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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa deixa Nova York de lado e sobe com expectativa pelo Copom; dólar avança a R$ 5,09

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8 de maio de 2024
17:10 - atualizado às 17:25

RESUMO DO DIA: A quarta-feira mais esperada de maio para o mercado brasileiro chegou. Hoje, o Copom divulga uma nova decisão de política monetária. As apostas majoritárias são de corte de 0,25 ponto percentual nos juros, reduzindo a Selic de 10,75% para 10,50% ao ano. Mas a chance de corte de 0,50 ponto percentual não está descartada.

Na expectativa da decisão, o Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 129.480 pontos. O dólar à vista foi beneficiado pela aversão ao risco em Nova York e terminou o dia a R$ 5,0913, com avanço de 0,47%.

Além do Copom, a temporada de balanços agitou o mercado acionário local mais uma vez. Entre os destaques, BRF disparou mais de 14% durante o pregão com a reversão do prejuízo em lucro no primeiro trimestre. Marfrig acompanhou o desempenho e fechou como a maior alta do Ibovespa.

O Grupo Pão de Açúcar, por sua vez, foi a maior queda do índice também em reação aos resultados obtidos entre janeiro e março. Fora do Ibovespa, Oncoclínicas recuou mais de 14% com expectativas para o balanço, que será divulgado na semana que vem.  

Os investidores também continuaram monitorando a crise climática no Rio Grande do Sul. 

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (8): 

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, BRF e Marfrig fecharam como as maiores altas do dia, com apenas 0,01% de diferença entre elas. As duas companhias avançaram em reação aos resultados de BRF no primeiro trimestre.

Lojas Renner subiu com expectativas para o balanço, que deve ser divulgado ainda hoje.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 10,4411,18%
BRFS3BRF ONR$ 18,5111,17%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,855,78%
EGIE3Engie ONR$ 43,604,48%
MRVE3MRV ONR$ 7,444,20%

Na ponta negativa, Petz liderou as perdas pressionado pela abertura da curva de juros brasileira à espera do Copom.

GPA, Telefônica e Ambev recuaram repercutindo os seus respectivos balanços do primeiro trimestre.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 4,84-6,02%
PCAR3GPA ONR$ 3,20-5,88%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 46,94-5,63%
ABEV3Ambev ONR$ 12,17-3,41%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,12-2,50%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 129.480,86 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira avançou na contramão das bolsas de Nova York e o recuo do minério de ferro — que repercute sobre Vale (VALE3) —, além da reação dos balanços do primeiro trimestre.

No cenário corporativo, BRF (BRFS3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de quase 14% após os resultados do primeiro trimestre. Na esteira, Marfrig (MRFG3) também registrou forte alta, já que a companhia detém 50% do capital social da BRF.

Suzano (SUZB3) avançou depois de comunicar ao mercado que não existe qualquer acordo ou documento formal sobre a potencial aquisição da International Paper (IP).

Telefônica (VIVT3), dona da Vivo, e Ambev (ABEV3) lideraram a ponta negativa do Ibovespa também em reação aos balanços.

Os impactos e as ações do governo em prol do Rio Grande do Sul seguiram no radar.

Agora, os investidores aguardam a decisão do Copom. A expectativa é de que o BC brasileiro corte 0,25 ponto percentual hoje, levando a Selic de 10,75% a 10,50% ao ano. As apostas de corte de 0,50 ponto percentual não são descartadas.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram o dia sem direção única, com agenda local escassa de indicadores econômicos e enfraquecimento da temporada de balanços já na reta final.

Confira como fecharam os principais índices dos Estados Unidos:

  • Dow Jones: +0,44%, aos 39.055,73 pontos;
  • S&P 500: 0,00%, aos 5.187,66 pontos;
  • Nasdaq: -0,18%, aos 16.302,76 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista encerrou a R$ 5,0913, com alta de 0,47%.

A moeda norte-americana foi beneficiada pela retomada de aversão ao risco nos Estados Unidos, ainda repercutindo falas recentes de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed) de Boston, Susan Collins, disse que a economia norte-americana ainda precisa de um alívio no lado da demanda para que a inflação volte à meta de 2% ao ano.

Para ela, o nível atual dos juros está "moderadamente restritivo" e ela reafirmou que há riscos para reduzir os juros cedo demais, e por isso é preciso cautela. Collins participou de evento do MIT.

Além disso, os investidores brasileiros operaram na expectativa da decisão do Copom. Diante da postura recente do presidente do BC, Roberto Campos Neto, o mercado tem se dividido entre apostas de corte de 0,25 e 0,50 ponto percentual, sendo a de menor magnitude a mais provável.

Também espera-se que a decisão não seja unânime como as anteriores.

RODOLFO AMSTALDEN: O QUE ESPERAR DA SELIC HOJE?

Não sei se o ministro Luiz Marinho sabe disso, mas as reuniões do Copom sobre a Selic costumam ser um tanto burocráticas.

Antigamente, as divulgações saíam bem mais tarde; rezava a lenda que a noite de quarta-feira era regada a whisky escocês, combustível de profundos debates intelectuais que transbordavam a economia rumo à arte e à filosofia.

Cada geração tem o Copom que merece.

Hoje em dia, ao que parece, tudo tem que terminar cedo, e bebidas alcoólicas são proibidas. Por conseguinte, os debates deram lugar a decisões secas e comunicados pragmáticos.

Leia mais.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo terminou o pregão em alta, após os estoques dos Estados Unidos recuarem mais que o esperado em uma semana e renovar as expectativas por demanda da commodity.

Os estoques de petróleo recuaram 1,362 milhão de barris na semana encerrada no dia 3 de abril, a 459,528 milhões barris. Os analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam baixa de 500 mil barris por semana.

As tensões geopolíticas no Oriente Médio continuam no radar dos investidores.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento para julho fecharam o dia com alta de 0,51%, a US$ 83,58 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do petróleo WTI com vencimento em junho — referência para o mercado norte-americano — avançaram 0,78%, a US$ 78,99 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

NA TENTATIVA DE FIRMAR ALTA

O Ibovespa sobe 0,14%, aos 129.368 pontos, na máxima do dia.

O tom é impulsionado por Petrobras (PETR4), em meio ao tom misto de nova York, além dos balanços corporativos.

Os investidores também calibram as expectativas para a decisão do Copom. As apostas majoritárias são de corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic.

DOW JONES NA MÁXIMA

O índice Dow Jones, dos Estados Unidos, acelerou os ganhos na última hora e se descolou dos pares.

Com o apoio do setor bancário, Dow Jones renovou a máxima intraday e encaminha para o melhor desempenho diário desde dezembro.

O índice sobe 0,41%, aos 39.044,21 pontos.

Enquanto isso, S&P 500 recua 0,01% (aos 5.187,24 pontos) e Nasdaq registra baixa de 0,18% (aos 16.302,42 pontos).

REAÇÃO AO BALANÇO: PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3)

As ações do Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) lideram a ponta negativa do Ibovespa em reação ao balanço do primeiro trimestre. PCAR3 recua 6,47%, a R$ 3,18.

O GPA reportou prejuízo líquido consolidado aos controladores de R$ 660 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma piora de 166,5% ante ao apresentado um ano antes. O resultado leva em consideração operações descontinuadas e eventos extraordinários.

Se fossem consideradas apenas as operações continuadas e retirados da conta, o resultado seria negativo em R$ 197 milhões, acima dos R$ 304 milhões de prejuízo reportados um ano antes.

Na avaliação da XP, os números foram mistos, com melhora do crescimento e das margens de um lado e, por outro, um prejuízo líquido maior dado as previsões contábeis e resultados financeiros pressionados.

BRF (BRFS3) E MARFRIG (MRFG3) DISPUTAM A LIDERANÇA DO IBOVESPA

As ações da BRF (BRFS3) lideram os ganhos do Ibovespa desde o início do pregão, com reação ao balanço do primeiro trimestre.

A BRF reportou um lucro líquido de R$ 594 milhões nos primeiros três meses do ano e reverteu o prejuízo de R$ 1,024 bilhão de igual período de 2023.

Na esteira dos resultados da empresa, Marfrig (MRFG3) avança mais de 10%, já que a companhia detém 50% do capital total da BRF.

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 18,7812,79%
MRFG3Marfrig ONR$ 10,4110,86%
BALANÇA COMERCIAL DE ABRIL

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,04 bilhões em abril, segundo dados divulgados há pouco pelo Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O resultado ficou levemente abaixo das expectativas. De acordo com o Projeções Broadcast, a mediana das estimativas do mercado era US$ 9,3 bilhões em abril, após saldo positivo de US$ 7,483 bilhões em março.

Em abril, as importações somaram US$ 21,88 bilhões, enquanto as exportações totalizaram US$ 30,92 bilhões.

No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 27,74 bilhões.

ONCOCLÍNICAS (ONCO3) RECUA 14%

As ações da Oncoclíninas (ONCO3) lideram a ponta negativa da B3, com queda de 13,92%, a R$ 6,43.

Os papéis recuam com expectativas do balanço da companhia, que será divulgado na próxima semana. De acordo com uma prévia de resultados divulgados pelo Bank of America (BofA), a empresa deve apresentar uma queima de caixa na ordem de R$ 400 milhões, disse um analista ao Seu Dinheiro.

Um dos motivos para a queima de caixa mais elevada é o aumento do prazo de recebíveis — de 106 dias no fim do ano passado para 118 dias em março.

TELEFÔNICA BRASIL: VIVT3 LIDERA PERDAS DO IBOVESPA; É HORA DE COMPRAR?

Com os aplicativos de troca de mensagem é cada vez menor o número de ligações que fazemos e recebemos no dia a dia — mas os bancões recomendam que o investidor atenda a chamada da dona da Vivo

As ações da Telefônica Brasil (VIVT3) lideram as perdas do Ibovespa nesta quarta-feira (8) na esteira da divulgação dos resultados da companhia no primeiro trimestre de 2024, e mesmo com a reação negativa do mercado, a recomendação é de compra dos papéis. 

As ações da VIVT3 fecharam em queda de 5,63%, e estavam sendo cotadas a R$ 46,94, liderando as maiores baixas do Ibovespa. No ano, os papéis acumulam perda de 9,8%, mas, em 12 meses, há ganho de 19,9%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

Citi, XP Investimentos, BTG Pactual e Santander reiteraram a recomendação de compra das ações da dona da Vivo em um sinal de confiança na posição no mercado da empresa e nas perspectivas de crescimento. 

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa testa alta apesar do tom negativo das bolsas de Nova York e o recuo do minério de ferro — que repercute sobre Vale (VALE3) —, além da reação dos balanços do primeiro trimestre.

No cenário corporativo, BRF (BRFS3) lidera os ganhos do Ibovespa com alta de quase 14% após os resultados do primeiro trimestre. Na esteira, Marfrig (MRFG3) sobe próximo a 9%, já que a companhia detém 50% do capital social da BRF.

Suzano (SUZB3) avança depois de comunicar ao mercado que não existe qualquer acordo sobre a potencial aquisição da International Paper (IP).

Telefônica (VIVT3), dona da Vivo, e Ambev (ABEV3) lideram a ponta negativa do Ibovespa também em reação aos balanços.

Os investidores também aguardam a decisão do Copom. A expectativa é de que o BC brasileiro corte 0,25 ponto percentual hoje, levando a Selic de 10,75% a 10,50% ao ano. As apostas de corte de 0,50 ponto percentual não são descartadas.

Confira o desempenho dos principais índices brasileiros:

  • Ibovespa: +0,04%, aos 129.260,48 pontos;
  • Dólar à vista: +0,31%, a R$ 5,0829
  • Juros futuros: os DIs avançam em toda a curva na esteira dos Treasurys e no aguardo da decisão do Copom.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 18,9313,69%
MRFG3Marfrig ONR$ 10,3710,44%
SUZB3Suzano ONR$ 54,103,68%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,332,51%
EGIE3Engie ONR$ 42,772,49%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 47,25-5,01%
PETZ3Petz ONR$ 4,92-4,47%
ABEV3Ambev ONR$ 12,07-4,21%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,44-2,96%
YDUQ3Yduqs ONR$ 15,81-2,95%
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas na Europa encerraram o pregão em tom positivo, acompanhando os balanços trimestrais.

Entre os destaques, o Banco Central da Suécia, conhecido como Riksbank, decidiu cortar os juros em 0,25 ponto percentual, de 4% a 3,75% ao ano, pela primeira vez em mais de oito anos.

Em comunicado, o BC sueco afirmou que poderá cortar juros mais duas vezes durante o segundo semestre do ano se a inflação mantiver a trajetória atual.

Durante o pregão, o principal índice de Londres, o FTSE 100, renovou máxima história intraday aos 8.365,28 pontos.

Por fim, os investidores aguardam a decisão do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) amanhã (9).

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): +0,21%, aos 18.469,72 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,45%, aos 8.351,22 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,74% , aos 8.135,14 pontos;
  • Stoxx 600: +0,29%, aos 515,50 pontos.
GIRO DO MERCADO

10 BDRS PARA INVESTIR EM MAIO | REUNIÃO ANUAL BERKSHIRE HATHAWAY

No Giro do Mercado desta quarta-feira (08) o analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research, apresenta 10 BDRs para investir em maio e lucrar com os mercados internacionais.

Além disso, Enzo também comenta a reunião anual da Berkshire Hathaway, gestora liderada pelo bilionário investidor Warren Buffett.

ACOMPANHE AO VIVO:

PETRÓLEO INSTÁVEL

O petróleo testa o tom positivo, com leve alta de 0,05%, a US$ 83,20 o barril. A commodity iniciou o dia com queda de mais de 1%.

O tom positivo acontece após a divulgação de dados de estoques nos Estados Unidos pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

Os estoques de petróleo recuaram 1,362 milhão de barris na semana encerrada no dia 3 de abril, a 459,528 milhões barris. Os analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam baixa de 500 mil barris por semana.

BOLSA DE LONDRES NA MÁXIMA

O principal índice da bolsa de Londres, o FTSE 100, renovou a máxima intraday histórica há pouco ao alcançar os 8.365,28 pontos.

ONCOCLÍNICAS (ONCO3) RECUA 12%

As ações da Oncoclínicas (ONCO3) recuam 12,72%, a R$ 6,52.

Os papéis lideram as perdas da B3, com Morgan Stanley, Ágora e Renascença lideram a ponta vendedora, enquanto UBS, Terra e BTG Pactual lideram a ponta compradora.

Mais cedo, o leilão ocorreu por uma operação envolvendo 12.500 ações do BTG Pactual (comprador) com o JP Morgan (vendedor) ao preço de R$ 6,52.

Não há notícias relevantes sobre a companhia.

O ERRO DE STUHLBERGER

O presidente e diretor de investimentos da Verde Asset, o gestor Luis Stuhlberger, declarou-se arrependido por ter confiado que haveria algum esforço do atual governo para equilibrar as contas públicas.

"Eu me penitencio por ter acreditado que o PT teria alguma seriedade fiscal", declarou Stuhlberger, que também é gestor do Fundo Verde, durante apresentação a investidores na terça-feira (7).

Segundo ele, a "ficha caiu" quando, além de mudar as metas para os resultados das contas primárias dos próximos anos, o governo encaminhou o projeto orçamentário de 2025, descrito por ele como uma "peça de ficção" ao prever aumento das despesas no limite do marco fiscal (2,5%), sob a premissa de que as receitas vão subir 3,5%.

Ele também qualificou 2024 como um ano “extremamente frustrante e decepcionante”.

Leia mais.

SUZANO (SUZB3) SOBE 1%

As ações da Suzano (SUZB3) avançam no Ibovespa, após cair mais de 12% ontem (7) em reação à notícia de que a companhia teria proposto a compra da International Paper (IP) por US$ 15 bilhões.

Hoje, os papéis da fabricante de papel e celulose negou o acordo de aquisição com a International Paper (IP).

"A companhia esclarece que, até a presente data, inexiste qualquer documento formal ou celebração de qualquer acordo, vinculante ou não, por parte da Suzano, tampouco qualquer decisão ou deliberação de seus órgãos de administração em relação à potencial operação veiculada pela mídia", afirmou a Suzano em comunicado ao mercado.

SUZB3 avança 0,98%, a R$ 52,69.

LUCRO DA BRF DISPARA 158% NO 1T24; AÇÃO BRFS3 SALTA 10% NA B3

A noite de terça-feira (7) foi agitada para os acionistas da BRF. A empresa de proteínas não só publicou números robustos no balanço do primeiro trimestre de 2024, como também sinalizou que as próprias ações estão baratas mesmo após a disparada de 170% nos últimos 12 meses na B3.

Começando pelo resultado, a dona da Sadia e da Perdigão registrou um lucro líquido de R$ 594 milhões entre janeiro e março deste ano. Desta forma, reverteu o prejuízo de R$ 1,02 bilhão do mesmo intervalo de 2023.

Segundo a empresa controlada pela Marfrig (MRFG3), o montante foi impulsionado pela evolução da rentabilidade do portfólio regular no mercado doméstico e dos preços da proteína in natura em diversos mercados internacionais, além da redução das despesas financeiras líquidas.

As ações da BRF fecharam o pregão desta quarta-feira em disparada. Os papéis subiram 11,17%, e estavam sendo negociados a R$ 18,51. No acumulado do ano, a valorização chega a 36%.

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ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o pregão em queda, acompanhando o recuo do setor de tecnologia. Entre elas, a Inter recua após reduzir a previsão da receita para o segundo trimestre.

Confira o desempenho de Nova York após a abertura:

  • S&P 500: -0,36%;
  • Dow Jones: -0,03%;
  • Nasdaq: -0,61%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Na ponta positiva do Ibovespa, BRF lidera os ganhos com alta superior 9% após reportar os resultados do primeiro trimestre. Marfrig, que detém 50% do capital total da BRF, acompanha a reação positiva.

Confira as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ON R$ 18,259,61%
MRFG3Marfrig ONR$ 10,016,60%
SUZB3Suzano ONR$ 53,041,65%
EGIE3Engie ONR$ 41,950,53%
BEEF3Minerva ONR$ 6,050,50%

Na ponta negativa, CVC recua mais de 5% à medida que o dólar ganha força e na expectativa pela decisão do Copom.

Telefônica Brasil, dona da Vivo, e Ambev repercutem os balanços do primeiro trimestre.

Confira as maiores quedas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 2,20-5,17%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 47,60-4,30%
ABEV3Ambev ONR$ 12,16-3,49%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 34,59-2,07%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,58-1,86%
EFEITO MILEI PEGA AMBEV EM MAIS UM TRIMESTRE

Ao fechar as contas do primeiro trimestre, a Ambev (ABEV3) acabou tendo parte dos seus resultados afetados pela maxidesvalorização do peso argentino em mais um trimestre. 

Assim, a empresa de bebidas registrou lucro líquido consolidado de R$ 3,804 bilhões entre janeiro e março de 2024, montante 0,04% menor do que o apurado um ano antes.

Vale lembrar também que no último trimestre de 2023, a cervejaria havia registrado lucro líquido ajustado de R$ 4,667 bilhões, uma queda de 11,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Em comunicado enviado à CVM, a empresa afirma que a queda ocorreu "principalmente devido à menor dedutibilidade fiscal do JCP e das subvenções governamentais relativas aos impostos sobre vendas no Brasil”.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em de baixa de 0,86%, aos 128.098,42 pontos após a abertura.

Os investidores locais repercutem os balanços corporativos, entre eles os resultados da Ambev, Grupo Pão de Açúcar (GPA) e Telefônica Vivo.

Mais cedo, o IBGE divulgou o volume de vendas no varejo, que ficou estável em março ante fevereiro.

Por aqui, o destaque do dia é a decisão do Copom. A expectativa é de corte de 0,25 ponto percentual, reduzindo a Selic de 10,75% a 10,50% ao ano.

No cenário legislativo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que deve acelerar as negociações da proposta sobre a desoneração da folha de pagamentos dos municípios.

Ontem (7), o Senado aprovou, de forma simbólica, o projeto de decreto legislativo de apoio ao Rio Grande do Sul, o que abre espaço para o envio de recursos do governo federal ao estado em meio à crise climática.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado em Nova York, acompanhando o tom negativo das commodities.

  • Petrobras (PBR): -0,38%, a US$ 16,95
  • Vale (VALE): -0,95%, a US$ 12,58.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em tom negativo, com a ausência de dados relevantes nas principais economias do mundo e o monitoramento do conflito no Oriente Médio, após a tentativa de cessar-fogo no início da semana.

O minério de ferro terminou as negociações com recuo de 2,91%, a US$ 119,95 a tonelada, em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent têm baixa de 1,19%, a US$ 82,18 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram sem direção única, mas com viés de alta na cauda mais longa da curva na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Por aqui, os investidores aguardam a decisão do Copom. A maior parte das expectativas é pelo corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, mas a possibilidade de redução de 0,50 ponto percentual não está descartada. Hoje, a Selic está em 10,75% ao ano.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,21%10,21%
DI1F26DI Jan/2610,44%10,43%
DI1F27DI Jan/2710,71%10,73%
DI1F28DI Jan/2811,02%11,01%
DI1F29DI Jan/2911,20%11,20%
DI1F30DI Jan/3011,31%11,34%
DI1F31DI Jan/3111,45%11,41%
DI1F32DI Jan/3211,49%11,46%
DI1F33DI Jan/3311,52%11,49%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

25 OU 50 PONTOS BASE, QUEM FOI MELHOR? SÓ O TEMPO DIRÁ…

Hoje é um dia de grande expectativa no Brasil, com os investidores aguardando ansiosamente o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) após o fechamento do mercado.

Internacionalmente, os mercados estão avaliando a recente decisão do Riksbank da Suécia sobre sua política monetária, em uma semana marcada por intensas comunicações de várias autoridades de bancos centrais.

Ontem, por exemplo, um comentário de Neel Kashkari, de Minneapolis, moderou o otimismo dos investidores.

Os líderes dos bancos centrais das economias avançadas estão refletindo sobre se devem permitir que suas políticas se tornem excessivamente restritivas ao crescimento econômico.

Caso a resposta seja negativa, as taxas de juros reais deveriam ser flexibilizadas para responder adequadamente à inflação.

Nos mercados europeus, o dia começou positivo, contrastando com os futuros americanos, que apresentaram queda nesta manhã em antecipação aos dados de vendas e estoques no atacado nos EUA.

A maioria das bolsas asiáticas teve um desempenho fraco nesta quarta-feira, com uma pausa na recuperação dos mercados chineses (as declarações de alguns membros do Fed levantaram dúvidas sobre o timing de possíveis cortes nos juros, gerando mal-estar).

No Japão, o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, comentou que o primeiro-ministro Fumio Kishida está atento aos efeitos da desvalorização do iene sobre os preços, sinalizando uma possível coordenação mais apertada à medida que a moeda segue se enfraquecendo Por fim, os preços do petróleo e do minério de ferro registraram queda hoje.

A ver…

00:51 — O placar do Copom

No Brasil, o Ibovespa encerrou o pregão de ontem com uma alta de 0,58%, alcançando 129.210,48 pontos.

Essa valorização ocorreu em meio a uma temporada de resultados positivos que foram bem recebidos pelos investidores, e também após a assimilação de um menor risco associado ao indispensável apoio ao estado do Rio Grande do Sul.

A alta se concretizou mesmo com alguns contratempos, como a queda das ações da Suzano, que ocorreu após os investidores reagirem a notícias de que a empresa sondou a International Paper para uma proposta de compra avaliada em cerca de US$ 15 bilhões.

Em Brasília, os investidores aguardam a apresentação, prevista para até quinta-feira, dos detalhes da desoneração fiscal envolvendo setores e municípios, o que reduziria uma fonte de preocupação para a equipe econômica em um momento em que o país enfrenta outros problemas, como a crise no Rio Grande do Sul.

Na parte final de ontem, o Senado aprovou simbolicamente o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) de auxílio ao estado, determinando que os custos dessa ajuda não afetarão a meta de resultado primário. Essa decisão ocorre em um contexto de incerteza fiscal e inflacionária.

Por exemplo, ontem a Verde Asset manifestou preocupações com as contas do governo, uma opinião que geralmente é levada a sério pelo mercado, dado o respeito que a comunidade financeira tem por Luis Stuhlberger.

O ceticismo surge na véspera da decisão do Copom sobre a taxa de juros. Atualmente, apostar em um corte de 50 pontos é uma posição pouco comum, até mesmo dentro da Empiricus, embora eu pessoalmente veja espaço para tal medida.

Por outro lado, há argumentos plausíveis para um corte de 25 pontos, que representaria uma desaceleração no ritmo de aperto monetário diante das incertezas crescentes, apesar de uma melhora no cenário internacional recentemente.

Mais do que o tamanho do corte na Selic hoje, o que realmente gera ansiedade é a divisão de votos dentro do Copom, o que poderia indicar uma discrepância entre os técnicos e os novos diretores.

01:46 — Acorde sobre a tarifa!

O Brasil finalmente firmou um novo acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, que prevê um aumento de 15,3% na tarifa atual, passando de US$ 16,71 por quilowatt-mês (KW.mês) para US$ 19,28/KW.mês, com vigência até 2026, conforme informado por fontes ao Broadcast.

Contudo, foi estabelecido um mecanismo para que o consumidor brasileiro não sinta o impacto deste aumento tarifário.

Esse mecanismo consiste em um repasse dos US$ 3 adicionais que serão arrecadados por Itaipu Binacional, que será compensado em um encontro de contas com sua controladora brasileira, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A (ENBPar).

O ajuste na tarifa representa um meio-termo entre as demandas brasileiras e as expectativas do Paraguai, que desejava elevar o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse) para US$ 22/KW.mês.

Este novo acordo deverá permitir que o Paraguai negocie diretamente com grandes consumidores brasileiros a energia excedente de Itaipu após 2026, período após o qual a tarifa de Itaipu para os consumidores regulados (atendidos pelas distribuidoras) deverá reduzir-se ao custo operacional da usina, estimado entre US$ 10 e US$ 12. Essa negociação remove um risco potencial que poderia afetar o fornecimento de energia.

02:33 — Agenda morna

Nos Estados Unidos, a recente alta que impulsionou as ações ao longo dos últimos dias enfrentou desafios para manter seu ímpeto ontem. Parece que os ativos estão se encaminhando para uma fase de consolidação após um período de estiramento excessivo nas posições.

No entanto, o Dow Jones Industrial Average ainda registrou sua quinta alta consecutiva – a mais longa sequência de ganhos no ano de 2024 – tendo subido em sete dos últimos oito pregões.

O S&P 500, por sua vez, teve ganhos em nove dos últimos doze dias, enquanto o Nasdaq Composite está a apenas 0,7% de alcançar seu máximo histórico.

As ações, fundamentalmente, são um reflexo das expectativas de crescimento futuro dos lucros, o que sugere que, apesar das distrações de curto prazo, o foco no crescimento se tornará mais evidente no médio e longo prazo.

Estes são sinais promissores para o mercado em geral, particularmente à medida que a resiliência da economia global começa a ser percebida por um número crescente de empresas.

Os "Sete Magníficos", que foram cruciais para a recuperação de 2023, também desempenharam a maior parte do trabalho pesado em termos de lucros neste trimestre, registrando um aumento de 48% no lucro por ação ano a ano no primeiro trimestre.

Olhando para o futuro, espera-se que as demais 493 empresas do índice diminuam a diferença em relação às "7 Magníficas" até o final do ano. Com cerca de 80% dos resultados do primeiro trimestre já divulgados pelas empresas do S&P 500, observou-se um aumento de cerca de 7% no lucro por ação em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita cresceu 3,5%. Definitivamente, uma temporada positiva para o mercado.

03:25 — Cada vez mais se escuta falar da chance de um segundo mandato de Donald Trump

Já discuti anteriormente sobre a formação de expectativas para as eleições deste ano nos Estados Unidos, particularmente em relação à possibilidade de um segundo mandato de Donald Trump. Vale elucubrar mais um pouco sobre os possíveis cenários.

Por exemplo, embora sua abordagem de política comercial, um dos pilares de sua campanha, possa não representar uma mudança drástica em relação às políticas protecionistas já adotadas por Biden, é claro que um segundo mandato de Trump buscaria exercer um controle mais rigoroso sobre as relações comerciais em geral.

Uma preocupação específica surge da potencial proposta de limitar a independência do Federal Reserve, incluindo a possibilidade de consultar sobre movimentos de taxas de juros e até de destituir o presidente da autoridade monetária antes do término de seu mandato. Uma medida assim seria extremamente negativa para os mercados.

A Oxford Economics apresentou dois cenários possíveis. No cenário "Trump Limitado", a política fiscal seria mais flexível devido à prorrogação dos cortes de impostos pessoais, resultando em um aumento de 4,5 pontos percentuais na relação dívida/PIB federal até 2033; tarifas de 25% sobre importações específicas, como metais e automóveis, seriam aplicadas à União Europeia e à China, que reagiriam com retaliações; e a imigração seria reduzida em 30%.

Em um cenário "Trump Total", menos provável, haveria reduções adicionais de impostos e aumentos nos gastos; porém, tarifas de 60% seriam impostas sobre produtos chineses e de 10% sobre mercadorias de outros grandes parceiros comerciais, que também reagiriam com retaliações.

Essas tarifas, aplicadas de forma constante, contribuiriam para a redução da relação dívida/PIB. Além disso, nesse cenário, a China desvalorizaria sua moeda em 10% em relação ao dólar (uma consequência que parece inevitável nessas circunstâncias) e a imigração cairia 50%. Ambos os cenários teriam impactos significativos globalmente.

04:19 — Argentina surpreende

Como já discutimos uma vez, a Argentina registrou seu primeiro superávit orçamentário em mais de uma década. Paralelamente, a alta inflação mensal, embora ainda significativa, começou a mostrar sinais de desaceleração, mesmo que de forma tímida.

Após uma série de gestões que prejudicaram gravemente a economia argentina, o presidente Javier Milei está começando a reverter essa situação. Claro, ainda é cedo para afirmar que venceu os desafios, mas os resultados iniciais são promissores.

Milei enfrentou enormes obstáculos: não só herdou uma economia devastada do governo de Alberto Fernández, mas também lida com uma minoria no Congresso, o que o forçou a recorrer a decretos presidenciais para implementar a maior parte de suas reformas ambiciosas.

Milei é, de fato, um dos presidentes institucionalmente mais fracos que a Argentina teve nos tempos modernos, lutando contra a forte oposição dos peronistas, que dominam o Congresso e, teoricamente, prefeririam ver seu fracasso.

Contrariando as expectativas, os peronistas mostraram-se dispostos a fazer concessões. E uma parte significativa disso é que, excluindo Cristina Kirchner, muitos peronistas estão de fato satisfeitos em ver progressos econômicos essenciais acontecendo, progressos pelos quais eles não precisam assumir responsabilidade direta.

Ao final das contas, Milei tem se mostrado um líder mais moderado do que inicialmente prometido: suas nomeações para cargos importantes, por exemplo, foram bem recebidas.

No entanto, é importante reconhecer que o custo de sustentar a economia argentina resultou em uma redução na renda real, o que levou a um enfraquecimento do consumo e do crescimento econômico, além de um declínio nos padrões de vida e um aumento da pobreza.

A situação pode piorar. Isso faz parte do tratamento de choque necessário para a recuperação econômica. Resta ver quanto tempo as reformas levarão para surtir efeito completo.

VENDAS NO VAREJO VEM MELHORES DO QUE O ESPERADO

O IBGE acaba de divulgar os números de vendas no varejo.

O volume de vendas no varejo manteve estabilidade em março em relação a fevereiro. As expectativas, contudo, eram de queda de 0,3% na atividade, de acordo com a mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast.

No acumulado de 2024, o varejo avançou 5,9%, contra as projeções de alta de 3,0%. Na comparação com março de 2023, houve alta de 5,7%, enquanto a mediana apontava para um crescimento de 4,8%.

Já no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas na passagem de fevereiro para março de 2024 teve caiu 0,3% após aumento de 1,0% no mês anterior.

A mediana das projeções para o mesmo período era de alta de 0,6%.

No acumulado de 2024, o varejo ampliado cresceu 4,6% e, em relação ao mesmo mês de 2023, houve queda de 1,5%.

Na mediana das projeções, as expectativas eram de alta de 3,5% e 0,1%, respectivamente.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,0784.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

Ibovespa futuro começou o dia em queda 0,30%, aos 129.950, após a abertura.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta quarta-feira.

Diante da ausência de indicadores relevantes hoje nos Estados Unidos, os investidores colocam-se em compasso de espera para eventuais comentários de dirigentes do Fed sobre política monetária.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,02%
  • Dow Jones futuro: +0,03%
  • Nasdaq futuro: -0,06%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quarta-feira.

Os investidores seguem repercutindo à temporada de balanços, mas também reagem ao recuo menor do que o esperado da produção industrial da Alemanha.

De qualquer modo, diante das altas recentes, o movimento parece mais contido hoje.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): +0,47%
  • CAC 40 (Paris): +0,88%
  • FTSE 100 (Londres): +0,54%
  • Euro Stoxx 600: +0,41%
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DA ALEMANHA CAI MENOS QUE O ESPERADO

A produção industrial da Alemanha recuou em março, mas menos do que se esperava.

O indicador registrou contração de 0,4% na passagem de fevereiro para março.

No entanto, a expectativa dos analistas era de queda de 1,0%.

Na comparação anual, a retração da indústria alemã alcançou 3,3%.

Analistas esperavam recuo de 3,9%.

Enquanto isso, os dados de fevereiro foram revisados para baixo, de +2,1% para +1,7% na comparação com janeiro e de -4,9% para -5,3% em relação a um ano antes.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira.

No lado negativo, a bolsa de Tóquio liderou as perdas, recuando 1,63% diante da fraca perspectiva de lucro de empresas do porte de Nintendo e Toyota.

Na China continental, a bolsa de Xangai caiu 0,61% em meio a uma aparente realização de lucros.

Em Hong Kong, a queda foi de 0,90%.

No lado positivo, a bolsa de Seul subiu 0,39% e a de Taiwan fechou em alta de 0,23%.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas:

  • Xangai: -0,61%
  • Tóquio: -1,63%
  • Hong Kong: -0,90%
  • Kospi: +0,39%
  • Taiwan: +0,23%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Na véspera da decisão do Copom, a política monetária ficou em segundo plano em dia de repercussão de balanços trimestrais e poucas notícias nos mercados internacionais.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,58%, aos 129.210 pontos. Já o dólar à vista fechou a R$ 5,0673, com leve queda de 0,13%.

Por aqui, os investidores não puderam se queixar de um dia morno no mercado acionário. Vamos (VAMO3), Rede D'Or (RDOR3) e Vivara (VIVA3) figuraram como as maiores altas do Ibovespa em reação aos números dos balanços do primeiro trimestre e ofuscaram os resultados do Itaú (ITUB4).

Mas outras companhias também dividiram as atenções: Suzano (SUZB3) caiu mais de 12% com rumores de aquisição da International Paper na antevéspera dos resultados do período entre janeiro e março.

Vale (VALE3) vivenciou um 'morde-assombra' com o pedido de cobrança de quase R$ 80 bilhões no processo do desastre de Mariana (MG) ao mesmo tempo que um banco gringo elevou a recomendação das ações da mineradora.

Apesar do dia agitado no cenário corporativo, os investidores continuaram a acompanhar os impactos da crise climática no Rio Grande do Sul e as articulações do governo para mitigar as consequências das enchentes.

Amanhã (8), o Copom divulga a decisão de política monetária. A expectativa é de corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, reduzindo a Selic de 10,75% a 10,50% ao ano. As chances de corte de 0,50 ponto percentual não são descartadas pelo mercado.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (7).

PRÉVIA DAS VAREJISTAS: O QUE ESPERAR DOS BALANÇOS DA CASAS BAHIA (BHIA3) E MAGAZINE LUIZA (MGLU3) NO 1T24

A disputa entre as varejistas está prestes a esquentar outra vez — desta vez, com o confronto de balanços do primeiro trimestre de 2024. Após o Mercado Livre (MELI34) abrir a temporada, chegou a vez da Casas Bahia (BHIA3) divulgar os resultados nesta quarta-feira (8). No dia seguinte, o Magazine Luiza (MGLU3) publica o balanço trimestral. 

Começando pela Casas Bahia, a perspectiva geral do mercado é que os resultados da continuem fracos no primeiro trimestre, já que ainda devem refletir o período de reestruturação e ajustes na companhia. A empresa anunciou recentemente a aprovação de um plano de recuperação extrajudicial.

A expectativa é de que a tradicional varejista registre um prejuízo ajustado de R$ 365,4 milhões no primeiro trimestre, segundo a média das projeções compiladas pela Bloomberg. Caso confirme a estimativa, a empresa vai aumentar em 37% as perdas em relação aos três primeiros meses de 2023.

Veja as principais estimativas do consenso Bloomberg para a Casas Bahia no 1T24:

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