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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Braskem despenca e Ibovespa não sustenta o fôlego vindo de Nova York; dólar sobe a R$ 5,07

RESUMO DO DIA: Começou mais uma semana decisiva para os juros no Brasil. O Copom reúne-se na próxima quarta-feira (8) e é esperado um novo corte na Selic. Mas enquanto o dia não chega, os investidores acompanharam os desdobramentos da crise climática no Rio Grande do Sul e os possíveis impactos no cenário fiscal.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,03%, aos 128.465 pontos. Já o dólar terminou a R$ 5,0741, com alta de 0,08% no mercado à vista.

Além da preocupação com o estado gaúcho e a expectativa pelo corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, que reduziria os juros de 10,75% a 10,50% ao ano, as atenções são divididas com a temporada de balanços. O Itaú divulga os resultados do primeiro trimestre após o fechamento dos mercados.

No cenário corporativo, Braskem liderou as perdas do Ibovespa com recuo de 15% após a Adnoc desistir de comprar a fatia da Novonor na petroquímica.

Lá fora, os índices de Nova York ainda repercutiram o desaquecimento do mercado de trabalho no país. Isso leva o mercado a considerar que o início de um ciclo de corte de juros nos EUA esteja mais próximo.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (6): 

Leia Também

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Rede D'Or avançou com expectativas para o balanço do primeiro trimestre. A companhia divulga os números ainda hoje.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 5,074,11%
PCAR3GPA ONR$ 3,482,65%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 18,591,53%
EGIE3Engie ONR$ 43,291,52%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 27,211,45%

Na ponta negativa, Braskem liderou as perdas com queda superior a 14% após a companhia informar que a Adnoc não tem mais interesse na fatia na Novonor na petroquímica. As tratativas estavam em andamento há pelo menos um ano.

Já Minerva recuou após o BTG Pactual rebaixar a recomendação de compra para neutra para as ações.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 19,70-14,53%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,09-4,92%
BEEF3Minerva ONR$ 6,01-3,69%
DXCO3Dexco ONR$ 7,55-3,58%
CSAN3Cosan ONR$ 14,23-3,46%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou em leve queda de 0,03%, aos 128.564,69 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira repercutiu os possíveis desdobramentos da crise climática no Rio Grande do Sul. O presidente Lula disse, em pronunciamento há pouco, que um decreto foi enviado ao Congresso.

Em seguida, a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que não há necessidade de proposta de emenda à Constituição (PEC).

Por aqui, os investidores também aguardam a decisão do Copom na próxima quarta-feira (8). A expectativa é de corte de 0,25 ponto percentual, o que reduziria a taxa Selic de 10,75% para 10,50% ao ano.

No cenário corporativo, Braskem (BRKM5) fechou com queda de quase 15% após a Adnoc desistir da compra da fatia da Novonor na petroquímica. O mercado agora espera o balanço do primeiro trimestre de Itaú, que será divulgado ainda hoje.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta com a expectativa de cortes nos juros dos Estados Unidos, ainda em reação à desaceleração do mercado de trabalho apontado pelo relatório de empregos (payroll) de abril.

Confira o fechamento dos índices:

  • S&P 500: +1,03%, aos 5.180,74 pontos;
  • Dow Jones: +0,46%, aos 38.852,27 pontos;
  • Nasdaq: +1,19%, aos 16.349,25 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fecha a R$ 5,0741, com leve alta de 0,08%.

IBOVESPA VIRA PARA QUEDA

Nos últimos minutos do pregão, o Ibovespa inverteu sinal para queda e recua 0,03%, aos 128.473 pontos.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo terminou o pregão em alta com a escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio, com o preparo de invasão de tropas israelenses em Rafah, no sul de Gaza. Ao mesmo tempo, os investidores seguem atentos às negociações para um cessar-fogo entre Hamas e Israel.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento em julho terminaram o dia com alta de 0,45%, a US$ 83,33 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos mais líquidos do petróleo WTI, referência apenas para o mercado norte-americano, com vencimento em junho fecharam com avanço de 0,47%, a US$ 78,48 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 18,722,24%
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,942,08%
PCAR3GPA ONR$ 3,462,06%
YDUQ3Yduqs ONR$ 16,491,92%
NTCO3Natura ONR$ 17,401,87%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 19,69-14,58%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,12-4,60%
BRFS3BRF ONR$ 16,02-4,19%
BEEF3Minerva ONR$ 5,99-4,01%
CSAN3Cosan ONR$ 14,28-3,12%
CASAS BAHIA (BHIA3) CAI 10%

As ações das Casas Bahia (BHIA3) operam em queda acima de 10%, no primeiro pregão fora do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa.

Os papéis também são pressionados pelo avanço dos juros futuros em temor ao cenário fiscal.

BHIA3 cai 10,44%, a R$ 7,12.

JUROS FUTUROS NA MÁXIMA

Os juros futuros (DIs) operam na máxima intraday após declarações da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Em postagem no Instagram, Tebet afirmou que o governo está trabalhando para "mobilizar ajuda efetiva e tempestiva" ao Rio Grande do Sul.

Além disso, segundo ela, "será proposta medida, sem necessidade de mudança constitucional ou legal, para que as ações necessárias sejam compatíveis com regras fiscais vigentes e continuem a permitir atendimento imediato aos gaúchos".

As declarações trazem preocupações sobre o aumento de gasto público e impactos no orçamento do governo federal

Confira o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,23%10,17%
DI1F26DI Jan/2610,46%10,36%
DI1F27DI Jan/2710,76%10,66%
DI1F28DI Jan/2811,04%10,95%
DI1F29DI Jan/2911,24%11,16%
DI1F30DI Jan/3011,38%11,31%
DI1F31DI Jan/3111,45%11,38%
DI1F32DI Jan/3211,43%11,43%
DI1F33DI Jan/3311,53%11,48%
FRIGORÍFICOS RECUAM

O setor de frigoríficos operam em queda majoritariamente com a expectativa de alta nos preços do milho com a quebra na safra do Rio Grande do Sul e problemas no escoamento da produção.

Além disso, as ações da Minerva também recuam com rebaixamento de recomendação pelo BTG Pactual.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 15,95-4,61%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,13-4,50%
BEEF3Minerva ONR$ 5,98-4,17%
JBSS3JBS ONR$ 23,87+0,04%
MINERVA (BEEF3): AÇÃO CAI FORTE NA B3 APÓS REBAIXAMENTO POR BANCÃO. É HORA DE VENDER OS PAPÉIS?

A quebra de confiança comumente é metaforizada como um vaso quebrado: uma vez ruído, é praticamente impossível colar todos os pedaços de volta. É possível tentar reconstruí-la, com esforço, desde que quem teve as expectativas frustradas aceite o risco de uma nova tentativa — e é justamente esse o desafio que a Minerva (BEEF3) enfrenta hoje.

O BTG Pactual rebaixou a recomendação das ações BEEF3 de “compra” para “neutro”. Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 8 para os papéis para os próximos 12 meses, implicando em um potencial de valorização de 20% em relação ao último fechamento.

Segundo o banco, o rebaixamento do frigorífico ainda veio “obviamente atrasado”, e é resultado de uma tese frustrada dos investidores em relação ao que a Minerva poderia ser — e do que realmente foi.

As ações da empresa de proteínas rondam as mínimas intradiárias desde a abertura do pregão desta segunda-feira (6). Por volta das 14h05, os papéis BEEF3 caíam 4,17% na bolsa brasileira, a R$ 5,98. No ano, a desvalorização chega a 20%. As ações encerram o dia com queda de 3,85%, a R$ 6,00.

Leia mais.

VIVEO (VVEO3) CAI 17%

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da Viveo (VVEO3) figuram como a maior queda da B3 após o Bank of America (BofA) rebaixar a recomendação de neutra para venda, segundo operadores do mercado.

No relatório, o banco destaca a tese da companhia deteriorou com a alta alavancagem, com impacto significativo nos resultados operacionais dadas as margens baixas e alta necessidade de capital de giro.

VVEO3 cai 17,34%, a R$ 4,47.

ANTIGOS DONOS DO KABUM! PEDEM ASSEMBLEIA PARA RESPONSABILIZAR CEO DO MAGAZINE LUIZA POR ERRO NO BALANÇO DA VAREJISTA

Não é novidade para os investidores que o Magazine Luiza (MGLU3) enfrenta tempos difíceis. Em meio a uma série de dificuldades operacionais que levaram as ações a acumularem uma queda da ordem de 90% na B3 nos últimos dois anos, a varejista ainda se vê no meio de uma disputa societária que acaba de ganhar um novo capítulo.

Isso porque Thiago e Leandro Camargo Ramos, que estavam à frente da plataforma KaBuM! até abril do ano passado, solicitaram a convocação de uma assembleia de acionistas para responsabilizar Fred Trajano, CEO da varejista, pelo que os irmãos chamam de “fraude contábil” no balanço do Magalu.

Além disso, o filho de Luiza Trajano e CEO da varejista é acusado por eles de permitir o vencimento de aproximadamente R$ 40 milhões em créditos da Receita Federal após a decisão do STF sobre a “tese do século”, que permitiu a devolução de impostos recolhidos indevidamente nos últimos anos. 

Um passo atrás: KaBuM! e Magazine Luiza (MGLU3)

A briga entre os irmãos Ramos e Fred Trajano não é de hoje. 

Leia mais.

IBOVESPA ARREFECE ALTA

O Ibovespa desacelerou a alta há pouco, mas sustenta o tom positivo e o nível dos 128 mil pontos.

O índice perdeu força na esteira da Petrobras (PETR4), que sente o reflexo da volatilidade do petróleo após o Hamas anunciar que aceitou a proposta do cessar-fogo com Israel.

O Ibovespa sobe 0,02%, aos 128.531 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, o setor de commodities avança em bloco com a recuperação do petróleo e a alta de quase 3% do minério de ferro na China.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,942,08%
USIM5Usiminas PNAR$ 8,162,00%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,932,08%
NTCO3Natura ONR$ 17,432,05%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,921,91%

Na ponta negativa, Braskem lidera as perdas com queda superior a 14% após a companhia informar que a Adnoc não tem mais interesse na fatia na Novonor na petroquímica. As tratativas estavam em andamento há pelo menos um ano.

Já Minerva recua após o BTG Pactual rebaixar a recomendação de compra para neutra para as ações.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 19,68-14,62%
BEEF3Minerva ONR$ 5,95-4,65%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,15-4,29%
BRFS3BRF ONR$ 16,12-3,59%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,01-2,38%
GERDAU (GGBR4): MAIS UM BANCÃO RECOMENDA A COMPRA DAS AÇÕES

Mais um bancão passou a recomendar a compra de Gerdau (GGBR4). Depois do BTG Pactual na semana passada, nesta segunda-feira (6) foi a vez de o Itaú BBA melhorar a indicação para as ações da companhia. 

O BBA elevou Gerdau de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 24 — o que representa um potencial de valorização de 40% com relação ao fechamento da última sexta-feira (3).

Por volta de 13h15, os papéis GGBR4 subiam 0,92%, cotados a R$ 19,83. No início do pregão, as ações chegaram a liderar os ganhos do Ibovespa, mas terminaram o dia em queda: -0,15%, a R$ 19,63. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

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Gerdau está barata?

A melhora na recomendação da Gerdau pelo Itaú BBA acompanha a melhora do momento operacional da empresa e também o valuation considerado atraente pelo banco. 

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tenta alcançar os 129 mil pontos, com apoio das commodities e de Nova York.

Por aqui, os investidores aguardam a decisão de política monetária, que acontecerá na quarta-feira (8). A expectativa é de que o Copom corte 0,25 ponto percentual, reduzindo a Selic de 10,75% a 10,50% ao ano.

Além disso, o mercado acompanha os impactos da enchente no Rio Grande do Sul, de olho no esforço do governo e no cenário fiscal.

No Ibovespa, o destaque do dia é Braskem (BRKM5), que informou que a Adnoc desistiu de comprar a fatia da Novonor na petroquímica.

Na ponta positiva do índice, o setor de mineração e siderurgia avança em bloco na esteira do minério de ferro, que encerrou as negociações na China com alta de quase 3%.

Confira as cotações:

  • Ibovespa: +0,28%, aos 128.870 pontos;
  • Dólar: +0,02%, a R$ 5,0704;
  • Juros futuros: operam voláteis, com viés de alta na esteira da instabilidade dos Treasurys nos Estados Unidos.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam em alta, sem negociações em Londres em razão de feriado local.

O mercado repercutiu novos dados econômicos na Zona do Euro, enquanto esperava a decisão de política monetária na próxima quinta-feira (9). A expectativa é de que o Banco Central Europeu (BCE) sinalize um corte nos juros para a reunião de junho.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Zona do Euro subiu de 51,5 em março para 53,3 em abril, atingindo o maior nível em 11 meses, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • CAC 40 (Paris): +0,49%, aos 7.996,64 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,95%, aos 18.171,91 pontos;
  • Stoxx 600: +0,52%, aos 508,17 pontos.
JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros inverteram o sinal na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, que operam em alta.

Nos EUA, os treasurys passaram a subir em meio às declarações da diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.

Os juros projetados para a dívida de 30 anos, referência para o mercado de hipotecas, renovou máxima há pouco a 4,674%. Já os juros projetados para 10 anos avançam 4,506%, também próximo da máxima intraday.

Por aqui, o mercado também aguarda a decisão sobre a Selic na próxima quarta-feira (8). As apostas majoritárias são de corte de 0,25 ponto percentual, o reduz a Selic de 10,75% a 10,50% ao ano.

Confira o desempenho dos DIs aqui:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,21%10,17%
DI1F26DI Jan/2610,43%10,36%
DI1F27DI Jan/2710,74%10,66%
DI1F28DI Jan/2811,01%10,95%
DI1F29DI Jan/2911,21%11,16%
DI1F30DI Jan/3011,35%11,31%
DI1F31DI Jan/3111,43%11,38%
DI1F32DI Jan/3211,43%11,43%
DI1F33DI Jan/3311,51%11,48%
RUMO (RAIL3) RECUA

As ações da Rumo (RAIL3) operam em leve queda de 0,10%, a R$ 20,98.

Assim como a Gerdau, a Rumo é uma das companhias impactadas pela crise climática no Rio Grande do Sul.

A Rumo informou, no fim de semana, que a circulação de trens da Operação Sul da companhia foi parcialmente afetada no estado.

"A circulação de trens neste momento está parcialmente interrompida na região e os danos aos
ativos ainda estão sendo devidamente mensurados. Com base em uma avaliação inicial, não se
espera desvios materiais dos resultados estimados para o ano de 2024, conforme projeções
apresentadas no Fato Relevante de 8 de fevereiro de 2024", informou o comunicado.

GIRO DO MERCADO

OS MELHORES FUNDOS IMOBILIÁRIOS PARA MAIO | BALANÇO BB SEGURIDADE (BBSE3)

Os impactos do ambiente macroeconômico finalmente bateram na porta dos fundos imobiliários. Com o possível atraso no processo de queda de juros nos Estados Unidos, aliado a uma piora na perspectiva fiscal do Brasil, houve uma elevação do estresse em quase todos os mercados.

Pedro Niklaus, analista da Empiricus Research, explica onde estão as oportunidades de lucrar no mês de maio e como as perspectivas econômicas devem influenciar no segmento.

O BB Seguridade (BBSE3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre do ano, registrando um lucro líquido de R$1,843 bilhão, um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O analista Ruy Hungria fala sobre suas projeções para o setor de seguros e revela sua recomendação para a ação.

ACOMPANHE AO VIVO:

BRASKEM (BRKM5) DESABA APÓS ADNOC DESISTIR DE NEGÓCIO

A venda da participação da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem (BRKM5) praticamente voltou à estaca zero. A petroquímica informou na manhã desta segunda-feira (6) que a Adnoc, petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos, desistiu de avaliar o negócio.

A reação na bolsa à notícia foi imediata: as ações da Braskem (BRKM5) desabavam 14,79% por volta das 11h30 no pregão de hoje na B3, a R$ 19,64. Mas a queda chegou a superar os 15% nas mínimas do dia. No fechamento, os papéis recuaram 14,49%, a R$ 19,71.

A expectativa de que a venda da participação finalmente avançasse impulsionou as ações da Braskem no início do ano. Em especial depois do encontro entre o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, e o CEO da Adnoc.

A estatal possui 47% do capital com direito a voto da petroquímica e tem direito de preferência de compra da participação da Novonor, que possui 50,1% das ações.

Leia mais.

MINERAÇÃO E SIDERURGIA SOBE EM BLOCO

O setor de mineração e siderurgia avança em bloco no Ibovespa, na esteira da forte alta do minério de ferro na China.  A commodity encerrou as negociações com alta de 2,63%, a US$ 123,72 a tonelada.

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 8,172,13%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,281,93%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,601,58%
GGBR4Gerdau PNR$ 19,911,27%
CSNA3CSN ONR$ 14,340,63%
VALE3Vale ONR$ 64,500,80%
SANTANDER (SANB11) AVANÇA

As ações do Santander (SANB11) lideram os ganhos do setor bancário com alta de 1,45%, a R$ 30,01.

Na semana passada, o Bradesco BBI elevou a recomendação das units do Santander de venda para compra, com revisão de preço-alvo de R$ 28,90 para R$ 37.

O setor de bancos sobe quase em bloco na B3 , com exceção de Bradesco.

DÓLAR PERDE FORÇA

O dólar desacelerou a alta há pouco em meio a ajustes de posições cambiais após o relatório de empregos dos Estados Unidos vir mais fraco do que o esperado — o que elevou as apostas de cortes nos juros na maior economia do mundo.

A moeda norte-americana opera estável a R$ 5,0704 no mercado à vista. Mais cedo, o dólar chegou a R$ 5,09.

IBOVESPA SOBE

O Ibovespa inverteu o sinal para o tom positivo e sobe 0,25%, aos 128.835 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira ganhou fôlego com o forte avanço do minério de ferro na China e a alta de Nova York.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura, ainda repercutindo a desaceleração do mercado de trabalho, apontada pelo relatório do empregos (payroll) de abril, divulgado na última sexta-feira (3).

O dado mais fraco que o esperado aumentou as expectativa de corte nos juros dos Estados Unidos. Setembro segue como o mês mais viável, na visão do mercado, para a redução.

  • Dow Jones: +0,41%, aos 38.834,99 pontos;
  • S&P 500: +0,49%, aos 5.153,37 pontos;
  • Nasdaq: +0,58%, aos 16.250,89 pontos.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Na ponta positiva, o setor de mineração e siderurgia lideram os ganhos com a retomada das negociações do minério de ferro em Dalian, na China.

No caso de Gerdau, o impulso também é dado pela elevação de recomendação de neutra para compra pelo Itaú BBA.

O avanço das ações são limitados, porém, pela crise climática no Rio Grande do Sul. Neste fim de semana, a Gerdau anunciou a paralisação das operações no estado.

Confira as maiores altas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 20,001,73%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 11,611,66%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,261,54%
EZTC3EZTEC ONR$ 14,851,43%
COGN3Cogna ONR$ 2,331,30%

Na ponta negativa, Braskem lidera as perdas com queda de 14% após a companhia informar que a Adnoc não tem mais interesse na fatia na Novonor na petroquímica. As tratativas estavam em andamento há pelo menos um ano.

Já Minerva recua após o BTG Pactual rebaixar a recomendação de compra para neutra para as ações.

Confira as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 19,84-13,93%
BEEF3Minerva ONR$ 6,03-3,37%
BRFS3BRF ONR$ 16,25-2,81%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 43,46-2,34%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,15-2,10%
BRASKEM (BRKM5) TOMA NA B3

As ações da Braskem (BRKM5) recuam mais de 14% na abertura das negociações após a companhia informar que a Adnoc não tem mais interesse em comprar a fatia da Novonor na petroquímica.

A negociação estava em andamento há pelo menos um ano.

SANEPAR (SAPR11) ANUNCIA TROCA DE CEO, EM MEIO A DANÇA DAS CADEIRAS POLÍTICA NO PARANÁ

A manhã desta segunda-feira (6) se iniciou ao som de uma verdadeira valsa corporativa no Paraná, com a participação do alto escalão do governo local e de uma das principais estatais paranaenses, a Sanepar (SAPR11), na dança das cadeiras.

Na última sexta-feira (3), o governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, anunciou mudanças em diversas estruturas políticas regionais devido à “em função da desincompatibilização dos secretários” que planejam disputar as eleições deste ano.

As alterações devem acontecer em maio e incluem as pastas da Fazenda, Cidades, Inovação, Modernização e Transformação Digital, Administração e Previdência, Agricultura e Abastecimento e Desenvolvimento Sustentável, além da Controladoria-Geral do Estado, Fomento Paraná, Instituto Água e Terra e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Entre as mudanças anunciadas por Ratinho Junior, está também a presidência da estatal de saneamento do Paraná.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera com leve alta de 0,08%, aos 128.605,64 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira avança na esteira dos índices de Nova York e o tom positivo das commodities.

Por aqui, os investidores acompanham os impactos da enchente no Rio Grande do Sul, de olho no esforço do governo e no cenário fiscal.

Além disso, a temporada de balanços segue agitada, na expectativa pelos resultados do Itaú após o fechamento dos mercados.

Os investidores também estão atentos à decisão do Copom na próxima quarta-feira (8). O mercado vê um corte de 0,25 ponto percentual, o que levaria a Selic de 10,75% para 10,50% ao ano. Mas as chances de 0,50 ponto percentual permanecem no radar.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York, acompanhando o avanço das commodities.

  • Petrobras (PBR): +0,49%, a US$ 16,54
  • Vale (Vale): +0,72%, a US$ 12,70
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities inicia a semana em tom positivo.

Na retomada do feriado na China, após três dias sem operações no mercado acionário, o minério de ferro teve forte avanço. A commodity encerrou as negociações com alta de 2,63%, a US$ 123,72 a tonelada.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent operam com alta de 0,65%, a US$ 83,49 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

VOLTAMOS A SONHAR COM O CENÁRIO IDEAL

A semana que passou foi marcada por uma intensa atividade e volatilidade para investidores ao redor do mundo, que se mantiveram vigilantes diante das últimas notícias econômicas dos Estados Unidos, particularmente em relação ao mercado de trabalho.

A coletiva de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, após a reunião da quarta-feira, foi crucial para suavizar as preocupações, especialmente após o índice de custo do emprego do primeiro trimestre indicar uma elevação acima das previsões.

Powell minimizou as chances de um aumento na taxa de juros para este ano, um alívio para o mercado que temia justamente isso. Ele ainda destacou que cortes nos juros poderiam ocorrer se houvesse um declínio significativo no mercado de trabalho.

Curiosamente, na terça-feira, dados de emprego abaixo do esperado corroboraram essa perspectiva, levando o mercado a se animar novamente com a possibilidade de uma redução das taxas já em setembro e dezembro.

Neste início desta semana, feriados no Japão e no Reino Unido reduzem a liquidez nos mercados globais. No Reino Unido, por sinal, a atenção se volta para a decisão de política monetária na quinta-feira.

Enquanto isso, a maioria das bolsas asiáticas teve ganhos nesta segunda, refletindo o otimismo de Wall Street na última sexta-feira.

Em breve, a China divulgará dados cruciais, como sua balança comercial, enquanto o presidente Xi Jinping realiza uma importante visita à Europa esta semana.

Na zona do euro e nos Estados Unidos, a agenda econômica parece mais leve, mas será movimentada pelas várias aparições programadas de membros do Fed, que poderão influenciar as expectativas após os fracos dados de emprego.

No âmbito corporativo, mais de 50 empresas do S&P 500 estão agendadas para divulgar seus resultados, assim como diversas companhias brasileiras.

A ver..
00:56 — Na expectativa pelo Copom de quarta-feira

No Brasil, após uma semana favorável para os ativos locais, impulsionada por um cenário internacional positivo e pela melhora na perspectiva da Moody's para o país — com expectativas de que a Fitch também melhore sua avaliação em breve —, a atenção se volta para Brasília.

O foco está na política monetária, com o mercado dividido entre expectativas de um corte da Selic de 0,25 ou 0,50 ponto percentual na próxima reunião do Copom.

A tendência de um corte mais moderado de 25 pontos se fortalece devido à influência de cenários externos considerados anteriormente pelo Banco Central.

Contudo, diante dos recentes indicadores — como a inflação local abaixo do esperado e o mercado de trabalho americano mostrando menos dinamismo — mantenho uma visão otimista de que o corte de 50 pontos pode ser confirmado, idealmente acompanhado de um comunicado mais assertivo.

Além disso, a agenda econômica ainda reserva a divulgação do IPCA de abril na sexta-feira. As expectativas são de um aumento de 0,38% em comparação mensal, o que representaria uma aceleração em relação aos 0,16% observados em março.

Essa aceleração deve ser ampla, influenciada por fatores como condições climáticas adversas afetando os alimentos consumidos em domicílio, a redução dos descontos aplicados em março sobre bens industriais duráveis, aumentos sazonais em vestuário e produtos farmacêuticos, e a alta nos preços dos combustíveis.

Um resultado abaixo do esperado seria bem visto pelo mercado, especialmente se houver uma queda no núcleo da inflação de serviços, conforme previsto por algumas análises.

Completam a agenda da semana os dados sobre vendas no varejo, resultados fiscais consolidados, balança comercial e a continuidade da temporada de divulgação de resultados

01:49 — Mudança de humor

Nos EUA, após ajustes significativos em abril, a última semana marcou uma virada para os mercados financeiros.

Especificamente nos três últimos dias da semana, assistimos a uma recuperação impressionante do título do Tesouro de dois anos, que é particularmente sensível às expectativas de juros. Este título subiu mais de 5% em antecipação à reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) na quarta-feira, alcançando níveis que não se viam desde novembro, para depois ajustar-se a 4,70% após o relatório de empregos de sexta-feira. Ao final, estabilizou-se em um nível mais moderado de cerca de 4,82%.

Essa movimentação sinaliza um desejo do Federal Reserve de suavizar a política monetária, apoiado por justificativas robustas no campo do emprego que permitem aos formuladores de política seguir essa direção, interrompendo assim a escalada para 5% ao longo da curva de rendimentos. A desaceleração no emprego adicionou mais argumentos para os otimistas.

O Departamento do Trabalho americano informou que a economia adicionou 175 mil empregos em abril, um número bem abaixo dos 315 mil de março e inferior ao consenso dos economistas, que esperavam cerca de 235 mil empregos. A taxa de desemprego também aumentou ligeiramente para 3,9%, contra 3,8% no mês anterior.

Adicionalmente, o crescimento salarial desacelerou para 0,2%, de 0,3% em março. Paralelamente, a temporada de resultados tem apresentado desempenho positivo, destacado pelo aumento de 6% nas ações da Apple na sexta-feira.

Apesar de todos os principais setores do S&P 500 terem registrado ganhos nesse dia, o setor de tecnologia se sobressaiu com um avanço de 2,8%. Mais resultados estão programados para esta semana, embora os mais significativos da temporada pareçam já ter passado.

02:37 — Venda em maio?

Há um ditado antigo bastante popular nos círculos financeiros, especialmente nos Estados Unidos: "Venda em maio e vá embora" ("Sell in May and go away"). Essa máxima sugere que os investidores devem liquidar suas posições em maio e retornar ao mercado após um suposto declínio nos preços durante os meses de verão, com base na crença de que o mercado tende a ter um desempenho pior de maio a outubro.

A origem desse ditado remonta a práticas antigas, influenciadas por fatores como ciclos de férias e períodos de bonificações, além de observações históricas de que grandes quedas do mercado, como o crash de 1929 e a Segunda-feira Negra de 1987, ocorreram nesse intervalo.

Extensas pesquisas acadêmicas e estudos de mercado foram realizados sobre essa estratégia, analisando seu impacto em diferentes classes de ações e períodos específicos.

Apesar de alguns padrões sazonais serem reconhecidos e haver um risco um pouco maior nos meses de verão, as ações geralmente apresentam tendência de alta no longo prazo, superando a volatilidade sazonal.

Portanto, manter os investimentos ativos ao longo do ano pode ser mais prudente do que tentar prever o mercado, especialmente considerando outros indicadores mais confiáveis para a tomada de decisão, como lucratividade das empresas, avaliações de mercado e tendências das taxas de juros.

Historicamente, nos últimos 40 anos, a estratégia de vender em maio revelou-se ineficaz, com o índice S&P 500 registrando retornos positivos em mais de 75% desses períodos. Essa velha estratégia, portanto, parece ter perdido seu fundamento na prática moderna.

03:24 — Problemas logísticos e perspectivas para paz

O grupo Maersk, um player chave do comércio global, alertou que as disrupções no transporte marítimo, provocadas pelos ataques dos militantes Houthis contra navios no Mar Vermelho, devem persistir até o final do ano.

Desde dezembro, a Maersk e outras empresas do setor têm redirecionado suas rotas marítimas para contornar a África, evitando assim os ataques Houthi no Mar Vermelho.

Esta mudança resultou em tempos de viagem prolongados e, consequentemente, em um aumento das taxas de frete.

Os ataques reduziram significativamente o fluxo de contêineres pelo Canal de Suez, com uma queda aproximada de 80%.

Adicionalmente, secas persistentes têm restringido a navegabilidade pelo Canal do Panamá, e a destruição da ponte Francis Scott Key limitou o acesso de grandes navios ao porto de Baltimore, complicando ainda mais o cenário logístico global.

Paralelamente, esforços para estabelecer a paz no Oriente Médio estão em curso. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita estão próximos de finalizar um acordo de segurança significativo, uma prioridade da administração Biden que poderia transformar as dinâmicas regionais e facilitar o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre Israel e a Arábia Saudita pela primeira vez.

Este acordo poderia também influenciar as operações na Faixa de Gaza.

Para que se torne um tratado vinculativo, aprovado com os necessários 67 votos no Senado dos EUA, é provável que a Arábia Saudita tenha que formalizar relações diplomáticas com Israel, o que demandaria uma resolução para o conflito na região. Se concretizado, esse tratado representaria uma conquista significativa para os Estados Unidos.

04:11 — E a maior eleição do mundo continua acontecendo

Há algumas semanas, comuniquei que estava prestes a começar a maior eleição do planeta, a da Índia. Esse processo eleitoral ainda está em andamento e continuará até o começo de junho.

Realizar uma eleição com um eleitorado tão vasto (quase um bilhão de eleitores registrados em uma população de cerca de 1,5 bilhão) é extraordinariamente complexo.

Depois de dez anos governando, o primeiro-ministro Narendra Modi é amplamente esperado para ser reeleito para um terceiro mandato.

O partido de Modi, o Bhartiya Janata, antecipa uma vitória ainda mais expressiva desta vez, impulsionado pelo crescimento acelerado da economia indiana e pela realização de promessas que ressoam com as aspirações populistas e nacionalistas hindus.

Este ano, por exemplo, foi marcado pela inauguração de um templo controverso construído no local de uma antiga mesquita, um gesto de claro apelo populista considerando que cerca de 80% dos indianos são hindus.

Adicionalmente, a Índia tem aproveitado ventos geopolíticos favoráveis em um contexto de crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China. Grandes corporações como Apple, Boeing e Micron têm anunciado planos de abrir novas lojas e fábricas na Índia, buscando diversificar suas operações para além do solo chinês.

Conforme discutimos anteriormente, estima-se que até o final desta década, a Índia possa superar a China como o principal motor do crescimento global.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, acompanhando o alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os treasurys, ainda em reflexo ao payroll mais fraco que o esperado — divulgado na última sexta-feira (3).

Por aqui, os investidores aguardam a decisão sobre a Selic na próxima quarta-feira (8) e que após os dados dos Estados Unidos, as apostas de corte de 0,50 ponto percentual voltaram a ser precificadas. Contudo, o corte de 0,25 ponto percentual ainda é o cenário mais provável, segundo o Boletim Focus divulgado mais cedo.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,15%10,17%
DI1F26DI Jan/2610,35%10,36%
DI1F27DI Jan/2710,66%10,66%
DI1F28DI Jan/2810,93%10,95%
DI1F29DI Jan/2911,14%11,16%
DI1F30DI Jan/3011,28%11,31%
DI1F31DI Jan/3111,37%11,38%
DI1F32DI Jan/3211,45%11,43%
DI1F33DI Jan/3311,45%11,48%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista amanheceu em tímida alta de 0,01%, aos R$ 5,0703.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro iniciou o primeiro pregão da semana em alta de 0,15%, aos 130.355 pontos.

O indicador acompanha o tom positivo das bolsas internacionais, que sobem ainda em reação ao payroll divulgado na última sexta-feira (06). A temporada de balanços do 1T24 também agitam os mercados.

BOLETIM FOCUS

Inflação

IPCA 2024: saiu de 3,73% para 3,72% (↓)
IPCA 2025: foi 3,60% para 3,64 (↑)

Atividade econômica

PIB 2024: saiu de 2,02% para 2,05% (↑)
PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

Dólar 2024: permaneceu em R$ 5,00 (=)
Dólar 2025: manteve em R$ 5,05 (=)

Taxa de juros

Selic 2024: foi de 9,50% para 9,63% (↑)
Selic 2025: permaneceu em 9% (=)

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta segunda-feira.

O movimento sinaliza que Wall Street manterá, pelo menos na abertura, o tom positivo do fechamento da última sexta-feira.

Os investidores ainda repercutem o desaquecimento do mercado de trabalho norte-americano.

Sem indicadores previstos, o mercado monitora comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,30%
  • Dow Jones futuro: +0,26%
  • Nasdaq futuro: +0,24%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta segunda-feira.

Os investidores repercutem indicadores econômicos locais enquanto aguardam novos sinais em relação ao rumo das taxas de juros na região.

Em Londres, o mercado permanece fechado hoje devido a um feriado no Reino Unido.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): +0,97%
  • CAC 40 (Paris): +0,80%
  • FTSE 100 (Londres): +0,51%
  • Euro Stoxx 600: +0,60%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira (6).

Os investidores repercutiram no pregão de hoje o desaquecimento do mercado de trabalho norte-americano, confirmado na sexta-feira (3).

A expectativa é de que os dados mais recentes deem mais confiança aos dirigentes do Fed para o início de um ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.

Na volta de um feriado prolongado, a bolsa de Xangai fechou em alta de 1,16%.

A bolsa de Hong Kong subiu 0,55% e a de Taiwan avançou 0,95% hoje.

No Japão e na Coreia do Sul, feriados locais mantiveram fechados os mercados de ações.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas:

  • Xangai: +1,16%
  • Tóquio: -0,10%
  • Hong Kong: +0,55%
  • Kospi: -0,25%
  • Taiwan: +0,53%
COMO FECHOU O IBOVESPA NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA

Com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o Ibovespa ganhou fôlego e encerrou o pregão de sexta-feira da última semana em alta. 

O principal índice da B3 fechou a sessão em +1,09%, aos 128.508 pontos. No acumulado da semana, o Ibovespa teve alta de 1,57%.

Já o dólar perdeu força e terminou o dia a R$ 5,0698, com baixa de 0,84% no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana recuou 0,91%.

Confira o que mexeu com os mercados na sexta-feira (3).

VALE (VALE3) VOLTA PARA O PÓDIO DA AÇÃO DO MÊS

Os pneus já estavam desgastados e a parada do pit stop não poderia ser adiada. O piloto é a Vale (VALE3), que deixou o pódio da ‘Ação do Mês’ na corrida anterior, mas está de volta pela disputa pelo pódio de maio. 

Após reduzir o temor de interferência política no comando da companhia e garantir a permanência de Eduardo Bartolomeo na condução até o fim da temporada, ou melhor, de 2024, as ações da Vale (VALE3) avançaram 4,04% em abril.  

Mas isso é apenas parte do combustível da companhia, que também se valeu da recuperação das cotações do minério de ferro na China

Com melhores perspectivas e confiança da ‘torcida’, a Vale (VALE3) larga na pole position com quatro recomendações — sendo a ação mais indicada nas carteiras recomendadas de 12 analistas. 

Leia mais.

AGENDA DA SEMANA

A agenda dos próximos dias conta com diversos eventos com potencial de mexer com as bolsas. Ao longo desta semana, as falas de membros do Fomc, equivalente ao Copom nos Estados Unidos, devem dar sinais do futuro da política monetária norte-americana.

Por falar em Copom, na quarta-feira acontece a decisão de política monetária brasileira. Contudo, o mercado não está certo se já nesta reunião o corte será de 50 pontos base ou 25 pontos base.

Além disso, os investidores acompanham a publicação do IPCA na sexta-feira, outro termômetro para os negócios. Por fim, os investidores permanecem atentos aos balanços desta semana.

Veja como encerraram os mercados na última sexta-feira e acompanhe a agenda da próxima semana: 

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