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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe à espera de Petrobras (PETR4) e ata do Copom; dólar recua a R$ 5,15

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13 de maio de 2024
17:21 - atualizado às 17:22

RESUMO DO DIA: Depois de uma semana agitada pela política monetária no Brasil, a agenda dá espaço para novos dados de inflação no exterior e atividade econômica local com a prévia do PIB, além da temporada de balanços — que segue a todo vapor.

O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,44%, aos 128.154 pontos. Já o dólar à vista operou volátil e fechou a sessão a R$ 5,1510, com queda de 0,14%.

Entre os destaques locais, os investidores continuaram a monitorar os impactos da crise climática no Rio Grande do Sul e as medidas do governo federal para a recuperação da região — hoje foi anunciada a suspensão de dívidas do estado por 36 meses.

Além disso, o mercado ficou no aguardo dos resultados trimestrais da Petrobras, que serão divulgados após o fechamento dos mercados.

A ata do Copom também é esperada pelos investidores. O documento será publicado amanhã (14) e deve trazer detalhes da decisão dividida que cortou a Selic em 0,25 ponto percentual (pp), para 10,50% ao ano.

Lá fora, os investidores operaram na expectativa pelos índices de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Antes deles, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, discursa amanhã e pode dar pistas sobre o futuro dos juros nos EUA.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (13): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, CSN Mineração liderou os ganhos com apoio do minério de ferro e elevação do preço-alvo pelo Morgan Stanley.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,508,48%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 26,553,51%
B3SA3B3 ONR$ 11,232,65%
EMBR3Embraer ONR$ 34,272,30%
CSNA3CSN ONR$ 14,142,17%

Na ponta negativa, Yduqs recuou quase 12% em reação ao balanço do primeiro trimestre.

Confira as maiores baixas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 13,76-11,85%
LWSA3LWSA ONR$ 4,77-3,05%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 37,65-2,96%
BEEF3Minerva ONR$ 6,19-2,37%
PCAR3GPA ONR$ 3,03-2,26%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou a 0,44%, aos 128.154,79 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira sustentou alta ao nível dos 128 mil pontos com apoio das commodities. Em destaque, Vale (VALE3) avançou após a Anglo American rejeitar uma nova proposta de compra da BHP, além do forte impulso do minério de ferro na China.

Petrobras (PETR4) também puxou o Ibovespa para o tom positivo, na esteira do petróleo, enquanto os investidores aguardavam o balanço trimestral, que será divulgado após o fechamento dos mercados.

Há também a expectativa pela ata da mais recente reunião do Copom, marcada pela decisão dividida sobre o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram sem direção única, com a expectativa de dados de inflação e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: -0,02%, aos 5.221,42 pontos;
  • Dow Jones: -0,21%, aos 39.431,51 pontos;
  • Nasdaq: +0,29%, aos 16.388,24 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fecha a R$ 5,1510, com queda de 0,14%.

META DE DÉFICIT ZERO

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a defender a busca pela zeragem do déficit primário. Ele fez a afirmação durante participação na solenidade de abertura da Apas Show, evento do setor supermercadista, em São Paulo.

O ministro voltou a fazer uma espécie de balanço da gestão Lula. Ele disse que a indústria, que muito sofreu nos últimos anos, já cresceu 0,3% no ano passado e que deve crescer com força em 2024.

"O juro real está ainda muito alto, mas a cada reunião do Copom ele vem caindo", disse Alckmin.

Ele reiterou que a taxa de câmbio permanece favorável às exportações, que no ano passado bateram recorde, atingindo a cifra de US$ 340 bilhões. "Aumentamos em 10 vezes as exportações do agro", afirmou Alckmin.

Sobre a carga tributária, o ministro disse que ela é alta e que, se não vai ser reduzida com a reforma, pelo menos não vai piorar.

O vice-presidente também defendeu que se tribute os milionários no Brasil como se faz no exterior.

Diante de uma plateia formada por executivos do setor supermercadista, Alckmin disse que a carne não está na cesta básica, mas que sua alíquota de imposto será 60% menor do que é hoje.

Ele se comprometeu com o setor a organizar uma reunião com os empresários e o Ministério da Fazenda para juntos tentarem ampliar a quantidade de produtos a serem isentados na cesta básica. [Estadão Conteúdo]

SUSPENSÃO DA DÍVIDA DO RS

O governo federal anunciou que vai propor ao Congresso a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por 36 meses. O projeto de lei ainda prevê que não terá incidência de juros sobre o valor da dívida durante a suspensão.

Sendo assim, o estado gaúcho deixará de pagar cerca de R$ 11 bilhões a União durante o período de suspensão.

O anúncio foi realizado há pouco pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O chefe da pasta econômica, o presidente Lula e o governador do RS, Eduardo Leite, se reuniram hoje por videoconferência.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo terminou a sessão em alta, apoiado pela fraqueza do dólar e ao monitoramento dos desdobramentos do conflito entre Israel e Hamas — agora na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento em julho, avançou 0,69%, a US$ 83,36 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos mais líquidos do WTI, com vencimento em junho, subiram 1,10%, a US$ 79,12 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) operam em queda em toda a curva, acompanhando o alívio nos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos e o enfraquecimento do dólar no mercado à vista.

Acompanhe como estão os DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,31%10,30%
DI1F26DI Jan/2610,58%10,59%
DI1F27DI Jan/2710,96%11,00%
DI1F28DI Jan/2811,27%11,31%
DI1F29DI Jan/2911,49%11,54%
DI1F30DI Jan/3011,62%11,69%
DI1F31DI Jan/3111,71%11,78%
DI1F32DI Jan/3211,75%11,81%
DI1F33DI Jan/3311,78%11,87%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sustenta alta ao nível dos 128 mil pontos com apoio das commodities. Em destaque, Vale (VALE3) avança após a Anglo Americana rejeitar uma nova proposta de compra da BHP, além do forte impulso do minério de ferro na China.

Petrobras (PETR4) também puxa o Ibovespa para o tom positivo, na esteira do petróleo, enquanto os investidores aguardam o balanço trimestral, que será divulgado após o fechamento dos mercados.

Há também a expectativa pela ata da mais recente reunião do Copom, marcada pela decisão dividida sobre o corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic.

Lá fora, o tom é misto com os investidores na espera por dados de inflação.

Confira como estão os principais índices:

  • Ibovespa: +0,51%, aos 128.252 pontos.
  • Dólar à vista: -0,13%, a R$ 5,1514;
  • DIs: juros futuros recuam em toda a curva acompanhando os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.
YDUQS (YDUQ3) CAI 11%

As ações da Yduqs (YDUQ3) lideram as perdas desde o início do pregão com reação ao balanço do primeiro trimestre.

O lucro líquido da Yduqs somou R$ 150,7 milhões entre janeiro e março, leve alta de 0,8% na comparação com igual período do ano passado. No critério ajustado, a alta foi maior, de 11,2% na mesma base de comparação, para R$ 173,4 milhões.

Contudo, o mercado repercute com tom negativo a ausência do guidance, ou seja, as estimativas da companhia para o segundo e terceiro trimestres deste ano.

REAÇÃO AO BALANÇO: BTG PACTUAL (BPAC11)

As units do BTG Pactual (BPCA11) operam com alta de 1,10%, a R$ 33,89.

Os papéis reagem levemente ao balanço do primeiro trimestre.

O BTG Pactual (BPAC11) registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,889 bilhões no primeiro trimestre de 2024. O resultado representa um aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Leia mais.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única, após Dow Jones e S&P 500 firmar queda.

Com a agenda do dia mais esvaziada, os investidores operam na expectativa de dados de inflação dos Estados Unidos, que serão divulgados ao longo da semana. Além disso, há a espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, amanhã (14).

Confira como estão os índices agora:

  • S&P 500: -0,09%;
  • Dow Jones: -0,22%;
  • Nasdaq: +0,21%.
VALE (VALE3) SOBE

As ações da Vale (VALE3) avançam na esteira do setor de mineração e siderurgia, com a alta de mais de 2% do minério de ferro na China. VALE3 sobe 0,79%, a R$ 64,80.

Mas os papéis aceleraram os ganhos há pouco após a Anglo American rejeitar uma nova proposta de compra da BHP. Para a companhia, a oferta de US$ 42,6 bilhões ainda "subvaloriza significativamente a empresa e suas perspectivas futuras".

A operação traz cautela ao investidor da mineradora brasileira, já que a possível megafusão da Anglo American e BHP podem aumentar a competitividade no setor de mineração.

GAMESTOP DISPARA MAIS DE 100% EM NOVA YORK

O ano era 2021, e um movimento, até então, inédito abalou Wall Street. Integrantes de um fórum de discussão do Reddit organizaram uma compra em massa das ações de uma rede tradicional de lojas físicas de videogames, a GameStop

Em apenas uma semana, os papéis valorizaram mais de 650%. O movimento de alta, porém, durou pouco, e a forte movimentação foi alvo de uma série de audiências no Congresso dos Estados Unidos e uma investigação da Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à CVM brasileira). 

Três anos depois, as ações da companhia, chamadas de 'ações memes', voltaram a disparar mais de 110% nesta segunda-feira (13).  

A forte alta se deve à reaparição do Keith Gill, conhecido como “Roaring Kitty” nas redes sociais. O trader que inspirou o épico ‘short squeeze’ da GameStop fez uma postagem no X (antigo Twitter) pela primeira vez desde junho de 2021. 

Leia mais.

YDUQS (YDUQ3): AÇÕES DESPENCAM MAIS DE 10% E A RESPOSTA ESTÁ NO BALANÇO, MAS NÃO É O RESULTADO

Quando uma empresa divulga resultados negativos, é esperado que as ações reajam em queda na bolsa. Mas o que faz uma companhia ter resultados neutros e os papéis despencaram mais de 10%, liderando as quedas do Ibovespa? É isso que está acontecendo com a Yduqs (YDUQ3) nesta segunda-feira (13). 

O lucro líquido da Yduqs alcançou R$ 150,7 milhões no primeiro trimestre de 2024, leve alta de 0,8% na comparação com igual período do ano passado. No critério ajustado, a alta foi maior, de 11,2% na mesma base de comparação, para R$ 173,4 milhões.

Enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 509,1 milhões entre janeiro e março, crescimento de 3% na base anual, a receita líquida avançou 11,5%, alcançando R$ 1,464 bilhão. 

Na avaliação do Citi, o resultado veio em linha com as projeções do banco. A XP Investimentos também considerou os resultados da Yduqs neutros — a corretora inclusive manteve a visão construtiva para o setor de educação após o balanço da empresa. 

Leia mais.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa encerraram o pregão em queda. Os investidores aguardam novos dados de inflação da Zona do Euro, que devem ser divulgados na próxima sexta-feira (17).

Confira como fecharam os principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): -0,18%, aos 18.738,47 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,22%, aos 8.414,99 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,12%, aos 8.209,28 pontos;
  • Stoxx 600: -0,03%, aos 520,60 pontos.

GIRO DO MERCADO

O BTG Pactual (BPAC11) reportou um lucro líquido ajustado de R$2,89 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), crescimento de 28% em comparação com o mesmo período de 2023, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

No Giro do Mercado desta segunda-feira (13) a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, comenta o resultado do banco e revela sua recomendação para as ações.

E a Cemig também divulgou seus resultados. A empresa teve lucro de R$1,15 bilhão no 1T24, com queda de 17,5% em relação ao mesmo período de 2023.

O analista Ruy Hungria também participa da transmissão de hoje para avaliar o balanço da companhia e o que fazer com os papéis agora.

ACOMPANHE AGORA:

SABESP (SBSP3) INCLUI ITAÚ NA LISTA DE BANCOS COORDENADORES DA OFERTA

A maior e mais aguardada operação do mercado de capitais de 2024 ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (13), com a Sabesp (SBSP3) incluindo mais um banco junto aos coordenadores da oferta de ações (follow-on) da companhia.

Vale lembrar que em abril deste ano, a companhia de águas paulista já havia definido que o processo de desestatização se daria via oferta de ações, permitindo um aumento de capital de até R$ 22 bilhões.

Agora, a Sabesp incluiu o Itaú BBA como coordenador da oferta para o varejo. Além dele, Bradesco, Goldman Sachs, JP Morgan, Morgan Stanley, Safra, Santander e XP foram os bookrunners escolhidos para ajudar nesse follow-on.

A expectativa é de que a oferta aconteça entre maio e setembro deste ano, de acordo com o cronograma estabelecido pelo Conselho da estatal.

Leia mais.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) SOBE

Na tentativa de recuperar as perdas da última sexta-feira (10) em reação aos números do balanço do primeiro trimestre, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) operam entre as maiores altas do Ibovespa.

Além da correção, os papéis da varejista são beneficiados pelo alívio nos juros futuros em toda a curva, com o enfraquecimento do dólar no mercado à vista e queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

MGLU3 sobe 4,55%, a R$ 1,61.

COMMODITIES METÁLICAS EM ALTA

Com o avanço de mais de 2% do minério de ferro, as companhias do setor de mineração e siderurgia sobem em bloco no Ibovespa.

Com destaque, CSN Mineração e CSN lideram os ganhos da primeira hora do pregão:

CÓDIGONOMEVARULT
CMIN3CSNMINERACAO ON 6,31%R$ 5,39
CSNA3SID NACIONAL ON2,75%R$ 14,22
GGBR4GERDAU PN0,89%R$ 19,31
VALE3VALE ON 0,86%R$ 64,84
BRAP4BRADESPAR PN 0,75%R$ 20,25
GOAU4GERDAU MET 0,63%R$ 11,17
USIM5USIMINAS PNA 0,25%R$7,98
PROJEÇÃO PARA SELIC SOBE NA FOCUS APÓS BOLA DIVIDIDA NO COPOM

A bola dividida da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) continua dando pano para a manga.

A pesquisa semanal Focus trouxe hoje o segundo aumento seguido na mediana da expectativa dos agentes de mercado quanto às projeções para a taxa Selic no fim de 2024.

A estimativa para a taxa básica de juros no Brasil passou de 9,63% ao ano na sondagem anterior para 9,75% agora.

Há um mês, a projeção encontrava-se em 9,13% ao ano.

Leia mais.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura:

  • S&P 500: +0,25%, aos 5.235,81 pontos;
  • Dow Jones: +0,33%, aos 39.644,11 pontos;
  • Nasdaq: +0,37%, aos 16.405,76 pontos.

Os índices avançam na expectativa por dados de inflação nos Estados Unidos. Amanhã (14), o mercado conhece a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e na próxima quarta-feira (15), a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).

Embora o CPI não seja a principal referência de inflação, o mercado considera o dado para as projeções de inflação e calibragem de expectativas sobre os juros nos Estados Unidos.

SOBE E DESCE APÓS A ABERTURA

Na ponta positiva, BB Seguridade lidera os ganhos após a abertura com relatório do Itaú BBA. Na visão do banco, a companhia oferece um rendimento de dividendos atrativo.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BBSE3BB Seguridade ONR$ 34,012,66%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,321,34%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,192,37%
EMBR3Embraer ONR$ 34,031,58%
DXCO3Dexco ONR$ 7,541,21%

Na ponta negativa, Yduqs recua mais de 5% em reação ao balanço do primeiro trimestre.

Confira as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,81-5,12%
BRFS3BRF ONR$ 17,83-2,67%
BEEF3Minerva ONR$ 6,18-2,52%
LWSA3LWSA ONR$ 4,85-1,42%
RENT3Localiza ONR$ 46,41-1,26%

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de, 0,43%, aos 128.125,50 após a abertura das negociações.

O principal índice da bolsa brasileira avança na esteira do exterior, na expectativa por novos dados de inflação. Além disso, o desempenho positivo de commodities e a reação aos balanços do primeiro trimestre também movimentam o pregão.

Entre os destaques estão os resultados de Yduqs (YDUQ3) e a espera pelo balanço da Petrobras (PETR4), que será divulgado após o fechamento dos mercados.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam alta no pré-mercado de Nova York acompanhando o tom positivo dos índices futuros norte-americanos e o desempenho das commodities.

Além disso, os investidores aguardam o balanço trimestral de Petrobras (PETR4), que deve ser divulgado hoje após o fechamento dos mercados.

  • Vale (VALE): +0,32%, a US$ 12,48
  • Petrobras (PBR): +0,41%, a US$ 17,15
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities avançam no início da semana, após dados na China e expectativa por indicadores nos Estados Unidos.

O minério de ferro terminou as negociações hoje com alta de 2,42%, a US$ 122,87 a tonelada, em Dalian, na China.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 0,69%, a US$ 83,36 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

A SEMANA PROMETE AINDA MAIS VOLATILIDADE

Esta semana promete ser importante, destacando-se pela divulgação da ata da última reunião do Copom no Brasil e pelos dados de inflação nos Estados Unidos. Além disso, mesmo se aproximando do final, a temporada de resultados ainda reserva anúncios de grandes empresas, incluindo Walmart e Home Depot, além de Alibaba e Cisco.

No cenário local, a Petrobras apresentará seus resultados na noite desta segunda-feira. Outro ponto de interesse reside nos registros 13F, que revelam as alterações trimestrais nas carteiras dos principais fundos de investimento.

A inteligência artificial também estará em foco, com a OpenAI devendo anunciar atualizações nesta segunda-feira, e a Alphabet, proprietária do Google, realizando sua conferência anual de desenvolvedores.

No mercado asiático, as ações encerraram o dia majoritariamente em baixa, com os mercados chineses mostrando volatilidade devido a indicadores econômicos e políticos ambíguos — os dados de inflação de abril na China não foram particularmente animadores, com altos custos de energia mantendo a inflação ao consumidor levemente acima de 0% ao ano, enquanto a deflação dos preços ao produtor persiste, embora com uma redução na intensidade.

Além disso, a perspectiva de novos impostos nos EUA também pesou negativamente.

Enquanto isso, os mercados europeus registraram quedas nesta manhã, em contraste com os futuros americanos que indicam alta.

No setor de commodities, tanto o petróleo quanto o minério de ferro apresentam valorização.

A ver…
00:52 — Se preparando para o Focus e para a ata

No Brasil, o Boletim Focus divulgado hoje deve mostrar uma postura mais cautelosa do mercado em resposta a um Copom dividido, com projeções de inflação elevadas devido à falta de ancoragem das expectativas.

A esperança é que a ata da última reunião do Banco Central, que será divulgada amanhã, forneça esclarecimentos adicionais sobre a recente decisão de política monetária, potencialmente apaziguando as preocupações do mercado.

Adicionalmente, a atenção permanece voltada para a situação crítica no Rio Grande do Sul, onde foi decidido que os fundos destinados ao socorro das vítimas e à reconstrução das áreas afetadas não afetarão o resultado primário, uma medida justificável dada a gravidade da situação do estado.

Além disso, a agenda econômica da semana inclui a divulgação do índice de serviços e do IBC-Br, um indicador considerado uma prévia mensal do PIB, que serão publicados na terça e quarta-feira, respectivamente.

Na última sexta-feira, uma taxa de inflação levemente superior ao esperado para abril complicou ainda mais a tarefa do Banco Central. O índice subiu 0,38% no mês, comparado a 0,16% em março e a uma previsão de 0,35%. No acumulado do ano, a inflação registra um aumento de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%, abaixo dos 3,93% observados nos 12 meses anteriores.

Apesar disso, o relatório trouxe alguns aspectos positivos: a inflação continua abaixo da média dos últimos anos e o índice de difusão também recuou, juntamente com aumentos mais moderados nos preços livres e nos núcleos, que estão se aproximando da meta anualizada do Banco Central.

Uma desaceleração da inflação entre maio e junho seria altamente benéfica e bem recebida pelo mercado.

01:47 — Moderando o tom até a inflação

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones Industrial Average concluiu sua semana mais positiva do ano, registrando o oitavo aumento consecutivo na sexta-feira.

Neste período, o índice blue-chip acumulou uma valorização de 4,5%, superando o S&P 500, mais abrangente, por quase um ponto percentual. Após uma queda de 5% no mês anterior, o Dow Jones começou a ganhar ímpeto em maio, subindo todos os dias do mês até agora.

No entanto, os outros índices apresentaram ganhos mais moderados, evidenciando que o Dow, devido à sua natureza mais concentrada, não reflete necessariamente o comportamento do mercado americano como um todo.

As expectativas do mercado estão voltadas agora para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor na quarta-feira.

As persistentes altas taxas de inflação têm impactado negativamente a confiança dos investidores ao longo do ano. Os analistas preveem que o índice de inflação suba 0,3% em abril, comparado ao mês anterior.

A tendência recente dá motivos para um certo pessimismo: a inflação tem aumentado consistentemente ao longo do ano, e cada incremento leva os investidores a ajustarem suas expectativas quanto a possíveis cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

Em janeiro, o mercado especulava sobre a possibilidade de até sete cortes nas taxas de juros para este ano — uma previsão otimista que foi drasticamente revisada para dois cortes ou menos.

Embora abril não seja visto como um mês decisivo para uma virada, qualquer indicação positiva já poderia trazer benefícios mínimos para os mercados.

02:35 — Recompras!

Ainda nos Estados Unidos, as recompras de ações corporativas registraram um aumento de 16,5% este ano em comparação ao mesmo período do ano passado, refletindo um otimismo das empresas quanto às suas perspectivas e à economia em geral.

Destacam-se nesse movimento gigantes como Apple, Meta Platforms e Wells Fargo, que estão investindo em si mesmas de forma significativa.

Até a semana passada, as empresas do S&P 500 que já divulgaram seus lucros do primeiro trimestre realizaram recompras de ações no valor de US$ 181,2 bilhões, representando um acréscimo de US$ 25,7 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, 433 empresas anunciaram recompras de ações durante o trimestre, marcando um aumento de 15%.

Empresas líderes no setor de tecnologia têm sido particularmente ativas nas recompras.

A Apple, por exemplo, anunciou uma nova rodada de recompra de ações no valor de US$ 110 bilhões, tendo já recomprado US$ 23,5 bilhões no primeiro trimestre. Essas recompras têm sido um motor importante para o desempenho do mercado, contribuindo para a valorização de 9,3% do S&P 500 este ano.

As recompras são frequentemente interpretadas como um sinal de que as empresas estão confiantes em seus lucros futuros e em suas projeções de crescimento.

Além disso, vale destacar que não apenas estão recomprando ações, empresas como Meta e Alphabet iniciaram o pagamento de dividendos este ano, adicionando um suporte robusto ao mercado de ações.

03:28 — Novas tarifas

A administração Biden está se preparando para impor uma série de tarifas significativas para restringir a entrada de veículos elétricos chineses nos Estados Unidos. Prevê-se que as tarifas sobre esses veículos alcancem 102,5%, tornando sua venda no mercado americano praticamente inviável devido ao alto custo.

Adicionalmente, o governo americano planeja elevar as tarifas sobre outros produtos chineses relacionados à energia limpa, incluindo baterias, minerais e células solares, em uma medida para apoiar os fabricantes locais desses produtos.

Essas elevadas tarifas marcam uma intensificação significativa no conflito comercial entre os EUA e a China, destacando como a disputa agora se expande para incluir as tecnologias envolvidas na transição energética.

A preocupação dos EUA com os veículos elétricos chineses se deve à sua alta qualidade e custo reduzido, resultado de substanciais subsídios governamentais, representando uma ameaça direta à indústria automobilística americana.

O preço médio de um veículo elétrico nos EUA é de US$ 47.500, enquanto na China é de apenas US$ 28.000, conforme apontado pela Dunne Insights. Essa diferença destacou o atraso dos fabricantes ocidentais em competir eficazmente.

Elon Musk, CEO da Tesla, até mencionou que essa competição poderia devastar a indústria automobilística ocidental. As tarifas propostas, que podem ser adotadas de maneira similar pela União Europeia, surgem como uma resposta a esses desafios competitivos.

Contudo, as crescentes divisões comerciais entre os blocos econômicos liderados pelos EUA e aqueles alinhados com a China ameaçam a colaboração comercial global e o crescimento econômico.

04:19 — Introduzindo IA à saúde

Se um dia tivermos medicamentos capazes de curar câncer, diabetes e doenças cardíacas, muito desse avanço será atribuído à inteligência artificial (IA). Dado que o desenvolvimento de medicamentos exige imensos volumes de dados, investimento financeiro e testes laboratoriais, as empresas de biotecnologia estão investindo pesadamente em modelos de aprendizado de máquina.

Estes modelos estão sendo utilizados tanto para criar novos fármacos quanto para identificar o tratamento mais adequado à bioquímica individual dos pacientes.

Um exemplo notável dessa tendência é a iniciativa do Google, que intensificou seus esforços ontem com o lançamento do AlphaFold 3 pelo seu laboratório de pesquisa DeepMind AI, em colaboração com o Isomorphic Labs. Este modelo de IA é projetado para prever a estrutura e as interações de todas as moléculas biológicas.

A importância dessa inovação reside na potencial transformação do processo de descoberta de medicamentos, atualmente marcado por uma alta taxa de insucesso de 90%. Essa ineficácia decorre, em parte, da compreensão limitada que temos sobre os inúmeros componentes minúsculos do corpo humano e como as doenças interagem com eles.

Atualmente, a indústria farmacêutica trabalha com um repertório de cerca de 10 milhões de moléculas para desenvolver medicamentos, enquanto estima-se que existam um decilhão de moléculas possíveis, um número astronômico com 33 zeros.

A capacidade dos modelos de aprendizado de máquina de prever como uma molécula proposta para tratamento pode interagir com o corpo humano pode acelerar significativamente a identificação de candidatos promissores para medicamentos.

Isso representa um território inovador e esperançoso na área da saúde, prometendo revolucionar a maneira como desenvolvemos tratamentos médicos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda em toda a curva, em uma semana recheada de dados econômicos nos Estados Unidos e na véspera da ata do Copom — esperada após a decisão dividida sobre o corte na taxa Selic na última reunião do colegiado do BC brasileiro.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,30%10,30%
DI1F26DI Jan/2610,56%10,59%
DI1F27DI Jan/2710,95%11,00%
DI1F28DI Jan/2811,28%11,31%
DI1F29DI Jan/2911,50%11,54%
DI1F30DI Jan/3011,65%11,69%
DI1F31DI Jan/3111,73%11,78%
DI1F32DI Jan/3211,77%11,81%
DI1F33DI Jan/3311,86%11,87%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro amanheceu em alta de 0,57%, aos 129.460 pontos.

O índice acompanha o tom positivo de Wall Street, que sobe em meio às expectativas sobre a inflação nos EUA.

Por aqui, investidores aguardam a ata do Copom e balanço do 1T24 da Petrobras.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em queda de 0,22%, a R$ 5,1469.

BOLETIM FOCUS

O relatório das expectativas do mercado foi divulgado na manhã desta segunda-feira (13), pelo Banco Central.

Os principais destaques do Boletim Focus foram o IPCA, que subiu nas previsões para 2024 e 2025, e as perspectivas para a Selic neste ano, que aumentaram. Confira:

Inflação

IPCA 2024: saiu de 3,72% para 3,76% (↑)
IPCA 2025: foi 3,64% para 3,66 (↑)

Atividade econômica

PIB 2024: saiu de 2,05% para 2,09% (↑)
PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

Dólar 2024: permaneceu em R$ 5,00 (=)
Dólar 2025: manteve em R$ 5,05 (=)

Taxa de juros

Selic 2024: foi de 9,63% para 9,75% (↑)
Selic 2025: permaneceu em 9,00% (=)

LULA MERECE SER REELEITO? PESQUISA APONTA NOME FORTE CONTRA PRESIDENTE EM 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não merece mais uma chance como presidente em 2026. Ao menos, é o que respondem 55% dos entrevistados na primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a próxima eleição presidencial, divulgada nesta segunda-feira (13).

A opinião é majoritária tanto entre os homens (59%) quanto entre as mulheres (52%) faltando pouco mais de dois anos para o próximo pleito. 

Em contrapartida, são 42% os que afirmam que Lula merece uma nova chance. O presidente tem apoio maior para um novo mandato no Nordeste (60%), entre os que estudaram até o ensino fundamental (54%) e os que recebem até dois salários mínimos (54%).

Entre os que votaram em Lula no segundo turno da eleição de 2022 essa também é a opinião majoritária (74%).

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FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta segunda-feira.

O movimento sinaliza uma continuidade dos ganhos da última semana em dia de agenda fraca nos Estados Unidos.

Em relação aos próximos dias, os investidores aguardam novos dados de inflação.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,13%
  • Dow Jones futuro: +0,09%
  • Nasdaq futuro: +0,22%
BOLSAS DA EUROPA ABREM DE LADO

As principais bolsas de valores da Europa abriram de lado nesta segunda-feira.

Os índices de ações oscilam perto da estabilidade enquanto os investidores testam as águas do mercado depois das bolsas da região terem renovado recordes de alta no último pregão.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): -0,08%
  • CAC 40 (Paris): -0,19%
  • FTSE 100 (Londres): +0,07%
  • Euro Stoxx 600: -0,04%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira.

Na China continental, a bolsa de Xangai recuou 0,21%.

Dados publicados no fim de semana mostraram que o índice de preços ao consumidor chinês teve alta anual de 0,3% em abril, maior do que se previa. Em contrapartida, o índice de preços ao produtor (PPI) da China registrou declínio de 2,5% no mesmo período, mais intenso do que o esperado. Além disso, houve forte retração na emissão de novos empréstimos por bancos chineses em abril.

Também pesou a notícia de que os EUA pretendem elevar tarifas sobre uma série de produtos da China já na terça-feira.

Em outras partes da Ásia, a bolsa de Tóquio caiu 0,13%. Já a bolsa de Seul ficou praticamente estável (-0,02%).

Na ponta positiva, a bolsa de Hong Kong subiu 0,80% e a de Taiwan avançou 0,72% hoje.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: -0,21%
  • Tóquio: -0,24%
  • Hong Kong: +0,80%
  • Kospi: -0,02%
  • Taiwan: -0,68%
IBOVESPA VEM DE QUEDA NA SEMANA PASSADA

O Ibovespa fechou em queda de 0,46% na última sexta-feira.

Com isso, o principal índice de ações da B3 começa a semana na marca de 127.599 pontos.

No acumulado da semana passada, a bolsa brasileira recuou 0,71%.

Já o dólar subiu 1,75% na semana passada e hoje começará o dia na casa de R$ 5,15.

Confira aqui o que mexeu com o mercado na semana passada.

BTG PACTUAL (BPAC11) DIVULGA O RESULTADO DO 1T24

O BTG Pactual (BPAC11) mais uma vez atravessou o momento turbulento do mercado praticamente sem arranhões — e ainda colecionando novos recordes. O banco de investimentos registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,889 bilhões no primeiro trimestre de 2024.

O resultado representa um aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O número desta vez veio em linha com as expectativas do mercado, que já eram altas.

Com o lucro maior, a rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) do BTG Pactual atingiu 22,8%. Desse modo, superou novamente os grandes bancos privados, incluindo Itaú e Banco do Brasil.

Assim como o lucro, a receita do BTG foi recorde, com alta de 23% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 5,891 bilhões. Com exceção da tesouraria, todas as linhas de negócio do BTG apresentaram avanço nas receitas.

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