclagem do portfólio — acabam de mostrar-se novamente vencedoras. A desenvolvedora de galpões anunciou nesta sexta-feira (19) uma nova venda de imóveis para um fundo imobiliário do BTG Pactual.

E o mercado parece ter aprovado o negócio: por volta das 10h40, as ações da companhia operavam em alta de 2,5%, a R$ 21,96.

O comprador, o BTG Pactual LOGCP (BTLC11), pagará R$ 509,7 milhões pelos imóveis LOG Salvador, localizado na capital baiana, e LOG Betim, que fica em Minas Gerais. Os galpões totalizam 138,1 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL).

Vale relembrar que o FII foi criado justamente para investir nos imóveis da companhia e já comprou cinco outros galpões da Log no ano passado. Com a transação de hoje, o BTLC11 atingiu um total de 413 mil metros quadrados de ABL e R$ 1,5 bilhão em ativos administrados.

Leia mais.

Ibovespa renova máxima aos 125.019 pontos, com avanço de 0,66%.

Petz (PETZ3) sai de leilão com alta de 34,29%, a R$ 4,70.

PETZ (PETZ3) DISPARA 40%

As ações da Petz (PETZ3) são as maiores altas do Ibovespa e da B3 com avanço de 40,29%, a R$ 4,91 na abertura das negociações. Os papéis entraram em leilão há pouco.

Os investidores repercutem o anúncio da fusão da varejista com a Cobasi, que estava em negociação desde o ano passado.

Leia os detalhes da fusão.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única após a abertura das negociações, com a expectativa de que os ataques de Israel ao Irã, em retaliação, foram pontuais e que não haverá uma escalada da tensão.

Nos Estados Unidos, ainda pesa a perspectiva de que os juros fiquem elevados por mais tempo após as declarações dos dirigentes das unidades do Federal Reserve de Atlanta e de Nova York na véspera.

Confira o desempenho das bolsas de NY após a abertura:

  • S&P 500: -0,11%;
  • Dow Jones: +0,30%;
  • Nasdaq: -0,56%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Rede D'Or lidera os ganhos após a elevação da recomendação de neutra para compra pelo Citi.

Os papéis da Petz ainda estão em leilão, em meio à videoconferência sobre a fusão com a Cobasi.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 24,173,64%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,502,04%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,532,00%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,661,62%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,551,43%

Na ponta negativa, 3R Petroleum lidera as perdas com a volatilidade do petróleo após a retaliação de Israel ao Irã.

Confira as maiores quedas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,57-1,03%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,20-0,95%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,25-0,83%
AZUL4Azul PNR$ 10,00-0,70%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,88-0,60%
BOA SAFRA CAPTA R$ 300 MILHÕES EM OFERTA DE AÇÕES

A Boa Safra (SOJA3) conseguiu superar o "El Niño" que abate o mercado de capitais brasileiro e fechou uma captação de R$ 300 milhões por meio de uma oferta de ações na B3.

O preço por ação ficou em R$ 16,50, praticamente na mesma cotação de fechamento dos papéis ontem na B3 (R$ 16,61).

O dinheiro captado dos investidores vai para o caixa da Boa Safra. A empresa emitiu um total de 18.181.818 novas ações com a colocação de 58,18% do lote extra.

Ou seja, apesar do momento de seca da bolsa, a companhia encontrou uma boa demanda para os papéis no mercado.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera com alta de 0,15%, aos 124.377,55 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira tenta estender os ganhos da véspera, quando fechou com leve alta de 0,02%.

Mas o exterior pode pressionar o desempenho do índice, com o monitoramento do ataque de Israel ao Irã durante a madrugada e as reações do mercado. O petróleo, por exemplo, avançou mais de 1% após a retaliação, mas perdeu força e opera em queda.

XP ATUALIZA PROJEÇÕES

Com os dados de atividade econômica nos Estados Unidos e no Brasil e discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), a XP atualizou as projeções de taxa de câmbio, crescimento do PIB brasileiro, taxa Selic e juros nos Estados Unidos.

  • Nos EUA, o Fed deve iniciar o ciclo de flexibilização monetária em dezembro — a expectativa anterior era de corte a partir de julho
  • No Brasil, a projeção para a taxa de câmbio é de R$/US$ 5,00 no final de 2024 e R$/US$ 5,15 no final de 2025 (antes: 4,70 e 4,90);
  • A projeção para o PIB de 2024 foi elevada de 2,0% para 2,2%. Para 2025, a expectativa recuou de 2,0% para 1,7%;
  • A previsão para o IPCA de 2024 aumentou de 3,5% para 3,7%, enquanto foi mantido 4,0% para 2025;
  • A projeção para a taxa Selic terminal avançou de 9,00% para 10,00%, permanecendo neste patamar até o final de 2025. A XP acredita que o Copom reduzirá o juro básico em 0,25 p.p. a partir da próxima reunião. 
ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam sem direção única no pré-mercado de Nova York, acompanhando o tom misto dos índices futuros e o desempenho das commodities.

  • Vale (VALE): -0,17%, a US$ 11,82
  • Petrobras (PBR): +0,54%, a US$ 15,65
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em queda de olho nas incertezas de escalada do conflito no Oriente Médio, com a retaliação de Israel ao Irã na madrugada desta sexta-feira (19).

O minério de ferro encerrou as negociações com queda de 0,34% e a tonelada negociada a US$ 120,33 em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent recuam 0,70%, a US$ 86,49 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

FOREVER WAR?

O Ocidente passou a madrugada analisando possíveis consequências da reação de Israel aos recentes ataques iranianos.

Nesta sexta-feira, os mercados acionários asiáticos sofreram quedas significativas, refletindo o agravamento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e as contínuas preocupações sobre as altas taxas de juros nos Estados Unidos, que têm afetado negativamente o ânimo dos investidores.

Na Europa, o panorama não foi diferente, com os principais índices registrando perdas pela manhã. Nos Estados Unidos, os futuros dos mercados também apontaram para baixo, influenciados pelos resultados decepcionantes da Netflix e da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company.

A pauta do dia está relativamente tranquila, com poucos anúncios de resultados corporativos previstos para o resto do dia.

Apesar da tensão global que sugere uma guerra interminável (cenário de "forever war"), os preços do petróleo internacional apresentaram queda, indicando que a retaliação de Israel pode ter contribuído para uma desescalada do conflito.

A ver…

00:57 — Dor de cabeça

Ontem, a incerteza quanto ao ambiente econômico global levou os mercados a fecharem sem uma direção clara.

No Brasil, o Ibovespa encerrou praticamente estável, com um modesto ganho de 0,02%, atingindo 124.196 pontos, e assim interrompeu uma série de perdas anteriores.

Por outro lado, o dólar experimentou uma alta, fechando a R$ 5,25, reflexo da pressão exercida pelos juros nos Estados Unidos que continuam a impactar mercados emergentes como o Brasil.

Para hoje, apesar do cenário internacional pouco favorável, há assuntos locais relevantes em pauta, como a reunião do Conselho de Administração da Petrobras que pode vir a decidir sobre os dividendos extraordinários.

A diretoria executiva propõe a distribuição de 50% dos lucros, com o apoio de Prates e Haddad, enquanto os ministros Alexandre Silveira e Rui Costa sugerem um limite de 30%. As divergências políticas podem complicar as decisões. Ainda não está claro se essa deliberação ocorrerá hoje ou será adiada para 25 de abril.

Adicionalmente, há outros desafios fiscais significativos.

O Ministério da Fazenda lida com a pressão para manter o Perse, um programa de apoio ao setor de eventos, considerando um compromisso de gastar mais R$ 15 bilhões ao longo de três anos em troca de sua conclusão em 2027.

Além disso, duas "pautas-bomba" preocupam: a possível aprovação pelo Senado da PEC que introduz o quinquênio para o judiciário (bônus de carreira), o que poderia resultar em despesas adicionais de R$ 42 bilhões, e a alteração na regra de pagamento do abono salarial, que poderia impactar o orçamento em R$ 28 bilhões.

Esses fatores contribuem para uma maior incerteza fiscal, especialmente após as recentes revisões das metas de superávit e os desafios ao arcabouço fiscal, deteriorando a confiança do mercado e oferecendo pouca esperança de melhora no curto prazo.

01:45 — Falas duras

Ontem nos EUA, o S&P 500 parecia pronto para quebrar uma sequência de quedas na abertura do mercado, apresentando inicialmente um aumento de 0,6%.

No entanto, o índice perdeu ímpeto ao longo do dia devido a comentários firmes de membros do Federal Reserve, fechando em baixa pela quinta sessão consecutiva.

Este padrão repetiu-se ao longo da semana, com o índice começando o dia positivamente, apenas para terminar em território negativo. Este fenômeno ocorreu sete vezes este mês, apenas uma vez a menos que o recorde de oito dias de 2012.

Essa recorrência sugere uma fraqueza técnica no índice, indicando que muitos investidores estão prontos para vender suas ações ao menor sinal de incerteza. As declarações recentes do Fed acionaram essas vendas, impulsionando os rendimentos dos títulos de 10 anos para 4,65%.

Hoje, além das preocupações geopolíticas persistentes, o mercado está assimilando os resultados corporativos da Netflix e da TSMC. Também estão previstos para hoje os resultados trimestrais da American Express e da Procter & Gamble.

A fragilidade observada pela manhã pode prenunciar mais um dia desafiador nos mercados internacionais.

02:39 — Dilema europeu

Os líderes da União Europeia estão atualmente explorando as melhores formas de implementar uma união unificada do mercado de capitais entre os países membros.

Ao longo dos últimos dez anos, várias propostas têm sido debatidas, com o objetivo central de diversificar as fontes de financiamento por todo o bloco e promover investimentos transfronteiriços.

O desenvolvimento deste mercado unificado também traria vantagens competitivas em toda a Europa e disponibilizaria uma quantidade significativa de capital para estimular a economia da região.

Os defensores desta iniciativa argumentam que as empresas europeias enfrentam atualmente uma barreira financeira considerável, esbarrando em dificuldades para acessar o capital disponível.

Existe, igualmente, uma necessidade urgente de captar capital para financiar projetos custosos, desde a adoção de tecnologias de energia limpa até a inteligência artificial.

Atualmente, as empresas europeias enfrentam desafios para competir com suas equivalentes nos Estados Unidos e na China, em um contexto de intensificação das tensões geopolíticas, crescente protecionismo e subsídios significativos nas maiores economias globais.

O novo projeto visa elevar a competitividade da Europa ao centralizar a supervisão dos mercados de capitais dos 27 estados-membros sob o controle da ESMA, o órgão regulador dos mercados financeiros da UE. Embora haja desacordo, como é comum, pela primeira vez em anos, a proposta parece estar ganhando impulso para avançar.

03:24 — A maior eleição do mundo

As eleições na Índia, que se iniciam hoje e se estendem ao longo de sete semanas, apresentam números impressionantes. Quase um bilhão de eleitores estão habilitados a votar, o que explica a duração prolongada do processo eleitoral.

Este ano, milhares de candidatos disputam 543 assentos na câmara baixa do parlamento, com a participação de centenas de partidos políticos.

No entanto, apesar da magnitude deste que é o maior exercício democrático do mundo, as atenções estão voltadas quase exclusivamente para uma figura: o atual primeiro-ministro, Narendra Modi. Seu partido, o hindu-nacionalista Bhartiya Janata (BJP), é amplamente favorito para conquistar a terceira vitória consecutiva.

O BJP tem centrado sua campanha na figura de Modi, de 73 anos, enaltecendo-o como um líder que cumpre suas promessas.

De fato, sob a gestão de Modi, a Índia tem experimentado um forte crescimento econômico. A rivalidade entre os EUA e a China tem beneficiado a Índia, atraindo investimentos de grandes empresas internacionais como Apple e Tesla.

Modi também mantém grande popularidade entre os pobres rurais, graças a iniciativas como fornecimento de gás de cozinha a preços acessíveis e programas de habitação, além de políticas que apelam à maioria hindu.

Com essa base de apoio, é provável que Modi permaneça no poder, continuando a liderar a Índia no que muitos veem como uma trajetória ascendente, potencialmente rivalizando com a China como principal motor do crescimento global.

04:11 — Uma resposta desescalatória

Durante a madrugada, os mercados globais reagiram com preocupação a notícias de explosões em Isfahan, uma cidade iraniana crucial para o programa nuclear do país.

Inicialmente, o preço do petróleo subiu diante da incerteza gerada pela situação. Contudo, a tendência do petróleo já se reverteu (cai neste momento).

De fato, Israel executou um ataque retaliatório contra o Irã, seguindo o lançamento de mais de 300 drones e mísseis sobre seu território no último final de semana, dos quais 99% foram interceptados.

O alvo escolhido por Israel, próximo mas não diretamente nas instalações nucleares, sinaliza uma estratégia de desescalada (posso atacar, mas irei).

Israel se viu compelido a responder de maneira modesta, dado que o recente ataque do Irã foi em retaliação ao bombardeio israelense ao consulado iraniano em Damasco no início do mês.

Importante destacar que autoridades iranianas indicaram não haver planos para novas retaliações.

Além disso, a União Europeia apelou para que ambos os países evitem novos conflitos.

Apesar dessa aparente desescalada dos eventos mais recentes, as tensões na região parecem estar longe de uma resolução, indicando um prolongamento da instabilidade, de forma similar ao conflito contínuo na Ucrânia.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) sem direção única em toda a curva, em movimento de ajustes com o alívio nos rendimentos dos Treasurys e ainda com incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e no Brasil.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,41%10,42%
DI1F26DI Jan/2610,72%10,68%
DI1F27DI Jan/2710,99%10,95%
DI1F28DI Jan/2811,20%11,18%
DI1F29DI Jan/2911,35%11,35%
DI1F30DI Jan/3011,44%11,47%
DI1F31DI Jan/3111,52%11,53%
DI1F32DI Jan/3211,54%11,58%
DI1F33DI Jan/3311,55%11,59%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro iniciou o último pregão da semana em queda de 0,16%, aos 125.650 pontos.

O índice acompanha as bolsas internacionais, com os mercados pressionados pelo retorno da preocupação com o conflito no Oriente Médio.

Nesta madrugada, Israel realizou um ataque contra o Irã, segundo fontes dos EUA. A nova investida traz de volta o medo da escalada dos conflitos na região.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar futuro abriu em alta nesta sexta-feira (19). A moeda norte-americana subiu 0,39%, aos R$ 5,2709.

PETZ (PETZ3) E COBASI SELAM ACORDO PARA FUSÃO

Após uma longa negociação, a Petz (PETZ3) e a Cobasi selaram um acordo para a união dos negócios entre as redes de pet shop. Cada uma terá 50% de participação na empresa combinada.

A "fusão animal" formará uma rede de 483 lojas, com faturamento de aproximadamente R$ 6,9 bilhões e um Ebitda (indicador que o mercado usa para medir a capacidade de geração de caixa) ajustado de R$ 464 milhões.

O negócio traz uma avaliação generosa para os acionistas da Petz, já que a relação de troca entre as companhias considera o preço por ação de R$ 7,10. Ou seja, com um prêmio de 103% em relação ao fechamento dos papéis na B3 ontem (R$ 3,50).

Os acionistas da Petz receberão ainda R$ 450 milhões, de acordo com os termos do negócio. Na B3, o mercado já corre para ajustar o preço das ações. Logo após a abertura do pregão, as ações PETZ3 disparavam 40,29%, a R$ 4,91*.

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FUTUROS DE NOVA YORK

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa, enquanto os retornos dos Treasuries também recuaram, em quadro de cautela nesta madrugada, após relato de ataque de Israel ao Irã reforçar o temor com o quadro geopolítico no Oriente Médio. 

Além disso, os investidores ainda acompanham os resultados da temporada de balanços corporativos.

Veja:

  • S&P 500 futuro: -0,37%
  • Dow Jones futuro: -0,30%
  • Nasdaq futuro: -0,61%
ISRAEL ATACA IRÃ, SEGUNDO FONTES DO EUA

Na madrugada desta sexta-feira, a mídia estatal do Irã registrou explosões na cidade de Isfahan. Segundo funcionários dos Estados Unidos, o barulho foi resultado de mísseis enviados por Israel.

Os países estão em tensão desde um ataque a Israel realizado pelo Irã, no último sábado (13). Desde então, o presidente israelense, Benjamin Netanyahu, vinha indicando que o país revidaria a investida iraniana.

No entanto, segundo autoridades de Teerã, o barulho foi causado pela ativação da defesa do sistema aéreo. A resposta do Irã, que descarta um ataque de Israel, pode indicar que o conflito não deve ganhar um novo desdobramento.

CREDORES DA OI (OIBR3) APROVAM PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Cinco tentativas e quase um mês depois da primeira assembleia de credores, a Oi (OIBR3) enfim conseguiu aprovar o plano de recuperação judicial. O documento obteve o aval de 79,87% dos credores presentes no encontro desta quinta-feira (18).

Entre os destaques do plano está o compromisso assumido pela companhia em vender ativos para trazer dinheiro ao caixa. O valor mínimo buscado para a ClientCo, unidade de fibra da Oi, por exemplo, será de R$ 7,3 bilhões.

O documento também prevê mecanismos para obter financiamentos de, no mínimo, R$ 650 milhões, para garantir a liquidez enquanto a tele negocia os ativos.

A maior parte dos recursos, pelo menos US$ 500 milhões, virão do Ad Hoc Group, grupo de detentores títulos de dívidas internacionais, ou bondholders, que representa mais da metade dos credores quirografários da empresa.

Leia mais.

BOLSAS DA EUROPA

Os mercados acionários europeus começam o dia em tom negativo.

O fato de que Israel atacou uma base militar do Irã está em foco, renovando a cautela geopolítica. Além disso, indicadores locais são monitorados.

No Reino Unido, as vendas no varejo mostraram estabilidade em março ante fevereiro, quando analistas ouvidos pela FactSet previam estabilidade, e na Alemanha a inflação ao produtor (PPI) recuou 2,9% em março, na comparação anual, quando se esperava baixa de 3,0%.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,74%
  • CAC 40 (Paris): -0,33%
  • FTSE 100 (Londres): -0,50%
  • Euro Stoxx 600: -0,41%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

Os mercados acionários da Ásia registraram baixas. O ataque de Israel ao Irã reforçou a cautela com o quadro geopolítico, mas houve tempo para redução das perdas, diante da avaliação de que o episódio, ao menos por enquanto, parecia limitado.

A bolsa de Tóquio registrou a maior perda diária em pontos desde fevereiro de 2021, no maior recuo percentual do índice desde setembro de 2022.

Além disso, havia espaço para a correção, tendo em vista que, há menos de um mês, a bolsa de Tóquio atingiu máxima histórica. Ainda assim, o Nikkei reduziu perdas vistas nas mínimas intraday de mais cedo.

Na China, ações ligadas a serviços de consumo e de companhias de semicondutores puxaram as perdas. Neste caso, influiu o fato de que a TSMC reduziu a perspectiva para o crescimento do setor de chips em 2024, em quadro de demanda mais modesta dos consumidores.

Já no índice da Coreia do Sul, também se destacaram ações de empresas de semicondutores. Samsung Electronics caiu 2,5% e a fabricante de chips SK Hynix recuou 4,9%.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: -0,29%
  • Hong Kong: -0,99%
  • Taiwan: +1,56%
  • Tóquio: -2,53%
  • Kospi: -1,62%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Para acertar o alvo, às vezes é preciso mais de uma flecha, ainda que a mira esteja no ponto certo. Mesmo com as incertezas sobre os juros e a questão fiscal no ar, o Ibovespa conseguiu terminar o dia em tom positivo.

O principal índice da bolsa brasileira ficou próximo da estabilidade com alta de 0,02%, aos 124.196,18 pontos. O dólar á vista fechou em leve alta de 0,12%, a R$ 5,2502.

Por aqui, os investidores também acompanharam novas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nas reuniões de primavera do FMI e coletiva do G20.

Haddad afirmou que a surpresa da inflação dos Estados Unidos em março deu início a uma "reversão drástica" das expectativas, enquanto Campos Neto disse que o mercado está "muito sensível" a qualquer declaração sobre a política monetária norte-americana.

Mas o destaque do dia foi a Petrobras (PETR4;PETR3) — de novo. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou que o pagamento dos dividendos congelados não está na pauta da próxima reunião do conselho de administração da companhia, prevista para amanhã (19).

Lá fora, declarações de dirigentes das unidades regionais do Federal Reserve mexeram com Wall Street diante da perspectiva de os juros seguirem elevados até o final do ano.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (18).

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