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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa avança com ata do Copom, enquanto dólar cai a R$ 5,13; Hapvida (HAPV3) e Natura (NTCO3) chamam atenção após balanços

RESUMO DO DIA: Dizem que para toda pergunta há uma resposta. Pois bem, o mercado finalmente recebeu a sua hoje, com a divulgação da ata do Copom, após a decisão dividida sobre o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic. No documento, a explicação foi resumida por uma decisão "técnica", nada além disso.

Afastando o temor de uma postura mais leniente com a inflação por parte dos novos diretores do BC, o Ibovespa terminou o dia em alta de 0,28%, aos 128.515 pontos. Já o dólar à vista seguiu em ritmo de queda a R$ 5,13.

Por aqui, o balanço da Petrobras (PETR4), que foi divulgado na noite de ontem, movimentou o cenário corporativo no pregão de hoje. Hapvida (HAPV3) e Natura (NTCO3) também foram destaques na liderança das pontas positiva e negativa do Ibovespa, respectivamente.

Lá fora, os investidores reagiram às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que participou de evento na Holanda. O dirigente do BC norte-americano afirmou que é preciso paciência para que as políticas restritivas "façam o seu trabalho", mas disse que é improvável um novo aumento na taxa de juros.

Com isso, a aceleração da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) em abril ficou em segundo plano. As 'ações meme' continuaram em forte alta em Nova York.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (14): 

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Hapvida liderou os ganhos com reação ao balanço do primeiro trimestre, em que reverteu prejuízo em lucro.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,4510,42%
EMBR3Embraer ONR$ 36,897,65%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 34,033,00%
PCAR3GPA ONR$ 3,122,97%
BRKM5Braskem PNR$ 19,502,47%

Na ponta negativa, Natura (NTCO3) liderou as perdas do Ibovespa com queda superior a 6% com o aumento do prejuízo líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

Confira as ações que mais caíram no Ibovespa nesta terça-feira (14):

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 15,76-9,43%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 36,21-3,82%
PETR3Petrobras ONR$ 42,93-2,74%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,99-2,73%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,36-2,55%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,28%, aos 128.515,49 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira enfrentou uma montanha-russa na primeira hora do pregão com os investidores digerindo a ata da mais recente reunião do Copom e dados de inflação nos Estados Unidos.

Mas, após o discurso do presidente do BC norte-americano, o Ibovespa pegou carona nos índices de Wall Street e firmou alta aos 128 mil pontos.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a ata do Copom foi "muito técnica e adequada".

Para ele, os temores do mercado sobre maior leniência com a inflação, já que os quatro diretores que votaram pelo corte de 0,50 ponto percentuais foram indicados pelo governo atual, "foi dissipado".

Na semana passada, o chefe da pasta econômica se recusou a comentar a decisão dividida sobre o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic — com a justificativa de que só se pronunciaria após a divulgação do documento.

Por aqui, houve também a reação aos balanços trimestrais. Em destaque, Natura (NTCO3) liderou as perdas do Ibovespa com queda superior a 6% com o aumento do prejuízo líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Na outra ponta, Hapvida (HAPV3) subiu mais de 10%.

Petrobras (PETR4) foi a ação mais negociada da B3, com volume de mais de R$ 2,06 bilhões, e figurou entre as maiores quedas do Ibovespa na esteira do balanço, que apresentou queda no lucro líquido.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram a sessão em alta, com dia agitado por dados de inflação e declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,5% em abril nos Estados Unidos, informou o Departamento do Trabalho do país. O dado veio acima das expectativas de alta de 0,3% para o mês.

Na comparação anual, o PPI avançou 2,2% no mês, em linha com as projeções,

O PPI maior que o esperado para abril reduziu as apostas de corte nos juros até setembro, segundo a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group.

Mas a cautela foi contida por Powell. O chefão do BC norte-americano disse que a sua confiança na desaceleração da inflação nos Estados Unidos "não está tão forte", mas que espera que a inflação caia aos níveis parecidos ao ano passad — e deve convergir à meta de 2%.

"Precisamos ser pacientes e deixar a política monetária restritiva fazer seu trabalho", disse Powell. "A inflação de serviços não precisa cai a 2%", e deve levar mais tempo [para cair] do que os demais componentes da inflação, disse Powell em evento na Holanda.

Confira o fechamento dos índices em Nova York:

  • S&P 500: +0,48%, aos 5.246,68 pontos;
  • Dow Jones: +0,32%, aos 39.558,11 pontos;
  • Nasdaq: +0,75%, aos 16.511,18 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou a sessão a R$ 5,1303, com queda de 0,40% no mercado à vista.

AZUL (AZUL4) CAI 2%

Entre as maiores quedas do Ibovespa, as ações da Azul (AZUL4) recuam 1,97%, a R$ 10,96.

Os papéis reagem ao anúncio do plano de recompra de ações. O plano, aprovado na última sexta-feira (10) pelo conselho de administração, prevê a recompra de até 1,3 milhão de ações preferenciais.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em queda acima de 1%, de olho em dados de inflação nos Estados Unidos e perspectivas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo. As preocupações sobre a oferta da commodity e o conflito no Oriente Médio continuam no radar.

Os contratos futuros do petróleo Brent com vencimento para julho recuaram 1,18%, a US$ 82,38 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do WTI com vencimento para junho caíram 1,39%, a US$ 78,02 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

HAPVIDA (HAPV3) LIDERA GANHOS DO IBOVESPA APÓS BALANÇO

Toda temporada de balanços reserva algumas surpresas para si. No setor de saúde, a Hapvida (HAPV3) foi quem trouxe resultados inesperados, mas no tom positivo.

A companhia superou as expectativas do mercado e reportou lucro líquido de R$ 83,4 milhões no primeiro trimestre — uma reversão do prejuízo de R$ 342,6 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Mas não foi somente esse número que brilhou aos olhos dos analistas.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 1,011 bilhão entre janeiro e março de 2024, o que representa um crescimento de 59,4% na base anual. As projeções da Bloomberg indicavam Ebitda de R$ 864 milhões.

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PETROBRAS (PETR4) DIZ ATÉ QUANDO CONSELHO PODE DECIDIR O QUE FAZER COM OS DIVIDENDOS EXTRAS AINDA RETIDOS

Até bem pouco tempo, a pergunta que o mercado se fazia era se a Petrobras (PETR4) iria distribuir os dividendos extraordinários retidos na reserva de remuneração. Depois de uma queda de braço com o governo, a estatal liberou metade desses proventos — o equivalente a R$ 22,7 bilhões — no mês passado. Agora, o que os investidores querem saber é quando haverá uma decisão sobre os 50% restantes. 

Quem respondeu à pergunta do bilhão (de proventos) foi o diretor executivo financeiro, Sergio Caetano Leite — o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou da teleconferência que explicou os resultados da empresa no primeiro trimestre apenas por meio de um vídeo gravado. 

E Leite foi categórico: “Não há data para distribuir os 50% que ainda estão na reserva, portanto, isso pode acontecer no segundo trimestre, no terceiro trimestre, no quarto trimestre e até no começo do ano que vem”. 

O tema veio à tona mais uma vez depois que a estatal entregou resultados — e dividendos — abaixo do esperado no primeiro trimestre deste ano. As ações PETR4 fecharam em queda de 1,80%, sendo cotadas a R$ 40,87 na B3. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Hapvida lidera os ganhos com reação ao balanço do primeiro trimestre, em que reverteu prejuízo em lucro.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,337,44%
EMBR3Embraer ONR$ 36,436,30%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 35,143,14%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 27,383,13%
B3SA3B3 ONR$ 11,552,85%

Na ponta negativa, Natura (NTCO3) lidera as perdas do Ibovespa com queda superior a 6% com o aumento do prejuízo líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

Confira as ações que mais caem no Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 16,31-6,26%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,32-3,27%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 36,46-3,16%
PETR3Petrobras ONR$ 43,09-2,38%
CSNA3CSN ONR$ 13,82-2,26%
FUNDO IMOBILIÁRIO COMEÇA A RECEBER VALORES EM ATRASO DA AMERICANAS (AMER3)

Depois de mais de um ano da fraude contábil bilionária da Americanas (AMER3), o fundo imobiliário Max Retail (MAXR11) começou a receber os valores devidos pela varejista dentro do processo de recuperação judicial.

Dentro das opções previstas no plano, o FII optou por receber os R$ 735.452,93 da Americanas com um deságio de 50%.

Ou seja, o Max Retail vai receber R$ 367.726,46 em 48 parcelas, com correção pelo IPCA.

Aliás, o fundo informou que já recebeu a parcela referente a abril, no valor de R$ 7.660,95, o equivalente a aproximadamente R$ 0,007 por cota.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa enfrentou uma montanha-russa na primeira hora do pregão com os investidores digerindo a ata da mais recente reunião do Copom e dados de inflação nos Estados Unidos.

Mas, após o discurso do presidente do BC norte-americano, o principal índice da bolsa brasileira pegou carona nos índices de Wall Street e firmou alta aos 128 mil pontos.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a ata do Copom foi "muito técnica e adequada".

Para ele, os temores do mercado sobre maior leniência com a inflação, já que os quatro diretores que votaram pelo corte de 0,50 ponto percentuais foram indicados pelo governo atual, "foi dissipado".

Na semana passada, o chefe da pasta econômica se recusou a comentar a decisão dividida sobre o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic — com a justificativa de que só se pronunciaria após a divulgação do documento.

Por aqui, há também a reação aos balanços trimestrais. Em destaque, Natura (NTCO3) lidera as perdas do Ibovespa com queda superior a 6% com o aumento do prejuízo líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

Petrobras (PETR4) é a ação mais negociada da B3 e figura entre as maiores quedas do Ibovespa também em reação ao balanço, que apresentou queda no lucro líquido.

Confira como operam:

  • Ibovespa: +0,36%, aos 128.613 pontos;
  • Dólar à vista: -0,31%,a R$ 5,1357;
  • Juros futuros: os DIs recuam em toda a curva, com a percepção de uma "decisão técnica" do Copom sobre o corte da taxa Selic, agora a 10,50% ao ano. Também, o alívio é sentido pelo recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, após falas de Powell.
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias terminaram o pregão majoritariamente em tom positivo.

Na Alemanha, a taxa anual de inflação manteve-se em 2,2% em abril, em linha com o esperado. Na comparação mensal, a inflação teve alta de 0,5% no mês também como o previsto.

Confira como fecharam os principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): -0,10%, aos 18.723,63 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,16%, aos 8.428,13 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,20%, aos 8.225,80 pontos;
  • Stoxx 600: +0,18%, aos 521,79 pontos.
BOFA PREVÊ APENAS UM CORTE NA SELIC

Com a divulgação da ata do Copom, o Bank of America (BofA) passou a prever apenas mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic em junho, o último do ciclo de cortes. Ou seja, o ano deve terminar com a taxa Selic a 10,25% ao ano.

Na visão dos analistas, o Copom deve seguir mais cauteloso à frente, com o colegiado mais preocpado com aumento das expectativas de inflação e com o início incerto do afrouxamento monetário nos Estados Unidos.

Contudo, o BofA considera que o ciclo de corte será retomado em 2025, com taxa Selic terminal em 9,00% ao ano.

GIRO DO MERCADO

PETROBRAS (PETR4) FRUSTRA MERCADO MAIS UMA VEZ | ATA DO COPOM: QUAIS SERÃO OS PRÓXIMOS PASSOS DO BC?

Petrobras (PETR4) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, queda de 38% em relação ao mesmo período de 2023, ficando abaixo das expectativas dos analistas do mercado.

A petroleira também aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio. O valor por ação será de R$ 1,04 por ação ordinária e preferencial em circulação.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, comenta sua avaliação sobre os números da empresa no Giro do Mercado desta terça-feira (14).

A ata da última reunião do Copom também mexeu com os mercados. No documento publicado, o BC reforça que o ambiente externo está mais adverso, com dúvidas sobre o início da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e a velocidade da desinflação.

Pedro Barbosa, assessor e Head de Produtos na Safira Investimentos, participa da transmissão de hoje para comentar o que o documento revela sobre os próximos passos do Banco Central.

ACOMPANHE AO VIVO:

REAÇÃO AO BALANÇO: NATURA (NTCO3)

Natura (NTCO3) lidera as perdas do Ibovespa com reação ao balanço. NTCO3 cai 5,69%, a R$ 16,41.

A Natura&Co registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 935,126 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 43,39% ante o prejuízo líquido de R$ 652,154 milhões de igual período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) consolidado ajustado totalizou R$ 682,8 milhões, um avanço de 4,1% ante o reportado no mesmo intervalo do ano passado.

Na avaliação da XP, a companhia reportou um "conjunto misto de resultados do primeiro trimestre, com uma performance de rentabilidade melhor na América Latina ofuscada por baixas de estoque, um desempenho fraco na Avon Internacional e ajustes cambiais da Argentina".

HADDAD COMENTA ATA DO COPOM

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a ata do Copom foi "muito técnica e adequada".

Na semana passada, o chefe da pasta econômica se recusou a comentar a decisão dividida sobre o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic — com a justificativa de que só se pronunciaria após a divulgação do documento.

Haddad também disse que a ata veio em linha com o que ele esperava,. "Entendi que eram duas decisões técnicas, respeitáveis e ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis".

Para ele, os temores do mercado sobre maior leniência com a inflação, já que os quatro diretores que votaram pelo corte de 0,50 ponto percentuais foram indicados pelo governo atual, "foi dissipado".

FALA, POWELL

O presidente do Federal Reserve (Fed) Jerome Powell, afirmou há pouco a sua confiança na desaceleração da inflação nos Estados Unidos "não está tão forte", mas que espera que a inflação caia aos níveis parecidos ao ano passado. Mas a inflação deve chegar a 2%, segundo Powell.

"Precisamos ser pacientes e deixar a política monetária restritiva fazer seu trabalho", disse Powell. "A inflação de serviços não precisa cai a 2%", e deve levar mais tempo [para cair] do que os demais componentes da inflação, na visão do dirigente do Fed.

REAÇÃO AO BALANÇO: HAPVIDA (HAPV3)

As ações da Hapvida (HAPV3) lideram a ponta positiva do Ibovespa com alta de quase 9% em reação aos números do balanço trimestral. HAPV3 sobe 8,93%, a R$ 4,39.

A Hapvida apresentou lucro líquido ajustado de R$ 506,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 1.433,6% ante o mesmo período de 2023, quando registrou R$ 33,1 milhões. No critério sem ajuste, a companhia teve lucro de R$ 83,3 milhões, revertendo prejuízo de um ano antes, em R$ 341,6 milhões.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado ficou em R$ 1,011 bilhão, o maior valor desde a combinação de negócios com a NotreDame Intermédica, o que representa um crescimento de 59,4% na comparação anual. A margem Ebitda ajustado ficou em 14,5%, aumento de 5 pontos porcentuais na mesma base.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em tom positivo após a abertura das negociações a despeito do avanço da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) em abril.

Os investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ainda nesta manhã.

Confira o desempenho dos índices em Wall Street após a abertura:

  • Dow Jones: +0,15%;
  • S&P 500: +0,12%;
  • Nasdaq: +0,24%.
ATA DO COPOM

A bola dividida da decisão de juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) foi um lance forte à primeira vista.

A torcida protestou de imediato e o árbitro de vídeo entrou em ação.

No entanto, a revisão no “VAR” da ata do Copom, divulgada na manhã desta terça-feira (14), mostrou um lance que pode ser considerado normal de jogo.

O texto da ata da 262ª reunião do Copom, realizada nos dias 7 e 8 de maio, indica que os piores temores dos analistas não vão se concretizar: os novos diretores do BC não deram nenhum sinal de que serão lenientes com a inflação.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESA

O Ibovespa recua 0,05 %, aos 128.096 pontos após a abertura.

O principal índice da bola brasileira opera em queda em reação à ata da mais recente reunião do Copom. Para explicar a decisão dividida do colegiado sobre o corte da Selic, o documento afirma que o "cenário esperado" não se confirmou — para justificar o voto dos cinco diretores de redução da taxa em 0,25 ponto percentual.

Além disso, o mercado local reage aos números do balanço trimestral da Petrobras, que ficou aquém das expectativas. A estatal reportou queda de 37,9% no lucro líquido na base anual.

Lá fora, a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) maior que a esperada para abril nos Estados Unidos reduziram as apostas de corte nos juros até setembro, segundo a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Há a expectativa por falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) ainda nesta manhã.

ADRS DE PETROBRAS

O recibo de ações (ADRs) de Petrobras recua 2,11%, a US$ 16,68 no pré-mercado em Nova York.

A estatal registrou lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, o que representa uma queda de 37,9%% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a queda foi de 23,7%. As projeções da Bloomberg indicavam lucro líquido de R$ 30,458 bilhões para o período.

Leia mais detalhes.

BALANÇO DA ITAÚSA (ITSA4)

Holding que controla o Itaú (ITUB4), a Itaúsa (ITSA4) investiu ao longo dos últimos anos para ampliar as participações em outros setores da economia. Mas foi o banco que mais uma vez garantiu o resultado da companhia no primeiro trimestre de 2024.

A Itaúsa registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões, o que representa um avanço de 38,1% em relação aos três primeiros meses de 2023. Com isso, a rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) passou de 14,2% para 17,6%, na mesma base de comparação.

O avanço no lucro aconteceu graças à participação de 37% que a holding possui no Itaú. O banco foi responsável por um resultado de R$ 3,679 bilhões, o que representa um aumento de 35% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Você pode conferir a reportagem com o resultado do Itaú aqui.

Por outro lado, a Itaúsa apresentou um ganho menor vindo das demais empresas do portfólio. O resultado das participações não-financeiras caiu 21%, para R$ 182 milhões.

Leia mais.

EUA: INFLAÇÃO AO PRODUTOR

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,5% em abril nos Estados Unidos, informou há pouco o Departamento do Trabalho do país. O dado veio acima das expectativas de alta de 0,3% para o mês.

Na comparação anual, o PPI avançou 2,2% no mês, em linha com as projeções,

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 0,5% em abril ante março, acima da alta de 0,2% esperada. Na base anual, a inflação ao produtor avançou 2,4%, maior que a previsão de 2,3%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

DECIFRANDO A ATA DO COPOM

Hoje será um dia de grande atenção para os investidores, que estarão focados na ata do Copom, disponibilizada pelo Banco Central logo pela manhã.

Desde a última quinta-feira, após a decisão do comitê, há uma ansiedade no mercado para entender melhor as motivações por trás das ações da autoridade monetária, que ficou dividida sobre a trajetória da Selic.

A explicação das divergências será crucial para que o risco percebido pelo mercado nos últimos dias possa ser minimamente aliviado. Ontem, por exemplo, observamos uma deterioração nas expectativas do Boletim Focus.

Paralelamente, a temporada de resultados continua a todo vapor, com o mercado ainda digerindo os números da Petrobras, divulgados durante a noite de ontem, e aguardando com expectativa o balanço da Home Depot nos EUA.

Os mercados de ações asiáticos encerraram o dia com um desempenho misto, refletindo os sinais contraditórios de Wall Street durante o pregão de ontem. No entanto, os futuros americanos estão em alta nesta manhã, impulsionados principalmente pelas empresas de tecnologia, entusiasmadas com a atualização do ChatGPT pela OpenAI.

A nova versão, o ChatGPT-4o, em referência a "omni", traz melhorias significativas em velocidade e recursos aprimorados de texto, visão e áudio. Essa divulgação representa um desafio para o Google, que está realizando sua conferência anual de desenvolvedores hoje.

A ver…
00:57 — Adicionando prêmio

No Brasil, o Ibovespa fechou a segunda-feira com alta de 0,44%, aos 128.155 pontos, impulsionado principalmente pelas ações de commodities, como Vale e Petrobras, além dos bancos.

Hoje, o mercado local deve digerir os resultados do primeiro trimestre da Petrobras, que vieram abaixo das estimativas, resultando em uma queda de mais de 1% nas ações da empresa no pré-mercado de Nova York.

Em contrapartida, a Petrobras anunciou o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 13,45 bilhões, a serem pagos em duas parcelas iguais de R$ 0,52 por ação nos dias 20 de agosto e 20 de setembro.

Desse montante, R$ 4,92 bilhões serão destinados à União, que detém 36,6% do capital da Petrobras. Embora o anúncio de dividendos seja positivo, não é suficiente para compensar a piora nas contas públicas.

Observamos que o prêmio de risco sobre os ativos locais tem aumentado.

Ontem, o Boletim Focus apresentou uma deterioração marginal nas expectativas, com elevações nas projeções para a Selic e a inflação. Esse ajuste reflete, além do crescimento interno robusto, do aumento do risco fiscal e da resiliência da economia americana, as divergências reveladas na reunião do Copom da semana passada.

Por falar nisso, a situação fiscal continua preocupante e insustentável. Para exemplificar, os gastos mínimos com saúde e educação, exigidos pela Constituição, devem consumir todo o espaço das despesas não obrigatórias, comprometendo os recursos destinados ao custeio e ao investimento em outras áreas da União até 2028.

Isso torna o orçamento impraticável e destaca um problema estrutural grave nas finanças públicas brasileiras.

01:42 — A sustentação técnica da divisão

Após a polêmica decisão da semana passada, quando o Copom revelou a divisão entre os membros do Comitê sem esclarecer os argumentos dos diretores que votaram por um corte de meio ponto percentual, o mercado estava ansioso por explicações.

O comunicado falhou na semana passada ao não apresentar os motivos dos divergentes, e agora a ata tinha a função de trazer os esclarecimentos necessários.

Como já mencionei, um corte de 50 pontos não era descartado pelo mercado, que se inclinou para uma queda de 25 pontos devido às correções no forward guidance feitas por Campos Neto em várias entrevistas, dada a complexidade da situação internacional.

O problema foi a forma como o corte foi apresentado: uma ampla divergência que não estava alinhada com o discurso recente, sugerindo uma divisão de "nós contra eles".

Hoje, o mercado deve passar o dia debatendo a ata. Como conversamos, no documento, os membros indicados pelo governo, que terão mais tempo no Comitê ao longo dos próximos anos, votaram por um corte de 50 pontos para sinalizar que estão comprometidos com as metas estabelecidas. Credibilidade importa, como sabemos.

Afinal, apesar da diferença na amplitude, houve unanimidade em concordar que atingir a meta é o objetivo principal. Portanto, não faz sentido ser leniente e prometer cumprir a meta ao mesmo tempo.

Pelo documento apresentado nesta manhã, o comitê se mantém técnico. Não vai solucionar o problema, claro, mas pelo menos minimiza o ruído, mostrando alinhamento no tom contracionista.

O importante é que não haja uma transição tumultuada na reta final do mandato de Roberto Campos Neto.

02:34 — Inflação ao produtor

Nos EUA, após uma semana sem dados relevantes, o foco retorna à inflação. O relatório do índice de preços ao produtor (PPI), que mede os custos dos produtos no atacado, será divulgado nesta terça-feira, seguido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) na quarta-feira.

As expectativas dos consumidores em relação à inflação causaram preocupação na segunda-feira.

A pesquisa de expectativas do consumidor do Fed de Nova York, divulgada ontem, mostrou que os americanos esperam uma inflação de 3,3% no próximo ano, acima da projeção de 3% em março.

Após sete meses de estabilidade, as expectativas dos consumidores quanto ao crescimento dos preços das casas atingiram o nível mais alto desde julho de 2022, sinalizando uma possível antecipação do consumo.

E não são apenas os consumidores que estão preocupados. CEOs e outros executivos também acreditam que a inflação será mais elevada. Isso reflete uma preocupação crescente com a inflação.

Para hoje, espera-se que o PPI de abril aumente 2,2% na comparação anual, um décimo de ponto percentual a menos que em março.

O núcleo do PPI, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, deve subir 2,3%. Um número abaixo do esperado poderia melhorar o humor global.

Enquanto isso, a temporada de resultados está em sua reta final, com empresas como Alibaba, Home Depot e Sony divulgando seus balanços hoje.

03:27 — Desdobramento das novas tarifas dos EUA sobre a China

Comentei ontem sobre o aumento das tarifas sobre os veículos elétricos chineses nos EUA, que passarão de 27,5% para 102,5%. Este é um grande movimento protecionista do governo Biden, que não apenas mantém as tarifas exorbitantes da administração Trump sobre cerca de 370 bilhões de dólares em importações anuais da China, mas também aprofunda essa abordagem.

Mais detalhes devem ser divulgados hoje, e novas tarifas também podem ser impostas sobre a indústria solar, o aço, o alumínio, as baterias e outros produtos de energia limpa.

Nos últimos anos, houve um intenso debate sobre se tarifas adicionais prejudicariam a luta contra a inflação. Esse debate provavelmente se tornou irrelevante agora, uma vez que as pressões mais graves sobre os preços diminuíram e os EUA se preparam para um ciclo eleitoral.

Proteger indústrias em estados-chave, como a automotiva em Michigan e a siderúrgica na Pensilvânia, está no centro desse debate, com ambos os lados ansiosos para abordar preocupações sobre segurança nacional, perda de empregos na indústria e riscos à cadeia de abastecimento.

Bilhões de dólares em subsídios foram destinados a setores-chave americanos em resposta à inundação de produtos subsidiados pela China no mercado internacional.

O maior receio é que essa política protecionista possa eventualmente se tornar indistinguível de uma política industrial.

Mais medidas devem surgir nos próximos meses, incluindo uma possível resposta chinesa, que pode envolver a desvalorização de sua moeda como forma de enfrentamento.

04:19 — Superando o Japão

A Índia deverá ultrapassar o Japão como a quarta maior economia do mundo até 2025. Este evento marcará o segundo ano consecutivo de declínio do Japão na classificação do PIB global, após ter caído do terceiro para o quarto lugar, atrás da Alemanha, em 2023.

De acordo com o Fundo Monetário Internacional, o PIB nominal da Índia deverá ultrapassar 4,34 trilhões de dólares no próximo ano, ligeiramente acima dos 4,31 trilhões de dólares projetados para o Japão.

O PIB da Índia já havia ultrapassado o do Reino Unido em 2022, crescendo 7,8% em 2023.

O crescimento econômico da Índia tem sido impulsionado por uma forte demanda interna, especialmente após a sua população ter ultrapassado a da China no ano passado. O país também registrou um crescimento de dois dígitos nos setores de aço, cimento e fabricação de automóveis.

Em contraste, o crescimento do PIB do Japão ficou abaixo de 1,9% em 2023, após décadas de estagnação, e a OCDE prevê um fraco crescimento de 0,5% em 2024.

Os desafios do Japão são agravados pelo envelhecimento da população, baixa produtividade e um iene persistentemente fraco.

IRB (IRBR3) REGISTRA LUCRO QUASE DEZ VEZES MAIOR DO QUE NO 1T23

O IRB Re (IRBR3) parece estar voltando aos trilhos da rentabilidade, registrando mais um trimestre de lucros e deixando o fundo do poço, atingido depois que a gestora Squadra apontou a existência de fraude contábil nos balanços da resseguradora.

Esse evento aconteceu lá em fevereiro de 2020 — desde então, o preço das ações derreteu 97%. Veja o que pensam o Safra e o Citi sobre os papéis da resseguradora.

Porém, o jogo vem mudando para o IRB já há alguns meses. Em comparação ao primeiro trimestre de 2023, o lucro líquido cresceu em quase dez vezes, passando de R$ 8,6 milhões para R$ 79,1 milhões no mesmo período de 2024. 

De acordo com a empresa, o resultado é fruto de uma limpeza na carteira de resseguros, o que ampliou o cálculo agregado dos contratos e reduziu a sinistralidade. 

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista iniciou a sessão a R$ 5,1495. com queda de 0,03%.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva com a reação a ata do Copom.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,33%10,31%
DI1F26DI Jan/2610,61%10,58%
DI1F27DI Jan/2710,98%10,95%
DI1F28DI Jan/2811,25%11,27%
DI1F29DI Jan/2911,46%11,48%
DI1F30DI Jan/3011,62%11,60%
DI1F31DI Jan/3111,69%11,70%
DI1F33DI Jan/3311,70%11,77%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro recua 0,48%, aos 128.690 pontos após a abertura.

O índice reage à ata da mais recente reunião do Copom, além da expectativa sobre dados de inflação nos Estados Unidos e o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

O mercado local deve reagir ao balanço do primeiro trimestre da Petrobras, que ficou abaixo das expectativa.

OPEP MANTÉM PREVISÃO DE DEMANDA GLOBAL POR PETRÓLEO

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, em 2,2 milhões de barris por dia (bpd), segundo relatório mensal publicado nesta terça-feira, 14.

Para 2025, o cartel também reiterou sua projeção para a demanda mundial, de acréscimo de 1,8 milhão de bpd.

Em relação à oferta de petróleo entre países fora da Opep, o grupo prevê aumentos de 1,2 milhão de bpd em 2024 e de 1,1 milhão de bpd em 2025, números que praticamente não se alteraram em comparação às estimativas anteriores.

Quanto à perspectiva econômica, a Opep segue prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) global terá expansão de 2,8% este ano e de 2,9% em 2025.

Apenas para os EUA, porém, a Opep revisou suas projeções de crescimento para cima, de 2,1 para 2,2% em 2024 e de 1,7% para 1,9% em 2025.

*Com informações do Estadão Conteúdo

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta terça-feira.

Na véspera, Wall Street voltou a fechar sem direção única com os investidores à espera de dados de inflação.

Hoje, além do índice de preços ao produtor dos Estados Unidos (PPI), o mercado estará atento a comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), inclusive de seu presidente, Jerome Powell.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,01%
  • Dow Jones futuro: +0,04%
  • Nasdaq futuro: -0,01%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO CLARA

As principais bolsas de valores da Europa iniciaram a terça-feira sem direção clara.

Os índices de ações da região oscilam entre leves altas e baixas enquanto investidores aguardam novos dados de inflação dos EUA.

O índice de preços ao produtor norte-americano (PPI) será divulgado hoje pela manhã.

A inflação ao consumidor (CPI) é esperada para amanhã apenas.

Confira como fecharam os principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): -0,21%
  • FTSE 100 (Londres): +0,06%
  • CAC 40 (Paris): -0,12%
  • Stoxx 600: -0,04%, aos 520,60 pontos.
TAXA DE DESEMPREGO SOBE NO REINO UNIDO

A taxa de desemprego no Reino Unido apresentou leve alta no trimestre móvel encerrado em março. Ao mesmo tempo, a alta dos salários estabilizou-se no período.

O nível de desemprego passou de 4,2% no trimestre encerrado em fevereiro para 4,3% no acumulado dos três primeiros meses de 2024.

Já o salário semanal médio apresentou avanço anual de 6% no período, mantendo a variação do trimestre móvel encerrado em fevereiro.

INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR ALEMÃO MANTÉM O RITMO EM ABRIL

A alta dos preços ao consumidor alemão manteve o passo em abril.

O índice de inflação ao consumidor da maior economia da Europa subiu 2,2% em 12 meses até abril, mantendo-se no mesmo nível de março.

Na leitura mensal, os preços avançaram 0,5% na passagem de março para abril.

Os números vieram em linha com as estimativas dos analistas.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Os índices da região apresentaram variações modestas, espelhando o comportamento da véspera em Wall Street.

Além de novos dados de inflação, os investidores colocaram as barbas de molho antes de comentários de dirigentes do Fed hoje, o que inclui o presidente Jerome Powell.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje.

  • Xangai: -0,07%
  • Tóquio: +0,39%
  • Seul: +0,11%
  • Hong Kong: -0,22%
  • Taiwan: +0,61%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Depois de uma semana agitada pela política monetária no Brasil, a agenda dá espaço para novos dados de inflação no exterior e atividade econômica local com a prévia do PIB, além da temporada de balanços — que segue a todo vapor.

O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,44%, aos 128.154 pontos. Já o dólar à vista operou volátil e fechou a sessão a R$ 5,1510, com queda de 0,14%.

Entre os destaques locais, os investidores continuaram a monitorar os impactos da crise climática no Rio Grande do Sul e as medidas do governo federal para a recuperação da região — hoje foi anunciada a suspensão de dívidas do estado por 36 meses.

Além disso, o mercado ficou no aguardo dos resultados trimestrais da Petrobras, que serão divulgados após o fechamento dos mercados.

A ata do Copom também é esperada pelos investidores. O documento será publicado amanhã (14) e deve trazer detalhes da decisão dividida que cortou a Selic em 0,25 ponto percentual (pp), para 10,50% ao ano.

Lá fora, os investidores operaram na expectativa pelos índices de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Antes deles, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, discursa amanhã e pode dar pistas sobre o futuro dos juros nos EUA.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (13).

A ARGENTINA VAI PIORAR ANTES DE MELHORAR?

Nos últimos meses, a Argentina tem atraído bastante atenção do mercado. Desde a eleição de Javier Milei, apesar do estresse inicial, os ativos do país têm se valorizado de forma significativa.

No acumulado do ano, o índice do mercado acionário argentino já superou até mesmo a alta da Nvidia, uma das favoritas entre as teses de tecnologia.

Até Stanley Druckenmiller, famoso por gerenciar o fundo de George Soros na década de 1990, está investindo no país, especialmente após o discurso impactante de Milei em Davos.

No entanto, além da retórica, temos observado fundamentos no movimento.

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