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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Nova York e Petrobras (PETR4) contaminam Ibovespa, que fecha próximo da estabilidade; dólar tem leve alta a R$ 5,25

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18 de abril de 2024
6:35 - atualizado às 17:13

RESUMO DO DIA: Para acertar o alvo, às vezes é preciso mais de uma flecha, ainda que a mira esteja no ponto certo. Mesmo com as incertezas sobre os juros e a questão fiscal no ar, o Ibovespa conseguiu terminar o dia em tom positivo.

O principal índice da bolsa brasileira ficou próximo da estabilidade com alta de 0,02%, aos 124.196,18 pontos. O dólar á vista fechou em leve alta de 0,12%, a R$ 5,2502.  

Por aqui, os investidores também acompanharam novas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nas reuniões de primavera do FMI e coletiva do G20.

Haddad afirmou que a surpresa da inflação dos Estados Unidos em março deu início a uma "reversão drástica" das expectativas, enquanto Campos Neto disse que o mercado está "muito sensível" a qualquer declaração sobre a política monetária norte-americana.

Mas o destaque do dia foi a Petrobras (PETR4;PETR3) — de novo. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou que o pagamento dos dividendos congelados não está na pauta da próxima reunião do conselho de administração da companhia, prevista para amanhã (19).

Lá fora, declarações de dirigentes das unidades regionais do Federal Reserve mexeram com Wall Street diante da perspectiva de os juros seguirem elevados até o final do ano.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (18): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, os destaques foram as ações de Totvs e de Sabesp.

A Totvs avançou com expectativas sobre os resultados da companhia. O Itaú BBA está mais confiante com a recuperação da companhia, sobretudo, no segundo trimestre deste ano, "especialmente se a empresa for capaz de entregar fortes vendas novas brutas" no período.

Mas para o primeiro trimestre, a empresa deve reportar números próximos das expectativas.

Os papéis da companhia de saneamento básico paulista Sabesp se beneficiam da aprovação do projeto de lei que dá aval para a privatização da empresa na Câmara Municipal. A votação foi concluída ontem (17).

Com aprovação faz parte de um das etapas do processo de desestatização da Sabesp, dentro do cronograma previsto pela companhia. O processo deve ser concluído ainda neste ano.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 13,192,73%
TOTS3Totvs ONR$ 27,762,47%
RENT3Localiza ONR$ 50,911,82%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,501,80%
SBSP3Sabesp ONR$ 82,721,57%

Com o avanço do dólar recente, as ações da CVC (CVCB3) têm sofrido uma forte pressão vendedora e caiu pela décima vez consecutiva no Ibovespa.

Confira as maiores quedas do índice hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 1,80-4,26%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,20-4,17%
AZUL4Azul PNR$ 10,06-3,92%
MRVE3MRV ONR$ 6,41-3,46%
LWSA3LWSA ONR$ 4,86-3,38%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou com leve alta de 0,02%, aos 124.196,18 pontos, e interrompeu a sequência de seis quedas consecutivas.

Por aqui, o dia iniciou mais uma vez em alta, com a desaceleração do IGP-M na segunda prévia de abril.

Contudo, o temor sobre os juros nos Estados Unidos e as declarações recentes do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, imperou e derrubou o Ibovespa mais uma vez.

Ontem (17), Campos Neto sinalizou de que, a depender do cenário externo, o BC pode reduzir o ritmo de corte da Selic.

Além disso, o tema dos dividendos voltou à tona hoje com afirmações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente da companhia, Jean Paul Prates.

Pela manhã, Silveira afirmou que os dividendos da Petrobras "só podem ser utilizados como dividendos". "O que queremos é a convicção de que o plano [de investimentos] atenda o interesse nacional", disse o ministro.

Jean Paul Prates, por sua vez, disse que não conversou sobre os dividendos da companhia em Brasília.

"Os dividendos estão no âmbito do conselho, o governo vai orientar os conselheiros. A proposta que a diretoria fez já está lá tecnicamente respaldada", disse Prates, que acrescentou que o pagamento dos proventos não estão na pauta da reunião do conselho prevista para amanhã (17).

Até o momento, a expectativa é que de pelo menos 50% dos dividendos provisionados do quarto trimestre sejam distribuídos até o fim de abril.

"O governo pode levar a proposta de dividendos direto para a assembleia geral ordinária" — marcada para o próximo dia 25.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única com declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed)

Mais cedo, o presidente da unidade do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que não "sente urgência para cortar os juros".

Para ele, as taxas de juros do país precisarão cair eventualmente, mas que o momento de afrouxamento monetário será determinado pela evolução da economia — que ainda permanece bastante aquecida, na visão de Williams.

Ele ainda disse que o Fed pode voltar a elevar os juros, caso os novos dados exigissem, mesmo que esse não seja o seu cenário-base.

Na mesma linha, o presidente da unidade do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que o BC norte-americano não poderá reduzir as taxas de juros até o final deste ano.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • S&P 500: -0,22%, aos 5.011,12 pontos;
  • Dow Jones: +0,06%, aos 37,775,38 pontos;
  • Nasdaq: -0,52%, aos 15.601,50 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 5,2502, com alta de 0,12% no mercado à vista.

POR QUE O BTG CORTOU PREÇO-ALVO DAS AÇÕES DA B3(B3SA3)?

A inflação mais alta do que o previsto pelo terceiro mês seguido nos EUA não pesa apenas na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre os juros por lá. Junto com a deterioração das expectativas para as contas fiscais do Brasil, a bolsa brasileira também sente. 

Esse cenário levou o BTG Pactual a ajustar as projeções para a B3 (B3SA3). O banco, que tem um recomendação neutra para as ações da operadora da bolsa brasileira, cortou o preço-alvo dos ativos de R$ 16 para R$ 13,50 —  que representa agora um potencial de valorização de 15,7% com relação ao último fechamento. 

“Apesar de a avaliação parecer mais atrativa após a perda acumulada de 23% no ano, mantemos a nossa classificação neutra por enquanto”, diz o BTG em relatório. 

Por volta de 15h15, as ações da B3 operavam em queda de 0,62%, cotadas a R$ 11,16. Em abril, os papéis acumulam baixa de 7% e, no ano, de cerca de 23%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

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FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em leve queda, ainda com os mercados acompanhando os desdobramentos do conflito no Oriente Médio — com uma eventual reação israelense aos ataques de Irã no fim de semana passado.

Os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent, com vencimento em junho, terminou com baixa de 0,21%, a US$ 87,11 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Já os futuros do petróleo WTI, com vencimento em junho, recuaram 0,06%, a US$ 82,10 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em queda em reação às declarações recentes dos dirigentes do Federal Reserve (Fed).

Mais cedo, o presidente da unidade do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, afirmou que não "sente urgência para cortar os juros".

Na mesma linha, o presidente da unidade do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que o BC norte-americano não poderá reduzir as taxas de juros até o final deste ano.

Confira o desempenho de NY agora:

  • S&P 500: -0,24%;
  • Dow Jones: 0,00%;
  • Nasdaq: -0,46%.
CVC (CVCB3) CAI PELA 10ª SESSÃO SEGUIDA

Com o avanço do dólar recente, as ações da CVC (CVCB3) vem sofrendo uma forte pressão vendedora e cai pela décima vez consecutiva o Ibovespa.

Os papéis caem 3,19%, a R$ 1,82. É o terceiro pregão seguido em que a companhia é negociada abaixo dos R$ 2.

FUSÃO AZUL (AZUL4) – GOL (GOLL4)

As negociações de fusão da Gol (GOLL4), em recuperação judicial nos Estados Unidos, estão em andamento, segundo fontes à Bloomberg.

No cenário em consideração, a holding Abra Group contribuiria com suas ações da Gol para o negócio com a Azul, em troca de uma participação na companhia aérea combinada — ou seja, que surgiria da fusão.

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 10,02-4,30%
GOLL4Gol PNR$ 1,44+5,11
TOTVS (TOTS3) LIDERA OS GANHOS

As ações da Totvs (TOTS3) lideram a ponta positiva do Ibovespa com alta de 3,51%, a R$ 28,03, com expectativas sobre os resultados da companhia.

O Itaú BBA está mais confiante com a recuperação da companhia, sobretudo, no segundo trimestre deste ano, "especialmente se a empresa for capaz de entregar fortes vendas novas brutas" no período.

Mas para o primeiro trimestre, a empresa deve reportar números próximos das expectativas.

Para o banco, a expansão do faturamento recorrente anual (ARR) líquido deve ser modesta.

"Embora nossas estimativas suponham uma expansão modesta no novo ARR líquido durante o ano, o núcleo das novas vendas brutas deve ser positivo, de acordo com nossas estimativas do 1T24, o que pode trazer potencial aumento. Como lembrete, Dimensa é um fator negativo importante para o novo ARR líquido no 1T24 (em comparações difíceis), mas esse efeito diminuirá ao longo do ano, tornando-se potencialmente insignificante", escreve o analista Thiago Kapulskis, que assina o relatório.

OI (OIBR3) DISPARA COM NOVO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

As ações da Oi (OIBR3) operam em forte alta nesta tarde após a companhia apresentar um novo plano de recuperação judicial. A assembleia de credores foi suspensa até as 16h30 para que o documento seja avaliado.

Por volta das 14h30, os papéis saltavam 5,88%, a R$ 0,72.

Entre os destaques do plano de RJ está o pagamento de débitos de até R$ 100 mil em até 45 dias e de uma só vez. Já as dívidas de até R$ 1 milhão serão divididas em 12 parcelas mensais.

Créditos maiores, de até 10 milhões, terão um deságio de 10% e cronograma de pagamento em seis parcelas trimestrais, que começarão a ser depositadas a partir de setembro do ano que vem.

As dívidas que superarem esse patamar também terão um desconto de 10% e serão parceladas em seis vezes. Mas, neste caso, o pagamento ocorrerá a partir de março de 2026.

O Ibovespa renova mínima e cai 0,32%, aos 123.778 pontos.

COMO ANDAM OS MERCADOS

Nos últimos minutos, o Ibovespa perdeu o fôlego da abertura com a redução dos ganhos da Petrobras (PETR4) e passou a operar abaixo dos 124 mil pontos.

O tema dos dividendos voltou à tona hoje com afirmações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente da companhia, Jean Paul Prates.

Pela manhã, Silveira afirmou que os dividendos da Petrobras "só podem ser utilizados como dividendos". "O que queremos é a convicção de que o plano [de investimentos] atenda o interesse nacional", disse o ministro.

Jean Paul Prates, por sua vez, disse que não conversou sobre os dividendos da companhia em Brasília.

"Os dividendos estão no âmbito do conselho, o governo vai orientar os conselheiros. A proposta que a diretoria fez já está lá tecnicamente respaldada", disse Prates, que acrescentou que o pagamento dos proventos não estão na pauta da reunião do conselho prevista para amanhã (17).

Até o momento, a expectativa é que de pelo menos 50% dos dividendos provisionados do quarto trimestre sejam distribuídos até o fim de abril.

"O governo pode levar a proposta de dividendos direto para a assembleia geral ordinária" — marcada para o próximo dia 25.

Além disso, mais cedo a Fundação Getúlio Vargas divulgou a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado de abril. O IPG-M caiu 0,12% após a queda de 0,31% na mesma leitura de março.

O dólar, que iniciou o dia em queda, voltou a ganhar força após declarações de dirigentes do Federal Reserve. Entre eles, o presidente da unidade do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, afirmou que não "sente urgência para cortar os juros".

Confira o desempenho de:

  • Ibovespa: -0,25%, aos 123.871 pontos;
  • Dólar: +0,31%, a R$ 5,2603

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerraram o pregão em tom positivo, com a perspectiva de início do afrouxamento monetário a partir de junho pelo Banco Central Europeu (BCE).

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): +0,45%, aos 17.850,81 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,52%, aos 8.023,26 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,37%, aos 7.877,05 pontos;
  • Stoxx 600: +0,32%, aos 500,11 pontos.

PETROBRAS (PETR4;PETR3) REDUZ ALTA

As ações da Petrobras (PETR4; PETR3) reduziram alta há pouco após o presidente da estatal afirmar que não conversou sobre os dividendos da companhia em Brasília.

"Os dividendos estão no âmbito do conselho, o governo vai orientar os conselheiros. A proposta que a diretoria fez já está lá tecnicamente respaldada", disse Prates, que acrescentou que o pagamento dos proventos não estão na pauta da reunião do conselho prevista para amanhã (17).

Até o momento, a expectativa é que de pelo menos 50% dos dividendos provisionados do quarto trimestre sejam distribuídos até o fim de abril.

"O governo pode levar a proposta de dividendos direto para a assembleia geral ordinária" — marcada para o próximo dia 25.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) sobem 0,85%, a R$ 40,12. Já os papéis preferenciais (PETR3) avançam 0,87%, a R$ 41,51. Mais cedo, os papéis tinham alta de 1%.

SETOR DE MINERAÇÃO E SIDERURGIA SOBE

As companhias do setor de mineração e siderurgia sobem em bloco, apoiadas pelo avanço de mais de 3% do minério de ferro em Dalian, na China.

Em destaque, CSN ofereceu R$ 6 milhões pela Intercement, A Votorantim também está na disputa pela companhia e busca uma saída junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para manter a liderança no mercado. As informações são da Broadcast.

Confira o desempenho do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,731,13%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,250,96%
GGBR4Gerdau PNR$ 18,930,92%
USIM5Usiminas PNAR$ 10,000,81%
CMIG4Cemig PNR$ 12,980,78%
VALE3Vale ONR$ 62,560,72%
CSNA3CSN ONR$ 14,360,28%
GOLDMAN ELEVA RECOMENDAÇÃO PARA A 3R PETRÓLEUM E AÇÕES SOBEM MAIS DE 1%

A 3R Petroleum (RRRP3) está pronta para subir no altar com a Enauta (ENAT3), formalizando uma bela união entre empresas jovens e produtoras de petróleo, as chamadas junior oils. Como presente de casamento, o Goldman Sachs resolveu elevar a recomendação para os papéis da primeira companhia, que manterá o nome após a fusão.

Em si, a união nada tem a ver com o relatório publicado nesta quinta-feira (18) — o Goldman explica que não cobre Enauta —, mas os analistas dão pistas de que esse pode ser um bom motivo. 

Isso porque o banco de investimentos vê como positiva a disposição da empresa para criar valor para o acionista por meio das fusões e aquisições, o que daria escalabilidade aos negócios.

O que mais chamou a atenção dos analistas é a melhora da relação entre o risco e o retorno da empresa, em um cenário de valorização do preço do petróleo e depreciação do real frente ao dólar

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

PRIVATIZAÇÃO DA SABESP (SBSP3) AVANÇA | ALTA CAPTAÇÃO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA

Nesta quarta-feira (17), a Câmara Municipal de São Paulo se reuniu para aprovar a adesão da capital à privatização da Sabesp (SBSP3). A votação encerrou com 36 votos a favor e 18 contra. Outra audiência está prevista para esta quinta-feira (18), na sede do Legislativo.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, fala sobre a privatização, os próximos passos e suas perspectivas para a oferta pública de ações.

Os fundos de previdência apresentaram uma alta captação no primeiro trimestre de 2024, atraindo R$11,1 bilhões.

A analista Rafaela Ribas comenta a captação atípica e revela sua avaliação para os acionistas.

ACOMPANHE AO VIVO:

TREASURYS NOS EUA

As taxas projetadas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, voltaram a ganhar fôlego após o discurso do presidente da unidade do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams.

O dirigente afirmou que não "sente urgência para cortar os juros". Para ele, as taxas de juros do país precisarão cair eventualmente, mas que o momento de afrouxamento monetário será determinado pela evolução da economia — que ainda permanece bastante aquecida, na visão de Williams.

Ele ainda disse que o Fed pode voltar a elevar os juros, caso os novos dados exigissem, mesmo que esse não seja o seu cenário-base.

Com isso, os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,624%, após renovarem as máximas do dia. Já os juros para a dívida de 30 anos se aproximam da marca psicológica de 5%, a 4,725%.

DIVIDENDOS DA PETROBRAS

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que os dividendos da Petrobras "só podem ser utilizados como dividendos".

"O que queremos é a convicção de que o plano [de investimentos] atenda o interesse nacional", disse o ministro.

Em reação, as ações da Petrobras ganharam fôlego e segue entre as maiores altas do Ibovespa, com alta acima de 1%.

Vale lembrar que também há a expectativa pela reunião do conselho de administração prevista para amanhã (19) e que deve ter o pagamento dos dividendos congelados, referentes ao quarto trimestre de 2023, como pauta.

O Ibovespa bate máxima os 125.048,93 pontos, com alta de 0,71%.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Petrobras figura entre as maiores altas acompanhando a recuperação do petróleo. Há pouco, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou que a companhia deve investir na indústria naval.

Além disso, os mercado espera a reunião do conselho de administração, que está prevista para amanhã (19).

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,503,28%
PETR4Petrobras PNR$ 40,531,89%
SBSP3Sabesp ONR$ 82,961,87%
PETR3Petrobras ONR$ 41,891,80%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,461,32%

Na ponta negativa, Azul lidera as perdas com o avanço do dólar e a perspectiva de juros elevados por mais tempo nos Estados Unidos, o que pode reduzir a magnitude de queda da Selic.

Também, os papéis da companhia aérea recuam com rebaixamento de recomendação pelo Bank of America (BofA).

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 9,82-6,21%
BRFS3BRF ONR$ 16,84-1,35%
VAMO3Vamos ONR$ 7,58-1,04%
ENEV3Eneva ONR$ 11,93-1,00%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 23,14-0,98%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única, na tentativa de recuperar as perdas após quatro quedas consecutivas.

Os investidores acompanham discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e reagem aos resultados do primeiro trimestre de 2024.

  • S&P 500: 0,00%;
  • Dow Jones: +0,31%;
  • Nasdaq: --0,22%
SABESP (SBSP3) SOBE 3%

As ações da Sabesp (SBSP3) lideram a ponta positiva do Ibovespa nos primeiros minutos do pregão.

Os papéis da companhia de saneamento básico paulista se beneficiam da aprovação do projeto de lei que dá aval para a privatização da empresa na Câmara Municipal. A votação foi concluída ontem (17).

Com aprovação faz parte de um das etapas do processo de desestatização da Sabesp, dentro do cronograma previsto pela companhia. O processo deve ser concluído ainda neste ano.

Sabesp (SBSP3): governo Tarcísio define modelo de privatização e autoriza aumento de capital de até R$ 22 bilhões; saiba como vai funcionar

A privatização da Sabesp (SBSP3), maior e mais aguardada operação do mercado de capitais em 2024, agora já tem um modelo definido.

Em uma indicação do tamanho do negócio, o conselho do governo de São Paulo que cuida da privatização autorizou a estatal a fazer um aumento de capital de até R$ 22 bilhões.

Lembrando que esse não é o valor da oferta de ações que vai marcar a privatização. O volume final ainda vai depender da demanda do mercado e de quantos papéis serão vendidos.

A operação deve contar tanto com a venda de ações que pertencem ao governo paulista como a emissão de novos papéis para reforçar o balanço da companhia de saneamento.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,21%, aos 124.429 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira sobe na tentativa de recuperar as perdas da semana, apoiado pela forte alta do minério de ferro.

Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas divulgou a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado de abril. O IPG-M caiu 0,12% após a queda de 0,31% na mesma leitura de março.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam na direção do desempenho das commodities no pré-mercado em Nova York.

Vale avança com a alta de mais de 3% do minério de ferro na China, enquanto Petrobras recua com o petróleo.

  • Petrobras (PBR): -0,13%, a US$ 15,65;
  • Vale (VALE): +0,68%, a US$ 11,93
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de opera, mais uma vez, sem direção única.

O minério de ferro estendeu a alta da véspera e fechou com avanço de 3,07%, com a tonelada cotada a US$ 120,70 em Dalian, na China.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent recuam 0,46%, a US$ 86,87 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE) em Londres.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O QUE FALTA PARA O HUMOR MUDAR?

A quinta-feira apresenta um ritmo mais tranquilo globalmente, focado principalmente na progressão da temporada de resultados financeiros nos Estados Unidos.

A Netflix está programada para anunciar seus resultados após o encerramento do mercado, e também será divulgado o relatório sobre pedidos de auxílio-desemprego americano.

Paralelamente, continua o evento conjunto do FMI e do Banco Mundial em Washington, marcado por uma série de falas de autoridades em reuniões e painéis.

Destaque para a presença de representantes do Federal Reserve, que podem reiterar a postura cautelosa destacada por Jerome Powell no início da semana.

Nos mercados de ações, a Ásia mostrou resiliência, recuperando-se das recentes baixas e desconsiderando uma orientação menos positiva de Wall Street, com expectativas voltadas para um robusto desempenho da TSMC, gigante da indústria de semicondutores, impulsionando esperanças de recuperação no setor tecnológico.

Os mercados europeus e os futuros americanos também demonstram sinais de recuperação, especialmente após comentários do presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, que antecipou uma queda significativa na inflação britânica no próximo mês, sugerindo que as taxas de juros no Reino Unido podem ser reduzidas antes das dos Estados Unidos.

No mercado de commodities, o minério de ferro registra alta nesta manhã, enquanto os preços do petróleo recuam ligeiramente após recentes ganhos.

A ver…

00:57 — O que aprendemos depois de seis quedas seguidas?

Numa agenda mais tranquila hoje, destaque para a segunda prévia do IGP-M e o fluxo cambial. As atenções se voltam para as falas de Fernando Haddad e Roberto Campos Neto na coletiva do G-20.

Ontem, o presidente do Banco Central adotou uma postura firme, com declarações percebidas como conservadoras. Em face das incertezas geopolíticas, das incógnitas sobre a redução dos juros nos Estados Unidos, e da preocupação com a disciplina fiscal, a cautela se impõe como única opção viável para o Banco Central.

Ainda assim, é esperado um corte de 50 pontos na taxa de juros em maio, conforme sinalizado anteriormente, embora já haja especulações sobre uma possível desaceleração no ritmo de flexibilização monetária antes mesmo de junho.

Tal cenário poderia afetar negativamente a credibilidade do Banco Central, que se apoiou na orientação futura em sua última reunião, mas as circunstâncias atuais podem deixar pouca margem para alternativas.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio pode ser menos consensual, refletindo uma maior divisão entre os membros.

Neste contexto, será crucial observar os votos de Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti, considerados favoritos para suceder Campos Neto.

Outro aspecto relevante é que o Banco Central provavelmente manterá sua postura de não intervir mais no mercado cambial.

Essa decisão ocorre em um momento em que o interesse dos investidores estrangeiros no real depreciado levou as apostas na valorização do dólar a níveis recordes na sessão anterior.

Ontem, a posição líquida comprada em dólar por meio de derivativos (dólar futuro, dólar mini, swap e cupom cambial) atingiu o valor mais alto já registrado, totalizando US$ 70,3 bilhões. Esse aumento pode ser um indicativo de sobrecompra, mas existem razões válidas para esse posicionamento, pelo menos a curto prazo.

01:49 — Nem o S&P 500 tem aguentado

Os principais índices acionários dos EUA registraram sua mais extensa sequência de perdas desde janeiro, impactados pela queda de várias gigantes do setor tecnológico, apesar de uma diminuição nos rendimentos dos títulos — a tendência de alta dos juros parece ter alcançado seu ápice após um leilão bem demandado de T-Bonds de 20 anos, que resultou na redução dos rendimentos e na queda do dólar em escala global.

Contudo, as ações continuaram em queda pelo quarto dia seguido, com o S&P 500 recuando mais de 4% desde seu pico histórico. O Nasdaq 100 sofreu uma contração de mais de 1% apenas na quarta-feira. Este declínio veio na sequência de comentários cautelosos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que moderou as expectativas de cortes iminentes nas taxas de juros.

Atualmente, os investidores ajustaram suas previsões para apenas um ou dois cortes de taxa este ano, uma revisão significativa em relação aos seis ou sete esperados no início de 2024 e aos três antecipados pelas autoridades do Fed há um mês.

Ao mesmo tempo, as empresas americanas reportaram dificuldades crescentes para repassar custos elevados, conforme revelado pelo Livro Bege da Fed, que compila dados de contatos comerciais regionais. No entanto, essa informação não foi suficiente para reverter a tendência de baixa do mercado acionário.

Para o dia de hoje, o mercado aguarda a divulgação de mais resultados corporativos, incluindo de empresas como Blackstone, Intuitive Surgical, Netflix e Taiwan Semiconductor Manufacturing, além dos dados sobre pedidos de auxílio-desemprego.

02:35 — Tarifas inflacionárias

O presidente dos EUA, Joe Biden, propôs um aumento significativo nas tarifas sobre o aço e o alumínio importados da China.

Biden solicitou que as tarifas existentes sobre estes metais sejam triplicadas, elevando as tarifas sobre o aço para cerca de 25% das importações chinesas, um salto significativo em relação à taxa atual de aproximadamente 7,5%.

Esta política marca um passo importante para a administração Biden, especialmente considerando os desafios em curso para controlar a inflação e alcançar a meta de 2% estabelecida pela Reserva Federal.

Embora as tarifas possam ter um efeito inflacionário, o impacto esperado pode ser moderado, dada a proporção relativamente pequena de aço e alumínio importados da China comparado às importações dos EUA provenientes de países como Canadá, Brasil e México.

Estas novas tarifas propostas operariam sob o mesmo mecanismo das implementadas durante a administração Trump, o que sugere uma continuidade nas políticas comerciais, independentemente das mudanças na liderança política.

Isso reflete uma possível percepção de continuidade na política econômica externa entre Biden e Trump, contrastando principalmente nas agendas domésticas.

Este movimento mostra como, às vezes, as decisões econômicas transcenderam diferenças partidárias maiores, especialmente em assuntos de política externa e comércio.

03:28 — Trocando de motor

As décadas de crescimento exponencial da China alteraram profundamente a economia global, saturando os mercados internacionais com produtos e capital a preços acessíveis.

Contudo, a realidade atual apresenta desafios significativos para a China, incluindo o envelhecimento populacional, uma crise no setor imobiliário, crescente protecionismo por parte do Ocidente e uma desaceleração econômica que aponta para o fim de seu período de expansão "milagrosa".

Em contrapartida, muitos olhares se voltam agora para a Índia, antecipando que ela possa ser a próxima a experimentar um surto de crescimento econômico substancial.

Com uma economia de aproximadamente 3,5 trilhões de dólares, consideravelmente menor que os 17,8 trilhões de dólares da economia chinesa, a Índia parece estar na posição inicial de um ciclo de crescimento que poderia posicioná-la como a nova locomotiva do crescimento mundial.

De acordo com projeções, a Índia poderia assumir a liderança como a principal força de crescimento econômico global até 2028, medido pela paridade do poder de compra, se conseguir atingir metas fundamentais em áreas vitais como melhoria de infraestrutura, expansão das habilidades e participação da força de trabalho, e urbanização eficiente.

Para alcançar essa posição, a Índia necessitaria sustentar um crescimento anual de 9% até o final desta década, enquanto a China teria que reduzir seu crescimento para 3,5%.

Em um cenário mais conservador, com a Índia crescendo a uma taxa anual de 6,5%, ela alcançaria esse marco apenas em 2037. Resta acompanhar para ver se tais expectativas serão cumpridas.

04:12 — Chuva no deserto

Dubai, conhecida como uma das cidades mais áridas do globo, enfrentou uma inundação sem precedentes esta semana, após a tempestade mais intensa já registrada na região.

Entre segunda e terça-feira, nuvens carregadas descarregaram o equivalente a dois anos de precipitação, desafiando a infraestrutura urbana inadequada para tamanha quantidade de água, com falta de bueiros eficientes e áreas verdes que facilitassem a absorção da chuva.

Este evento extremo resultou em inundações de ruas, prédios e pistas de aeroporto, levando ao fechamento de escolas e negócios, e foi responsável pela morte de uma pessoa nos EAU e outras 18 no vizinho Omã.

Após as enchentes, surgiram especulações nas redes sociais sugerindo que as chuvas torrenciais poderiam ter sido exacerbadas pela prática de semeadura de nuvens, um método onde aviões dispersam partículas de sal nas nuvens para aumentar a condensação e, consequentemente, a precipitação.

No entanto, as autoridades dos Emirados Árabes Unidos prontamente negaram os relatórios que indicavam que seu programa de alteração climática tivesse contribuído para a gravidade da tempestade.

Evidências sugerem que, mesmo com a semeadura de nuvens, o aumento na precipitação não excederia 20% a 25%. Parece, então, que a causa mais provável para as chuvas seja as mudanças climáticas, que, segundo projeções, aumentarão a pluviosidade na região dos EAU em 15% a 30% nos próximos anos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, ainda repercutindo as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento nos Estados Unidos ontem (17).

O dirigente afirmou que, a depender do cenário externo, o BC pode desacelerar o corte na taxa Selic já na próxima reunião, sinalizando uma eventual redução de 0,25 ponto percentuais ao invés dos 0,50 ponto percentual projetado no último comunicado do Copom.

Os DIs também acompanham a alta nos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Confira o desempenho dos DIs após a abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,46%10,45%
DI1F26DI Jan/2610,77%10,76%
DI1F27DI Jan/2711,00%11,02%
DI1F28DI Jan/2811,24%11,25%
DI1F29DI Jan/2911,45%11,44%
DI1F30DI Jan/3011,56%11,57%
DI1F31DI Jan/3111,65%11,63%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro iniciou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,26%, aos 126.250 pontos.

O alta do índice é impulsionada pelo alívio nas bolsas internacionais, após sinalização de alívio no conflito entre Irã e Israel.

Com o arrefecimento da crise geopolítica, os investidores estrangeiros buscam recuperar perdas e abre espaço para alta no mercado brasileiro.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista sai da rota de valorização e abre a sessão desta quinta-feira em queda de 0,26%, aos R$ 5,2303.

FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM

Os índices futuros de Wall Street apontam para uma abertura em alta nesta quinta-feira. 

Ao que tudo indica, as bolsas devem se recuperar das perdas recentes, em especial do setor de tecnologia após um balanço positivo da TSMC, maior fabricante de chips e semicondutores do mundo, enquanto era madrugada no Brasil.

A agenda dos EUA de hoje traz dados do mercado de trabalho e do setor imobiliário, pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e balanços da Netflix e do Western Alliance, após o fechamento dos mercados.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,17%
  • Dow Jones futuro: +0,12%
  • Nasdaq futuro: +0,27%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM

As bolsas europeias abriram em alta nesta quinta-feira, ampliando ganhos de ontem, enquanto investidores seguem acompanhando balanços corporativos e comentários de dirigentes de grandes bancos centrais.

O alívio em relação às tensões globais envolvendo as guerras e uma potencial escalada do conflito auxiliou no sentimento geral dos investidores. 

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,11%
  • CAC 40 (Paris): +0,40%
  • FTSE 100 (Londres): +0,24%
  • Euro Stoxx 600: +0,22%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, com algumas delas interrompendo uma sequência de perdas recentes em meio à demanda por barganhas, apesar do fraco desempenho de Wall Street ontem.

Liderando os ganhos na região asiática, o índice sul-coreano Kospi avançou depois de acumular perdas por quatro sessões consecutivas, o japonês Nikkei também subiu após três pregões negativos.

Tanto em Tóquio quanto em Seul, predominou a busca por ações que ficaram mais baratas na recente onda de liquidação.

Na China continental, os mercados ficaram perto da estabilidade e sem direção única, após os robustos ganhos de ontem. 

O bom humor prevaleceu na Ásia e no Pacífico apesar das perdas generalizadas das bolsas de Nova York ontem, quando os índices S&P 500 e Nasdaq caíram pela quarta sessão consecutiva.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: +0,09%
  • Hong Kong: +0,82%
  • Taiwan: +1,56%
  • Tóquio: +0,14%
  • Kospi: +1,96%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa até tentou interromper o ciclo de quedas com o forte avanço do minério de ferro e a prévia do PIB, mas o tom negativo de Nova York falou mais alto e arrastou o principal índice da bolsa brasileira.

Com isso, o Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,17%, aos 124.171 pontos. O dólar corrigiu as altas recentes e fechou a R$ 5,2439, um recuo de 0,47% no mercado à vista.

Por aqui, o IBC-BR, considerado a prévia do PIB, avançou acima do esperado em fevereiro — o que impulsionou o principal índice da bolsa brasileira no início do pregão.

Ao longo do dia, os investidores acompanharam os discursos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em eventos nos Estados Unidos.

Em destaque, Campos Neto afirmou que o BC "não tem medo de fazer o que é necessário" para a convergência da inflação à meta, o que elevou a incertezas sobre a redução do ritmo de cortes da taxa Selic.

Lá fora, a desaceleração da inflação na Zona do Euro aumentou as apostas de início do corte de juros pelo Banco Central Europeu em junho. Nos Estados Unidos, o recuo de Nvidia pressionou Wall Street.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (17).

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